Manhã seguinte. Eu estava deitada sobre minha cama vendo a tv ligada em um filme qualquer. Meu rosto estava inchado, e eu sentia uma dor de cabeça insuportável.

Levantei de minha cama, e fui em direção ao banheiro para tomar um banho. E depois que sair coloquei uma camisa larga e um short preto de laicra, e desci para o andar de baixo. Eu não iria trabalhar eu estava sem pedidos no momento, e eu precisava espairecer para a exposição daqui três semanas.

Empurrei a porta da cozinha ouvindo um silêncio do outro lado, entrei indo em direção a geladeira. Peguei uma travessa com frios, suco de laranja, e um pão de forma no armário. Preparei um sanduíche e coloquei na sanduicheira para esquentar. Fui em direção a uma banqueta da bancada, olhando para algum lugar aleatório.

Eu batucava com os dedos sobre a bancada de mármore, pensando em tudo sobre o wakasa, e cada vez eu pensava mais vontade dava de chorar. Suspirei fundo e esfreguei minha mão sobre minhas bochechas afastando qualquer pensamento assim que escutei vozes do lado de fora. Segundos depois a porta foi aberta, e Takeomi, Shinichiro e wakasa entraram. Um por um foram entrando na cozinha, eles tinham um sorriso no rosto, menos wakasa.

—— Está fazendo sanduíche? — Takeomi perguntou, sentando em uma banqueta do outro lado do balcão — também quero um!

—— Tem pão no armário, e frios na geladeira, só fazer irmão — me levanto pegando o pratinho de cima da mesa colocando o sanduíche, peguei meu copo de suco também e sai da cozinha, eu peguei pesado com meu irmão, mas eu precisava sair dali o mais rápido para não chorar.

—— Caramba, por que ela tá com esse mau humor todo? — ouvir Shinichiro perguntar, enquanto eu subia as escadas.

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Terminei de comer, e me levantei da cama saindo do quarto, parei no topo da escada tentando capitar alguma voz, mas não ouvi nada. Desci para a cozinha, colocando o prato e o copo na pia. Comecei a lavar cantando baixinho uma música, até que sentir um par de mãos em minha cintura.

—— Amor... Você está fazendo tanta falta, você acreditou mesmo nas palavras daquele marginal? — sussurrou, me virando de frente para ele

—— Marginal? — sorrio com a hipocrisia, tentando parecer séria. Sai de seus braços colocando a louça para secar — preciso pensar tá? Preciso me concentrar no evento que irei participar daqui alguns dias, tudo isso está me deixando esgotada. E cadê os meninos?

—— Lá fora me esperando. Irei esperar... Mas se você não volta pra mim, por achar que o Mitsuya disse a verdade, eu juro que irei matar ele. — ele deixou um beijo em minha bochecha, saindo por onde entrou

Me encostei na bancada sentido um formigamento em minha intimidade, ele com certeza sabe os efeitos que tem sobre mim.

—— Ui, adoro um possessivo. — saio pela porta da cozinha, subindo para meu quarto.

Assim que comecei a subir as escadas um trovão cortou o céu me assustando, desci novamente indo fechar as janelas.

                  Era madrugada e uma forte chuva caía, e Takeomi havia saído algumas horas para a guerra de gangues. Ela estava nervosa, e mesmo seu irmão mandando ela ir dormir, ela preferiu esperar por ele. E também por Sanzu e Senju, aquilo não era mais só um pequeno confronto, era uma guerra.

Ela estava arrependida por pedir para wakasa esperar por ela, quando ela só queria mesmo sentir ele.

Ela desligou a tv, e se enrolou com o lençol indo ae a janela a abrindo, sentindo o vento gélido da chuva soprar sobre ela. Ela voltou para cama, sentando na mesma, com um celular em mãos.

Ela ouviu uma gritaria lá embaixo, e a porta se abrindo. Assim que ouviu a voz dos seus irmãos, seu corpo se aliviou, e um sorriso surgiu em seus lábios.

Arrepio.

Formigamento.

Tensão.

Luxúria e desejo.

Ela sentiu assim que sentiu ele se aproximar. Ele tirou lentamente os lençóis de cima dela, e assim que ela se virou, ele juntos seus lábios.

—— Ganhamos, Devil — murmurou contra o beijo— voltamos bem, só com uns arranhões.

—— Sim.... Que bom — ela passou ambas as pernas em volta da cintura dele, sentindo o calor subir pelo seu corpo. — que bom...

Ela deitou por cima dele, sentindo as mãos deles deslizar por suas costas. O clima frio da chuva se dissipou com o calor de seus corpos sedentos um pelo outro. Suas roupas foram tiradas sentindo um choque quando suas peles quentes e geladas se encontraram.

—— Wakasa... — ela gemeu assim que sentiu ele entrar sobre ela — Mm.... Mais...

—— Geme meu nome, amor. — ele sussurrou contra os mamilos dela.

Ela começou a cavalgar sobre ele sentindo novamente aquela sensação de estar completa, de ser preenchida. Seus corpos se chocavam causando eco de barulhos eróticos pelo quarto, causando mais tesão e desejo um pelo outro.

—— Você é minha, Kylie. Apenas minha — ele murmurou mordiscando os lábios dela.

—— Apenas sua. — ela aumentou o ritmo, recebendo um tapa na nádega esquerda. — Mm...

O que acontece, quando um leopardo sedento e uma submissa incansável ficam tanto tempo longe?

Lindos, eu estava demorando para postar cap pois aqui em casa estava sem Net, ok?

Me perdoem pelo capítulo pequeno, mas ele receberá uma revisão.