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Interajam. 50 comentários e solto o próximo. ( gente, não adianta comentar um monte de pontos ou palavras repetidas pq não contam!)
𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗣𝗮𝘀𝘀𝗼𝘀
Quando eu sai do banho Victor não estava mais no dormitório e Carolina havia chegado e estava deitada se arrumando em frente ao espelho.
——— Aí está você! ——— falo e caminho até meu guarda roupa pra procurar uma roupa pra vestir. ——— Aonde passou a noite?
——— Com Arthur...——— ela responde e eu abro a boca surpresa e depois um sorriso.
——— Ah, que fofo. Vocês voltaram!! ——— falo alegre e logo percebo a cara nada agradável da Carol. ——— Ué? Por que essa cara?
——— Não voltamos, fui conversar com ele, brigamos e tivemos um recaída em seguida. Eu estou péssima...——— ela termina de amarrar seu cabelo e se senta na ponta da minha cama.
——— Por que vocês brigaram? ——— tiro minha toalha e visto minhas roupas íntimas.
——— Ele começou a jogar na minha cara sobre todos os caras que eu fiquei desde que terminamos. ——— ela responde.
——— Puts, que chato. ——— visto minha calça legging e passo desodorante antes de vestir meu suéter.
——— Estou até com descrença de ir pra aula, sinceramente. ——— Carol se joga para trás, se deitando na cama.
——— Nada disso, não deixa isso atrapalhar seus estudos! ——— seguro em suas mãos e a puxo, fazendo ela se sentar novamente.
Ela sorri de lado e se levanta para continuar se arrumando. Calço meu tênis e prendo meu cabelo em um rabo de cavalo alto, depois coloco uma fitinha rosa claro.
Pego minha bolsa e mando um beijo para Carol antes de sair dó dormitório. Corri até a minha aula, já havia começado e eu fiquei com um lugar horrível, mas pelo menos eu consegui chegar a tempo.
Hoje a manhã estava passando muito devagar, principalmente a última aula antes do almoço. Os minutos pareciam horas e quando finalmente deu a hora do almoço, corri para uma das ilhas e comprei um sanduíche e um suco.
Eu não quis ir almoçar no restaurante, eu tinha que revisar algumas coisas para a prova que ia ter depois do almoço. Me sentei em uma das mesas vazias do camping e abri meu notebook.
Fiquei comendo enquanto revisava minhas anotações. Terminei de comer e guardei minhas coisas na bolsa de novo. Coloquei meus air pods no ouvido e uma música pra tocar.
Quando deu certo horário, me dirigi para sala da minha próxima aula. Me sentei em lugar que eu gostava. Automaticamente, assim que me sento, um garoto que sempre se sentou ao meu lado, se levanta e se afasta, sentando longe.
Ué? Será que eu fiz algo que incomodou ele?
As vezes não, talvez é apenas coisa da minha cabeça.
Conforme os minutos iam se passando, a sala ia se enchendo. O professor chegou e logo nos entregou a prova.
Estava difícil, mas como eu havia estudado foi possível fazer. Demorei um pouco para acabar e não tenho certeza se me sai bem, espero que sim!
Depois fui para minhas outras aulas. No fim da tarde eu trombei com Larissa e Elena pelos corredores.
——— Oi Babi. ——— Lara me cumprimenta e passa um braço pelo meu ombro, fazendo com que começássemos a caminhar juntas.
——— Oie gente. ——— abri um sorriso e passei meu braço pelo da Elena.
——— Você vai fazer alguma coisa hoje a noite? ——— Lara pergunta e eu nego com a cabeça. ——— Nós vamos ao boliche, quer ir com a gente?
——— Claro.
——— Finalmente né, faz um tempão que não saímos todos juntos. Estamos com saudades de você, amiga. ——— Elena fala e abre um sorriso, jogando seu cabelo liso, grande e castanho para trás.
——— Hoje vai ser divertido, vai ter uma galera lá, hoje está em promoção. ——— Lara fala e sorri.
——— Tudo bem. Que horas que nos encontramos lá? ——— pergunto e paro de andar pois havíamos chegado na porta no meu dormitório.
——— As 19h. ——— a ruiva responde.
——— Okay. Combinado então. ——— abro um sorriso e levo a chave até a porta, abrindo ela.
——— Até depois, gata. ——— Elena pisca e as duas saem saltitando pelos corredores.
Entro no meu dormitório sorridente porque vou sair novamente com meus amigos. Deixo minha bolsa em cima da cama e abro os armários a procura de algo pra comer.
Preparo um pão com manteiga de amendoim e me sento na cama para comer. Fiquei mexendo no celular até acabar de comer.
A porta do dormitório se abriu e eu ergui meu olhar, vendo Victor entrar no quarto e fechar a porta em seguida.
——— Quero você pronta hoje as 21h, sem enrolação! ——— ele fala e se joga na minha cama, mexendo no celular e sem ao menos me olhar.
——— Pra que? ——— cruzo meus braços.
——— Porque vamos sair. ——— ele responde como se fosse óbvio.
——— Não posso hoje, eu tenho compromisso. ——— falo e ele finalmente tira os olhos do seu celular e direcionando eles a mim.
——— Que compromisso você tem as 21h da noite? ——— ele se senta e franze o cenho.
——— Vou sair com as meninas. ——— e os meninos também, mas ele não precisa saber dessa parte. ——— Nós vamos ao boliche hoje as 19h. A gente sai outro dia, pode ser?
——— Não! Você não precisa ficar mais de duas horas com as meninas. Sai com elas e eu te pego lá. Onde que é?
——— Vamos ao boliche. ——— respondo e me jogo pra trás, me deitando e puxando um coberta para me cobrir.
——— Hum, então vou passar pra te pegar às 21h em ponto. Não atrasa igual a última vez.
——— Tá bom. ——— mordo os lábios e ele se levanta da cama, saindo do dormitório logo em seguida.
Fiquei prostrada na cama até a hora que me levantei e fui me arrumar para sair. Me produzi de uma forma bonita, mas não exagerada, até porque não gosto.
Quando deu o horário, sai da faculdade e dirigi até o boliche. Quando entrei percebi que estava realmente cheio.
Passei os olhos pelo local repleto de luzes neon's e logo achei meus amigo. Me aproximei e abracei todos eles, por último me aproximei de Tainá e ela se levantou, abrindo um pequeno sorriso.
——— Oi. ——— cumprimentei e abro um sorriso.
——— Oi, a gente pode conversar? ——— ela pergunta de uma forma tímida e prensa os lábios um no outro.
——— Claro. ——— ela se senta no sofazinho e eu me sento ao seu lado.
Nossos amigos estavam distraídos jogando boliche, rindo e conversando. Tainá cruza as pernas em cima do sofá e me olha.
——— Quero te pedir desculpas pelo jeito que falei com você. Eu fui muito grossa com você e me arrependo por ter feito isso.
——— Fiquei bastante chateado pela forma que você falou, me senti bastante humilhada na verdade.
——— Sinto muito, a forma que eu falei foi errada mas minha opinião não muda sobre o Victor. ——— ela fala e eu abaixo a cabeça.
——— Te dei o maior apoio com Lara, fiquei super feliz. Não pode tentar ficar feliz por mim?
——— Não posso ficar feliz com algo que vai destruir a sua vida, Bárbara. Eu gosto muito de você para isso. ——— subo meu olhar para ela. ——— Não vou aprovar, mas vou tentar não julgar e falar merda para você.
——— Valeu. ——— sorri de lado e ela me puxou para um abraço.
——— Eu estava morrendo de saudade, meu Deus. ——— ela me aperta mais no abraço e eu começo a gargalhar.
Depois de fazer as pazes com minha melhor amiga a noite apenas melhorou. Minha barriga estava doendo de tanto rir dos meus amigos. Essa noite está sendo perfeita.
Nós pedimos hambúrgueres, batatas fritas e refrigerante. Fizemos competição de meninas x meninos no boliche.
Porém, agora eu estava no banheiro, retocando o meu gloss porque no meu relógio de pulso já marcava 20h56, quase na hora de me encontrar com Victor.
Guardei meu gloss na bolsa e sai do banheiro, retornando até onde estávamos sentados.
Comecei a me despedir dos meus amigos, abraçando todos. Chegou na vez de Nate e eu me coloquei nas pontas dos pés e abracei o pescoço dele, suas mãos abraçaram a minha cintura.
——— Tchau Babi. ——— nos afastamos e ele deixa um beijo na minha testa. ——— Queria que você ficasse mais.
——— Foi divertido mas realmente tenho que ir. ——— dou um último abraço rápido nele e me afasto dos meus amigos, indo até a saída.
A rua estava cheia de carros e motos estacionados. Comecei a olhar ao redor, procurando por Victor.
Meus olhos pararam quando vi ele, mas ele não estava sozinho. Uma garota loira estava encostada em sua moto, cheia de risadinhas com Victor.
Fechei a cara e fui até lá, cruzei meus braços e cocei a garganta, fazendo os olhares dos dois se direcionarem pra mim.
——— Sério, Victor? ——— ele da um meio sorriso e a garota se desencosta da moto dele.
——— Aí, foi mal aí, juro que não sabia que ele tinha namorada. ——— a loira faz uma careta e se afasta rebolando seu quadril para longe.
Olhei para Victor com a sobrancelha erguida, esperando ele se explicar.
Ele me olha de cima a baixo e abre seu sorrisinho filho da puta.
——— Está uma gostosa! ——— ele fala de uma forma maliciosa e passa a língua pelos lábios.
——— Para. Quem era aquela? ——— perguntei.
——— Eu sei la, ela se aproximou e começou a trocar ideia comigo. Você estava demorando e eu estava me distraindo.
Não é possível.
——— Eu demorei dois minutos e você estava dando em cima de outra? Jura?
——— Eu não estava dando em cima dela, a gente estava apenas conversando. Quem estava na maldade era ela.
——— Ah, com certeza, santo Victor. ——— sou irônica e reviro os olhos. ——— Faz o seguinte, pega sua distração e vai para bem longe daqui. Não vou mais sair com você!
——— Ah, vai sim. ——— ele se desencosta da moto e pega o capacete - que notei agora que era novo e feminino-. ——— Comprei um capacete todo fofinho pra você, não vai furar comigo.
——— Não quero mais ir. Já falei, leva aquela loira assanhada com você.
——— Não quero ela. Quero você. ——— Victor se aproxima e coloca o capacete na minha cabeça. ——— Para de gracinha, Bee. Não tem motivos para ter ciúmes. ——— ele fecha o capacete.
——— Ciúmes? ——— dou risada.——— Eu não tenho ciúmes de você!
——— Tanto faz. Vamos, sobe aí. ——— ele coloca seu capacete e fecha sua jaqueta de couro, subindo na moto.
——— Eu não vou.
Vejo Victor respirar fundo e jogar a cabeça para trás enquanto xinga baixinho, parecendo estressado.
——— Ou você sobe agora na minha garupa por livre e espontânea vontade, ou eu mesmo vou fazer questão de te botar pra sentar, e pode ter certeza que não vai ser mais na moto. ——— ele me encara com os olhos fixos nos meu.
Minhas pernas falham por alguns segundos e eu engulo em seco, me aproximando e subindo da merda da moto.
Ele logo acelerou a moto e saiu acelerado pelas ruas de New Haven. Estava muito frio, havíamos entrado no inverno e o vento chegava a doer quando batia nas minhas bochechas.
Victor novamente saiu da cidade, começando a dirigir pelas rodovias.
——— Victor, aonde você vai me levar? ——— pergunto a abraço mais sua cintura por conta do frio.
——— Estamos indo nos encontrar com meus irmãos em New York. Inclusive, dormiremos por lá.
Pera. O que?
——— Como assim, Victor? Seus irmãos? Eu nem sabia que você tinha irmãos! ——— falei. ——— Por que você nunca me havia quando vamos dormir fora? Ai fico sem roupa para dormir ou usar no dia a dia!
——— Se não você tentaria argumentar para não ir.
Espertinho....
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