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𝗩𝗶𝗰𝘁𝗼𝗿 𝗔𝘂𝗴𝘂𝘀𝘁𝗼
Já era tarde da noite, Carolina não estava no quarto e Bárbara cochilava em meus braços.
Eu não estava conseguindo dormir pelo fato de ter visto Nate aqui com Bárbara. Aquilo estava me intrigando.
Na nossa última discussão ela confessou que gosta dele. Não sei se acredito que eles estavam somente conversando quando cheguei aqui.
Minha cabeça estava batucando isso. Empurro o ombro de Bárbara de leve e ela abre os olhos, mantendo eles estreitos ao me encarar.
——— O que foi? ——— ela perguntou com a voz rouca e levou sua mão até a minha bochecha, acariciando de leve.
——— Quero que me conte a verdade.
Bárbara franze o cenho.
——— Que verdade? ——— perguntou confusa.
——— Sobre o que você e o Nate estava fazendo aqui quando eu cheguei. ——— eu falo e ela respira fundo, tirando a mão do meu rosto.
——— Sério isso, Victor? ——— confirmei com a cabeça e ela se sentou, tirando alguns cabelos do rosto. ——— Estou super cansada , preciso acordar amanhã cedo e você me acorda por conta de ciúmes?
——— Vai falar ou não? ——— falo e em sento também.
——— Ah, se eu tenho a opção de não falar, escolho ela. ——— Bárbara sorri de lado.
——— Para de gracinha, Bárbara! ——— falo e ela revira os olhos.
——— Eu já falei, ele veio aqui se desculpar, conversamos e nos abraçamos. Apenas isso.
——— Odeio o fato de ele ter te abraçado, colocado as mãos em você. Que merda, quem ele pensa que é?!
——— Já acabou? Posso ir dormir. ——— ela boceja e apoia as mãos na cama.
——— Você está cagando pra nossa conversa! ——— me deito e puxo a coberta com arranco.
——— Conversa? Isso pra mim é crise idiota de ciúmes. Eu e ele vamos continuar sendo amigos, quer você queria ou não! ——— ela se deita também e puxa a coberta de cima de mim e se cobre, também com arranco.
——— Não me estressa, Bárbara! ——— puxo a coberta para mim.
——— Quem está me estressando é você, Victor. ——— ele se levanta e vai pra cama da Carolina, se deitando e cobrindo.
——— Ah, agora é assim? A gente discute e você vai dormir em outra cama? ——— pergunto e ergo a sobrancelha.
——— Eu só quero dormir...——— ela resmunga, com uma voz manhosa.
——— Vem aqui, vou parar de falar disso.
——— Não...
——— Se não vier vou aí te pegar no colo, como você prefere? ——— ela se levantou bufando e bateu o pé até a cama que eu estava.
Babi se deitou de costas para mim, distante. Segurei sua cintura e a puxei até que suas costas estivessem coladas em meu peito. Pego a coberta e cubro nós dois.
——— Boa noite. ——— cochicho no ouvido dela, porém ela continua em silêncio.
Provavelmente chateei ela, mas não confio no Nate com a Bárbara. Ela não deveria ficar magoada apenas por eu ter duvidado!
Pego o controle e desligo a TV que estava passando um filme que tínhamos começado a assistir antes dela dormir.
Eu reparei que conforme o tempo foi passando, Bárbara não havia dormido ainda.
——— O que foi? ——— perguntei.
——— Você me fez perder o sono...——— ela doz chateada e se vira para mim. ——— Quem tem motivos para desconfiar aqui sou eu, não você!
——— Como assim? ——— franzo o cenho e ela desvia o olhar.
——— Quem deveria estar com medo sobre o outro está ficando com outra pessoa sou eu. Eu nunca dei motivos para desconfiar de mim.
——— Nem eu. ——— me sinto ofendido e ela revira os olhos.
——— Sério isso, Victor? ——— Babi solta um riso debochado. ——— Você é o maior cafajeste de Yale, pegou todas!
——— É, mas eu disse que tentaria.
——— E isso tem o que? 2 dias? Sem contar que chegamos aqui hoje, tem apenas algumas horas. Você ainda não me provou nada!
——— Bom saber que não confia em mim!
——— Do mesmo jeito que você não confia em mim!
——— Fica na sua. ——— reviro os olhos.
——— Não fico não. ——— ela nega com a cabeça e meus olhos deslizam para seus lábios. Pego em sua coxa e com um arranco puxo ela pro meu colo, apertando seu quadril. ——— Sai fora, Victor!
Ela afasta minha mãos e tenta sair de cima de mim, porém a seguro impedindo.
——— Não saio não. ——— provoco.
——— Eu estou muito zangada com você, então me solta. ——— ela tenta tirar minhas mãos novamente, mas não deixo, seguro com mais força seu quadril e flexiono ele para frente, fazendo ele roçar em mim.
——— Sexo com raiva é mais gostoso, nós dois sabemos disso. ——— me sento e aproximo nossos rostos. ——— Lembra aquela dia da pool party? Quando eu te fudi com força? Te fazendo gemer o meu nome?
——— Eu te odeio. ——— ela cochicha, com a respiração acelerada e os olhos fixos na minha boca.
Dou risada. ——— Sei que não me odeia, Bee.
——— Cala a boca. ——— ela manda e ataca meus lábios, agarrando meu cabelo e me deitando na cama.
Minhas mãos saíram do seu quadril para a sua bunda, apertando com vontade e depois deixando um tapa, fazendo ela gemer em minha boca.
Sua mão desceu para meu pau e massageou por cima da bermuda, fazendo ele ficar rígido.
——— Tô vendo o quanto você me odeia, amor. ——— falo assim que separo nossas bocas, puxando seu lábio inferior entre os dentes.
——— Mandei calar a boca! ——— ela enfia a mão dentro da minha cueca e eu abro um sorriso.
Sou acordado com alguém empurrando o meu peito e resmungo.
——— Sai de cima! ——— escuto Bárbara reclamar e abro meus olhos quando sou empurrado pro lado.
——— O que foi? ——— perguntei com a voz rouca e Bárbara de levantou, puxando um lençol para cobrir o corpo.
——— Estou atrasada pra aula! ——— ela segura o lençol em frente os seios. ——— E você também.
——— Ah, volta pra cama...——— falo rindo e ela me fuzila com o olhar, fazendo meu sorriso fechar na hora.
——— Não vou coisa nenhuma! ——— Bee fala de uma forma ríspida e aponta o dedo pra minha cara. ——— Quando me pedir desculpas por ter falado merda pra mim ontem, a gente conversa novamente!
Ela se vira pra ir pro banheiro, toda posturada', mas tropeça em um travesseiro que estava no chão e cai.
——— Cacete! ——— ela xinga e eu não consigo segurar a risada.
——— Tá vendo? Isso é carma por você me tratar com grosseria. ——— falo, ainda rindo e ela se levanta do chão ligeiramente, pegando o travesseiro que havia tropeçado e jogando em mim.
——— Idiota!
——— Vai sempre jogar travesseiros em mim quando estiver nervosa? Se for me avisa que já me preparo. ——— ela estreita os olhos e bufa, indo pro banheiro e batendo a porta, trancando em seguida.
Continuo rindo na cama e quando me recomponho, me levanto e visto minhas roupas, saindo do dormitório dela e indo para o meu, encontrando Arthur dormindo com a porra da Carolina.
Quando fechei a porta, ambos abriram os olhos e olharam em minha direção.
——— Que isso? ——— pergunto rindo. ——— Então vocês voltaram.
Carolina senta na cama, cobrindo os seios com um travesseiro e faz careta.
——— Não voltamos coisa nenhuma. Vaza pro banheiro para eu me trocar! ——— ela quase rosna de raiva.
Nossa. O que está acontecendo com as mulheres? Por acaso tem uma fase que todas elas ficam estressadas e grossas de uma vez.
——— Calma ferinha, já estou indo. ——— entro pro banheiro e aproveito para tomar meu banho.
—
Me desculpem peles dias que fiquei sem postar. Aconteceu alguns imprevistos.
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