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Interajam. 60 comentários( sem flodar) e solto o próximo
𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗣𝗮𝘀𝘀𝗼𝘀
Além de Carol, Tainá também me chamou pra ir na tal pool party e ela não aceita não como resposta.
Eu estava de frente ao espelho, me vendo em um biquíni, já era o terceiro que eu colocava. Odeio me ver de biquíni, não gosto do meu corpo. Eu não tenho um corpão, sou magrinha demais e isso me incomoda.
Carolina sai de dentro do banheiro e me olha pelo espelho, sorrindo de lado.
——— Voce está linda. ——— ela fala e caminha até ao meu lado, começando a passar um gloss nos lábios.
——— Valeu. ——— agradeci e caminhei até o guarda roupa, peguei um short jeans e coloquei, em seguida começo a procurar por uma blusa.
——— Por que está colocando roupa? A gente está indo para uma festa na piscina.
——— Mesmo sendo uma festa na piscina, ainda é outono e está frio. ——— invento uma desculpa.
——— A piscina lá é aquecida, vai está geral de roupas de banho, coloca só uma saída de banho por cima. ——— nego com a cabeça e ela franze o cenho. ——— O que foi? De verdade.
——— Não é nada. ——— desvio o olhar. ——— É que...não vou me sentir confortável usando só biquíni.
——— Ah...bom, eu achei que assim ficou bom, só com o short jeans e a parte de cima do biquíni. ——— Carol fala e sorri, voltando a passar seu gloss.
Tudo bem...pelo menos mostrando a parte de cima do biquíni. Lá vai estar cheio de gente, as pessoas nem vão falar do meu corpo, né?
——— Está pronta? ——— ela pergunta e eu confirmo com a cabeça. ——— Então vamos.
Eu e Carol íamos no seu carro, eu encontraria meus amigos lá. Saímos do dormitório e fomos até o estacionamento.
Quando chegamos na fraternidade , entramos diretamente pelos fundos, onde estava acontecendo a festa. A casa estava fechada, com certeza era pra não ter bagunça.
Carol encontrou seus amigos e eu encontrei os meus, foi cada uma para o seu grupinho.
——— Finalmente. ——— Tainá vem até mim e me abraça.
Cumprimento Lara, Elena, Jack e fui abraçar Nate, que me abraçou pela cintura e deixou um beijo na minha testa.
——— Que bom que você chegou. ——— ele falou e nos separamos. ——— Eu estava te esperando.
——— Que bom. ——— abro um sorriso.
——— Você quer uma bebida? ——— Nate perguntou e eu confirmei com a cabeça. ——— Vou buscar para a gente, me espera aqui.
——— Tá bom. ——— me sentei em um sofá e Nate saiu para buscar nossas bebidas.
Tinha muita gente aqui, tanto dentro da piscina, quanto do lado de fora. A música não estava tão alta como da última vez, mas ainda sim o som era ouvido perfeitamente.
Cruzei meus braços em frente ao meu peito e fiquei esperando Nate, que não demorou muito para voltar e se sentar ao meu lado, me entregando uma cerveja.
——— Obrigada. ——— agradeço e bebo um gole. Estava geladinha!
——— Ontem fui no seu dormitório à noite, ia te chamar pra fazer alguma coisa durante a noite, mas você não estava.
——— Ah...Eu estava fazendo um trabalho na biblioteca, fiquei lá até tarde. ——— claro que eu menti, não vou falar pra ele que eu estava dormindo com outro garoto. Eu gosto do Nate!
——— Como você é estudiosa. ——— ele sorri e eu o acompanho.
Nós continuamos conversando, nossos outros amigos logo se sentaram com a gente também.
Tainá e Lara estavam em um love danado. Elas são fofas juntas e eu consigo ver que Tainá está feliz.
Meus olhos passaram pelo lugar novamente, parando na entrada da festa, onde Victor entrava acompanhado de uma garota extremamente linda, loira e com um corpo daqueles.
Aquilo me incomodou, não sei o porque. Desviei meu olhar deles rapidamente e tentei me concentrar na conversa dos meus amigos. Porém, hora ou outra meus olhos iam até eles.
Acho que ele ainda não tinha visto que eu tava aqui, até porque eu disse que não viria.
——— Babi! ——— Lara me chamou, fazendo-me voltar a realidade e olhar para ela.
——— Oi?
——— Em que mundo você está? ——— ela sorri ——— Estou te chamando a um tempão.
——— Desculpa. ——— dou um sorriso sem graça. ——— Pode falar agora.
——— Bom, quero aproveitar que Tainá foi ao banheiro para conversar com vocês. Eu estava pensando em chamá-la para um encontro, um jantar romântico, sabe? Vocês acham que seria uma boa ideia ou esta cedo demais? ——— Lara pergunta.
——— Cedo demais? Gata, já passou da hora, né?! ——— Elena diz e eu concordo.
——— Vai fundo, Lara, A Tainá vai adorar!
——— Tudo bem, então vou convida-la. Obrigada. ——— ela se levantou e saiu.
Elena e Jack saíram juntos também, sabe lá onde e o que foram fazer...
Restou eu e Nate.
——— Sabe. ——— ele cochilou no meu ouvido. ——— Eu até te beijaria agora.
Olho para ele. ——— E por que não beija?
——— Seu namorado está olhando. ——— Nate diz e o meu olhar vai diretamente para Victor, que encarava nós dois.
——— Já disse que ele não é meu namorado, muito menos meu dono! ——— deixo minha cerveja na mesinha e seguro o rosto de Nate, juntando nossos lábios em seguidas.
Sua mão deslizou pela minha coxa e apertou ali. Passei uma perna minha para o outro lado do seu corpo, me sentando em seu colo, sem desgrudar os lábios.
Suas mãos não foram atrevidas, Nate era respeitoso.
Uma mão agarrou meu braço com força e me tirou de cima de Nate brutalmente. Victor não estava nada contente.
——— Que porra! Você tem merda na cabeça, piranha? ——— ele pergunta entre-dentes e trava a mandíbula.
——— Olha como fala com ela, seu otario! ——— Nate se levanta e empurra Victor para trás, que não deixa barato e da um murro na cara de Nate.
Foi tudo muito rápido, os dois começaram a socar a cara um do outro e rapidamente estavam caídos no chão. Brigando, dando murros e chutes um no outro.
Fiquei sem reação. Alguns garotos vieram até eles e conseguiram separa-los. Ambos estavam machucados.
——— Vocês ficaram loucos? ——— Arthur quase grita. ——— Querem acabar com a festa de geral?
——— Vem Nate, esfria a cabeça. ——— Jack- que surgiu do além- puxa Nate para longe, até sumirem no meio da multidão.
Logo as pessoas começaram a dançarem novamente, esquecendo a briga de vinte segundos atrás.
Victor agarrou a minha mão e tentou me puxar.
——— Tira a mão de mim! ——— empurrei ele. ——— Qual a merda do seu problema, Victor?
——— Não. Qual é a merda do seu problema? Quantas vezes vou ter que repetir para ficar longe de qualquer pessoa que tenha um pinto no meio das pernas?
——— Você...——— um grupo de pessoas passam esbarrando na gente e atrapalhando nossa conversa.
——— Será que da pra gente ir pra dentro da porra da casa pra conversar? ——— ele pergunta.
——— Está fechada! ——— cruzo os braços.
——— Eu tenho a chave. ——— sua mão segura a minha e me leva em direção a casa.
Entramos e ele trancou novamente, continuando a me puxar, subindo as escadas e entrando em um quarto.
——— Você não tem o direito de ficar se intrometendo na minha vida. ——— minha voz falha. ——— Que porra, eu já estou cansada disso. ——— me sento na cama e mordo meus lábios, sentindo meus olhos se encherem de lágrimas. ——— Me deixa em paz, por favor...
——— E você acha que eu não estou cansado? Eu tento ficar longe de você, tento fingir que você não existe, mas não consigo. Você sabe que sou obcecado por você! ——— ele aponta o dedo na minha direção. ——— E você não tem escolha a não ser fazer o que eu mandar!
——— Maluco...——— neguei com a cabeça. ——— VOCÊ É DOENTE! ——— me levantei e empurrei seu peito, fazendo ele trombar na parede.
——— Eu sou maluco e você virou uma puta! Fala sério, dormiu comigo ontem e hoje estava montada em cima de outro? Pensei que você era melhor que isso, que falta de caráter!
——— Quem é você para falar de caráter? Fica falando que é obcecado por mim, dormiu abraçado comigo ontem e hoje aparece aqui com outra? ——— solto um risada. ——— Não duvido que tenha transado com ela antes de vir pra cá.
——— Isso não é problema seu! ——— ele ri também.
——— Então, se Nate me comeu ou não, não é problema seu! ——— falei para provocá-lo. Nate e eu não chegamos nem perto disso.
Victor franziu o cenho. ——— Transou com o Nate? ——— dou de ombros, permanecendo em silêncio. Victor agarra meu maxilar e inverte nossas posições, me colocando prensada na parede. ——— Responde, caralho!
——— Não! Mas e se tivesse? ——— sua mão solta meu rosto, mas permaneço prensada na parede. ——— Não gosta de pensar nas mãos dele por todo o meu corpo? Me tocando? ——— aproximei nossos rostos. ——— Não gosta de pensar em outro homem me fazendo gemer?
——— Cala a boca! ——— nossos narizes se tocaram. ——— Para de falar essas merdas agora!
——— Ou se não o que? ——— cochichei em seus lábios.
Sua boca logo se colidiu com a minha, me devorando em segundos. Sua língua invadiu minha boca e minhas unhas se afundaram em suas costas.
Suas mãos desceram para minha bunda e a apertou com vontade. Empurrei seu corpo para trás até que ele estivesse caído na cama e subi em seu colo.
Desci os beijos para seu pescoço e o aperto na minha bunda aumentou. Victor se forçou a sentar, suas mãos subiram para o laço do meu biquíni que ficava nas costas e logo desamarrou, depois desamarrou o do pescoço fazendo o biquíni cair do meu corpo.
Ele inverteu nossas posições, me jogando na cama e voltando a me beijar. Meus dedos deslizaram pelo seu abdômen e pararam na barra de sua bermuda, começando a abaixa-lá junto da cueca. Victor me ajudou a tirar e jogou pra longe.
Então seus dedos desabotoaram o meu short e começou a descê-lo com a calcinha, levantei meu quadril e logo ambos haviam sumido do meu corpo.
Por algum motivo, na frente de Victor, totalmente pelada, eu não sentia vergonha do meu corpo. Talvez seja pela forma que ele me olha, com desejo, igual está me olhando nesse momento, com os olhos fixos em meus peitos.
——— Gosta deles? ——— pergunto e Victor sobe os olhos para os meus.
——— Amo. ——— ele responde e começa a chupa-los.
Arfo, jogando a cabeça para trás e agarrando o cabelo dele.
Depois de um tempinho dando atenção aos meus peitos, Victor se levantou e pegou seu short no chão, enfiando a mão no bolso e tirando uma camisinha de lá.
Quando transamos, eu não tinha reparado no seu pau como estou reparando agora. Conforme Victor se aproxima da cama novamente, vejo as veias e a cabeça vermelha e brilhante pelo pré-gozo.
Não me reconheço, pois passo a língua pelos lábios, desejando que ele estivesse dentro de mim logo.
Victor juntou minhas coxas e me girou na cama rudemente, me deixando de quatro. Escutei o barulho da camisinha se abrindo e olhei por cima do ombro, vendo ele bombardear seu pau algumas vezes antes de guia-lo até a minha entrada e me penetrar fortemente, enquanto suas mãos seguraram com força meu quadril, me fazendo ficar empinada para ele.
Soltei um grito e levei minha mão até a boca para abafar os gemidos. Seu pau começou a sair e entrar em mim freneticamente.
Victor pegou minhas mãos que antes apertava os lençol e tampava minha boca e as juntou na base da minha coluna, impedindo meus movimentos, começando a me penetrar ainda com mais força e rapidez.
Eu gemia descontroladamente e ele também. Um tapa foi dado na minha nádega e vários outros em seguida.
A mão livre, Victor segurou minha nuca e empurrou o meu rosto contra a cama, pegando mais impulso para me penetrar, me surpreendendo quando começou a me penetrar com tanta força que já conseguia levantar o minha cintura a cada investida.
No meio das minhas pernas estava pegando fogo. Um tapa forte, que com certeza ficaria marca, foi o suficiente para eu gozasse, com um grito desesperado saindo da minha garganta.
Os movimentos do Victor ficaram lentos e logo pararam.
Assim que ele saiu de dentro de mim e me soltou, meu corpo despencou na cama. Eu mal conseguia me mover!
Victor se levantou e tirou a camisinha, indo até o banheiro e jogando no lixo, depois retornou para a cama.
Sua mão tentou tocar meu rosto, mas recuei.
——— Não. Eu estou furiosa com você!
——— E acha que eu não estou com você? Você beijou outro, na minha frente!
——— E você veio acompanhado da cosplay da Gisele Bündchen! ——— me virei na cama, deitando de barriga pra cima. ——— Parabéns, muito linda.
——— Ela é uma colega, a gente chegou juntos por acaso. ——— ele se justifica e eu me levanto, enrolando um lençol em meu corpo.
——— Tanto faz, Victor, eu não ligo! ——— abri um porta e vi que era o banheiro. ——— Esse quarto é de quem?
——— Do Mob, ele não se importa. ——— Victor se levanta e vem até mim.
——— Vou tomar banho. ——— eu estava pingando suor, meu cabelo estava molhado.
——— Vou junto. ——— ele agarra a minha bunda e eu tiro suas mãos dali.
——— Privacidade?! ——— ergui uma sobrancelha e Victor riu.
——— Você quer privacidade depois do que fizemos agora mesmo? Sério isso? ——— ele tentou se aproximar de novo, porém coloquei minhas mãos em seu peito.
——— Sai! ——— fechei a porta na cara dele e a tranquei.
Joguei uma água gelada no corpo rapidamente, apenas pra tirar o suor do meu corpo.
Quando sai do banho, Victor ainda estava sem roupa, deitado na cama e fumando. Ele parece uma chaminé!
——— Vai colocar uma roupa, garoto! ——— comecei a vestir a minha. ——— Amarra pra mim por favor. ——— me aproximo da beirada da cama e me viro de costas. Victor se senta e começa a amarrar meu biquíni.
——— Vai embora? ——— ele pergunta.
——— Não. Vou curtir a festa, né? ——— vou para frente do espelho e arrumo meu cabelo. Depois saio do quarto tem falar nada para ele, descendo as escadas e voltando para a área da piscina.
Avistei Jack e fui até ele.
——— Cadê o Nate? ——— perguntei e ele apontou em direção ao sofá onde Nate estava sentado. Fui até lá e me sentir ao seu lado.
——— Meu Deus. ——— vejo seu rosto todo machucado. ——— Eu sinto muito, Nate.
Ele molha os lábios e se levanta.
——— Eu não quero mais fazer parte dessa sua loucura com o Camilo, Bárbara. Gosto muito de você, mas odeio competição, gosto de mim ao ponto de não entrar nessa. ——— Nate se levanta e se afasta de mim.
Que merda...
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