⁴⁰|Borboletas no estômago

Eu já tive uma arma apontada na minha cabeça mais vezes do que eu poderia contar. E em todas elas, acabou muito mal para a pessoa que a empunhava.

Então, por que raios eu não estou desarmando Khalil nesse momento? Por que estou deixando ele apontar a pistola - uma 9mm -, na minha cara?

Porque ele disse que está na hora de jogar. Porque você reconheceu aquele brilho em seu olhar. É como no dia que ele te algemou a uma cama e te fodeu até a exaustão. Você amou aquilo e está curiosa para saber o que ele planejou agora.

- Porra - Brody prageuja. Ele também está vendo a arma.

Khalil tira algemas de plástico do bolso e me entrega.

- Vá. Algeme ele.

- Vou chamar a polícia - Brody anuncia.

Khalil, então, puxa meu corpo para o seu, fazendo minhas costas ficarem contra seu peito. Ele passa o braço em volta da minha garganta. A arma cutuca minha cabeça logo em seguida.

- O que você disse? - pergunta inocentemente a Brody. Agora que posso olhá-lo, vejo como meu amigo está assustado. Será que ele não vê que Khalil está interpretando? Quer dizer, eu sei que ele é louco, mas não tanto... certo?

- Khalil, pare com isso - finalmente acho minha voz. Noto o leve tremor em minhas palavras. Meu coração está acelerado. Mas o tipo de medo que estou sentindo é aquele que me instigou a aceitar a brincadeira de Caça e Caçador, semanas atrás. E é o que também me impede de lutar para valer com Khalil.

- Parar? Mas a diversão está apenas começando, KitKat. - Aponta a arma para Brody. - Agora me obedeça, porra. Caso contrário, vou gostar de fazer você sangrar.

Brody empalidece mais, encontrando meu olhar. Será que pareço assustada? Sinto-me assim, mas meu lado mais sombrio está gostando. Porém, Brody não faz ideia do quão doente eu sou, então ele obedece Khalil quando este ordena que Brody pegue uma das cadeiras da mesa de jantar e leve para o quarto.

Nós o seguimos. Khalil ainda está me segurando, mas quando chegamos ao quarto, ele me empurra para fora do seu aperto. Tropeço, lhe dando um olhar mortal. O psicopata apenas sorri.

- Faça o que eu mandei e o algeme. Agora.

Brody senta na cadeira, seu olhar pulando entre nós dois. Quando fixa seus olhos em mim, deve ver a culpa que estou sentindo por colocá-lo nessa situação, porque diz:

- Está tudo bem.

Engolindo em seco, algemo suas mãos atrás das costas da cadeira e depois me ajoelho para algemar seus tornozelos nas pernas do móvel.

- Você adora ficar de joelhos, não é, KitKat? - Khalil para atrás de mim. Um momento depois, sinto sua mão em meus cabelos quando ele acaricia minha cabeça como fez daquela vez no escritório. - Minha cachorra adora pagar um boquete nessa posição, sabia, Brody? KitKat é uma ótima chupadora de pau.

Estremeço, todo meu rosto corando. Mas mesmo quando a vergonha me domina, outra emoção se junta a ela: o desejo pulsando entre minhas pernas. Estou mesmo gostando de ouvir Khalil me humilhando na frente de Brody?

- Pare. Você não precisa fazer isso - Brody diz. - Pode fazer o que quiser comigo, mas deixe-a em paz.

- Você gosta de pau, Brody? - Khalil pergunta. Não estou vendo seu rosto, mas parece que ele está se divertindo.

O rosto de Brody fica vermelho.

- N-não...

- Então você não tem serventia para mim. - A forma que ele fala parece que Brody é descartável e que ele irá matá-lo agora mesmo.

- Khalil. - Olho para ele, meus olhos arregalados. No fundo eu sei que ele não faria mal a Brody, mas não custa nada relembrar.

- Sim, KitKat?

- Deixe-o ir. Por favor. Eu... Eu faço qualquer coisa.

- Adoro quando você implora. - Khalil se abaixa ao meu lado e segura meu queixo. Ele usa a arma para afastar uma mecha de cabelo do meu rosto. - Mas irei decepcioná-la. Almofadinha não vai a lugar nenhum. Pelo menos, não até terminarmos.

Khalil fica de pé. Ele tira um lenço da jaqueta e joga em mim.

- Já ouvi o suficiente da voz desse idiota.

Entendo a dica, me levantando também e amarro a fita na boca de Brody. Eu realmente lamento o que estou fazendo. Khalil não precisava envolver Brody. Óbvio, estou furiosa que ele invadiu meu apartamento, mas ele poderia ter mandado meu amigo embora ao em vez de amedrontá-lo.

Viro-me para Khalil. Meu coração volta a disparar. Odeio amar a aura sombria que o envolve. Me causa arrepios, deixando meus mamilos rígidos e meu clítoris pulsando desesperadamente. A excitação está lutando com meu orgulho. Eu sei que a primeira irá vencer, mas não seria eu se não lutasse um pouco.

Por isso eu corro. Eu sei que é inútil. Não apenas isso, mas sei que eu também não quero escapar. Mesmo que me envergonhe o fato de Brody estar aqui, minha luta é pura encenação. Khalil também sabe disso.

Eu tento passar por cima da cama para chegar até a porta, mas meu movimento só me leva a ficar de bruços na cama quando Khalil agarra meu tornozelo. Eu chuto e grito, ficando ofegante no processo.

- Você está fazendo essa cena para mim ou para o Almofadinha, KitKat? - pergunta, diversão carregando seu tom.

- Me solta!

- Isso não está acontecendo.

Não sei onde ele pôs a arma, mas suas duas mãos estão em mim agora. Khalil monta em minhas pernas para me imobilizar. Ele segura minha cabeça contra o colchão, mantendo meu rosto virado para Brody. Eu encontro os olhos do meu amigo. Brody está tentando romper as algemas, mas ele não irá conseguir. Inconscientemente, apertei aquelas coisas o bastante para que ele precise da ajuda de outra pessoa para tirá-las.

Em cima de mim, Khalil está passando a mão por minhas costas. Quando chega na minha bunda, ele difere um tapa que faz eu me contorcer.

- O que ele fez antes que eu chegasse? - pergunta.

- Vai se foder!

Um tapa mais forte me atinge. O contato ardente faz meu clítoris pulsar.

- Eu sei que você gosta de ter sua bunda espancada. Mas não vai querer me irritar agora. Lembre-se que apenas boas garotas são recompensadas.

Ele me pegou. Minha boceta está pulsando de necessidade e a ideia de que ela seja negligenciada essa noite não me agrada.

- Nós nos beijamos - murmuro, fechando meus olhos. - Ele... tirou meu vestido.

- Eu não gosto disso, KitKat. Não gosto nem um pouco. - Khalil rosna, retornando com seus tapas, furioso.

Ofego, tentando fugir do espancamento, mas Khalil não me deixa ir muito longe.

- Você deixou outro te tocar de novo. - Seus dedos se enroscam em meu cabelo, puxando minha cabeça para trás. Quando inclina seu rosto, nossos olhares se encontram. Ele não parece feliz. Ele está com raiva. Eu deveria ter medo do que ele é capaz de fazer, mas em vez disso meu estômago aperta com antecipação. - Eu disse a você que não gosto de dividir.

Estremeço com a dor em meu couro cabeludo e não digo nada. Apenas espero sua punição. Seu próximo passo.

Soltando meu cabelo, Khalil ataca meu vestido. O som do tecido sendo rasgado irrompe no ar, me tirando um grito.

- O que você fez?! Eu adorava esse vestido, idiota!

- Comprarei a porra de uma loja inteira para você, depois - grunhe, saindo de cima de mim e me puxando para ficar de pé também.

Com meu vestido rasgado caindo aos pedaços, eu cruzo os braços para proteger meus seios. Para alguém tão ciumento, é impressionante como Khalil está bem com Brody vendo as minhas mercadorias.

- Você não precisa se esconder aqui, Kathryn - Khalil diz quando percebe o que estou fazendo.

- Não é você que decide isso - devolvo.

Ele faz um estalo com a língua, depois força meu corpo para baixo até eu estar de joelhos. Aquele medo misturado com antecipação aumenta quando percebo o que está prestes a fazer.

- Não. - Balanço a cabeça, me afastando. Khalil segura meu rosto, apertando rudemente minhas bochechas enquanto se eleva sobre mim.

- Sim, KitKat. Você vai mostrar a Brody o que ele nunca terá porque essa boquinha é minha e é apenas o meu pau que você estará recebendo. - Ele me solta, começando a tirar seu cinto.

- Khalil... Por favor... Eu não quero fazer isso... - Minha coerência se perde quando ele abaixa sua calça e sua cueca, libertando seu pau. Ele está tão duro que me dá água na boca e faz meus protestos irem embora.

- Abra a boca - ordena. Eu poderia continuar negando. Ele não está com a arma agora, tecnicamente não há nada físico me obrigando a fazer isso. Mas não importa, porque abro minha boca para ele.

Seu pau desliza pela minha língua sem cerimônia. Engasgo no primeiro momento, obrigando-o ir com calma, mas assim que respiro fundo, Khalil começa a meter em um ritmo constante. Suas mãos logo estão em meu cabelo enquanto ele me guia e usa minha boca para sua própria satisfação. Sua máscara de raiva racha quando o prazer brilha em seus olhos. Eu gosto de como faço ele se perder nisso.

- Assim mesmo, KitKat, deixe meu pau bem molhado para quando eu foder sua boceta.

A satisfação em sua voz desperta um pontinho feliz dentro de mim, me tirando um gemido e me deixando mais empenhada para agradá-lo. Seguro seu quadril e uso minha outra mão para masturbá-lo enquanto lambo suas bolas. Eu vejo suas pálpebras tremerem e seu aperto aumentar. Meu clítoris dói. Estou tão necessitada que pressiono minhas coxas uma na outra, esperando que alivie um pouco a minha tortura. Sua mão envolve a parte de trás da minha cabeça quando ele começa a empurrar na minha boca outra vez. Eu fico parada, deixando ele tomar tudo o que quiser, observando seu lindo rosto se contorcendo de prazer. Eu quero sentir seu gosto. Faz tanto tempo que não o provo. Mas Khalil tem outros planos. Ele sai da minha boca com um estalo molhado, me deixando ofegante e com lágrimas escorrendo pelas minhas bochechas.

- Eu disse ótima chupadora de pau? - Khalil sorri, passando o polegar pelo meu lábio. - Eu quis dizer perfeita.

Começo a sorrir, mas então lembro que temos uma plateia. Eu tinha esquecido totalmente de Brody. Mas quando olho em sua direção, ele ainda está lá. Seus olhos estão arregalados e ele olha de mim para Khalil com horror.

Qualquer satisfação que eu estivesse sentindo, vai embora. Eu dei um boque a Khalil na frente de Brody. Não é fácil me deixar envergonhada, mas eu só queria ser abduzida agora ou algo assim.

- Já provou seu ponto. Deixe-o ir embora - peço a Khalil. Ele tinha se afastado, indo até minha mesa de cabeceira. De lá, ele tirou meu vibrador, jogando-o em cima da cama. Não pergunto como ele sabia que estava lá porque não precisa ser um gênio para saber que eu guardaria em um lugar de fácil acesso. Ele também tirou sua jaqueta e sua camisa. Tento não me distrair com seus músculos tatuados.

Khalil me põe de pé e termina de tirar meu vestido rasgado. Luto contra o seu domínio, mas o homem não me liberta. Muito pelo contrário, ele prende meus braços atrás das minhas costas. Literalmente. Sinto a picada de dor no mesmo instante que registro o fato de ele ter me algemado também.

- Você acha que já acabamos? - Faz um estalo com a língua, balançando levemente a cabeça. - Parece que você não me conhece tão bem, KitKat.

- Pare com esse apelido idiota e deixe Brody ir! - grito em seu rosto, batendo o pé no chão como uma criança mimada.

- Tudo bem. - Pisco. Eu não pensei que ele fosse concordar tão rápido... - Mas com uma condição.

Meu estômago embrulha. Eu sei que é uma cilada, mas ergo o queixo mesmo assim.

- Ele pode ir se você não estiver molhada. Mas caso sua boceta esteja encharcada para mim, Almofadinha fica e assiste você gritar como uma vagabunda obediente.

Faço que não com a cabeça enquanto ele se coloca atrás de mim, virando meu corpo até eu estar de frente para Brody. Não é justo. Isso é trapaça, certo? Ele sabe que eu...

Fecho os olhos quando a mão de Khalil invade minha calcinha e seus dedos encontram minha boceta. Ele faz um "Humm" de satisfação quando encontra exatamente o que descreveu: minha boceta encharcada para ele.

- Parece que Almofadinha vai ficar afinal - murmura em meu ouvido, levando seus dedos à frente do meu rosto. Nós três observamos a prova da minha excitação em seus dedos quando ele os separa e minha umidade forma duas linhas sólidas ligando seu indicador e o seu dedo médio.

- Por que você está fazendo isso? Você... - Viro meu rosto como se isso fosse amenizar minha vergonha. - Você sabe que isso é errado.

- Oh, querida, mas é do errado que você gosta, não é? Do sujo. Da depravação. Você adora toda essa porra. - Ele beija meu ombro, depois meu pescoço. Arrepios percorrem meu corpo. Suas mãos estão em meus seios expostos, amassando-os. Eu me esfrego em seu pau, que está tão quente e escorregadio em minhas costas implorando silenciosa para entrar dentro de mim.

Minha respiração engata quando sua mão encontra novamente o caminho até minha calcinha. Eu observo seus dedos desaparecerem lá e um segundo depois tocarem meu clítoris. Ele começa a fazer círculos prazerosos em volta do meu botão, e é tão bom que começo a ceder, me apoiando completamente em seu peito porque meus joelhos estão fracos embaixo de mim. Quando Khalil finalmente enfia dois dedos dentro de mim, começo a gemer, não mais preocupada que temos um espectador.

- Você quer gozar, brinquedo?

Eu o xingo em minha mente, mas anuo, desesperada enquanto sinto meu clímax chegando. Está tão, tão perto...

- Palavras, Kathryn.

- Por favor... Por favor, senhor, me deixe gozar. - Nem acredito que estou implorando na frente de Brody. Pior, não acredito que não estou me importando o suficiente com isso agora.

- Você será uma boa putinha para o seu dono?

- Sim! Sim, eu prometo. Apenas, por favor... - O orgasmo me pega desprevenida e eu gozo nos dedos de Khalil enquanto grito, desmoronando em seus braços. Literalmente me sinto como uma boneca de pano, mole nos braços de Khalil.

- Porra, você é linda pra caralho, sabia? - Abro os olhos e viro o rosto para encontrar Khalil me observando. A fome em seus olhos é quase o suficiente para me fazer gozar outra vez. - Perfeita. - Olha para frente e arqueia a sobrancelha. - Você não concorda, Almofadinha?

Claro que Brody não responde, mas não é como se Khalil esperasse mesmo uma resposta.

Ele nos leva até minha cama, sentando nela e me puxando para seu colo. Com as costas ainda coladas em seu peito, Khalil abre bem minhas pernas. Um suspiro deixa meus lábios quando ele rasga minha calcinha. Automaticamente tento fechar minhas pernas, mas Khalil dá um tapa na parte interna da minha coxa.

- Não. Deixe-o ver como está molhada. Deixe que ele saiba a quem essa boceta responde. - Ele me toca, e eu pateticamente respondo, me contorcendo em seu colo e choramingando por mais. Khalil ri em meu ouvido. Ele sabe que independente dos meus protestos, meu corpo traidor sempre estará pronto para ele. - Você quer o meu pau dentro de você, KitKat?

Anuo, ofegante.

- Diga ao Almofadinha o quanto você quer esse pau dentro de você.

Não sei se consigo ficar mais vermelha, mas se for, estou corando novamente. Khalil está me empurrando ao limite de novo com uma dose de humilhação. Ele disse que realizaria todas as minhas fantasias. Para meu horror, lembro que um dos vídeos que eu mais gostava de assistir, era aquele em que um homem invadiu o apartamento da mulher, que estava com outro. O invasor a fodia na frente do outro homem em uma simulação de estupro, em que ela ficava totalmente subjulgada.

É uma fantasia. Uma fantasia minha e Khalil a está realizando, como ele prometeu que faria. E eu estou cansada de ter vergonha disso. Talvez Brody não entenda, mas não me importo mais. Eu estou gostando disso. Khalil embarcou nessa jogo - talvez tenha seus próprios motivos e obviamente tira seu prazer disso também -, mas eu nunca tive um parceiro que embarcasse em fantasias comigo. Se Brody vai me julgar por isso, é um problema dele.

- Muito. Eu quero você dentro de mim. Quero sentir seu pau me preencher até eu não aguentar mais. - Viro meu rosto para Khalil e molho meus lábios enquanto encaro os seus. Quero tanto beijá-lo. - Por favor, senhor. Por favor, me fode.

Khalil rosna. Ele captura minha boca em um beijo possessivo e cheio de fome. Eu suspiro, retribuindo o beijo com a mesma necessidade, gemendo quando ele me morde e chupa meu lábio.

Quebrando o beijo, Khalil faz alguns movimentos atrás de mim que não consigo ver. Logo depois, ouço o barulho familiar do seu cinto antes de ele passar ao redor do meu pescoço e afivelar. Fico tensa por instinto, porque ainda não me acostumei com isso, mas relaxo quando Khalil beija minha orelha, seu jeito de me tranquilizar.

Depois, ele me posiciona. Tremo quando sinto a cabeça do seu pau na minha entrada. Faz tempo que o tive dentro de mim que apenas sentir a cabeça larga do seu pênis me faz ofegar. Khalil me segura pelo cinto, me privando de metade do oxigênio, mas nada que eu não possa lidar.

Lenta e dolorosamente, minha boceta leva cada polegada do seu pau. Meus olhos rolam em minha cabeça ao senti-lo totalmente dentro de mim. Ele é tão grande, que levo um momento para me reacostumar com sua espessura. Mas quando faço, Khalil começa a me mover, fazendo-me subir e descer em seu pau.

- Você é tão perfeita, porra - Khalil grunhe em meu ouvido. - Tão perfeita levando meu pau. Você gosta disso, minha putinha?

Eu não consigo responder porque estou gemendo com suas estocadas. Isso parece tão certo. Mesmo sendo feio e sujo, é certo para nós. O desejo explode em meu corpo em partículas de felicidade. Khalil agarra possessivamente meu seio enquanto me fode. Ele segura meu mamilo em seus dedos até eu estar gritando de dor. É assim que meu segundo orgasmo vem. Eu não estava esperando por isso, e fico surpresa com a rapidez que ele me fez gozar. De novo.

- Você gosta de gozar nesse pau, não é, vagabunda? - Sou pega de surpresa quando ele me dá um tapa no rosto, mas minha reação é a mesma das outras vezes: eu gemo e aperto seu pau em minha boceta. - Conte a ele com isso é bom.

Khalil me puxa para seu peito outra vez e eu apoio minha cabeça em seu ombro enquanto encaro Brody. Seus olhos estão quase saltando das suas órbitas oculares. Sua pele tem um tom de vermelho que eu me preocuparia se não estivesse desnorteada por Khalil metendo dentro de mim.

- É tão bom... - consigo achar forças para balbuciar. - Oh, deus, sinto-me tão cheia... Por favor, Khalil, por favor!

O peito de Brody se move com respirações rápidas. Meu olhar desce para seu colo e para a ereção marcando sua calça. Então ele está excitado com isso. Será que ele entende, afinal, ou é apenas seu corpo reagindo?

- Não olhe muito para ele, KitKat. Você sabe como sou ciumento - o homem me fodendo rosna. Ele parece um animal descontrolado.

- Não deveria estar me fodendo na frente dele, então - devolvo.

Khalil dá um tapa em meu clítoris. Eu grito, porque estou sensível, mas ele continua.

- Você quer voltar a ser malcriada? Por mim, tudo bem. Você também sabe como eu gosto de te castigar.

Então ele faz o que prometeu. Khalil começa a me foder de verdade, provando que antes era apenas um aquecimento, uma demonstração do que estava por vir. Agora, ele segura meu pescoço, tornando minha respiração difícil enquanto empurra dentro de mim em um ritmo implacável. Meu coração dispara, minha boceta contrai e meus lábios libertam os gemidos que estavam presos na minha garganta. Esse ângulo permite que ele bata tão fundo, atingindo aquele ponto que me faz revirar os olhos e curvar meus dedos dos pés.

A exposição, a brisa do ar-condicionado e a forma brutal que Khalil está me fodendo, tudo isso contribui para um terceiro orgasmo que me faz convulsionar. Eu tento me afastar, convencida de que não aguento mais, que qualquer coisa depois disso será demais para meu corpo exausto. Mas Khalil não me deixa ir. Ele me mantém no lugar, com seu pau enterrado dentro de mim.

- Não, ainda não. Você só para quando eu mandar, lembra? Então você vai aguentar como uma boa putinha obediente. Por que boas garotas...

- São recompensadas - completo com um sussurra. Suor escorre entre meus seios e minhas pernas tremem com o esforço de ficarem abertas.

- E minha putinha gosta de ser recompensada, não gosta? Talvez eu te recompense um pouco mais essa noite. Talvez eu ponha um bebê dentro de você dessa vez.

Eu não fico horrorizada com a ideia. Se for para ser sincera, a ideia realmente me agrada. Não sei se é a minha mente bagunçada pelos orgasmos e pelo desejo.

Khalil pega o vibrador que ele jogou na cama, ligando-o e eu choramingo quando ele pressiona a cabeça rosa em meu clítoris. As vibrações me fazem revirar os olhos e gritar quando me encontro perigosamente na borda de outro orgasmo. Meu clítoris quer se afastar do vibrador, da intensidade, mas ao mesmo tempo eu rebolo contra ele. A tensão está crescendo em meu corpo e no de Khalil. Sua respiração está soprando em meu ouvido enquanto ele me segura com possessividade e responde meus gemidos com os seus.

Olho para Brody de novo, tentando imaginar o que ele está vendo. Khalil sendo impiedoso enquanto me fode? Eu, desesperada e chorando com a intensidade do que estamos fazendo, mas ainda implorando por mais? Queria estar em seu lugar para ver, pelo menos uma vez, como Khalil e eu parecemos quando estamos juntos.

- Caralho - Khalil rosna. Ele está no limite. Nós dois estamos. - Venha para mim, Kathryn. Goze em meu pau outra vez, faça-o seu.

Suas palavras são a gota d'água. Meu corpo reage a elas. Não consigo mais manter meus olhos abertos ou desacelerar meu coração. Eu só quero mais. Quero fazê-lo meu.

Meu clítoris latejante e escorregadio sofre com as vibrações do vibrador e com o ataque brutal do seu pau a minha boceta. Isso é tudo diferente de tudo que já provei. Meu orgasmo está vindo mais forte do que pensei que fosse capaz de aguentar. Estou mergulhando em um oceano, de uma vez só, sem conseguir respirar enquanto Khalil tira tudo de mim e me dá tudo o que eu quero ao mesmo tempo.

Estou fora de controle.

Minha mente está em frangalhos.

Quando volto à superfície, estou sem fôlego. Khalil geme tão alto em meu ouvido que tudo que consigo ouvir é ele quando goza dentro de mim. Meu corpo responde ao seu orgasmo, tremendo e latejando quando o prazer me atinge em lugares que eu desconhecia. Eu grito com a força do clímax, sem me preocupar que posso acordar toda a porra do prédio no processo.

- Puta que pariu. - Ouço Khalil suspirar, afastando o vibrador. - Olhe para você, meu amor. Você acabou de esguichar, porra.

Abro os olhos com os resquícios de energia que me restam. Eu vejo do que ele está falando: o chão do meu quarto está molhado. Eu esguichei por todo seu pau e pelo chão. Eu sei que é uma reação natural do corpo humano, mas ainda fico corada porque isso nunca aconteceu antes.

- Perfeita pra caralho - Khalil sussurra, beijando minha bochecha. Solto um suspiro com sua ternura.

Estou mole em seus braços quando Khalil me pega no colo. Ele me põe na cama e minha mente - que atualmente poderia ser comparada com uma gelatina -, registra quando ele corta as algemas de plástico, libertando meus pulsos.

Com meus olhos fechados, eu me aconchego em meus lençóis, ouvindo os barulhos de tudo ao meu redor, mas muito cansada para olhar.

Sei que perdi a noção do tempo quando ouço a voz de Khalil. Está próxima, então ele deve estar falando comigo, por isso faço um esforço para ouvir.

- ... vamos tomar um banho rápido. Tudo bem?

Murmuro algo inteligível, rolando em direção a sua voz. Com esforço, consigo abrir os olhos. Khalil já está lá, me encarando. Ele parece divertido, mas mais do que isso, satisfeito.

- Bom dia - murmuro.

- Só se passaram alguns minutos.

Khalil me ajuda a levantar. Minhas pernas ainda estão bambas, e não me envergonho de dizer que estendo meus braços para seu pescoço como uma criança pedindo colo. A melhor parte é que ele realmente me pega, enganchando minhas pernas ao redor da sua cintura enquanto segura minha bunda.

Ao seguir para o banheiro, noto a cadeira vazia.

- O que você fez com Brody? - Talvez meu tom tenha um pouco de preocupação.

- Chutei ele para fora. - Espero que ele não esteja falando de forma literal.

Conforme entramos no box do banheiro e Khalil liga o chuveiro, meu sono vai se dissipando e eu sinto que tenho consciência e senso de julgamento também. Duas coisas que eu esqueci enquanto era degradada por Khalil.

- Nunca mais vou conseguir olhar na cara dele de novo. - Estremeço, pensando em como será encontrá-lo nos corredores de agora em diante.

- Você diz isso como se fosse algo ruim.

Dou um olhar a Khalil, mas ele está mais preocupado em despejar meu sabonete líquido na esponja.

Eu não quero ficar chateada agora, então deixo passar. Também deixo ele me dar banho. É a segunda vez que ele faz isso. É algo tão íntimo. Nunca compartilhei um banho com alguém. E nunca pensei que fosse fazer isso com Khalil. Ele é dedicado, passando a esponja em minha pele com um cuidado que me surpreende, vindo dele, que é sempre tão rude.

Quando ele já esfregou todas as partes importantes, tomo a esponja da sua mão.

- Minha vez - cantarolo, despejando mais sabonete.

Começo em seu peito, esfregando com o mesmo cuidado que ele fez comigo. Seu peito tem uma leve camada de pelos que sempre achei atraente, junto com todas as tatuagens. Nossos olhares travam quando começo a esfregar seu abdômen. Suas mãos estão em meus quadris, me dando apoio, mas eu vejo a tensão que ele tenta esconder.

Khalil não gosta de ser tocado. Eu já havia notado isso, mas nas últimas semanas isso ficou mais claro. E depois do que eu soube o que aconteceu com ele, começou a fazer mais sentido.

- Você quer que eu pare? - pergunto com cuidado.

- Não.

Mordo o lábio, me impedindo de perguntar se ele tem certeza. Isso só o irritaria. Então continuo. Meus toques não tem malícia, apenas precisão e a delicadeza.

- Você é lindo - aponto, suspirando. - Eu adoro suas tatuagens, sabe. É tão sexy.

Suas sobrancelhas se erguem um pouco e seus lábios se esticam, mas ele não diz nada.

- Não sabe receber elogios? - Faço cara de chocada, virando-o para que eu possa lavar suas costas. - Aposto que você tem pessoas te elogiando o tempo todo. Muita concorrência...

Khalil bufa. A tensão em seu corpo se foi. Eu não estava mentindo sobre ele ser um pedaço enorme de mal caminho, mas fico feliz que consegui distraí-lo. Depois de esfregar suas costas e o seu bumbum durinho - talvez eu tenha dado uma aperto para conferir -, ele fica embaixo do chuveiro, deixando a água levar toda a espuma e o sabão.

Quando estamos, em fim, limpos, deixamos o box e nos enxugamos com as toalhas. Ao voltarmos para o quarto, eu visto um moletom que pego do meu closet, mas Khalil não se preocupa com roupas ao deitar na minha cama. Seus braços estão dobrados atrás da sua cabeça e seus tornozelos estão cruzados. Eu subo na cama, sentando próximo a ele e jogo o lençol em seu colo. Precisamos conversar e não quero distrações.

Cruzo os braços. Khalil está me olhando atentamente. Ele abaixa um dos braços para fazer carinho em minha coxa. É um ato tão bobo, mas que mais uma vez me surpreende. É como se ele não conseguisse ficar longe e por isso não percebe quão doce está sendo.

Limpo a garganta. Eu disse nada de distrações.

- Você invadiu o meu apartamento - aponto, erguendo um dedo. - Você me ameaçou com uma arma...

- Estava descarregada.

- Eu não terminei.

Sabiamente, ele sela seus lábios.

- Você ameaçou o meu amigo. - Ergo um terceiro dedo. Khalil revira os olhos. - Você me fez amarrá-lo e fez ele assistir enquanto você me fodia. - Termino com minha palma inteira aberta.

- Ele podia ter fechado os olhos. Mas o filho da puta ficou olhando. Você acha que ele estava horrorizado? Ah, não mesmo, querida. Ele vai repassar essa noite muitas vezes naquela cabeça de espuma dele quando estiver batendo uma.

Eu não sei se concordo com ele. Um lado meu está defendendo Brody por ele ser meu amigo, mas o outro, não, porque afinal, Brody é homem.

- Não interessa. Você me envergonhou na frente dele.

- Você gostou.

Fecho meus olhos, suspirando. Eu me irritei da última vez com ele e saí andando em vez de expor os fatos e pôr limites. Talvez se eu tivesse lhe dito exatamente o que eu estava ou não confortável em fazer, ele teria respeitado.

- Esse não é o ponto, Khalil. Quando um casal está realizando uma fantasia sexual, ambas as partes são comunicadas... Por que você está sorrindo? - Franzo as sobrancelhas para o sorrisinho em seus lábios.

- Nós somos um casal. - Ainda estou confusa, mas quando repasso minhas últimas palavras, percebo o que disse. Sinto minhas bochechas ganharem cor.

- Eu... Não foi o que quis dizer... Eu estava me referindo a casal como... sabe, duas pessoas... Porque dois é par e... par... é... um casal... de dois... - Khalil explode em uma risada. Bato em seu braço. - Pare de rir!

Cruzo os braços novamente, olhando furiosa para o idiota uivando de tanto dar risada. Quero brigar com ele de novo, mas paro, percebendo que essa deve ser a primeira vez que vejo ele rir desse jeito. Seus olhos estão brilhando e sua expressão leve o faz parecer mais jovem. E, de alguma forma, mais bonito também. Eu não sabia que precisava ter essa imagem mental dele até agora. Por isso, guardo isso em minha memória, uma cena que tenho certeza que nunca irei esquecer.

- Você terminou? - pergunto, não mais brava, mas fingindo. A verdade é que também estou sorrindo um pouco.

- Sim, desculpe. O que você estava dizendo...? Ah, sim, que somos um casal. - Seus olhos brilham. Eu reviro os meus para manter a fachada de garota-durona.

- Eu estava dizendo que você não pode fazer algo assim e não me comunicar, ok? Você não gosta de Brody, já entendi, mas ele é meu amigo, meu vizinho. Eu deveria estar muito mais furiosa com você. Foi completamente antiético e estragou uma amizade de anos.

Espero. Khalil apenas me encara. Depois de dez segundos, finalmente perco a paciência.

- Então?!

- O que você quer que eu diga?

- Você não vai se desculpar?

- Eu deveria?

O que está acontecendo aqui é uma repetição do que aconteceu na casa de campo, quando ele não se desculpou por ter invadido minha privacidade. Ele apenas pega o que quer, sem se importar com as consequências.

É o meu limite. Faço um som exasperado, começando a sair da cama para ficar de pé e colocá-lo para fora com alguma dignidade.

Mas Khalil é mais rápido. Ele senta na cama e passa o braço pela minha cintura, me puxando novamente em sua direção.

- Ok, espere. Aonde você vai? - É uma pergunta retórica enquanto ele tenta fazer eu lhe encarar. Não descruzo os braços, mas permaneço entre suas pernas, esperando. Khalil suspira, passando a outra mão no cabelo. - Desculpe. Eu deveria ter falado com você antes. Discutiremos os... detalhes da próxima vez.

- Eu não disse que teria próxima vez. - Estou feliz por ouvi-lo se desculpar, no entanto.

- Ainda estamos fazendo esse joguinho?

- Não é um jogo. Você é imprevisível. Você faz coisas que me tiram do sério. Você provavelmente transou com a Harper também e...

- Eu disse a você, não transei com a Harper porra ne...

- E você ama outra pessoa. - Fecho meus olhos, vergonha rastejando pela minha pele. Pronto. Agora ele sabe que realmente me incomodou saber que ele ainda ama Pax.

- Kathryn...

Abro os olhos e gentilmente afasto a mão que ele pôs em minha bochecha. Pigarreio, tentando melhorar minha expressão.

- Você não precisa me explicar, porque nós não somos um casal, no fim das contas. Isso sempre foi apenas diversão. - Ponho dois dedos em seus lábios para silenciá-lo quando Khalil faz menção de me interromper. - Você queria que eu admitisse que gosto de você. Então aqui está, Khalil: eu gosto de você. Apenas um pouco. - Sorrio levemente, esperando aliviar o clima, mas meu sorriso cai rapidamente, se juntando ao peso estranho que sinto em meu coração. - Admitir isso me faz sentir fraca, vulnerável. Nunca gostei de ninguém. E eu estava bem com isso, até você começa a fazer coisas como me comprar chocolate e preparar o jantar quando estou de TPM. - Finalmente encontrando seus olhos. Porque parece que estou terminando com ele sendo que nem somos namorados? Engulo em seco. - Gosto de nós dois juntos, mas não posso continuar. Não posso arriscar que você quebre o meu coração, quando o seu já pertence a outra pessoa.

Solto a respiração, não percebendo que eu estava prendendo. Mesmo assim, ainda é difícil respirar. Eu não planejava por fim no nosso arranjo, mas não há dúvidas que é melhor assim. Dizer a mim mesma que não gosto dele não estava funcionando, então é melhor ser sincera e agir com um plano de retirada para que não sofra mais danos.

Khalil ergue meu queixo e passa os nós dos seus dedos em minha bochecha. Ele passa um bom tempo apenas me encarando, como se estivesse tentando entender algo muito difícil. Engraçado, porque é assim que me sinto em relação aos meus sentimentos por ele.

- Amo Pax, mas não da maneira que você está pensando - começa. Odeio como as primeiras palavras me atingem como um golpe físico. - Pax foi alguém muito importante na minha vida. Por vários motivos que não posso explicar a você agora. Uma parte minha sempre irá amá-lo por isso. - Ele faz uma pausa. Apesar do que faz comigo ouvi-lo declarar seu amor por outro homem, quero abraçá-lo por causa da dor gravada em seu rosto. - Mas Pax e eu não somos mais o que éramos. Fui sincero a você quanto a isso. Eu não sou mais o que eu era antes, e foi uma escolha que eu fiz e da qual não me arrependo. - Seus olhos me encaram atentamente. - E essa escolha, me trouxe finalmente a você. Sempre houve essa atração entre nós e eu fingi odiá-la para esconder isso. Não foi difícil, porque por muito tempo eu odiava quase todo mundo. Mas agora eu vejo tudo com mais clareza. Eu vejo como não posso mais mentir para mim mesmo sobre porque fiz de você minha assistente pessoal. Eu queria você. Eu quero você, Kate, e apenas você. Demonstrei isso de um jeito distorcido porque é o único jeito que eu conheço. Porque é assim que eu sou, feio e distorcido. Quebrado. Não quero que você me conserte ou alguma merda do tipo. Eu só quero você, se você me aceitar, se me der uma chance.

Não diria que estou chorando, mas há lágrimas em meus olhos. Estou sentindo tantas coisas. Dor, pela visão que ele tem de si mesmo e porque claramente não foi fácil para ele me contar tudo isso. Mas também alegria, por ele ser sincero comigo e confiar seus sentimentos a mim. E, por fim, felicidade porque ele disse que me quer. Khalil já havia dito isso, mas parecia superficial e monótono. Mas neste momento não há como não ver a transparência das suas emoções.

Passo meus braços ao redor do seu pescoço enquanto selo nossos lábios com um suspiro. Esse beijo é calmo porque não estamos com pressa de tirar a roupa um do outro, estamos apenas levando nosso tempo. Eu passo meus dedos pelos seus cabelos, ouvindo Khalil ronronar. Ele está me abraçando agora, me mantendo perto como se tivesse medo que eu fosse embora. Eu não irei.

- Não sei como fazer isso - confesso contra seus lábios. - Mas eu sei que eu quero... que eu quero você também. Acho que isso já é um começo, certo?

O sorriso de Khalil é tão grande que pela primeira vez sinto o que as pessoas chamam de "borboletas no estômago".

- Fodidamente certo.


☠️

Gente, eu não tenho palavras para descrever o quanto esse capítulo é especial! Pela primeira vez, ambos estão sendo totalmente sinceros sobre o que sentem. Vocês tem ideia do SIGNIFICADO DISSO????????? Eu surtei TANTO. Vocês não tem IDEIA!

Tô muito feliz de ter chegado até aqui com o livro. Ainda tem chão pra percorrer, mas estou orgulhosa de mim mesma pelo desenvolvimento e amadurecendo da história e dos personagens! E eu espero de coração que vocês estejam amando tanto quanto eu!

Até sexta💋♥
Votem
Comentem
Compartilhem
E me sigam aqui e no Instagram
Meu perfil: autora.stella
2bjs, môres♥

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top