Megumi Fushiguro - Não faria isso

Glossário:

S/n - Seu nome
C/c - cor do cabelo
C/o - Cor dos olhos

(Entre parênteses também pode haver escolhas sobre tipo de cabelo, sabor preferido de algo e afins, mas também pode ser usado pro uso gramatical do parênteses)

Avisos: você vai se surpreender no final 👍🏽.

Alertas: citação a violência, morte e tráfico.

Capítulo feito com preguiça. Perdão se houver raciocínios incompletos, ando muito ocupada nesse mês.

When I close my eyes I only see you

P.o.v Narrador

Tudo começa com um homem muito mal e ganancioso, que, em uma de suas aventuras, acaba engravidando sua namorada (uma das muitas) e a mulher o cobra abrigo.

Ele, ao invés de acolhê-la como sua mulher, a coloca como sua empregada.

Assim que o bebê alcança os 5 anos, Toji Fushiguro (um ladrão de bancos muito procurado) coloca o pequeno Megumi em um colégio interno.

No dia seguinte, depois de terem levado o garotinho pra lá, a casa de Toji foi invadida e mataram todos os funcionários... Incluindo a mãe de seu filho.

Não que ele se importasse com seus funcionários, ou com a mulher de seu filho, mas o que o deixou irritado foi terem roubado suas jóias.

No colégio, o pequeno Megumi foi acolhido não só pelas tias da cozinha, mas também pelo professor Gojo.

Professor que havia acabado de perder a esposa e cuidava sozinho de sua pequena filha, S/n.

Pode parecer só coincidência, mas Gojo – além de ser professor – já havia trabalhado numa agência secreta de investigação para o governo japonês.

Gojo sabia muito bem quem era aquele menino, (todos sabiam, mas o discriminavam por isso) porém não o menosprezava por isso.

Sempre ajudou o garoto em tudo, realmente ocupando um lugar de pai.

Toji, logo se esquecera do garoto, tanto que, nas férias, Megumi ia para à casa de Gojo.

Sempre passando Natais, festas religiosas, ano novo, na casa do homem.

Aprendera tudo com ele.

Inclusive, a ser um exemplo de homem.

Sempre quieto, sempre centrado, mesmo que Gojo fosse bem extrovertido.

E isso chamara a atenção de S/n Satoru... Filha de Gojo.

A pequena S/n, com suas orbes azuis (tem que ter algum traço do Gojo né), sempre prestara muita atenção em tudo.

E não deixou de notar que um garotinho, até então, estranho começava a frequentar sua casa com frequência.

Mas Gojo não se preocupava nem um pouco com a pequenina – não no sentido de não cuidar dela –, pois ele sabia que ela se daria muito bem com o garotinho.

Fushiguro, sempre desconfiado, não conversava muito com a menina.

S/n, sempre prestativa e curiosa, vivia tentando ajudar o menino em tudo.

E então, eles cresceram, Gojo acabou voltando a ativa na Agência Secreta Jujutsu.

As crianças, vendo Gojo e admirando-o, assim que tiveram idade, entraram para a corporação.

Lá, conheceram seus amigos, Nobara Kujisaki e Iuji Itadori.

P.o.v Iuji

Eu conheci o Megumi durante o rito de admissão dos novatos.

Ele é meio apagadinho né...

Mas aquela garota... S/n.

(Morena/loira...) dos olhos azuis, um corpo que... Minha nossa.

—Ai, você conhece aquela garota? – Questiono curioso, encarando Fushiguro.

—Hm? – Murmura, olhando para o celular.

Estávamos saindo juntos, nossa primeira missão é ir a um jantar na rua 29 e achar nosso informante.

—Aquela dos olhos azuis, que não para de falar um segundo! – Descrevo sorrindo.

Ele me encara sério e suspira alto.

—Desiste, ela tem estrias. – Afirma sério.

—Nossa, que horror... – Afirmo sem graça. – Ah, mas pera ai, não deve ser tão horrível assim.

—Você não tinha dito que gostava de mulheres com peitão e bundão? – Indaga ríspido.

—Oe, existem excessões.

—Só... Você não merece a S/n! – Para de andar e me encara sério.

Me viro pra ele e sorrio.

—Espera... A estria foi mentira então, você tá só com ciúme? – Questiono, cruzando os braços.

—Q-que!? Ciúme? – Balbucia, passando por mim. – Deixa de ser patético, Itadori.

—Com base no que eu disse naquela conversa, você inventou um defeito físico naquela garota?... E como você saberia disso? – Pergunto curiosamente.

Ele enfia as mãos nos bolsos de seu casaco e fecha a expressão.

—Não é da sua conta. Vê se fica calado e segue a missão?

—Ui ui, pelo visto gosta mesmo dela... S/n né?

—Tira o nome dela dessa sua boca suja! – Ordena irritado, pontando o dedo na minha cara.

—Okaaaay! – Afirmo sorrindo.

"Eu não sou talarico."

P.o.v S/n

Eu estava em casa, conversando calmamente com meu pai, quando chega uma mensagem do Megumi.

Olho para o celular, completamente confusa com o conteúdo enviado.

—... O que foi, querida? – Gojo, me fita curioso.

—É... Uma mensagem do Megumi...

—Ah, o que tem? – Indaga entediado.

—Pai... Ele me chamou pra sair. – Afirmo nervosa.

—Mas o que tem? Vocês não saem sempre juntos? – Questiona confuso.

—Ele disse claramente que seria um encontro. – Explico trêmula.

—Oe, tremendo assim você vai... ESPERA, ELE O QUE!? – Meu pai da um pulo da cadeira e leva as mãos à boca.

—Exatamente.

—FINALMENTE NÉ! – Berra alegremente, voltando a se sentar na cadeira e apoiando o braço esquerdo sobre a mesa.

—Não cria expectativa, pai...

—Fala sério, filha... Vocês dois sempre se gostaram, desde o fundamental! Todo mundo via, até a tia Neide da cozinha. – Argumenta calmo, mas indignado.

—Ah, se fosse assim ele teria chamado antes. – Declaro insegura.

—Ei, ei, levanta essa cabeça que eu não te criei pra derrota não, tá!? – Adverte sorrindo e dando tapinhas embaixo do meu queixo.

—Tá booom...

—Agora, volte ao serviço, papai também têm bandidos pra matar hoje. – Afirma se levantando e vindo me abraçar.

Me levanto, o abraçando.

Entrego sua marmita e ele sorri todo animado.

—Vou comer sushi, enquanto mato bandidos. Que emocionante! – Relata animado, saindo pela porta da frente.

Me arrumo casualmente para o serviço, me encontrando com minha colega de trabalho e indo até o ponto indicado. Arrumando minha arma no alto do prédio.

—Câmbio, Nobara, na escuta? – Chamo pela garota, atravéz do rádio.

—Câmbio, estou aqui Satoru. – Responde calma. – Aí, quando teve tempo pra aprender a usar uma sniper tão bem?

Sorrio com o comentário, mas me concentro na vítima.

—Sinceramente? Entrando pro Ensino médio. Era um porre, eu só queria meter bala na cabeça de todo mundo. – Conto e a garota ri ao meu ouvido, pelo fone.

—Entendo bem como é... Já estou chegando no quarto 38. O suspeito já está na mira?

—Não, ele está com uma mulher desconhecida. Não quero mata-la.

—Mas que idiota, isso é hora de tranzar?!

Faço silêncio, não posso rir da Nobara, pelo menos não agora.

—Logo quando ele vai "receber" uma maleta de dinheiro?

—Isso se ele estiver realmente com a filha d... Espera.

Ajeito minha arma e olho com mais atenção.

—Nobara, a filha do contratante tá prestes a ser estuprada. Que tal você adiantar os passos aí? – Tento explicar sem tremer a voz ou expressar o nojo ao ver a cena.

Se não estivesse num ângulo tão ruim, daria pra matar apenas ele.

Mas acertaria a garota.

—NÃO PRECISA PEDIR DUAS VEZES! – Ela berra no comunicador e corre.

Nobara esmurra a porta, fazendo o homem se recompor e jogar a menina (que estava amarrada) encima da cama.

Ele anda calmamente até a porta, abrindo e sorrindo maliciosamente.

Nobara entra e se põe a frente da cama, ficando entre o homem de pé e a menina amarrada.

—O senhor só quer o dinheiro, não é? Então pegue essa porr@ e solta a garota!! – Pede, jogando a maleta no cara.

—Tem coisa aí... – Balbucio calma.

—Ham, até parece que eu iria...

Atiro, bem na cabeça do homem.

Nobara corre e levanta menina.

Analiso alguns andares abaixo, com meu óculos de visão de calor.

—Cambiô, Nobara...

—Fala, já soltei a menina. – Afirma, se abaixando pra tirar sua arma da maleta.

—Eu sugiro que vá rápido e ponha o colete anti balas na menina... Tem pelo menos uns 15 vindo aí. – Revelo, engatilhando a minha arma.

—Eita, quanta diversão! – Afirma, com leve irritação na voz.

Quando minha colega de serviço sai, ela luta com alguns homens e eu corro pra me reposicionar.

Mato alguns no caminho, enquanto Nobara desce com a garota para o nosso carro.

Também corro para o carro, sentando no banco do motorista e dando minha arma para Nobara.

—PISA FUNDO! – A mulher grita, assim que dou partida no carro.

Vamos em alta velocidade, acho que uma BMW preta não chama tanta atenção.

—Okay... Primeiro, quem são vocês!? – A garota no banco de trás indaga temerosa.

—Oh... Nós somos o resgate. – Responso calma, derrapando na curva e seguindo a diante.

—Resgate?...

—É garotinha, a gente foi contratada pra te resgatar, agora fica quietinha. – Nobara balbucia cansada.

—Ô, 'cê tá bem? – Questiono preocupada.

—Tô bem não, os caras eram bons de briga! – Responde se sentando mais despojada.

—Eu estava perguntando pra garota, Kujisaki... – Afirmo, encarando Nobara.

Ela me fita com indignação e balança a cabeça, em sinal de negação.

—Eh... Estou. – Sussura, ainda massageando os pulsos.

—Você vai estar em casa logo! – Asseguro sorrindo.

—NÃO! – A menina berra aos meus ouvidos.

Paro o carro e minha amiga me fita, também confusa.

Olhamos ambas para a menina.

—N-não me leva pra casa... Por favor... – Pede chorando.

A castanha me encara e suspende os ombros.

—O que a gente faz? – Questiono séria.

—Vamo levar ela pro chefe, ele decide. – Diz cansada. – Esses velhos ricos não se importam com os filhos mesmo.

—O problema não é o meu pai... É aquela mulher desgraçada! – A menina se pronuncia irritada.

—Ah... Agora faz sentido.

—Garanto que foi ela que me entregou pra aquele nojento... – Alega enojada.

—Opa... Isso é muito sério. – A repreendo, voltando a dirigir.

—Mas se for provado, essa mulher tem que pagar. – Afirma Nobara.

—Vamos pedir pra fazerem uma investigação, então... O que acha? – Sugiro, encarando a menina.

—O meu nome é Nia... – Comenta a garotinha, olhando pela janela.

—Okay, Nia, fica tranquila que os caras da investigação são sangue bom! – Comenta Nobara, animada pela investigação.

—É, eles realmente são bons no que fazem. – Concordo sorrindo.

Assim que chegamos no posto de comando, avisto Megumi e Itadori chegando com um preso.

Aceno para Fushiguro, que me encara com um sorriso mínimo, mas logo voltando ao seu carão de sempre, ajudando Itadori a entrar com o homem.

Entramos com a garotinha, passando pelos corredores e chegando na sala de espera.

Vejo Megumi na bancada da recepção e vou até ele.

—Oi!...

—Oh... Oi S/a. – Me cumprimenta com um sorriso e se vira para mim.

—Acho que teremos mais um trabalho pra você. – Digo por alto.

—Ah... Vocês sempre arrumando trabalho, o que foi dessa vez? – Alega divertido, levando as mãos aos bolsos de seu enorme casaco.

—Só vai saber quando o chefe avaliar se devemos ou não gastar tempo com isso. – Esquivo sorrindo do assunto.

—Aaah, vamos S/a, me conte. – Pede manhoso, cutucando minha barriga.

—Ei!... Eu ainda sinto cosquinha... – Afirmo me contendo e afastando a mão dele.

Assim que toco em suas mãos, sinto o olhar dele sobre as mesmas e, inesperadamente, ele segura minha mão entrelassando nossos dedos.

—Sabe que pode confiar em mim, S/n. – Balbucia calmo, me olhando nos olhos. – Eu jamais faria algo pra te ferir... Jamais...

Engulo seco e o encaro, ainda mexida com suas palavras.

—B-bem...

—KUJISAKI E SATURU, ENTREM AGORA! – Ouvimos a voz do chefe ressoar pela sala e um frio na espinha me toma.

Megumi faz um carinho reconfortante em minhas mãos.

—Vai ficar tudo bem, calma... – Sussurra tranquilo.

—Okay... Obrigada, Gumi... – Agradeço, tocando com a mão direita em seu peito.

Me afasto, ainda nervosa, enquanto vejo Nobara levando a menina.

P.o.v Megumi

Espero que ela não tenha se metido em confusão...

Enquanto isso, eu e Itadori levamos o cara para a sala de interrogatório.

Foi prático e rápido, ele não ousou guardar informações por muito tempo.

Quando sai, antes que eu pudesse me distanciar da porta, avisto S/n vindo na minha direção.

—Aconteceu alguma coisa? – Questiono preocupado.

—Não... A gente aproveita e conversa no encontro... – Afirma tímida.

A encaro confuso.

"Encontro?"

Ouço a risada maligna de Itadori atrás de mim e fito S/a, ainda confuso.

—Você esqueceu?... – Questiona insegura.

Sinto uma pontada aguda no coração.

A S/n sempre fica triste quando eu não correspondo a algo que ela sente sobre mim, que é recíproco, mas eu tenho leve receio...

Receio de não ser o suficiente para S/n.

Respiro fundo, já ciente de que Itadori pegou meu celular para marcar um encontro com S/a em meu nome.

—Claro que lembro..., vamos. – Afirmo calmo, tocando em seu ombro e a abraçando levemente.

Andamos assim até sair do Posto de Comando Jujutsu.

Andamos até meu carro e abro a porta para ela entrar.

—Quer me contar agora, ou quando chegarmos? – Indago curioso.

—Bom... Sabe a garota que eu e Nobara resgatamos?

—Sim, a filha daquele bilionário... – Assenti, dando partida no carro e começando a dirigir.

—A menina nos contou que a Madrasta dela pode ter sido a responsável pelo sequestro. – Revela, se virando para mim e gesticulando. – Agora, adivinha quem é a mulher!

—Quem?... – Indago curioso.

—Jeneva Camaron. – Declara sorrindo.

—Pera, aquela Jeneva!? – Questiono abismado.

—Ela mesma, a matadora de homens... – Afirma convicta, apoiando melhor as costas no banco. – Nenhum caso comprovado, mas todos indicando que ela matou os maridos...

—E você e Nobara indicaram eu e o cabeça de vento para investigar? – Concluo calmo.

—Exatamente!! Vai ser divertido, né?? – Discorre contente.

—Sim, mas eu vou pedir pra que vocês duas nos cubram. Vamos precisar cuidar da menina e cuidar de nós mesmos. – Afirmo sério. – Você virá comigo e com o inteligência nula, enquanto a Kujisaki cuida da menina.

S/n sorri e suspira alto, parecendo relaxar.

—Tudo bem... O importante é dar tudo certo... Aquela menininha parecia tão assustada... – Afirma S/n.

—Vai dar tudo certo..., mas antes de irmos pra outra missão maluca, temos que relaxar. – Alego, estacionando em frente ao C.U.

—Não acredito... – S/a balbucia encarando o local.

—Espero que goste... – Afirmo sem graça.

—Eu amei!!! Faz anos que eu não entro num C.U, não ando tendo tempo pra curtir coisas assim! – Declara animada, tirando o sinto e saindo apressada.

—Oe, espera aí! – Peço rindo, tirando meu cinto e desligando o carro.

Estava caindo uma neve fina, enquanto S/a adentrava o local.

Entrei ainda rindo, enquanto observava a garota olhar todas as prateleiras...

Mas, ao lado de S/n, havia um casal discutindo...

S/a veio para perto de mim, com leve receio da discussão do casal. A encaro sorrindo.

—A melhor sniper do comando, com medo de um casal? – Brinco, tocando no topo de sua cabeça.

Ela faz bico e revira os olhos.

—Não estou com medo, só acho um saco brigarem por um sushi...

A encaro calmo.

—Eu não faria isso... – Asseguro calmo. – Um bom namorado cede sua comida para a dama. – Declaro, pegando o último sorvete na prateleira. – Esse, por exemplo, é seu.

Ela abre a boca, pra tentar dizer alguma coisa, mas eu a interrompo sorrindo.

—Vamos, é seu sabor favorito.

Ela me encara surpresa e se abaixa, pegando uma cestinha.

Ela ri e me permite colocar o produto na cesta.

—Vamos comprar algo pra agora e pra comermos durante a viagem. – Discorro, andando ao seu lado.

—Posso pegar qualquer coisa?

—O que quiser. – Digo simples.

Ela me encara, ainda desconfiada e pega dois miojos apimentados.

—Espera, pega mais dois... – Peço, pegando a cesta de suas mãos.

—Ah... Tá bom.

—Eu amo esse sabor.

—Eu sei, o pai só come esse.

—Aquele temaki parece de boa qualidade... – Digo analítico.

Ela para ao meu lado e ajeita seu cabelo (cacheado/liso/ondulado).

—Bom, ele parece dentro da validade também... – Afirma, pegando um em mãos.

—Pega uns três.

Ela dá uns pulinhos e pega o produto.

—Opaaa, leite de banana, não parece tão escuro quanto o do mercado. – Balbucia S/n, ao pararmos na seção de bebidas.

—Pega quantos quiser, eu quero um milkshake que chocolate. – Afirmo sorrindo, abrindo a geladeira do local e pegando minha bebida.

—Ele é ousado no almoço! – S/n brinca entre risos leves, enquanto pega dois recipientes de leite de banana.

—Quer algum refrigerante? – Questiono curioso, enquanto analiso a geladeira fechada.

—Nada seria melhor que um mineirinho!

Dou risada.

—De onde você tira essas coisas?

—Mas... – Ela balbucia triste. – Tá bom..., pega uma coquinha gelada!

—Okay, vou pegar a da garrafinha de vidro.

—Essa é a melhor! – Afirma animada, enquanto pega alguns docinhos.

—Pega uns pra mim também, hein! – Peço, pegando umas latas de energético.

Passamos no caixa e (obviamente) eu paguei tudo. Vamos para uma área reservada para alimentação e nos sentamos.

Deixamos algumas coisas ali e vamos esquentar os temakis e preparar nossos miojos.

S/n estava radiante, mais animada do que de costume.

Comemos e conversamos sobre várias coisas...

—Okay..., mas Megumi... Por que você disse que seria um encontro?... – S/n questiona nervosamente.

—Bom... S/a... – Discorro, pegando um guardanapo e limpando as pontas dos dedos. – Eu queria conversar com você sobre isso faz um tempo...

Ela arregala os olhos e seu queixo "cai".

—Eu vou entender se você sentir algo diferente, mas eu tenho... – Reluto em falar, ao perceber a ansiedade em seu olhar. – Eu venho tendo sentimentos diferentes dos comuns quanto a você.

Ela faz expressão de confusão e eu toco em suas mãos...

Suas mãos sempre tão quentinhas... Seu carinho sempre tão aconchegante.

—Eu amo você, Satoru Sam... – Revelo, ainda olhando nossas mãos juntas.

—Que...? – Ela balbucia em meio a um enorme sorriso.

—Peço desculpas se não deixei claro antes... – Declaro constrangido.

—N-não... E-eu sinto o mesmo, Fushiguro!! – S/n berra, desesperada.

A encaro contente... Ah ... Foi mais fácil do que eu esperava.

Suspiro aliviado.

—Então okay, vamos comer, terminar o expediente e ir para casa contar ao Gojo que estamos namorando.

Ela quase cospe o miojo.

—NÓS O QUE? – Questiona em meio ao pigarro.

Rio levemente com a reação da garota.

—Cuidado, 'cê quase tirou print. – Zombo, pegando um guardanapo e limpando uma sujeira de seu queixo.

—Calma... Nós estamos namorando?!

—Bom, você disse que sente o mesmo que eu, não é? – Indago e ela consente. – Então estamos namorando, a não ser que você não aceite.

Ela sorri e balança a cabeça levemente.

—Claro que eu não sou doida, aceito sim!!! – Declara alegremente, se aproximando mais de mim e dando um beijo em meu rosto.

Terminamos de comer e vamos para o carro, guardando as compras no porta malas.

Terminamos nosso expediente e comemos o resto das coisas que compramos no C.U.

Voltamos para casa, cantando músicas que tocavam no rádio do carro.

No caminho, compro nossas alianças de namoro e um buquê de (flor que você mais gosta).

Assim que chegamos em casa, começamos a fazer o jantar para o Gojo.

—Esse peixe tem muita espinhaaa. – Reclama S/n, na beirada da pia, limpando um pacu.

—Eu disse que era melhor fazer um salmão... Quem é que come um pacu!?!

—Eu queria fazer algo especiaaaal! – Resmunga manhosa.

—Vem aqui.... – Peço, tocando em seu ombro levemente.

Ela para por um longo instante e se vira triste para mim.

Ela me abraça, tentando não encostar as mãos sujas de peixe em mim.

A afasto um pouco e toco em seu rosto...

Seus olhos C/o, tão lindos e mais perfurantes que qualquer katana... Seus lábios tão precisamente perfeitos para mim... E pensar que por trás de toda essa beleza, também há uma beleza interior ainda mais bela...

Suspiro alto, fazendo a (menor/maior) me fitar curiosa.

—O que foi? – Indaga fungando.

—Eu só notei que não nos beijamos... – Sussurro sorrindo levemente.

Ela me encara surpresa e seu rosto se ruboriza.

—E-e... O que tem isso? – Murmura envergonhada.

—S/n, a melhor sniper da companhia, está com medo de um beijo? – Provoco sorrindo ladino.

Ela abre a boca indignada, mas incapaz de revidar, me dá um leve empurrãozinho no ombro esquerdo.

Esbarro na enorme mesa e me apoio nela, puxando S/n comigo.

—Megumi! – Ela resmunga. – Eu 'tô toda suja de peixe!

—E eu te amo mesmo assim. – Afirmo tranquilo, aproximando nossos rostos.

—Tem certeza? Você odeia ficar fedendo a peixe... – Diz fazendo bico.

Rio com a cena... Uma das maiores assassinas já vistas, fazendo biquinho pra mim...

—Tenho... – Digo olhando em seus olhos.

P.o.v Gojo

Cansaço.

Isso que vinha em minha mente.

O dia fora corrido, no último mês tem sido assim. Não comento sobre o trabalho com meus filhos, não porque não podemos, é que... Meus trabalhos são bem sangrentos.

O problema é que o pai de Megumi retornou... Retornou pior que antes.

Antigamente, antes mesmo do Megumi e da S/n nascerem, o Toji era traficante de pessoas.

Só que agora, além de traficar pessoas, ele trafica órgãos, drogas, armas... E isso é inadmissível.

Pra piorar, existem rumores de que ele esteja procurando pelo seu herdeiro, para deixar sua linhagem segura.

E sim, o Megumi é o primogênito dele.

Eu jamais me permitiria contar isso a ele, mas o chefe ordenou.

E se a S/n e ele ficarem juntos, minha filha vai correr perigo...

Porém, eles não merecem passar por isso, são inocentes nessa história nefasta...

Eu terei que contar tudo a eles...

Estou parado em frente a porta de casa...

Todos os momentos que passamos juntos correm pela minha memória.

As vezes em que S/n e Megumi montavam um lego, ou jogavam Minecraft...

Meus filhos, minhas crianças...

Todas as vezes em que S/n sentiu ciúmes dele com outras meninas...

Eu já sabia e me orgulhava por saber que, o homem que futuramente casaria com minha filha, seria um verdadeiro homem!

Sinto uma pontada aguda no peito, algumas lágrimas insistentes saindo de meus olhos.

As seco desesperadamente e destranco a porta.

Assim que abro, olhando para frente, sou capaz de ver a cena que seria a mais feliz de minha vida, caso Toji tivesse sido morto.

Mas ele não foi.

Megumi segurava a cintura de minha filha delicadamente, como se ela fosse a coisa mais preciosa em sua vida.

Já a minha filha, se mantinha ainda tímida. Porém, a felicidade em seu rosto era nítida e quase palpável.

Eles estavam se beijando, bem ali, a minha frente.

Na cozinha onde, por muitas vezes, o próprio Megumi me dizia que isso jamais aconteceria.

Era mentira, claro, eu sempre soube das reais e boas intenções dele para com S/n.

Meu coração se enchia de inúmeros sentimentos.

Aquilo me lembrou de N/m... O quanto eu a amava e de como ela morreu para proteger nossa pequena...

Sorrio e bato a porta atrás de mim.

Ambos se assustam e se afastam levemente.

S/n faz cara de pânico, enquanto Megumi só ficou levemente surpreso com a minha chegada.

—Pai, não é —

—Boa noite, Gojo! – Megumi interrompe S/n, sorrindo calmo.

Ele olha para minha filha, tocando em seu ombro e a tranquilizando.

—Então, quem vai começar a falar? – Questiono, cruzando os braços, ainda parado em frente a porta.

Tiro meus sapatos e meu casaco, adentrando mais no cômodo.

—Então, senhor Gojo...

—Megumi, para com essa porra. Me chama pelo nome. – Peço, levemente grosso.

Ele me fita sorrindo.

—Gojo, eu pedi a S/n em namoro e ela aceitou. – Conta alegre.

Olho nos rostos de ambos, paro por um segundo de prestar atenção no que o rapaz dizia.

Sinto meu peito se aquecer e uma sensação familiar me toma o coração.

"Eu tenho que protegê-los... Custe o que custar..."

—... E eu ficaria muito feliz se o senhor abençoasse o nosso relacionamento. – Conclui a frase animadamente.

S/n segura na mão do garoto, entrelaçando seus dedos com os dele.

Eu realmente não sei o que fazer.

Os encaro ainda meio apático.

Eu não posso mentir pra sempre.

—Megumi, S/n, venham comigo. – Peço, andando em direção ao meu escritório.

Entramos e eles se sentam de frente pra mim.

—Eu não sei como explicar isso de uma maneira melhor..., mas...

Conto tudo à eles. Desde antes do nascimento deles até agora...

Toji foi quem matou N/m.

S/n contém as lágrimas em seus olhos, enquanto Megumi toma um olhar sombrio e sem vida.

A C/c mantém o contado entre suas mãos. O rapaz faz carinho nas mãos dela, mas sem a olhar nos olhos.

—Então... Você tá querendo me dizer que, depois de todos esses anos, ele resolveu me procurar?!? – Questiona Megumi, com a voz mais irritada que eu já ouvi saindo de seus lábios.

—Exatamente.

—Depois de quase 20 anos esse desgraçado acha que pode dar uma de meu pai!? – Indaga indignado. – Pois ele que se cuide pra não cruzar o meu caminho!

—Megumi... Calma... – S/n pede preocupada. – Ele anda protegido até os dentes, se lembra? Ele mal sai da mansão dele em Las Vegas!

—Não interessa... Eu mesmo vou atrás dele! – Afirma, com ódio no olhar.

—Olha... Eu abençoo a união de vocês. – Declaro, fazendo ambros me encararem surpresos. – Mas têm que me prometer que ficarão longe disso!

Megumi ia contestar, mas o interrompo.

—Já levaram N/m nessa história! Eu não permitirei que levem a minha filha! – Afirmo firmemente. – Porém, também não gosto da ideia de mantê-los afastados um do outro.

Megumi abaixa a cabeça levemente e se volta para S/n.

—Eu sei que peço demais a você, Megumi, mas eu cuidarei de tudo. – Afirmo sério.

Essa história não acaba aqui... Não acaba assim...

★ as pequenas coisas que você faz... ★

Sim. Tem parte 2
Vou começar a fazer hj msm pra não ter atrasos!!!

Bjos!
By Mica★!

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top