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Comentem ao decorrer do capitulo, por favor. Me ajudem a engajar a fic ❤️🥹
Bárbara Passos
Aria estava péssima, ela com certeza não estava esperando por isso. Minha amiga ficou trancada no apartamento a semana toda, deitada em seu quarto e chorando.
Entendo que o que ela está passando não é fácil, é algo que ela não esperava que fosse acontecer agora. Se fosse eu no lugar dela, também assustaria mas não no mesmo nível.
Não somos novas, estamos em uma idade ótima para ter filhos e Aria já havia me dito algumas vezes que o seu sonho é ser mãe. Não sei o por que ela ficou tão chateada assim.
——— Aria, comprei pizza pra gente. ——— entro em seu quarto e encontro minha amiga em posição fetal.
——— Não estou muito afim de comer, amiga. ——— ela fala e eu tombo a cabeça pro lado, revirando os olhos.
——— Tô nem aí, vai comer mesmo assim.
Acendo a luz do quarto e me sento na cama, colocando a caixa da pizza entre nós duas. Aria bufou e se sentou.
——— Tá bom. ——— ela pega uma fatia e começa a comer, faço o mesmo. ——— Amanhã tenho uma consulta, vai comigo? Por favor...
——— Eu vou, claro. ——— mordo um pedaço da pizza. ——— Mas você não acha que quem deveria te acompanhar era Victor?
Passei a semana toda auxiliando Aria a contar pra Victor, porém ela diz que ainda não está pronta e vai contar quando se sentir confortável.
Eu sinceramente não entendo, Victor é um ótimo namorado e ama ela, ele vai entender e pode ser que até vá adorar ter um bebê com ela.
——— Babi...não começa. ——— minha amiga fala e revira os olhos. ——— Eu já disse que não me sinto confortável em contar pra ele agora.
——— Aria, sinceramente eu não consigo entender o porque. ——— dou de ombros.
——— Não tem que entender, é coisa minha. Não sei porque está te incomodando tanto isso.
——— Não está me incomodando!
——— Então deixa esse assunto pra lá.
Tarde da noite meu celular vibrou com uma mensagem. Franzi o cenho quando vi que era de Victor.
"Preciso da sua ajuda, é urgente. Peter e Aria não me atendem. Vem até o loft" -00:34.
Que merda?
Coloco meus pés para fora da cama e calço meus chinelos. Coloco um moletom por cima do meu pijama e corro até o balcão da cozinha, pegando a chave do carro e saindo do apartamento.
Aria está no décimo sono e Peter quase nunca atende o telefone rapidamente.
Seja lá no que Victor se meteu, tinha que ser durante a madrugada mesmo?
Demorei um tempinho pra chegar na casa dele, não era tão perto assim e o trânsito se New York não ajuda, literalmente em nenhum horário.
Estacionei meu carro, desci e travei. Abri a porta e comecei a subir as escadas, quando cheguei na porta do loft, toquei a campainha.
Não demorou muito pro Victor abrir, vestindo calça de moletom, sem camisa e o cabelo bagunçado.
——— Finalmente. ——— ele me dá espaço pra entrar e assim eu faço.
——— O que foi? Aconteceu alguma coisa? Está tudo bem? ——— disparo a perguntar enquanto ele fecha a porta.
Victor abre um sorriso.
——— Tudo ótimo, só precisava de alguma desculpa pra te fazer vir aqui a essa hora. ——— diz convencido e coloca as mãos nos bolsos de sua calça.
——— Eu não acredito, Victor! ——— jogo minha chave no balcão e me sento no banquinho. ——— Eu já estava deitada, por que você tem que ser tão sem noção? Fazendo brincadeira uma hora dessas? Pensei que tinha acontecido algo!
——— Relaxa. ——— ele se aproxima e coloca as mãos sob minhas coxas. ——— Estou bem.
——— Então o que você quer? ——— pergunto, já bufando sem paciência.
——— Você. ——— Victor fala e sobe as mãos para minha cintura, apertando de uma forma nada delicada.
——— Victor, não...——— nego com a cabeça e afasto suas mãos. ——— Vou embora.
——— Não vai. ——— ele deixa um beijo em meu maxilar, me fazendo fechar fortemente os olhos. ——— Estou com saudade.
——— Eu também...——— praticamente gemo. Saiu sem eu nem ao menos pensar antes. ——— Mas não dá...
Aria está esperando um bebê dele. Eu não posso continuar fazendo isso com ela em hipótese alguma.
O relacionamento deles vai ficar mais sério ainda, o companheirismo terá que ser forte e isso não vai acontecer se eu continuar transando com o Victor.
Isso não já não deveria ter acontecido, infiéis, traímos duas pessoas que nos amam e que amamos também.
Não quero ser a vadia responsável pelo bebê de Aria e Victor ter pais separados.
——— Claro que dá. ——— Victor sussurra no meu ouvido, me fazendo arrepiar o corpo todo. ——— Você sempre quer negar, mas acabamos do mesmo jeito...
Seus lábios tocam os meus e eu deixo sua língua invadir minha boca. Suas mãos descem para meu quadril e a minha segura em sua nuca.
Seu beijo é tão gostoso...
Ele aperta ainda mais meu quadril e me levanta, enrolo minhas pernas ao redor da sua cintura e Victor começa a andar comigo pelo loft.
Minhas costas logo entraram em contato com o macio do colchão e separamos nossos lábios.
——— Só mais dessa vez, a ultima vez que isso acontecerá. ——— falo.
——— Se você diz...——— ele abre um sorrisinho e beija meu pescoço.
Sua mão desliza pela minha barriga, até parar na barra do meu short. Sua mão invade ali, tocando diretamente minha intimidade já que eu estou sem calcinha.
Prendo a respiração quando Victor começa a fazer movimentos circulares em meu clitóris.
O puxo pela nuca e ataco seus lábios novamente. O beijo estava intenso, então logo sinto um dedo me invadir, lentamente e de forma provocativa.
Soltei um gemido no meio do beijo e Victor enfia outro dedo, fazendo os movimentos de vai e vem rapidamente.
Seus lábios começaram a descer pelo meu pescoço, depois beijaram minha barriga quente, até que finalmente meu short foi arrancado do meu corpo e a língua de Victor começou a dar a atenção que precisava.
É claro que não demorou muito para que eu gozasse na boca, erguendo meu quadril e indo ao delírio.
Victor se levantou e começou a tirar sua calça, fiz o mesmo com a parte de cima do meu pijama e o moletom que eu estava usando.
Quando estávamos totalmente pelados, Victor voltou pra cama. Empurrei seu peito o fazendo deitar na cama e subi em cima do seu colo.
Segurei seu rosto entre meus dedos e aproximei nossos rostos.
——— Como você quer? Vai me deixar ir por cima dessa vez? ——— perguntei e abri um sorriso de lado.
——— Faço o que você quiser. ——— ele coloca suas mãos atrás da cabeça, insinuando estar relaxado e eu ri.
——— Você não presta.
——— Muito menos você. ——— Victor rouba um selinho de mim e da um tapa na minha bunda. ——— Começa a sentar em mim logo.
——— Como quiser...——— estiquei meu braço e abri a gaveta da escrivaninha, pegando uma camisinha, abrindo e colocando no seu pau.
Ergui um pouco meu quadril e posicionei seu pau na minha entrada, sentando devagar e mordendo os lábios quando senti ele me preenchendo devagar.
Suas mãos vieram para o meu quadril e as minhas se apoiaram em seu peito.
Comecei a subir e descer, intercalando entre rebolar e quicar. Aumentei a velocidade e na mesma intensidade o aperto em meu quadril aumentou.
——— Caralho. ——— Victor gemeu rouco e eu joguei a cabeça para trás.
A vista do loft do Victor é bem bonita, da pra ver bastante dos prédios iluminados e o trânsito lá embaixo.
Não entendo porque ele e Aria preferem ficar lá em casa do que aqui. Eu viveria aqui facilmente.
Sinto um carinho em minha cintura e me viro para Victor. Ele deixa um selinho em meus lábios e coloca uma mecha do meu cabelo para trás da orelha minha orelha.
A gravidez de Aria está me infucando', se eu fosse Victor gostaria de saber o mais rápido possível.
Mas o que mais me intriga é o motivo que ela não quer contar, o qual eu ainda não sei mas pretendo descobrir logo!
——— Dormi aqui? ——— ele me pergunta.
——— Acho melhor não. ——— falo e mordo o lábio. ——— Acho íntimo demais...
——— Ué. ——— Victor franze a sobrancelha. ——— Mas aquele dia você dormir aqui.
——— Sim, mas foi porque passamos a noite em claro. ——— explico.
——— Dorme aqui!
——— Tá bom. ——– que ótimo, eu nem ao menos me esforcei para debater.
Que merda eu tô fazendo? Gosto da presença de Victor, antes eu detestava. Que merda eu estou fazendo, porra!
Não posso criar sentimentos por ele, não devo. Se isso acontecer vou me machucar tanto, fora que tenho certeza que Victor só quer sexo comigo, porque nosso sexo é incomparável!
——— Fico feliz. ——— ele sorri e me puxa para mais perto.
Passo minha perna por cima da sua cintura e começo a contornar a tatuagem que ele tinha no peito com a ponta do meu dedo.
——— Aria e eu não estamos bem. ——— Victor fala.
——— Seria legal se não falássemos de Aria e Peter enquanto estamos nus e agarrados na sua cama.
——— Não, você não me entendeu. Aria e eu não estamos bem, isso não é de agora e nem por conta de você e eu.
"Você e eu".
——— E é por conta de que então? ——— pergunto.
——— Nosso relacionamento já está desgastado a um tempo, ela implica com tudo que faço, brigamos por bobeira e ela sempre tenta resolver tudo com sexo.
Engulo em seco e Victor continua a falar:
——— Não sei se vamos continuar juntos, está complicado e não sei se ainda sinto a mesma coisa que sentia por ela antes.
——— Está pensando em terminar?
Por um momento sinto uma pontada de felicidade em meu peito, mas aí lembro que Aria está grávida, grávida do Victor, o cara no qual eu acabei de transar loucamente!
——— Eu não sei...——— Victor passa a mão pela testa. ——— Sinceramente não sei. Gosto do que você e eu temos.
Não abro um sorriso, por mais que por dentro eu esteja soltando foguetes após ouvir isso.
——— O que você e eu temos? Victor...existe você e eu.
Ele estreita os olhos e tira a mão da minha cintura.
——— É...falei besteira. Viajei. ——— ele abre um sorriso que eu sei que é forçado e eu tenho vontade de abraçá-lo e dizer que também gosto do que nós dois temos. Mas não posso!
——— Acho que seria bom a gente ir dormir. O que acha?
——— Uhum, também acho.
——— Okay...——— deixo um selinho em seus lábios e puxo a coberta para cobrir nossos corpos.
—
Me desculpem pelo sumiço, aconteceu alguns problemas pessoais e eu não consegui ter o mínimo de ânimo para escrever.
Prometo não sumir assim por tantos dias mais.
❤️
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