Comentem ao decorrer do capítulo por favor, me ajudem a engajar a fanfic🥹❤️

                          𝗩𝗶𝗰𝘁𝗼𝗿 𝗔𝘂𝗴𝘂𝘀𝘁𝗼

Desde quando bebi e abri a boca para Bárbara não consigo parar de pensar nisso. Eu não deveria ter confessado aquilo, ela é melhor amiga da minha namorada!

Está sendo difícil olhá-la sabendo que ela sabe. Pelo menos eu só disse sobre o dia da balada, não sobre todos as vezes que eu queria agarra-lá.

Hoje viemos em um encontro de casais, ela com Peter e eu com Aria, obviamente.

Viemos ao boliche, estamos bebendo e depois vamos dar uma volta pela cidade. Hoje é sexta e as ruas estão animadas.

——— Merda. ——— Peter se joga sofá quando as garotas marcam mais um ponto.

——— Chupem, seus merdas. Estamos com 5 pontos na frente de vocês. ——— Bárbara se gaba e bate na mão de Aria, comemorando.

——— Okay, a vitória é de vocês, já cansei de jogar, Peter e eu só perdemos. ——— resmungo e Bárbara abre um sorrisinho orgulhoso.

——— Não temos culpa se vocês dois são péssimos. ——— Aria diz e passa a mão pelo meu braço. ——— Vou ir ao banheiro e pegar mais uma cerveja.

——— Beleza. ——— falo.

Aria se afasta, indo rumo ao banheiro.

Peter e Bárbara estavam sentados em um sofá de frente ao que eu estava. Peter estava distraído no celular e Bárbara olhava ao redor, com um canudinho nos lábios e as pernas cruzadas.

Desci meu olhar para fenda do seu vestido, que ia até próximo ao seu quadril, deixando boa parte de sua coxa exposta.

Passei a mão pela nuca e respirei fundo, desviando meu olhar. Porém algo me fazia voltar a olha-la. Porra!

Seus lábios em volta no canudo, sugando a bebida, está me fazendo pensar em coisas inapropriadas das quais não deveria nem ao menos cogitar a pensar.

Minhas mãos estão suando, e minha respiração meio ofegante e eu nem toquei nela...

——— Amor, vou pegar minha jaqueta no carro, estou começando a ficar com frio. ——— Bárbara diz a Peter.

——— Não quer que eu pegue pra você? ——— ele pergunta.

——— Não precisa, ao invés disso, pega mais bebida pra gente lá no bar. ——— ela diz se levantando e deixando seu copo vazio em cima da mesa, levando seu olhar até o meu e desviando rapidamente.

——— Então tá. ——— Peter se levanta e some em direção ao bar.

Bárbara gira os tornozelos e caminha para fora do estabelecimento.

Encosto minhas costas no sofá e passo as mãos pelo meu rosto.

——— Mas que caralho! ——— levanto e vou atrás dela.

Assim que vou pro lado de fora a brisa gelada bate contra mim. Caminho até o estacionamento e começo a procurar o carro de Peter.

Quando achei, vi Bárbara parada ao lado dele, começando a colocar sua jaqueta. Me aproximei e ela me olhou.

——— O que você quer aqui? ——— ela pergunta com a sobrancelha erguida e ajeita sua jaqueta no corpo.

Não respondi, agarrei seu pescoço e a puxei em direção a mim, beijando seus lábios.

Senti suas mãos em meu peito e ela me empurrou.

——— Você pirou?

——— Ah, com certeza pirei...——— desci meu olhar para sua boca e ela passou a língua entre eles.

Suas mão segurou minha nuca e ela me beijou novamente. Nossos corpos se colaram e eu peguei em sua bunda, tirando ela do chão e colocando sentada em cima do carro de Peter.

Suas pernas se envolveram ao redor da minha cintura e eu agarrei os cabelos de nuca puxando e deixando sua cabeça inclinada para trás.

Separei nossas bocas e desci os beijos para seu pescoço, escutando Bárbara arfar. Sua mão entrou por dentro da minha blusa e arranhou minhas costas.

Enfiei minha mão na fenda do seu vestido e subi até o quadril, apertando fortemente.

Sua mão livre segurou minha nuca e ela voltou a me beijar. Apertei ainda mais seu quadril e segundos depois Bárbara puxou meu lábio inferior entre dentes e deixou um selinho na minha boca.

——— Temos que voltar lá pra dentro. ——— ela me empurra um pouco para trás e desce de cima do carro, ajeitando seu vestido e cabelo. ——— Isso não deveria ter acontecido.

——— Sei que não. ——— falo e ela se aproxima de mim, ajeitando meu cabelo e limpando meus lábios, tirando o resto do seu gloss que tinha ali.

Ela respira fundo e passa a mão pelo rosto.

——— Que merda. Vê se para de ficar me olhando do jeito que estava lá dentro.

——— Então você sabia que eu estava te olhando?! ——— ergo a sobrancelha. ——— Estava me provocando de propósito.

——— Eu não estava te provocando, Victor? Por que eu te provocaria? ——— ela coloca as mãos na cintura.

——— E aquele negócio com o canudinho? Você olhando para mim antes de sair? Vai me dizer que não foi intensional?

——— Eu vou lá pra dentro, não vem agora, espera um pouco e depois de um jeito de fingir que estava do banheiro. ——— ela ignora minha pergunta.

——— Sim, senhora! ——— abro um sorrisinho de lado e roubo um selinho dela, fazendo com que ela me lançasse um olhar mortal.

——— Não brinca! ——— ela abraça seu corpo todo e caminha para fora do estacionamento.

                        𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗣𝗮𝘀𝘀𝗼𝘀

É quase 03:30 da manhã e eu não consegui pregar os meus olhos. O que eu havia feito com Victor não saia da minha cabeça.

Eu traí. Nós dois traímos. E o pior de tudo é saber que eu beijei o namorado da minha melhor amiga. Como que eu vou olhar pra cara dela, de Peter ou Victor agora?

Sim, eu havia notado seu olhar em mim dentro do boliche e sim eu estava tentando o provocar. Por Deus, ninguém em sã consciência bebe pelo canudinho do jeito que eu estava bebendo.

Não era para ter acontecido o beijo, não mesmo.

Mas foi tão bom, ele me deixou com uma puta vontade de transar apenas com aquele beijo. Porém fui forte o suficiente para impedir que entrássemos no carro do meu namorado e transássemos ali mesmo.

Agora eu me sinto péssima. Amo Peter, amo Aria e hoje eu fui uma filha da puta com eles. Se eles descobrem, perco meu namorado e minha melhor amiga de uma só vez. Não quero isso...

Confesso que sempre achei Victor bonito e o seu jeito de me irritar um pouco...provocativo.

Quando ele me beijou, o trisco de dignidade me fez afastá-lo, mas essa dignidade logo sumiu por completo e eu o beijei.

Suas mãos passando pelo meu corpo estrategicamente, puxando meu cabelo com força, apertando meu quadril a ponte de ainda está marcado horas depois...

Victor é um tentação e eu sinto que vou ter problemas em não pular em cima dele sempre que tivemos perto um do outro. Vou ter que ser muito forte para que aquilo não aconteça de novo.

Foi um erro que não vou cometer novamente. Não porque eu não quero e sim porque é muito, muito errado!

Esses pensamentos fez com que entre minha pernas formigasse. Junto as pernas fortemente uma na outra e tento desviar os pensamentos para algo que não seja nada sexy mas não consigo.

Minha mão que estava sobre a minha barriga começa a descer, puxo minha camisola para cima e por eu estar sem calcinha, logo minha mão está na minha intimidade úmida e latejante.

Faço movimentos circulares em meu clitóris e prendo a respiração quando o prazer começa a aparecer.

Abro as pernas e aumento a velocidade dos meus dedos, quando estou molhada o suficiente deslizo dois dedos pra dentro de mim e solto um gemido baixo.

Começo a mexer meus dedos com movimentos de vai e vem. Fecho meus olhos e começo a fantasiar Victor fazendo isso, imaginado ser seus dedos ao invés dos meus ali.

De repente imagino sua mão forte no meu pescoço, do mesmo jeito que ele fez quando me puxou para beijar.

Ele sussurrando no meu ouvido, dizendo as palavras mais baixar possíveis. Nossos corpos nus e suas se chocando um com o outro enquanto seu pau me invade, me fudendo com força.

Com a mão livre, aperto um dos meus seios enquanto aumento ainda mais os movimentos do meus dedos. Joguei a cabeça para trás e comecei a gemer.

Eu não estava preocupada se meus gemidos estavam altos, estou em casa sozinha, Aria está na casa se Victor.

Depois de um tempo ali penetrando meus dedos em mim mesma, gozei, soltando um gemido alto e sentindo meus dedos melados.

Tirei os dedos de dentro de mim e arrumei a minha camisola.

Me cobri e virei de lado, começando a me sentir culpada de novo, só que dessa vez por ter me masturbado pensando em Victor.

Deus vai ver se vocês de repente sumir bem naquela parte lá...vai ser suspeito hein.

👀