• 𝙲𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟹 •

Então gente, queria dizer que infelizmente não vou ter uma data certa para att. Então pode ser que eu suma e depois volte com vários capítulos em um dia só.

Espero que vocês entendam e também queria pedir que vocês comentem com seus amigos, principalmente quem gosta do hiddles, isso é muito importante pra mim. Saber que vocês estão gostando para eu ter vontade de continuar!

Sem mais enrolação, vamos para o capítulo !!

💕

NOITE DE JOGOS

PART II

• Por, Catherine...

— Cath...— Tom me chamou novamente. — Você ouviu? — eu simplesmente não conseguia me mexer, estava literalmente paralisada.

— An...— cocei a garganta. — Oi? — falei sem virar de frente. O medo de encarar ele era real.

— Será que você pode se virar, fazendo o favor? — ele insistiu.

— Pronto! — virei- me. — O que foi? — minhas mãos estavam tremendo. Que raiva!

— O que está acontecendo? — se aproximou de mim.

— Na..ada ué...— gaguejei. — ,po..r que? — misericórdia Catherine fala direito!

— Talvez porquê você esteja gaguejando?! — falou irônico, se aproximando mais um pouco. — Me diz, o que tá acontecendo? —  cruzou os braços.

— Não é nada! Você que fica em cima de mim igual doido, fazendo um monte de perguntas. — inventei uma desculpa, saindo de perto dele.

Aquele maldito calor que não passava nunca.
Abri a geladeira para pegar um pouco de água. Será que assim aquele calor iria embora?

— Está tão quente assim? — Tom perguntou, me fazendo cuspir a água do copo com o susto.

— O-o... Que? — gaguejei novamente.

— Estarei na sala te esperando, se hidrate e volte para jogarmos
— riu passando por mim.

Assim que ele saiu da cozinha minhas pernas simplesmente pararam de me obedecer. Se eu não me segurasse na mesa, seria capaz de cair alí mesmo.

Tom, o que você está fazendo comigo?

Acho que fiquei uns 5 min tentando processar tudo aquilo, mas principalmente, tentando tomar coragem de encarar o Tom novamente.
Saí da cozinha e fui em direção a sala. Minhas mãos estavam soando. Por que?
Eu não fazia ideia!

Tom estava no chão separando algumas cartas, assim que me viu, deu um sorrisinho falando...

— Já se hidratou, minha querida? — provocou.

Filho da puta! Tá querendo me matar?! — pensei. — Já sim, obrigada! — forcei um sorriso.

— Está bem... — deu de ombros. — Vamos jogar 21, tudo bem?

— Tá, tá bem...

Ficamos jogando por mais algumas horas, confesso que sempre gostei de jogar com o Tom, mas naquela noite estava insuportável ficar perto dele. Seus olhares, seu sorriso, sua voz... Caralho, sua voz...
Desde quando ela passou a ser tão sexy?

Meu Deus Catherine! Você precisa se tratar!
O homem está prestes a se casar e você fica aí pensando em...em... Nessas coisas aí!

— Acho que você devua ir para casa, já está ficando tarde.  — eu precisava ficar longe dele.

— Tá me expulsando, senhorita Catherine? — me olhou indignado.

Tô caralho, vai logo antes que pegue fogo de uma vez! — pensei. —  Não, não... — disfarcei. — Só acho que a Lea deve estar sentindo sua falta. — menti. — Ela já não estava muito bem quando saiu daqui, né.

— Você tem razão, é melhor eu ir mesmo. — concordou.

Até que enfim, meu pai!

— Tudo bem, eu vou guardar as coisas.— comecei a juntar as cartas.

— Não tudo bem, eu te ajudo! — começou a me ajudar, juntando as cartas também.

— Não precisa, eu faço isso. — sorri nervosa.

Continuei juntando as cartas, quando Tom pegou na minha mão.

—  Quer mesmo que eu vá embora, né? — perguntou olhando bem nos meus olhos. Seu tom era de desânimo.

Imagina, pode ficar e me ajudar a apagar esse fogo todo! — pensei. — Não é isso, eu só...— procurei as palavras certas. — Não quero que a Lea fique chateada.

— Tá, vou embora então... — falou ríspido. —Não se preocupe.

Ótimo, agora ele tá com raiva!

Tom levantou, pegando suas chaves em cima da mesinha, indo até porta.

— Hey, espera! — corri atrás dele. — Desculpa Tom, eu...

— Você o que? — me interrompeu,  parando m frente a porta.

— Eu...— suspirei. — ,só estou cansada, não fica chateado por favor! — fiz biquinho.

— Eu não estou chateado, não se preocupe. — seu tom de voz foi o mesmo. Abriu a porta e eu me coloquei em sua frente.

— Espera, por favor... — pedi. —Você sabe que eu adoro a noite de jogos e ficar com você é... — parei de falar assim que percebi a merda que iria sair.

— É...? — me insentivou a continuar, se aproximando.

— Só não fica com raiva, por favor... — desviei o olhar do dele.

— Vem cá, tá tudo bem! — me puxou para seus braços.

Desde quando ele ficou tão cheiroso? Eu acho que bebi demais não é possível!
Desfiz o abraço, mas Tom ainda me segurava pela cintura.

Desgraçado! eu não iria aguentar daquele jeito.

— Ah, minha pequena... — falou doecemente. — As vezes eu queria entender o que se passa nessa sua cabecinha. — sorriu, passando a mão no meu cabelo.

— Acredite, nem eu entendo o que acontece comigo. — sorri.

— Boa noite, Cath. — se aproximou do meu rosto, depositando um beijo na minha testa.

— Boa noite, Tom.

Depois daquela noite estranha, eu nunca mais chamei Tom para jogar lá em casa. Acho que nunca mais vou chamar.
O clima entre nós dois voltou ao normal depois de um tempo, acredito que tudo aquilo foi culpa da bebida. Mas Lana acha outra coisa
Até porquê, ela fez eu contar tudo o que houve nos mínimos detalhes, e ainda teve a audácia de dizer que a gente ainda ia se pegar, vê se pode?!

A questão é, Tom continuou fiel e mega apaixonado pela Lea e eu tirei aquilo da minha cabeça.
Eu acho...

• Flashback Off

— Tá... Mas o que houve naquela noite? Vocês brigaram? Eu sabia, já estava tarde Tom, eu te falei!

— Não foi isso Cath, eu não briguei com Lea. — falou calmo.

— Então...? — estou confusa.

— Jura que você não sabe, Catherine? — levantou seu olhar para mim.

— Não né, ou eu não estava perguntando. — falei o óbvio.

— Tem certeza que não se lembra? — desceu do banco se aproximando, logo ficando em minha frente.

— Não... — eu já estou ficando nervosa.

— Então deixa eu refrescar sua memória...— se aproxima do meu ouvido. — Eu vi o jeito que você me olhou naquela noite.

Aí porra! Não toca nesse assunto pelo amor de Deus! —  pensei. — Tom eu...

— No começo eu até achei engraçado o jeito como você olhava para o...— deu uma pausa, olhando para baixo. — Depois eu achei que fosse culpa da bebida.

Meu Deus, será que alguém pode chamar o bombeiro pra apagar esse fogo que tá aqui, por favor?

— Mas para ser sincero... — deu continuidade. — ,acho que eu estava excitado mesmo! — sorriu malicioso.

— To-om... — gaguejei. — Por que você tá tocando nesse assunto agora? Já faz tanto tempo, e...

— Por que você acha que eu te trouxe aqui? — me interrompeu.

— Eu juro que não faço a menor ideia, e esse seu mistério todo, já está me matando! — falo impaciente, já.

— Catherine, depois daquela noite eu não consegui tirar você da minha cabeça. — confessou.

— Como? — perguntei confusa. — Isso é coisa da Lana, né? Eu disse para ela parar com isso, mas dessa vez ela foi longe demais! — falo incrédula.

— Tudo bem, talvez a Lana tenha me influenciado um pouco... — sua voz  me causou uma pequena onde de calor. — ,mas isso não muda o que eu estou sentindo. — volta a me encarar

— O-o que você está sentindo? — pergunto com medo da resposta.

— Catherine...— seu olhos brilham. — Eu me apaixonei por você!

♥️

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