𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗤𝗨𝗔𝗧𝗥𝗢🥃🍓

O dia já havia amanhecido e quando Theo abriu os olhos. O ômega já não estava mais lá, em seu lugar, havia uma bandeja com waffles, chocolate em calda e café.

Ele realmente estava com fome, então apenas se sentou e comeu, olhando ao redor, vendo que não havia ninguém.

Ele não estava mais preso em correntes, mas ao se levantar, viu que a porta estava trancada e, como não haviam janelas, ele estava impossibilitado de fugir.

O lúpus não tinha muito o que fazer, estava sem celular e sem contato com pessoas, então foi ao banheiro tomar um banho e fazer sua higiene.

Em baixo do chuveiro, molhando os cabelos, sentindo a água escorrer pelo seu corpo, ele estava em paz, que só durou alguns minutos até ele ouvir, com sua audição lupina, a porta do quarto ser destrancada e aberta, o que não demorou muito para a porta do banheiro ser empurrada, dando a visão do ômega de cabelos loiros e bochechas coradas usando uma blusa gola alta colada no corpo e que ia até os pulsos, junto a uma calça preta de couro.

— Olha só, cheguei em boa hora. — ele observou o alfa de cima a baixo, lambendo os lábios com a visão.

— O que você está olhando? — murmurou, terminando de tirar o shampoo.

— Seu pau...

— Nunca viu um antes? — zombou, cerrando o maxilar em seguida.

— Já vi alguns, mas esse com certeza é o mais bonito. — respondeu, ainda encarando o membro grande e rosado a sua frente — Parabéns, Alfa! Belo pau! — torceu a boca enquanto tinha os braços cruzados e se apoiava em uma perna.

Theo bufou, se virando de costas para o menor, colocando o rosto embaixo da água novamente.

De repente, sentiu mãos abraçarem sua cintura por trás.

— Você não desiste mesmo, não é? — se virou rápido logo parando no lugar, ao ver o ômega totalmente despido a sua frente, olhando dentro dos seus olhos com aqueles olhinhos de jabuticaba. Por um momento ele perdeu a compostura.

— Que tal eu te ajudar a passar sabonete hoje? — falou o ômega, pegando o pote do sabão líquido e despejando nas mãos, espalmando a mão no peito do Alfa que se assustou, colando as costas na parede.

— N-não precisa. — falou engolindo em seco, sentindo aquelas mãozinhas subirem para os seus ombros, descerem pelos seus braços, voltando ao seu ombro e descendo pelo seu peito, esfregando ali.

— Tem certeza que não precisa? — desceu as mãos ensaboadas pela barriga do Alfa, sentindo sua pele se arrepiar.

— Tenho. — segurou a nuca do ômega e apertou com força, vendo seus olhinhos cerrarem e um arfar sair de sua boca — Agora me deixa terminar o meu ban... Puta que pariu.

Ele sentiu uma pequena mão descer e agarrar seu falo, que estava semi desperto. Aquela mão ensaboada subiu para a sua glande, fazendo movimentos circulares ali, quando Theo rugiu, sem forças para tirá-lo dali.

— Eu só quero te ajudar, hm? — entreabriu os lábios e gemeu ao sentir o membro endurecer em sua mão, ficando rijo, duro feito pedra, enquanto o lúpus apertava os olhos com força — Você gosta assim, Alfa?

Ele fazia movimentos rápidos, precisos e circulares, sentindo o Raeken tremer, enquanto lhe olhava ferozmente.

— Você está... — rosnou mais uma vez, sentindo aquela mão o maltratar — Brincando com fogo...

— Vou adorar me queimar. — o encarou, enquanto tinha suas mãos masturbando seu pau, sem nenhuma dó e sem parar nem um segundo.

— Ômega maldito! — rosnou, segurando em seu pescoço e apertando ali, enquanto tinha seus olhos vermelhos e barulhos molhados ecoavam pelo banheiro.

Aquela mão habilidosa subia e descia sem se cansar, querendo mais e mais daquilo ali, querendo desesperadamente poder se enterrar naquele pau.

— Sou mesmo. — sorriu ladino, vendo Theo segurar o gemido — E você vai gozar para mim, Alfa, agora mesmo. — ficou na pontinha dos pés, passando a língua no seu pescoço, ouvindo o arfar escapar de sua boca e seu pau jorrar um líquido viscoso, sujando toda a sua mão e o abdômen do próprio Alfa, que respirava pesado enquanto seu peito subia e descia e rosnados saiam de sua boca.

Theo apertou o pescoço do ômega com mais força, vendo-o gozar sem se tocar em seguida, gemendo sem pudor, enquanto sentia a pressão em sua garganta.

— Você é o próprio demônio. — rosnou, tentando controlar a sua respiração.

— E você está doido para fazer parte do meu inferno particular. — sorriu ladino, enquanto entrava em baixo do chuveiro e se limpava, com o Raeken ainda olhando para si — Eu já disse... — olhou por cima do ombro e encarou o lúpus com um sorriso ladino — Não precisa ficar só olhando, pode tocar quando quiser. — piscou um olho e se voltou para frente ouvindo Theo rosnar e sair dali, enrolado em uma toalha, resmungando pelo caminho.

Theo olhava em volta, para todos os cantos do quarto pensando em uma saída para aquela situação.

O que aquele ômega louco pensa que está fazendo?

Ele pegou uma cueca limpa e vestiu, sentando na cama e se enrolando da cintura para baixo, quando viu o pequeno sair pela porta do banheiro enrolado em um roupão.

— Alfa, que biquinho é esse, hm? — sentou ao seu lado, de frente para ele, aproximando seus rostos — Desse jeito vou querer mordê-lo. — ele olhava para aqueles lábios desenhados e chamativos a sua frente, querendo muito ser beijado por eles.

Liam mordeu os lábios enquanto observava aquela boca à sua frente com aquele biquinho adorável.

— Nem pensar. — franziu a sobrancelha, virando o rosto para o lado contrário, vendo o ômega soltar o ar pela boca.

— Mas você também me quer... — sussurrou, se levantando e sentando em seu colo, com suas duas pernas ao lado do seu quadril — Sabe disso, não sabe? — sussurrou, com seus rostos colados.

— Eu já tenho um ômega. — falou, sentindo o corpo do menor enrijecer, enquanto piscava os olhinhos.

— Mentira. — sussurrou, fazendo um biquinho enquanto apoiava as duas mãos nas próprias coxas.

— Como pode saber? — rebateu, olhando o biquinho magoado a sua frente.

— Porque o seu único ômega sou eu. — falou firme, com total certeza das suas palavras, enquanto olhava aquelas orbes castanhas a sua frente, desejando desesperadamente que aquele homem o tocasse.

Eles ficaram se encarando por alguns minutos, ambos sem conseguir desviar o olhar, totalmente imersos naquele mundo que eram as orbes de seus olhos.

O cheiro de bourbon e morangos se misturavam naquele lugar, fazendo com que ambos os dois farejassem o ar sem perceber.

— Você parece saber tudo sobre mim, mas não sei nada sobre você... — falou, afastando minimamente seus rostos — Como quer ser meu ômega desse jeito? — ele viu o menor piscar os olhinhos e pender a cabeça para o lado, fazendo um biquinho adorável.

— Você quer saber sobre mim? — viu o lúpus assentir — Alfa, não vai precisar saber sobre mim se apenas me der um bebê.

— Ou você quer ser o meu único ômega ou apenas quer um bebê meu. — Theo deu um sorriso ladino, fraco, vendo o ômega morder os lábios.

— E-eu falei sem pensar. — Theo viu que ele se desestabilizou por um instante — Quero apenas um bebê. — fez um biquinho nos lábios, afastando seus rostos, ainda sentado no colo do lúpus que tinha as costas encostadas na cabeceira da cama.

— Por que quer tanto um bebê? — sussurrou, olhando os pequenos olhos a sua frente que brilhavam.

— Porque é o que eu sempre quis... — sussurrou, parecendo estar imerso em pensamentos — Nenhum Alfa nunca me quis por saber que eu era o filho de um mafioso, exceto os asquerosos que faziam parte do nosso meio, mas eu sempre fugi deles, só que eu ainda... Quero ter uma família. — engoliu em seco, com seus olhos tristes — Mesmo que seja sem um Alfa, quero a minha própria família.

— O que o seu pai mafioso acha disso? — ele olhava dentro das orbes tristes do ômega a sua frente.

— Ele surtou, é claro. Mas está velho e cansado, por isso eu assumi a máfia já que não tenho irmãos. — ele voltou a olhar as orbes castanhas a sua frente, que brilhavam em sua direção — Não duvide de mim, Alfa, eu sei comandar tudo muito bem, é para isso que fui treinado a vida toda. E não pretendo deixar nenhum daqueles asquerosos casarem comigo.

— Eu não duvido disso... — murmurou, sabendo que aquele pequeno ser angelical não era tão frágil quanto aparentava — Quantos anos você tem?

— Vinte. — arqueou a sobrancelha, vendo um riso soprado sair da boca do outro.

— Eu sou oito anos mais velho que você... — ele viu um biquinho se formar nos lábios do ômega que já sabia dessa informação — Não é melhor procurar alguém da sua idade?

— Eu já disse, Alfa... — ele aproximou seus rostos novamente, apoiando as mãos nas laterais do seu pescoço, com uma expressão séria e ameaçadoramente fofa — Eu quero ter um bebê seu.

— Você é um ômega difícil. — soltou o ar pela boca, recostando a cabeça para trás, fechando os olhos com força.

— Na verdade, estou sendo muito fácil e você não me quer. — ele fez um biquinho nos lábios quando o Alfa voltou a lhe fitar — Vou buscar comida para você.

Ele ia se levantar quando Theo o segurou, apertando com força sua cintura, vendo os olhinhos de jabuticaba surpresos em sua direção.

— Eu quero provar uma coisa. — falou, subindo sua mão para o rosto do ômega, vendo o pequeno rosto pender para o lado com o carinho.

— O quê, Alfa? — sussurrou.

Os olhos castanhos intensos fitavam os lábios carnudos vermelho sangue, entreabertos à sua frente.

O Alfa se aproximou devagar até tocar seus lábios, vendo o ômega fechar os olhos com o contato. Ele invadiu a pequena boca com a língua, sendo retribuído de imediato, sentindo as pequenas mãos apertarem seus ombros enquanto sentia todo o sabor de morangos na sua língua.

Seu gosto era doce e aqueles lábios colados aos seus eram macios. Ele não sabia o que estava fazendo, mas decidiu não pensar muito quando o fez, provando aqueles lábios vermelhos que há tempos lhe provocavam.

Ele separou o beijo devagar, vendo o rosto corado, os olhinhos ainda fechados, com a boca vermelha entreaberta e suspirou.

— Seu gosto... — ele viu os olhos se abrirem em sua direção e a visão era tão sexy… — É doce.

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