In(D)esejável

ATENÇÃO:

A fanfic contém manipulação psicológica, drogas e álcool contra a vontade da personagem além de cenários distorcidos, violência e tortura física. Leiam cientes de que os avisos estão dados e que isso não é um romance.
No mas, boa leitura.

|UA - Douma x S/n|

Unsainted

 InDesejável

O loiro tragava o cigarro de forma impaciente, estava ali observando a rua há tempos demais, a única vontade que tinha era de comer, transar e matar de preferência unir o útil ao agradável, no entanto não conseguia encontrar alguém para lhe proporcionar algo tão... Trivial, sim, trivial. Pois em seu mundo as coisas corriam da forma como queria mesmo que aos olhos dos outros fosse um homem peculiar e encantador.

As ruas cada vez mais movimentadas e barulhentas lhe tiraram do solilóquio.

"Quando foi que o mundo evoluiu tanto?" — Se questionou sabendo exatamente da resposta, afinal estava vivo há mais de dois séculos. — Preferia o silêncio do meu templo e quando as pessoas me adoravam, comer era tão... Fácil! Mas a fé das pessoas não existe mais, suas expectativas a respeito dos deuses simplesmente desapareceu, esse mundo está chato e estou profundamente entediado. — Proferiu bebendo mais um pouco do saquê, desde que nasceu era tratado como uma divindade e ter pedido esse poder sobre os humanos lhe causava tédio, pois não tinha como brincar com mais emoções.

No entanto fora novamente interrompido.

— Senhor estamos fechando. — A voz doce ecoou pelo local. — Ele desviou o olhar para o seu se fixando nas curvas de seu pescoço e discretamente sorriu, algo em ti chamava atenção. Atenção o suficiente para aliviar o tédio secular.

— Desculpe incomodar. — Olhou o crachá — Nethuns...

Apesar das palavras saírem como um sussurro melodioso e terem feito o seu corpo tremer diante de tal charme, sentiu que algo não estava certo. O cara tinha os olhos mais bonitos que você já viu e um sorriso límpido demais para quem claramente tinha outras intenções. Se apressando em pegar o pequeno pires vazio e colocar os itens nas bandejas se despediu se desculpando, você viu quando ele se levantou colocando o sobretudo naquele corpo robusto e apagando o cigarro no cinzeiro da mesa, ouviu claramente o sino da porta avisando que o mesmo saiu, mas algo lhe dizia que não haviam acabado como se a presença dele ainda estivesse ali. Forte e imponente.

— Anda logo Sn, tenho uma festa pra ir hoje e quero fechar mais cedo!" — Ayla sua amiga gritou da cozinha e você revirou os olhos, toda sexta feira era a mesma coisa a garota de fios prateados ia se acabar em alguma festa e depois te ligava no dia seguinte para compartilhar as informações, se por um lado se sentia deixada de lado, por outro sabia que era por sua própria escolha, pois nunca aceitava o convite dela para sair, porém hoje se houvesse um convite não recusaria, estranhamente sentia que seria perigoso ficar sozinha, mas dessa vez Ayla não se pronunciou como sempre fazia e por um segundo deixou a vergonha de lado:

— Ayla será que posso ir nessa festa? — A prateada olhou descrente piscando diversas vezes.

— Você está com febre Sn? — Foi medir a sua temperatura.

— Não ferra Ayla, eu só resolvi mudar um pouquinho. — Mordeu a bochecha interna desviando o olhar constrangido e a prateada riu.

— Claro que você pode, vou ligar pro Akaza e pedir para por o seu nome na lista. — Piscou. — Só mais uma coisa. Nada das suas roupas de vovó, fica bem gostosa porque essa noite vai ser inesquecível.

Você revirou os olhos, se arrependendo, sem saber que essa noite seria bem marcante.

...

— Não acredito que Ayla me fez vestir isso! — Reclamou colocando as botas de cano alto e salto fino sua amiga havia deixado a roupa na sua casa após incluir o seu nome na lista e agora você encarava o espelho descrente não curtia muito boates mas aquele lugar tinha uma aura tão pesada que por um segundo pensou em ligar para Ayla e desistir, mesmo que não estivesse nem perto da boate, decidiu ir até o banheiro para retocar o batom e enquanto passava rímel ouviu um barulho de algo se quebrando andou até o quarto que agora estava escuro e sentiu como se alguém respirasse em seu pescoço, depois algo molhado correr por sua pele e correu para acender a luz dando de cara com o mais profundo nada, foi então que notou a janela do quarto aberto enquanto o coração batia com força pelo medo, sem pensar duas vezes terminou de se arrumar e pediu um uber deixando claro que esperaria por sua amiga na cafetaria mais próxima da famigerada boate.

Você estava no seu segundo smoothie quando sua amiga entrou na cafeteria sorrindo.

— Finalmente hein! — Olhou para a morena de cabelos prateados dentro de um vestido tão curto quando o seu em tom vermelho de ombro a ombro e com decote que ajeitava o vestido e limpava os lábios com o polegar esquerdo. — Ayla não me diz que você estava dando enquanto eu te esperava aqui infeliz! — Você comentou e ela sorriu.

— Então não digo... — Deu de ombros.

E você só conseguiu pensar em como sua amiga é uma cretina.

— Porra...

— Olha em minha defesa não estava nos meus planos, mas ai Akaza apareceu lá em casa todo arrumado, tão cheiroso e eu não resisti, só me atrasei meia horinha não dá nem pra considerar isso como uma foda, foi só uma rapidinha. — Sussurrou. — Agora vamos logo a Muzan moon é a melhor boate que tem aqui e eu preciso testar! — Sua amiga arrumou os cabelos e você notou dois pequeno furos na parte detrás dos ombros femininos, queria comentar algo, mas a mesma pareceu perceber seu olhar e ajeitou a peça se justificando: — Não pense besteira ok? Akaza tem uma pegada forte então da última vez acabamos passando dos limites, mas foi tão bom...

Você revirou os olhos enquanto a prateada riu e assim seguiram para o outro lado da rua, notaram que logo na entrada havia uma par de seguranças em terno preto com soco inglês nas mãos com se fossem anéis e ao lado esquerdo deles uma fila gigante, sua amiga colocou a mão em seu ombro virando-a para o lado oposto.

— A nossa fila não é essa bobinha. — de imediato o segurança abriu a porta e um outro puxou a destra da garota carimbando algo na pele. — Fica tranquila Sn é um carimbo que reage na luz branca, ele é só para a área vip e você tem acesso liberado a todas as bebidas e diversão da boate. Você estendeu a mão e após ser carimbada de imediato você sentiu um leve formigar em sua pele, sua amiga puxou sua mão em direção a pista se jogando na música sem se importar com mais nada.

Round Town tocava na pista e as mãos de sua amiga apertaram sua cintura te incentivando a dançar a prateada se aproximava de você sorrindo enquanto ambas dançavam ao som da música mexendo os corpos de forma sensual, tão sensual quanto qualquer outra que estava naquela pista, porém existia algo de diferente no seu olhar e antes que as coisas pudessem sair do controle você observou a cintura de Ayla ser tocada e a mesma se separar.

— Demoraram a chegar. — Ela simplesmente se inclinou e beijou os lábios do namorado, já que estava de saltos e era mais alta do que ele depois o rosado olhou em sua direção e sorriu de forma amigável. — Sn que bom te ver.

— É. — Sorriu de volta.

— Venham vamos para o terceiro andar a ala superior só tem os convidados da própria M2. — Sorriu arrastando Ayla pela mão e você os seguiu, no caminho esbarrou em alguém pedindo desculpas e ao olhar para a pessoa constatou ser o mesmo loiro que serviu na cafeteria, ele estava conversando com uma mulher de fios prateados com pontas esverdeadas e ao lado dela havia um moreno com algumas pintas no rosto ambos olharam para você, no entanto o loiro se despediu e seguiu na sua direção, seu olhar vagou para qualquer lugar enquanto subia as escadas e ao chegar no terceiro dava pra contar quantas pessoas tinham ali, exatamente doze todas se divertindo e conversando de forma descontraída.
Into it tocava ao fundo e você se recolheu.

— Então você é a namorada do Akaza? Finalmente vamos conhecer a mulher que não sai dos pensamentos dele. — O loiro se sentou na poltrona. — Se bem que eu já conheço né, adoro o saquê da cake's of hell. E por falar nisso de quem foi a ideia do nome?

— Da Sn.

— Sn — ele repetiu seu nome gostando de como soava na própria boca, suas bochechas aqueceram de leve e você disfarçou se encostando no bar.

— Não tinha muitos nomes disponíveis a maioria já estava registrado então não pude me desfazer do único nome que me veio em mente, afinal a maior parte do mundo tem problemas com o inferno e o legal é que servimos álcool também então acabou por combinar. — Ironizou se surpreendendo por ser tão direta.

— Eu gosto de lá, já me sinto em casa. — o loiro comentou.

— Então é pra lá que você vai toda sexta á noite? Sinceramente Douma esperava mais de você sei lá tipo uma casa vermelha — A voz veio da prateada que acabara de pisar no terceiro andar acompanhada, a maioria riu do comentário infame e o loiro sorriu com malícia.

— Daki... Não dá pra sair por aí comendo qualquer uma não é? PBrecisa de qualidade. — Ele te olhou de cima abaixo.

E mais um se pronunciou.

— Depois dessa direta eu que sou o sem noção — Gyokko comentou e você revirou os olhos.

— Tá legal, vocês nunca viram mulher não? Nakime, Ayla e Sn venham comigo, vamos nos divertir de verdade antes que esses idiotas percam a compostura. — Daki sorriu piscando para Douma que apenas confirmou levando um copo de whisky aos lábios o pequeno grupo de mulheres andou até o canto direito da sala subindo dois degraus e adentrando um espaço com sinuca e uns sofás bem confortáveis.

— Aposto que se jogar uma luz azul aqui vai todo mundo correr pra tomar banho. — Suas palavras mais uma vez lhe traíram e a morena gargalhou.

— Então você acha que eles comem nesse sofá? — A voz veio de Daki que se referia claramente a outro tipo de refeição porém sua mente não captou.

— Evidentemente. — Respondeu e a loira se serviu com um copo de um líquido vermelho grosso ao qual você concluiu ser vinho.

— E se eu te contasse que eles não fazem esse tipo de coisa, acreditariam em mim? Quer dizer. O Akaza tem a Ayla o Gyokko é feio que nem a fome então tem que está muito desesperada e acho que nem assim, o Gyutaro meu lindo e querido irmão é tímido, Kokushibou é seletivo ao extremo e o Douma bem... É o Douma.

Elas riram e puderam ouvir reclamações vindas da sala:

— Eu ouvi isso Daki desgraçada! — Gyokko
— Não fala assim da minha irmã! — Gyutaro
— Você esqueceu de mim, também faço parte dessa grupo! — Kaigaku

As gargalhadas recomeçaram e Ayla se fixou em Daki.

— Você é bem bonita e divertida gostei de você. — Sorriu.

— Eu também te curti é difícil encontrar alguém pra se dar bem nessa cidade tirando a Nakime não conheço muita gente e a Sn também é divertida só precisa se soltar mais. — Piscou e continuaram a conversar enquanto isso na sala ao lado Gyokko, Gyutaro, Kaigaku e o restante haviam descido restando apenas Kokushibou, Douma e Akaza que bebiam tranquilamente.

— E então vocês sabem que daqui a meia hora a verdadeira festa vai começar.— A voz de Douma se fez presente e Akaza revirou os olhos.

— Não é pra se empolgar Douma. — O rosado pegou um dos copos oferecidos por Kokushibou.

— Não posso fazer nada se beber direto da fonte é mais gostoso e vocês deveriam se preocupar menos comigo e se divertir afinal a noite é uma criança. — As presas reluziram e ele não pode deixar de imaginar como seria afundar as presas no seu pescoço se lembrando da sua pele macia em contato com a língua.
Sem dúvida alguma até o fim da noite perfuraria seu corpo.

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Sentia-se no nirvana, tudo ao redor girava como se seu mundo ruísse e para piorar ouvia ruídos como se alguém sussurrasse em seus ouvidos: Mais

Uma pontada de dor percorreu em suas coxas e um peso extra deixou seu corpo, seus olhos ainda turvos se fixaram tentando compreender o que estava acontecendo mas tudo o que viu foi um borrão branco comparado a um sorriso e de ambos os lados escorria algo vermelho e depois disso seus olhos se fecharam completamente.

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Seu sobrenome será Nethuns (como nos outros imagines que criei), ma sinta-se a vontade para decidir o sobrenome que quiser;

Um vestidinho pra ficar mais fácil de imaginar o que foi mencionado no texto.

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