Velhos tempos Cristy.

𝗡𝗼 𝗱𝗶𝗮 𝘀𝗲𝗴𝘂𝗶𝗻𝘁𝗲...
[07:14]


FIVE FINALMENTE ACORDOU, e está nos contando sobre tudo que passou nesses últimos anos, e sobre o fim do mundo.
Luther o olhou perplexo, e pela a primeira vez no dia ele falar.
.

Luther: Quando vai acontecer, esse Apocalipse?

Five: Eu não sei a hora exata. Mas pela as minhas contas... quatro dias.

Luther: Por que não falou isso antes?

- Ele me disse sobre, porém simplesmente sumiu e nem deixou eu ajudar.

Five: Crys, você não poderia ajudar. Vocês não poderiam.

Luther: É claro que ia. Poderiamos nos juntar e tentar deter essa coisa.

Five: Vocês já tentaram...

Luther: Como assim?

Five: Eu achei todos vocês mortos. E foi de uma maneira horrível.
__ Me sento ao lado do moreno. Pelo o tom de voz ele se sentiu transtornado ao ver aquele cena. __ -- Tavam juntos tentando deter quem seja quem iniciou isso.

Luther: Como sabe disso?

Five: Eu achei isso com você.
__ Jogou o olho pro loiro. __ -- Deve ter arrancado da cabeça dele um pouco antes de morrer.

Luther: Ele quem?

- Ele não sabe.

Luther: Mas tem o número de série...

Five: É eu já tentei. É só mais um pedaço de vidro.

Nos assustamos quando a porta foi aberta violentamente.
Diego entrou quase quebrando o chão.

Diego: Seu merdinha. Você tem ideia do que fez? __ Tenta ir pra cima de Five, mas Luther o segurou. __ -- Me solta!
Tira sua mãos de macaco de cima de mim!

Luther: Eu posso segurar por muito tempo. Só vou te soltar quando se acalmar. __ Percebendo a persistência do irmão, Diego revira os olhos e Luther o soltou.

- O que aconteceu?

Diego: Nosso irmão andou muito ocupado desde que reapareceu. Ele tava naquele tiroteio na lanchonete e na loja de departamento, e depois aqueles caras de máscaras atacaram a academia tentando achar ele.

Five: E nada disso é problema seu.

Diego: Agora é. Eles mataram minha amiga.

- Será que dá pra falar quem são eles, Cinco?

Five: Trabalham para a minha antiga empregadora. Essa mulher é chamada de "A Gestora", ela mandou eles para me deter. E aí quando a amiga do Diego se meteu onde não devia, Bom, Ela foi a presa fácil.

Diego: Eu vou fazê-los pagarem.
__ Diz se direcionando a saída.

- Irmão, não faça nada estúpido.
__ Seguro o braço do moreno.

Five: Cristy está certa. Você tá cometendo um grande erro. Eles mataram gente bem mais perigosa do que você.

Diego: Ah eles vão ver.
__ Diz tirando minha mão de sua braço, mas de forma delicadamente. Logo saindo extremamente bravo.

Tento seguí-lo mas sinto um aperto forte segurando meu antebraço.

Five: Deixa ele.
__ Diz e me solta.

- Agora para de fugir e vai logo contando sobre essa tal Gestora.

Five: É uma longa história.

Luther: Temos muito tempo.
__ Se senta numa cadeira e olhou para nosso irmão atento.

Então Cinco começa a falar...

Five informa que quando já estava velho ainda no mundo apocalíptico ele encontrou uma mulher, essa mulher lhe informou que é membro da Comissão Temps , uma organização criada para manter o fluxo adequado do tempo, e remover ameaças que aterrorizam a linha do tempo.
Ela declara que se ele aceitasse sua oferta, manterá um lar seguro, longe do apocalipse. Cinco, sem ter para onde ir, aceitou.

Five é conta que foi transformado em um assassino profissional, trabalhando para servir A Comissão. Ele secretamente aproveita está oportunidade para investigar ainda mais a causa do apocalipse. Enquanto investiga, ele calcula como poderá viajar de volta ao tempo presente e retornar de onde veio. Logo, A Gestora contrata Five para ser atirador no dia da morte do presidente.
Cinco aproveita a oportunidade para viajar no tempo. Ele forma um buraco de minhoca, do qual escapa, sendo transferido de volta para seu corpo adolescente.

- Então foi por sua causa que minha cápsula teve um curto circuito e eu acordei?

Five: Tudo indica que sim. No futuro quando o mundo é destruído você ainda não tinha acordado, permaneceu dormindo mesmo depois que nossa família ter sido morta.

- Espera... então teoricamente eu não morrir.

Five: Todos esse anos eu cuidei de você, apesar de que já estava perdendo as esperanças que acordaria.

Isso fez com que meu coração esquentasse. Então Cinco cuidou de mim por mais de 45 anos.

Então por que disse que eu tava morta?

Luther: Então você era um assassino? __ O moreno acenou com a cabeça. __ -- Mas vocês tinham regras, não matavam qualquer um.

Five: Não. Matavamos quem interrompesse a linha do tempo.

- E as pessoas inocentes?

Five: Era o único jeito que eu tinha pra voltar pra casa.

Luther: Isso é crime.

Five: Luther vê se cresce. Não temos mais treze anos. Não existe mais esse negócio de mocinho, existe apenas pessoas vivendo as vidas delas. Mas quando o mundo acabar, todos vão morrer. Incluindo a nossa família. O tempo muda tudo.

☂️

𝗨𝗺𝗯𝗿𝗲𝗹𝗹𝗮 𝗔𝗰𝗮𝗱𝗲𝗺𝘆

De volta a academia, descido tomar um banho, já que estou com a mesma roupa desde de ontem.
Entro na banheiro e me despir, sinto alguns cabelos caírem.

Meus cabelos são fortes e cuido muito bem deles, impossível ele estar caindo.

Balançando minha cabeça logo entro na banheira, e toco em meu ferimento da bala.

A bala que quase tirou minha vida. A coisa que fez eu perder quase a vida toda, e que não me permitiu viver mais anos com Benny e minha família.

Depois de tomar banho me enrolei com uma tolha e ao sair do banheiro percebo pelo o espelho que meu nariz estava sagrando.

Odeio quando isso acontece.

Limpei meu rosto com água e sai do banheiro.

Me vestir e saí do quarto procurando remédio para dores de cabeça, ou um nebulizador.

Pogo: Senhorita Crystal, precisa de ajuda?

- Remédios... estou sentindo dor de cabeça.

Pogo: Tudo bem, vou trazer remédios pra você.

- Pode trazer nozes ou castanhas, ou suco de laranja?

Pogo: Claro Senhorita.

- Eu só preciso descansar um pouco.
__ Digo me direcionando ao meu quarto e passo pelo o de Cinco.

Eu até poderia ir falar com ele, mas no momento estou sem forças.

Five: O que faz aí?

Me assustei com sua voz. Me virei e o encarei, ele estava em cima da cama e as paredes estava cheia de cálculos.

- Meu quarto é ao lado do seu.
__ Respondi mas sinto um enorme frio.

Five: Tá tudo bem?

- E por que não estaria?

Five: Eu conheço você.
__ Sai de cima de sua cama e vai até mim.

Segura minha mão e me fez senta em sua cama. Como estou cansada me deitei olhando para o teto.

Five: Você precisa se manter aquecida, já pediu remédios para o Pogo?

- Já sim.

O olhei desconfiada.

Poucas pessoas sabiam de meus problemas, nem mesmo meus irmãos adotivos, exceto Vanya e Ben.

Five: Você sabe que desde que voltou não está comendo direito e não vejo nem tomando os remédios que o papai ordenava que tomasse.

Me ajeitei na cama e o olho.

- Esses quatro dias eu só tenho tido preocupação, eu nem mesmo me lembrei de meus remédios.

O moreno apenas foi até uma de suas gavetas e pegou um frasco de pílulas.

Como ele...

Five: Eu tenho um extra. Eu nunca saberia quando precisaria.
__ Me deu um, e coloquei na boca em seguida engolindo.

- A gente nunca foi amigos. Como ficou sabendo disso?

O moreno subiu na cama e contínuo a escrever números na parede.

Ele tá me evitando?

- Número Five, me responda.

Five: Você sabe como eu sou, as vezes eu andava de noite e via papai dando remédios pra você.

- Você está me dizendo que escutava as conversas minha e do pai?

Five: Não. Foi por acaso.

- Me escuta. O que sabe sobre mim?
__ Toco em seu braço o fazendo olhar para mim.

O moreno suspirou e se sentou na cama.

Five: Pressão baixa, Anemia ferropriva, fora sua Rinite alérgica...

- É eu já entendi que sou uma pessoa doente. __ Escotei minha cabeça no travesseiro.__-- Eu não tão perfeita como todos acreditam.

Eu tinha minhas falhas, meu problemas.

Eu sempre fui a megera branca, como Klaus sempre dizia. Pensei que também me odiasse.

A impressão era que tirando Ben, Diego e Vanya, todos dessa casa me detestassem.

Até a mamãe, só me amaria porque papai programou pra isso.

Five: Você nunca foi uma garota que era muito carinhosa, antes de começar a falar com Ben, Diego e Vanya, você só dava patada, e fazia questão de dizer que era a melhor.

Ele está certo.

Eu era horrível, e tão arrogante.

- Agora eu me sinto deslocada. Todos agora tem suas obrigações, e eu continuo criança e não faço nada.

Five: Cristy você sabe que tem vários dons, Canta, é multi-instrumentista, sabe algumas artes marciais, praticava hipismo, e é a melhor em esgrima. Pode não ter meu Qi, mas é bastante inteligente.
__ Diz e para de falar como se estivesse pensando em como falar.__ -- Fora que é bonita.

- Eu nunca recebi tantos elogios vindo da sua boca. Estou impressionada.

Five: Pensei que soubesse que só estou sendo bonzinho porque está doente.
__ Diz brincalhão.

Pogo: O que faz aqui Senhorita?
__ Pogo aparece na porta do quarto.

- Five me ajudou a se deitar, depois que saiu.

Pogo: Eu trouxe o que me pediu.
__ Se aproxima da cama e me sentei escontando minhas costas nos travesseiros.

- Suco de laranja, obrigado Pogo.__ Sorrir gentilmente. E ele também trouxe nozes.

Ultimamente tenho sido tão... gentil.

E talvez é melhor assim. Não me sentia muito bem sendo ignorante.

Pogo: Eu me importo com você Crystal. Com todos vocês. Vou deixá-los as sós.
__ Diz gentilmente e logo sai do quarto.

Me sentei na cama e tomei o suco, que estava bem gelado do jeito que eu gosto.

Me deitei novamente colocando a tigela de nozes ao meu lado e comecei a comer enquanto Five voltava a escrever na parede.

Eu ainda precisava visitar Vanya, eu prometi que ir, mas ultimamente não tenho tido tempo e nem disposição.

.

- 𝗙𝗜𝗩𝗘 𝗛𝗔𝗥𝗚𝗥𝗘𝗘𝗩𝗘𝗦 -

Voltei a fazer meus cálculos na parede, faltavam quatro dias para o mundo acabar e preciso fazer algo para impedir.

Afinal eu voltei por isso...

E também por minha família.

Me virei e percebi que Crystal tinha adormecido, sai de calmamente da cama para a mesma não acordar.

- Velhos tempos Cristy

Observo seu lindo rosto, seus lábios rosados e delicados, seus cabelos branco como a neve, seu forte cheiro doce (mas não exagerado) de morangos.

As vezes eu tinha uma certa inveja de Ben, ele podia tocá-la, presenteá-la, compartilhar momentos clichê de livros.

Tiro a tigela que estava ao seu lado e coloco na mesinha que tem do lado da cama.

Voltei a olhar para a anjo que está em minha cama, parecia um anjo porém com um humor duvidoso.

Toco em sua pele macia e me aproximei mais dela...

Dolores: Cinco, o que acha que tá fazendo?

Me assustei e olho para ela que tava sentada na cadeira perto da janela.

Eu havia me esquecido de Dolores.

- Não é nada do que tá pensando. Ela tá doente e apenas quis ser educado.

Dolores: Claro, a admirando como se ela fosse a oitava maravilha do mundo.

- Não precisa ficar com ciúmes, eu prefiro você. __ Vou até a mesma.__ -- Crystal é minha irmã, se esqueceu? Nunca teremos nada além de relacionamento entre irmãos.

Digo, mas parecia que era uma mentira.

Cinco: Porque talvez seja.

- Cala a boca Cinco do consciente!

Quando eu era jovem eu tinha sentimentos confuso por Crystal, mas isso tem muitos anos.

Além do mais, ela é uma criança.

Nada vai acontecer, não mesmo.

Balancei a cabeça tentando afastar esses pensamentos. E voltei a fazer meus cálculos.

E finalmente consegui algo.


- Consegui Dolores. É sutil porém promissor

Luther: Tá falando com quem? O que a Crystal faz aqui?

- Ela adormeceu faz uma hora.

Luther: E o que é isso aí?
__ Perguntando sobre o que eu tava escrevendo.

- É um mapa de probabilidade.
__ O respondi sem olhá-lo.

Luther: Probabilidade de quê?

- Dá morte que pode salvar o mundo.
Consegui reduzir a quatro.

Luther: Tá dizendo que uma dessas quatro pessoas pode causar o apocalipse?

- Não. Mais uma dessas mortes vai impedir

Luther: Eu não tô entendendo.

- Cara. O tempo é instável Luther, ter alterações nos eventos pode levar a resultados drasticamentes na linha do tempo. O efeito borboleta. Então o que eu tenho que fazer é achar as pessoas com maior probabilidade de impactarem a linha do tempo. E matar elas.

Sai de cima da cama.

Luther: Milton Gray? Quem é ele, é algum criminoso por acaso?
__ Pergunta lendo o nome na parede.

- Eu acho que é um jardineiro.
__ Falo sem muita importância.

Luther: Ei não pode tá falando sério. É loucura.

Me agachei na cama e peguei uma arma.

Um Rifle

Luther: Onde achou isso?

- No quarto do papai. Acho que ele iria atirar em um rinoceronte. É parecido com o modelo que eu usava no trabalho.

Luther: Não pode matar um homem inocente.

- É matemática básica. A morte dele pode salvar a vida de bilhões. E se eu não fizer nada, ele vai morrer em quatro dias mesmo. O apocalipse não vai poupar ninguém.

Luther: Não fazemos essas coisas.

- Nós não. Quem vai fazer sou eu. E fala baixo que nossa irmã tá dormindo.

Luther: Eu não vou te deixar sair Cinco pra matar um inocente.

- Tenta me impedir.
__ Digo segurando a arma e saindo do quarto

Luther: Você não vai a lugar algum.
__ Disse e pegou a Dolores e segurou na janela.

Apontei a arma para o loiro. Percebo que Crystal está acordando, a mesma abre os olhos lentamente.

- Põe ela onde tava.
__ Digo irritado.

Luther: Não vai matar ninguém. Eu sei que ela é importante pra você. Não me obrigue a fazer isso. É ela ou a arma.

Rapidamente ele soltou Dolores e me desesperei e me teletransportei para pegá-la antes que caísse lá em baixo.

Crystal: O que estão fazendo?
__ Pergunta totalmente confusa.

Luther: Eu poderia fazer isso o dia todo.
__ Diz segurando a arma.__ -- Eu sei que você é uma boa pessoa Cinco, se não, não teria arriscado a vida para voltar e salvar todo mundo. Mas você não tá mais sozinho.

Tive uma ideia.

- Tem outro jeito. Mas é praticamente impossível.

Luther: Mais impossível do que te trazer de volta?

- Vou explicar no caminho.

Crystal: Pra onde vão?

- Tentar salvar o mundo.

Crystal: Me deixem ir. Só vou lavar meu rosto. __ Se levantei indo ao banheiro do quarto.

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Continua...

Ih... Cinco já tinha uma quedinha por Crystal.

Five mentindo pra se mesmo e Dolores fingindo acreditar em suas palavras.

Gostam de Five e Crystal??

25/11/23

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