#12.
☞ " #012/ Certo? .', ও
Eu não era uma pessoa de festas, mas estava me esforçando. Até que, no meio de tudo isso, eu vi ele.
Ollie.
Claro, ele estava por ali desde o começo, mas agora ele estava conversando com uma garota. Eu não sabia quem ela era, mas de alguma forma, não conseguia tirar os olhos deles.
Ele estava com uma expressão diferente, estava rindo de uma maneira mais fácil, parecia estar se divertindo mais do que eu já o vi em muito tempo. Talvez seja só o meu ciúmes falando
A garota que estava com ele sorriu de um jeito descontraído, como se se sentisse à vontade ali.
Eles estavam conversando, mas parecia que havia algo mais. O jeito como Ollie olhava para ela, como se a estivesse realmente ouvindo, me fez pensar que talvez eu estivesse sendo insensível. Por que isso me incomoda tanto?
Respirei fundo e tentei me distrair, olhando para as outras pessoas da festa. Mas logo meus olhos voltaram para ele. A conversa deles estava fluindo de maneira tão natural, como se eles tivessem uma conexão. E de repente, me peguei me perguntando... o que está acontecendo?
Eu sou amiga dele, certo? Só amiga. Eu devia me sentir feliz por ele estar se divertindo, certo? Não podia ser algo mais, não podia.
Decidi dar um tempo da minha obsessão e fui até o bar improvisado. Peguei um copo de refrigerante e tentei me acalmar. Mas, mesmo com a bebida na mão, minha mente não parava de voltar à cena entre Ollie e a tal garota. Eu tentei não parecer óbvia, mas não conseguia desviar o olhar por muito tempo.
— E aí, Lexie, o que está pegando? — Minha melhor amiga perguntou, com aquele tom de quem sabia que algo estava rolando.
Eu ri sem graça, tentando esconder o que sentia.
— Nada, só... tentando entender esse monte de gente aqui — menti, forçando um sorriso. Eu sabia que Maju ia pegar no meu pé se percebesse qualquer coisa diferente em mim. E eu não estava pronta para essa conversa ainda.
Mas ela não parecia se contentar.
— Não me venha com essa de "nada", eu te conheço. Tem algo mais aí, e eu quero saber. Você está de olho no Ollie, né? — Maju disse, inclinando a cabeça para observar a cena.
Eu a olhei rapidamente, tentando não parecer muito alarmada, mas eu sabia que minha expressão tinha denunciado.
— Eu não... — comecei a falar, mas Maju me interrompeu.
— É isso que está rolando. Você está morrendo de ciúmes dele com aquela garota. Pode falar, eu não sou boba! — disse com um sorriso travesso, e eu senti minhas bochechas corarem. Eu queria fugir dali, mas sabia que não ia adiantar.
Eu respirei fundo, me recostando na mesa do bar.
— Não é assim. Eu não sei o que é. É só... às vezes, ele parece tão... diferente. Quando ele está com outras pessoas, não sei. É como se eu fosse só a amiga dele, sabe? — confessei, quase sem conseguir evitar.
Maju me olhou com uma expressão séria, mais rara do que eu gostaria. Ela sabia que estava me desarmando.
— Lexie, você já percebeu o que está acontecendo entre vocês? Você não está "só" sendo amiga dele. Ollie já te olhou de um jeito que eu nunca vi, e você também não está só se sentindo amiga dele, certo? — Maju falou com calma, como se já tivesse sacado tudo antes de mim.
Eu olhei para a cena à frente.Ele estava com a tal garota novamente, agora parecia que ele a estava apresentando para alguém, e havia algo naquele sorriso dele que fez meu estômago se revirar. Eu realmente sou cega? pensei.
O que Maju estava dizendo parecia ter sentido. Mas eu não queria acreditar nisso. Não queria pensar que algo mais podia estar acontecendo entre mim e Ollie.
— Eu não sei. Acho que estou apenas vendo coisas, Maju. Não é tão simples. — eu disse, tentando me convencer.
Mas, no fundo, sabia que não era só isso.
Eu decidi voltar para a sala. Era melhor eu encarar tudo de frente. Quando olhei novamente para Ollie, ele estava sozinho agora, com um copo nas mãos, olhando ao redor. Seus olhos brilharam quando ele me viu, e, sem saber o que fazer, fui até um menino, Paul Aron. Sim, outro piloto.
— terceira pessoa;
Quando Lexie se afastou de Maju, tentando afastar os pensamentos que a perturbavam, ela se dirigiu ao bar improvisado, onde encontrou Paul Aron. Ele estava com um copo na mão, sorrindo como se tivesse acabado de ter a melhor ideia da noite. Paul sempre soubera como dominar qualquer ambiente, e naquele momento, parecia estar à vontade, como se a festa fosse apenas uma desculpa para mais uma de suas brincadeiras.
Ela hesitou por um segundo, mas Paul a cumprimentou com o olhar afiado de sempre.
— E aí, Lexie, sumida — disse ele, com um sorriso travesso. — Veio se esconder do quê agora?
Ela forçou um sorriso e se encostou no balcão, tentando esconder a tensão que ainda estava dentro dela.
— Nada, só... precisava de um tempo para respirar. Essa festa está mais cheia de gente do que eu imaginava — respondeu, tentando parecer casual, mas suas palavras saíram mais tensas do que o esperado.
Paul deu uma risadinha e deu um passo mais perto dela, o tom de sua voz agora mais baixo, como se estivesse compartilhando um segredo.
— Tá com ciúmes de quem, Lexie? — perguntou, os olhos brilhando com uma curiosidade que a fez se sentir desconfortável.
Ela se sentiu exposta e, por reflexo, olhou rapidamente para Ollie, que estava agora sozinho, circulando pela festa. Mas logo desviou os olhos, tentando esconder o que sentia.
— Não sei do que você está falando. — Ela sorriu de forma forçada, mas Paul não parecia disposto a deixar o assunto morrer.
— Ah, claro, não. Não tem nada acontecendo, né? — Ele riu suavemente, um riso que foi uma mistura de zombaria e provocação. Ele dava um passo ainda mais perto, agora tão perto que o cheiro da sua colônia estava quase invadindo seus sentidos
Paul estava ali, com aquele sorriso desconcertante, se aproximando ainda mais, e ela já não sabia se estava se sentindo incomodada ou curiosa demais para se afastar.
Ele deu outro passo em direção a ela, quase colando os corpos, e Lexie teve que desviar o olhar para não ceder à tentação de olhar para Ollie novamente. Era como se sua cabeça e seu coração estivessem em guerra, e ali, na frente de Paul, ela não sabia mais o que queria.
— Não tem nada acontecendo — repetiu, mais firme agora, mas seu tom estava hesitante, como se ela mesma não acreditasse nas palavras.
O garoto inclinou a cabeça, os olhos brilhando com uma confiança desarmante. Ele não estava sendo agressivo, mas sabia exatamente como provocar.
Lexie se pegou, por um instante, observando os detalhes dele: o jeito como o cabelo caía sobre os olhos, o sorriso tranquilo e provocante, o jeito como ele se movia como se fosse dono do lugar.
— Você está tentando esquecer de alguma coisa, Lexie? Ou, melhor, de alguém? — Ele disse suavemente, como se fosse uma descoberta, como se estivesse finalmente entendendo algo sobre ela. — Porque, se você quiser, posso te mostrar uma outra forma de... esquecer.
Ela sentiu a tensão se intensificar entre eles. A voz de Maju ressoava em sua mente, "Você não está só se sentindo amiga dele." E agora, diante de Paul, com seu olhar enigmático e sorriso irresistível, ela não sabia se aquilo era só mais uma distração ou se estava realmente se abrindo para algo novo. Algo que talvez não tivesse nada a ver com Ollie.
— Paul, eu... — Ela tentou afastar a confusão, mas ele não a deixou terminar.
— Relaxa, Lexie. Não precisa se apressar. — Ele colocou o copo de lado e, com um movimento quase teatral, estendeu a mão para ela, como se fosse algo natural, como se fosse a coisa mais normal do mundo. — Que tal sair um pouco dessa vibe de "amiga", e ver o que acontece quando você decide viver um pouco mais no presente?
— Eu... — Ela hesitou, os dedos quase tocando a palma da mão de Paul, mas então sua mente a interrompeu. A expressão dele, aquele sorriso fácil, a maneira como parecia estar se divertindo tanto. Mas ollie... a frase ecoava "Eu não sou só a amiga dele..."
— Eu não sei, Paul — disse finalmente, afastando-se, mas o tom da sua voz estava mais suave, como se estivesse tentando se convencer. — Acho que só preciso de um pouco de espaço para pensar.
Paul não recuou. Pelo contrário, deu um pequeno sorriso, quase compreensivo, como se soubesse exatamente onde ela estava tentando chegar.
— Claro. Não precisa decidir nada agora. — Ele ainda estava perto, mais próximo do que ela queria, mas a suavidade no seu tom e o olhar intenso, porém não invasivo, fizeram com que ela não sentisse mais tanta pressão. — Mas se algum dia quiser parar de "pensar" e começar a sentir, você sabe onde me encontrar.
Com essas palavras, ele a deixou respirar mais fundo, como se tivesse plantado uma semente na mente dela, algo que ela poderia cultivar ou ignorar, conforme escolhesse.
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