𝒖𝒎. retorno à hogwarts.
UM. retorno à hogwarts.
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A brisa outonal acariciava suavemente a paisagem que se estendia diante da majestosa escola de magia e bruxaria. Evangeline Vaillant e seus amigos sonserinos, Draco Malfoy, Pansy Parkinson e Theodore Nott, caminhavam pelo pequeno trajeto conhecido até o castelo, depois de uma longa viagem de Londres para Hogwarts. Levando consigo os materiais para a primeira aula de Defesa Contra as Artes das Trevas do semestre.
"Chegamos ao nosso lar longe de casa", Draco comentou com um sorriso irônico, interrompendo os devaneios. Tirando uma risada leve de Evie. "Ah, as gloriosas aulas de Snape."
Pansy riu, concordando sarcasticamente. "Sim, mas ao menos é um lugar para nos reencontrarmos com a nossa paixão por DCAT."
As risadas ecoavam pelos corredores de Hogwarts enquanto Evie, Theo, Draco e Pansy caminhavam pelo castelo para a aula de DCAT. Não estavam apressados porque sabiam que estavam bem adiantados, e nada poderia dar errado no caminho para a primeira aula após as férias de verão, certo?
O clima no ar estava leve, aliviando a tensão inicial do retorno às aulas. Eles trocavam histórias e riam das brincadeiras que já presenciaram em anos anteriores. De repente, uma porta aparentemente comum à esquerda atraiu a atenção deles. Curiosos, se aproximaram. A placa dizia "Banheiro das Meninas", mas algo parecia fora do lugar.
"Esse banheiro não deveria estar aqui", disse Theo, franzindo a testa.
Pansy bufou, percebendo a confusão. "Parece que os gêmeos Weasley estão aprontando de novo."
Draco balançou a cabeça, irritado. "Esses dois realmente não têm limites."
Evie, curiosa como sempre, abriu a porta com cautela. Para surpresa deles, o interior era uma espécie de parque de diversões: balões coloridos flutuavam pelo ar, confetes enchiam os cantos e o chão se transformava em uma verdadeira piscina de bolinhas. De fato, um verdadeiro sonho para a criança interior de Evangeline Vaillant.
"Isso é incrível!", exclamou Evie, rindo.
Antes que pudessem hesitar, Evie mergulhou na piscina de bolinhas, arrastando involuntariamente Theo, Draco e Pansy com ela, que foram obrigados a entrar, já que a jovem Vaillant sumiu dentro do pequeno parque dentro do banheiro feminino. Pansy gargalhou quando Draco xingava tudo e todos porque acabou molhando seu cabelo petrificado de gel.
"Vocês sempre têm que exagerar, não é mesmo?", disse Draco, enxugando a água do rosto, quando Fred e George Weasley apareceram, sorrindo de orelha a orelha.
"Bem-vindos ao nosso mais novo empreendimento", disse Fred, fazendo uma reverência teatral para Evie que feliz se balançava na piscina de bolinhas, totalmente realizada.
"O Banheiro Mágico das Maravilhas!", completou George, entusiasmado.
Theo, observando a interação entre Fred e Evie, revirou os olhos e murmurou. "Que idiota." Fred estava claramente flertando com Evie, e isso o irritou profundamente. Ele decidiu se afastar, respirando fundo para não perder a paciência.
"É melhor dar um tempo aqui", disse Theo, com um olhar significativo para Evie. Fred olhou para Theo e piscou para Evie, ignorando a evidente irritação do sonserino.
"Fique à vontade. Quem sabe não nos vemos por aí depois, Eviezinha?" Theo não pôde deixar de revirar os olhos novamente, resistindo à vontade de confrontar Fred. Ele se afastou, deixando Evie e os gêmeos, mas não sem antes lançar um olhar de desagrado ao Weasley mais alto.
Evie percebeu a irritação de Theo. "Está tudo bem, Teddy?", perguntou ela, preocupada.
Theo esboçou um sorriso forçado. "Sim, apenas não sou muito fã dessas brincadeiras extravagantes dos Weasley." Evie assentiu compreensiva, apesar de achar a explicação um tanto estranha.
Pansy e Draco observavam a cena com uma mistura de diversão e surpresa. Era claro que Theo estava com ciúmes, e ultimamente, isso era algo bem comum de se ver. Draco não pôde conter um sorriso zombeteiro. "Parece que alguém está com uma pitada de ciúmes, não é mesmo?" Ele sussurrou para Pansy.
Pansy riu, concordando. "Inacreditável. Theo Nott com ciúmes. Quem diria?" A diversão de Pansy e Draco foi interrompida quando Evie resolveu olhar no relógio de pulso.
"Que merda. São 8:55." Normalmente a aula começaria às 8 horas, mas em dias atípicos como esse, as aulas para todos os alunos iniciavam às 9, pontualmente.
"Ah, vamos, vamos!", exclamou Draco. "Não queremos outra bronca do Snape por atraso."
A corrida pelos corredores estreitos e longos de Hogwarts continuou até que finalmente alcançaram a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas. Não se sabia ao certo se toda a água nos corpos do grupo de amigos seria pela pequena intromissão dos gêmeos Weasley no banheiro feminino ou se seria suor pelo tanto que correram para chegar na hora. Evie, Theo, Pansy e Draco entraram ofegantes, e, para surpresa deles, Snape já os aguardava com um olhar gélido. 2 minutos de atraso seriam o suficiente para Snape despejar todo seu ódio matutino nos quatro.
"Ah, Sr. Malfoy, Srta. Parkinson, Sr. Nott e Srta. Vaillant. Atrasados, como sempre." , disse Snape com sarcasmo. "E molhados, imagino que tenham decidido se refrescar nas fontes do castelo."
Draco e Pansy tentaram conter o riso, mas seus olhares divertidos denunciavam que algo mais havia acontecido. E Theo e Evie, encharcados, ainda tentando recuperar o fôlego, se desculparam da melhor maneira possível, enquanto os outros dois amigos se sentavam tentando abafar as risadas da situação engraçada que todos se encontravam.
"Foi... um imprevisto, professor", Evie tentou explicar, sorrindo sem jeito.
"Imprevisto, Srta. Vaillant? Não me diga que agora os imprevistos estão relacionados a parques aquáticos improvisados." , retrucou Snape, com um ar de desaprovação.
Os olhares de Draco e Pansy se encontraram, e ambos tiveram dificuldade para não rir da situação. Theo apenas suspirou, sabendo que teriam que enfrentar as consequências daquela escapada. De qualquer maneira, a aula prosseguiu, e o quarteto de amigos tentou se concentrar da melhor maneira possível, apesar dos olhares divertidos e da aura de desaprovação que pairava sobre eles. Snape estava atento, e qualquer deslize seria motivo para uma punição.
"Pensem pelo lado bom, ele não tirou nenhum ponto das nossas casas desta vez.", comentou Evie, sorrindo.
Theo concordou com um sorriso. "É um grande avanço."
"Deve ser porque nossos pontos estão zerados até o jogo de quadribol contra a Lufa-Lufa." , disse Draco, arrumando o cabelo com a ajuda de Pansy.
Pansy riu, terminando de passar o restante de gel no cabelo de Malfoy. "Sem pontos, não dá para tirar nada, não é?"
Após a aula, já secos e mais concentrados, Evie deixou a sala para se dirigir ao seu dormitório na Corvinal, e Theo, Pansy e Draco para seus dormitórios na Sonserina. Enquanto caminhava pelos corredores de Hogwarts, surgiu um questionamento que ela nunca realmente havia pensado nisso. Por que ela não teve tantos amigos corvinos? Certo, que ela é praticamente a única corvina de sua geração, e que seus pais não deram tantas escolhas de amigos, já que ela foi criada com Pansy e os meninos. De fato, para algumas perguntas não haviam respostas plausíveis.
De repente, uma sombra misteriosa passou pela parede, deixando um ar de inquietação no ar. Evie franziu a testa, observando o corredor com atenção. Ela buscou identificar a presença que parecia espreitar na penumbra.
No meio da incerteza, uma coruja majestosa de penas escuras se aproximou voando com uma certa urgência, segurando uma carta com suas garras elegantes. A ave mágica, com olhos penetrantes e um ar de importância, pousou diante de Evangeline, suas asas se esticando com majestade antes de entregar a carta. A jovem bruxa, surpresa, recebeu a correspondência e a abriu rapidamente.
A carta, de um papel envelhecido e textura suave ao toque, não possuía um remetente identificável. As palavras estavam escritas com uma caligrafia apressada, quase como se quem a escrevesse estivesse angustiado. Enquanto Evie lia, sua expressão alternava entre confusão, surpresa e um toque de raiva contida.
"Eu sei seu segredo, pequeno pássaro", dizia a carta de forma enigmática, deixando um rastro de mistério que permeou o corredor. Evie sentiu uma mistura de choque e determinação se refletindo em seus olhos. As palavras ecoavam em sua mente, deixando-a inquieta e em alerta.
"Que merda!", escapou rapidamente dos lábios de Evie em uma expressão de frustração e surpresa. Quem poderia saber seu segredo? Seus olhos vagaram nervosamente pelos corredores, certificando-se de que nenhum curioso estivesse por perto. Ela olhou novamente para a carta, suas sobrancelhas franzidas em pensamento, decidindo que não ficaria de braços cruzados diante dessa revelação enigmática, era do segredo que colocaria ela e sua família em perigo que estavam falando. Evie suspirou lentamente, acalmando os nervos, e voltou a pequena caminhada para seu dormitório, tentando não pensar nisso até estar em um lugar mais privado onde as pessoas não poderiam ver seu rosto assustado.
"Acho melhor não falar com meus pais hoje." , ela sussurrou para Estella, sua coruja de olhos azuis e penas prateadas. "Mas estou desesperada, Estelinha!" Evie se jogou em sua cama, fazendo com que a carta, que estava lhe deixando aflita, caísse no chão de seu quarto.
Evangeline bufou, tentando pegar o papel sem sair de cima da cama, porém uma brisa forte fez ele voar para perto do seu armário de roupas. "Papel idiota." Ela foi obrigada a levantar-se para pegar novamente o papel, decidindo guardá-lo em lugar seguro, que seria a gaveta de sua cômoda.
Ao se abaixar para recolher o papel e o envelope da carta, Evie notou uma madeira solta embaixo do armário. Ela se aproximou, esperando que não fosse mais uma loucura de sua mente. Porém, felizmente, a madeira estava solta de verdade. A jovem Vaillant uniu todas as suas forças para tentar empurrar o armário pesado, mas sem sucesso. Talvez, a maneira mais inteligente de afastar o armário sem que ela tivesse o trabalho de tirar todas as suas roupas, era chamar um dos seus amigos, ou todos os três, porque realmente era um armário pesado. Evie teve que conter sua ansiedade e curiosidade para o final do dia, quando os meninos viriam atrás dela para o jantar. O melhor que Evangeline podia fazer naquele momento era esperar.
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