07

Interajam, 50 comentários ( sem flodar) e o próximo sai.

𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗣𝗮𝘀𝘀𝗼𝘀

O resto do pessoal já havia ido para os seus dormitórios, restou apenas eu e Tainá aqui no gramado.

——— O que foi aquilo com o Victor? ——— ela pergunta e bebe um gole da sua água.

——— Como assim? ——— franzo a sobrancelha.

——— Não se faz de boba, Babi. Você se levantou, foi até ele e vocês ficaram muito próximos...

Coloco uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e desvio o olhar para baixo.

——— Não foi nada demais, Tainá.

——— Babi...Eu te disse...

——— Não foi nada. ——— interrompo. ———Ele só estava me enchendo o saco como sempre.

——— Mesmo?

——— Sim. ——— arrumo minha postura e pego a garrafa de água da sua mão, bebendo um gole. ——— Como estão as coisas com a Lara? Reparei que vocês ficaram muito juntas hoje. ——— pergunto na tentativa de mudar de assunto.

——— Ah, estamos conversando, sabe?! Hoje ela me cumprimentou com um selinho. ——— minha amiga conta animada e eu abro um sorriso.

——— Isso é muito legal, Tainá. ——— seguro em sua mão. ——— Eu quero que você saiba que você tem 100% do meu apoio nisso, se precisar de ajuda, estou aqui.

——— Muito obrigada. ——— ela me puxa para um abraço. ——— Você foi a melhor coisa que me aconteceu esse ano, amo sua amizade.

Meu sorriso cresce. ——— Eu também amo a nossa amizade, Tai.

Tainá havia se tornado muito importante para mim em tão pouco tempo. Eu nunca tive uma amizade assim, sempre fui muito quieta e não era muito de interagir na escola. Na minha antiga cidade eu tinha dois amigos, nós conversamos todos os dias por mensagem, porém a amizade de Tainá é diferente, é como se a gente se conhecesse de outras vidas.

Saímos do abraço e ela deitou a cabeça no meu ombro. Nós duas continuamos sentadas no gramado por muito tempo, fazendo nossas lições e jogando conversa fora.

Quando já havia se passado das oito da noite, foi cada uma para seu dormitório.

Quando entrei no meu, encontrei Nate sentado na minha cama, conversando com Carol, que estava sentada na cama dela.

——— Nate, oi. ——— abri um sorriso e ele de levantou, vindo até mim e me abraçando.

——— Oi Babi. Eu vim aqui te ver e sua amiga falou que eu poderia esperar você chegar. ——— ele aponta para Carol que da um sorrisinho.

——— Babi, eu não sabia que você namorava, garota...——— Carolina fala e aumenta o sorriso.

——— Não namoro. O Nate é um amigo. ——— respondi rápido.

Carol vai levar isso até Victor. Eu não quero que Nate se machuque!

——— Hum...——— ela se levanta e sai do quarto.

——— Desculpa por te fazer esperar, eu e a Tainá estávamos até agora lá no gramado.

——— Está tudo bem. ——— ele sorriu de lado. ——— Você está com fome?

——— Sim, muita!

——— Está afim de ir comer algum hambúrguer? ——— Nate pergunta e eu confirmo com a cabeça.

——— Vamos, minha barriga está roncando!

Chegamos em uma hamburgueria e nos sentamos em uma mesa um pouco afastada. A garçonete logo veio nos atender e fizemos nossos pedidos.

——— Como está o direito? ——— ele me pergunta.

——— Eu estou gostando, sempre foi o meu sonho, porém está sendo complicado, muito complexo, sabe?

——— Sim, realmente deve ser complicado. Eu faço engenharia elétrica, quinto período e também é muito complicado. ——— Nate diz e apoia os cotovelos na mesa. ——— Tem vez que tenho vontade de sumir. ——— ele ri e eu o acompanho.

——— Sim...nem me fale.

Continuamos nesse assunto e depois conversamos sobre várias outras coisas. Nosso lanche chegou e comemos enquanto ainda conversamos, na hora de ir embora, Nate insistiu em pagar.

Agora estávamos andando pelas ruas geladas de New Haven. Nate passou o braço pelo meu ombro e isso me arranco um sorriso.

Fomos assim até chegarmos na porta de Yale. Nossos dormitórios não ficavam no mesmo bloco.

——— Boa noite. ——— Nate falou e colocou uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha.

——— Boa noite. ——— sorri e ele se aproximou de mim, beijando meus lábios delicadamente.

Finalizamos o beijo com um selinho.

——— Tchau. ——— ele beijou meu rosto e girou os tornozelos, sumindo das minhas vistas logo.

Mordi um sorriso e me virei para entrar no meu bloco, mas parei imediatamente quando vi Victor apoiado na parede, com os braços cruzados e uma cara nada boa.

Parei de sorrir e bufei.

Que legal!

——— Olá Victor! ——— cruzei meus braços e ele não me respondeu. ——— Você está em toda parte hein.

——— Pensei que eu tinha mandado você ficar longe dele! ——— Victor falou, de uma forma extremamente seca.

——— Pensei que eu tinha falado que você não manda em mim! ——— respondi no mesmo tom.

——— Não brinca comigo, Bárbara! ——— ele sorri de lado. ——— Vem, vamos por seu quarto.

——— Não! ——— quem ele pensa que é?

——— Agora! ——— ele desencostou da parede.

——— Está achando que é o meu pai? Eu não vou coisa nenhuma! ——— bati o pé e Victor veio andando até mim, ficando próximo o bastante para que eu conseguisse sentir sua respiração contra o meu rosto.

——— Escuta aqui. ——— sua mão segura a minha mandíbula. ——— Você não tem noção do quanto eu estou furioso agora, então vai para a porra do seu quarto por vontade própria ou eu mesmo te arrasto até lá. ——— ele fala entre dentes e minha respiração fica acelerada. ——— Qual vai ser?

Victor estava com um olhar muito diferente e eu fiquei com medo. Abaixei a minha cabeça e comecei a andar.

——— Ótimo.

Victor foi o percurso até o meu dormitório em silêncio, quando entramos isso não mudou. Me sentei na minha cama e olhei para as minhas mãos.

——— Vai fazer o que, me bater? ——— perguntei.

——— Cala a boca! ——— ele manda e eu mordo os lábios, ainda sem olhá-lo. Victor se sentou na cama da Carol, de frente para mim e apoiou os cotovelos nos joelhos.

Uma das minhas pernas começa a tremer e mordo meu lábio com mais força. Eu estou muito nervosa.

——— Victor...para com isso, qual é? Eu e Nate não temos nada, nós dois somos só amigos...——— por que estou me justificando como se eu e Victor namorássemos e eu tivesse o traído?

——— Ele estava te beijando, como vocês são só amigos? Não mente para mim, odeio mentiras!

——— Desiste de mim, Victor...——— subo meu olhar para o dele.

——— Desistir de você? ——— Victor se levanta e caminha até mim, depois se agacha na minha frente. ——— Nunca, Bee.

Suas mãos tocam meus joelhos e ele abre as minhas pernas.

——— Victor, o que vai fazer? ——— perguntei olhando para ele.

——— Te castigar por ter me desobedecido.

Franzo o cenho.

——— Que? Como assim me castigar?

Ele apenas sorriu de canto e levou a mão até o botão da minha calça jeans.

——— Levanta o quadril! ——— Victor ordenou.

——— Pra que? ——— perguntei confusa.

——— Amo sua inocência. ——— ele abaixou o zíper. ——— Levanta o quadril, anda depressa.

Levantei meu quadril e suas mãos puxarem minha calça, tirando ela por meus pés com meias. Foi muito rápido nem tive tempo de raciocinar.

Eu estava de calcinha na frente dele. Uma calcinha de renda, praticamente transparente e indeiscente. Senti minhas bochechas queimarem.

Estou tão envergonhada, nenhum garoto me viu assim antes.

Prendi a respiração quando senti seus lábios me beijarem em um ponto específico que me causou arrepios.

Eu deveria pará-lo mas não queria.

Beijos começaram a ser distribuídos pelas partes internas das minhas coxas.

Eu comecei a ficar ansiosa para que ele começasse a dar atenção no lugar que realmente importa. Foi como se ele tivesse lido meus pensamentos, porque minha calcinha foi colocada de lado e sua língua lambeu meu clítoris.

Suspirei fundo e joguei a cabeça para trás.

E então ele começou a me chupar, por toda parte. Meus dedos dos pés se contorceram e eu me assustei quando um gemido saiu de mim.

Uma de suas mãos subiram pelo meu abdômen e então me empurrou fortemente para que eu deitasse.

Victor colocou uma das minhas pernas sobre seu ombro e começou a me chupar mais intensamente.

Eu havia perdido o senso do ridículo, isso é fato. Mas eu sei que eu só me arrependeria depois, porque no momento estou delirando de prazer.

Eu não conseguia mais controlar meus gemidos, eles estavam saindo da minha garganta freneticamente e alto.

Senti dois dedos serem introduzidos em mim e começar a se movimentar. Doeu, doeu mas passou rápido.

Isso está uma delícia!

Eu acho que meu orgasmo estava próximo, pois minhas pernas bambearam, meu interior apertou o dedo de Victor e minhas costas começaram a arquearem.

Mas aí então, o dedo saiu de dentro de mim e a boca de Victor se afastou.

Me apoiei nos cotovelos e olhei para ele, que tirou minha perna do seu ombro e se apoiou em meus joelhos para se levantar.

——— Por que você parou? Continua!

Victor riu e se debruçou sobre mim.

——— Seu castigo. Achou mesmo que depois de me desobedecer, eu ia deixar você gozar, Bee?

——— Idiota!

Seus lábios tocaram os meus em um selinho rápido e ele se levantou, caminhando até a porta, mas antes de sair se virou para mim.

——— Te vejo amanhã e quero você longe daquele imbecil. É meu último aviso. ——— e então, saiu.

Me levantei e peguei minha calça na mão, indo pro banheiro enquanto bufava e revirava os olhos.

Bárbara fazendo totalmente ao contrário do que a Tainá disse...

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top