𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑽𝑰𝑵𝑻𝑬 𝑬 𝑸𝑼𝑨𝑻𝑹𝑶🌒

Theo Raeken

Deixei minha moto na casa do Corey e nós seguimos para a boate de ônibus, quando nos encontramos em frente a casa de Corey o Liam estava animado, ele também estava lindo, a roupa que ele está vestindo ficou muito boa nele.

Fomos conversando o caminho todo, Corey chamou Mason também e todos parecem bem animados, eu também estou, é divertido sair para algum lugar que não seja na escola.

— Chegamos! — Corey falou animado ao que paramos em frente ao lugar.

É realmente uma boate e fica no centro da cidade, mas é um lugar um pouco mais escondido.

Nós entramos e estava tocando uma música bem alta, aqui é bem colorido e há várias pessoas dançando bem animadas, as pessoas são... diferentes.

— Amiga! Feliz aniversário!! — Corey abraçou uma mulher que vestia uma ropa bem chamativa assim como seu penteado.

— Obrigada, querida!!

— Esses aqui são meus amigos, Mason, Liam e Theo.

— Vocês são uns bebês — ela sorriu, apertando as bochechas de Mason — fiquem a vontade, se divirtam bastante.

— Obrigado, Feliz aniversário — Liam disse.

— Feliz aniversário — digo também.

— Feiiz aniversário, adorei sua maquiagem — Mason falou.

Ela agradeceu e falou alguma coisa sobre bebidas, então saiu dançando para outro lado.

— Não fiquem tímidos — Corey falou mais alto que a música — vai ser legal, vocês vão se divertir.

Eu espero que sim.

— Vamos beber alguma coisa, vem me ajudar, Theo — Corey me chamou.

— Eu não bebo nada alcoólico — Liam diz.

— Eu pego algo com morango para você — digo e ele assentiu com um pequeno sorriso.

Sei como ele gosta de morangos.

Liam Dunbar

Então aqui deve ser o que as pessoas chamam de boate gay.

Mas há mulheres também, será que só pode ser considerada uma boate gay se for frequentada por homens gays?

Vou me lembrar de perguntar ao Corey depois.

Theo foi com Corey até o pequeno bar e eu e Mason ficamos no mesmo lugar.

— Quero te contar uma coisa — Mason disse e olhei para ele curioso — eu e Corey nos beijamos.

— Não acredito!

— Aconteceu, foi bom...

Eu sorri.

Há alguns meses atrás eu acharia isso um verdadeiro pecado e algo feio, mas agora eu me sinto feliz por isso. Talvez eu não devesse, beijar outro garoto significa viver escondido.

Ninguém gosta de viver escondido...

— Você gosta dele? — perguntei.

— Eu não sei, acho que é cedo para saber.

Assenti.

— Isso é muito bom — Theo voltou junto com Corey, os dois segurando dois copos — é uma limonada com xarope de cereja.

— Tem álcool? — perguntei, pegando a bebida e bebendo um pouco com o canudo.

— Não, apenas limão, cereja e gelo.

É realmente muito bom.

— Obrigado — sorri e ele sorriu de volta.

— Vem dançar — Corey chamou Mason.

— Eu não sei dançar — Mason disse e Corey riu.

— Eu te ensino.

Os dois saíram para dançar e eu puxei Theo para nos sentarmos em banquinhos.

As pessoas aqui são bem diferentes, eu acho que eles são como nós. Aqui é legal.

Uma música acabou e outra começou a tocar, todo mundo dança em passos de dança diferentes mas não se importam se estão fora do ritmo ou se não dançam direito, eles só se divertem.

— Quer dançar? — Theo me perguntou e olhei para ele.

— Não sou muito bom nisso — admiti.

— Eu também não, vem.

Ele se levantou e deixou seu copo na bancada, repeti o seu ato e ele segurou a minha mão, nós caminhamos até o meio da pista de dança, a música tinha um ritmo leve para seguir, acho que não vai ser assim tão difícil.

O Theo é bom dançando.

Essa música deve ser conhecida porque a pista de dança pareceu se encher mais, daqui eu consigo ver Corey e Mason dançando, Mason é um pouco desengonçado enquanto Corey tenta ensinar a ele como fazer, eles estão rindo e parece estar sendo divertido.

Sinto Theo segurar a minha mão, nós começamos a dançar juntos, vez ou outra riamos um do outro ou de nós mesmos.

Olhei para o lado e vi duas meninas se beijando, elas não parecem se importar com nada e os outros não parecem se importar com elas também. O mundo todo poderia ser assim.

Voltei a olhar para Theo e me surpreendi quando ele de repente deixou um selinho nos meus lábios, eu senti meu rosto esquentar e fiquei um pouco tenso. Mas talvez eu não deva ter medo, aqui eu não preciso.

Nós paramos de dançar e eu cheguei mais perto dele, Theo tocou meu rosto e acariciou minha bochecha, eu sorri e beijei seus lábios.

Tudo ao nosso redor pareceu parar, por um momento, eu não ouvia mais barulho das pessoas conversando e nem a música tocando, eu sentia apenas as mãos de Theo em minha cintura e seus lábios colados nos meus, como se apenas nós dois existissemos agora, mas por mim tudo bem, ele é a única coisa que importa para mim agora.

Essa noite está sendo realmente muito divertida.

...⏳...


Narradora

O quarto de Theo estava sendo iluminado pela luz da Lua quando a porta foi aberta com cuidado, após a maçaneta se virar e trancar, dois lábios se colaram de forma afoita, eram beijos necessitados, um tanto rápidos, duas mãos tocando corpos quentes e explorando lugares que nunca foram explorados, eram dois corações batendo em um ritmo maluco, tão maluco quanto o amor que sentiam um pelo outro.

Após saírem da festa, Liam e Theo foram para a casa de Theo, não se importavam com horários ou regras, eles só queriam estar juntos.

Theo beijou Liam até seu corpo ser deitado na cama com delicadeza, se colocou por cima dele e se encararam por estarem ofegantes, as mãos de Liam agarravam a camisa de Theo como se ele fosse fugir a qualquer momento, ele não queria que ele fosse embora, precisava dele, queria te-lo e queria ser dele por completo.

— Theo... eu estou pronto — Liam disse baixo, Theo sentiu seu coração dar um salto ainda maior que antes — você está...?

— Eu sempre estive, meu amor — Theo acariciou sua bochecha.

Theo deixou um beijo na bochecha corada de Liam, estava tão ansioso quanto ele, mas era tudo novo para os dois, tinham medo de fazer algo errado.

Theo tirou sua camisa e Liam ofegou ansioso, passou a mão pelo peitoral de Theo e mordeu o lábio quando sentiu Theo roçando sua ereção em sua perna. Voltaram a se beijar e Theo levou as mãos para debaixo da camisa do loiro, passou o polegar pelo seu mamilo e afastou seus lábios, puxando o de Liam com os dentes.

— Seu corpo está tão quente — Theo sussurrou, se abaixando um pouco até encontrar o mamilo de Liam, com a camisa levantada ele passou a língua ali, descobrindo um lugar sensível.

Theo e Corey tiveram uma conversa uma vez que Liam não estava por perto, conversaram sobre sexo e pontos sensíveis. Não era como se Theo quisesse ter aquela conversa com Corey, mas ele era inexperiente e foi para Corey que recorreu quando queria saber mais sobre sexo, estava fora de cogitação falar sobre isso com Scott, Isaac ou Stiles. E Corey já é experiente nisso.

— A-Ah... — Liam gemeu baixo, sentindo pela primeira vez o estímulo gostoso em seu mamilo, não sabia que os lábios de Theo poderiam lhe dar prazer dessa maneira.

Theo deixou um beijo no mamilo durinho e voltou para cima, encontrando Liam ofegante, deixou um beijo em seus lábios e tirou sua camisa por completo, estavam ansiosos mas nenhum dos dois sabiam ao certo o que fazer.

— Eu vou preparar você primeiro, tá bom?

Liam assentiu, mesmo que não soubesse o que aquilo significava.

Theo puxou a calça de Liam para fora do seu corpo e depositou vários beijos pelo seu abdômen, descendo bem devagar até  chegar em sua cueca onde puxou para baixo devagarinho, fazendo com que o membro duro de Liam batesse em sua bochecha. Aquilo fez seu membro fisgar.

Ele usou sua própria saliva em dois dedos, Liam observava atentamente.

— Abra mais suas pernas — pediu.

— Theo, vai doer? — perguntou enquanto o fazia.

— Eu não sei — foi sincero — mas me avise se doer e eu paro.

Liam assentiu com a cabeça.

Theo ficou entre suas pernas, viu como a entrada de Liam é bonita e umedeceu seus lábios, começou a penetrar dois os dedos para dentro de Liam devagar. A sensação era nova e muito diferente, Liam sentia como se estivesse sendo rasgado sendo invadido dessa maneira.

— E-Espera, Theo.

Pediu e Theo parou.

— Dói muito...

— Não precisamos se você não quiser.

Liam respirou fundo.

— Eu quero... mas tenta ir devagar.

Ele assentiu.

Tentou dessa vez com um dedo de cada vez, ter um dedo entrando dentro de si era desconfortável ainda, mas a sensação incômoda era menor. Theo conseguiu penetrar um dedo ouvindo Liam reclamar um pouco, mas a sensação logo foi substituída quando Liam sentiu pela primeira vez a sensação de ser preenchido com dedos dentro de si, Theo movia devagarinho o seu dedo anelar dentro dele, a dor tão incomoda deu lugar ao prazer e Liam conseguiu desfrutar daquilo, não sabia que algo assim poderia ser tão gostoso de se sentir.

Quando foi invadido por mais um dedo, ele precisou tapar a boca com as mãos para não escapar seu gemido. ele arqueou as costas quando Theo foi mais fundo, Theo estava com medo de machucar, mas Liam parecia gostar do que estava sendo feito. Quando tirou seus dedos de dentro dele, Theo sentia seu pau fisgando dentro da calça, ele queria tanto estar dentro de Liam, já imaginou aquilo tantas vezes e sempre parecia ser tão bom.

Liam não acreditava que estavam mesmo fazendo aquilo, era tão bom que parecia irreal.

Theo se livrou de toda a sua roupa e Liam se sentia quente observando Theo massageado seu membro de uma maneira tão sexy, ele se sentia necessitado, mas não sabia exatamente pelo que.

Observou Theo colocando a camisinha e sentiu uma onda de calor passando pelo seu corpo, Theo se aproximou e beijou os lábios de Liam devagar, era um beijo apaixonado e carinhoso, Liam envolveu seus braços em volta dele enquanto Theo pedia para ele abrir mais as pernas, fechou seus olhos com força quando sentiu o pau de Theo posicionado em sua entrada.

— D-Dói...

— Eu vou devagarinho — assegurou.

Theo juntou seus lábios com os de Liam em um beijo calmo, o distraindo da dor e envolvendo sua língua junto a sua, suas línguas se moviam devagar, Theo fazia um carinho singelo na cintura de Liam enquanto tentava forçar para dentro dele mais uma vez.

Liam sentia uma queimação dentro de si, a sensação era como se ele tivesse sendo rasgado, mas ao mesmo tempo ele não queria que Theo parasse, assim como Theo ele continuava duro e seu corpo estava ansioso para ser preenchido por Theo.

— T-Theo... — Liam gemeu contra os lábios do mais velho quando finalmente Theo entrou.

Theo sentia algo que ele nunca sentiu antes, aquilo era muito melhor do que quando ele se tocava, a sensação era totalmente diferente, ter Liam em volta dele o abrigando assim era bom, aquele aperto era bom, Theo queria se mexer mas respeitou o tempo de Liam.

Sexo era algo totalmente proibido antes do casamento, sexo entre dois homens era considerado anormalidade, sexo entre Theo e Liam era uma demonstração perfeita de afeto, sexo entre Theo e Liam era amor.

Theo saiu de dentro dele para penetrar novamente e Liam abriu os lábios em um gemido mudo e Theo se moveu de novo, os movimentos eram lentos e a respiração de Theo estava rápida, ele escorava seu braço ao lado do rosto de Liam, movia seu quadril devagar enquanto via as expressões no rosto do loirinho.

— Theo... assim é bom... — disse baixinho, balançando a cabeça várias vezes assentindo.

Liam tocava o corpo de Theo, tentava manter seus olhos abertos e estava uma bagunça, ofegante, corado, suado. Theo não estava diferente.

Os olhos de Theo brilhavam ao olhar Liam, os movimentos foram ficando mais rápidos aos poucos, Liam não sentia mais dor, ele não conseguia descrever todo aquele prazer que estava sentindo, era algo tão bom.

— Você é tão lindo... — Raeken sussurrou e Liam sorriu.

Saiu de dentro dele mais uma vez e penetrou com mais força, Liam envolveu as pernas em volta do corpo de Theo e arqueou as costas quando sentiu ele indo mais fundo.

Os corpos se tocando era uma mistura de sentimentos, a melhor coisa que podiam experimentar, não importava o que acontecia ao redor ou o que as outras pessoas pensavam, aquele momento era único, apenas dos dois.

Theo... eu amo você.

Liam chegou em seu ápice, sentindo os lábios de Theo roçando contra os seus.

Eu também te amo.

Theo veio logo em seguida.

Os dois se encararam e sorriam ofegantes um para o outro.

Era um amor tão lindo.

Merecia ser vivido pelo resto da vida.

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