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Como estão vendo, eu parei com Victorie Dursley, mas está disponível no meu perfil, só não sei quando vou continuar.
Em compensação trago uma que eu estou gostando de escrever.
Vou explicar como vai funcionar por aqui. Então, para quem ta prestando atenção, leiam.
Vou resumir os quatro primeiros anos em quatro ou cinco capítulos. A história começará originalmente no quarto ano, mas eu recomendo a leitura dos quatro primeiros para se introduzirem bem na fic. É basicamente isso. Acompenhem a vida de Helly Lupin.
Boa leitura.
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Era difícil domar uma criança, mas Remus teve esse cuidado. Quando ele adotou a pequena Helly, ele sabia das consequências, até porque, ser lobisomem e cuidar de um bebê, não é fácil. Por conta disso, ele sempre deixou sua filha em casa com babás e vizinhos de confiança, apenas nas noites de lua cheia, porque seu trabalho poderia ser feito em casa com facilidade.
O Lupin tinha se encantado por aqueles olhinhos de mel quando a viu no orfanato bruxo. A história da menina era bem comum de acontecer.
Dois pais bruxos inconsequentes tiveram um filho que não souberam como cuidar e o deixaram por aí. Quando encontraram a bebê ela estava fraca e doente. Ela teve sorte de ser encontrada à beira da estrada por uma senhora que trabalhava no orfanato.
Agora ela era uma menina de 10 anos, saudável e muito amada por seus próximos. O homem de cicatrizes era tudo o que a pequena Helly poderia desejar, um pai presente, que lhe dá amor e carinho.
Descendo as escadas, indo para a cozinha, a pequena criança corria para abraçar o homem que ela não via à algum tempo. Sirius Black, seu tio. O homem era alto, seus cabelos compridos e ondulados, os olhos azuis, era bonito. Helly abraçou o homem com toda a força que tinha. Ela amava Sirius de uma forma que era inexplicável, pessoas até diziam que ela preferia Sirius a Remus, mas era tudo da cabeça delas, óbvio, ela amava os dois da mesma maneira.
- Como vai a minha lobinha - acaricia os cabelos macios.
- Almofadinhas, já falei para não a chamar assim. - Remus adverte - Isso não é uma coisa de se orgulhar.
- É apenas apelido Aluado, ela nem é um lobisomem - Sirius de justifica.
A menina aperta o casaco de Remus, pedindo atenção. O homem olhar para baixo e observa os olhinhos brilhando.
- Ele não fez por mal, papai. - faz biquinho - Eu gosto do tio Six, não faz nada com ele, por favor.
- É...por favor! - Sirius brinca e recebe um pano na cabeça. - Ei!
Helly correu para abraçar seu padrinho e beijou sua bochecha. A pequena Helly era o ser mais precioso que existia na face da Terra. Com apenas 10 anos ela já era uma menina bem decidida de suas escolhas. Ela sempre falava que queria ser como seu pai, grande e forte, dizia. A primeira vez que Remus a ouviu dizer que queria ser igual ele, se assustou, afinal, ser lobisomem não é nem um pouco divertido, mas depois a menina explicou ele se acalmou.
Hoje era um dia especial, era o aniversário de 11 anos de um garotinho, também especial, para eles. Harry James Potter estava fazendo a idade de começar a escola e, como celebração, eles iriam passar esse tempo juntos. Helly nunca tinha visto Harry e ela estava com medo que ele não gostasse dela e não quisesse ser seu amigo.
- Não fique assim, Harry é gentil. - Lupin assegurou.
- Aluado, esqueceu que ele destruiu a vassoura de James apenas chorando?
Helly arregala os olhos. Ela sabia que, como eram crianças, sua magia ainda estava descontrolada, mas destruir uma vassoura?
- Oras, ele ainda não sabe controlar sua magia.
- Ele vai acabar despedaçando sua preciosa filha - ele pisca para a pequena Helly, a mesma arregala ainda mais os olhos.
- Helly, meu amor, tio Sirius está brincando. - ele cerra os olhos na direção do homem de cabelos compridos - Harry é um doce, vocês vão ser grandes amigos.
Helly assentiu, mas com muito receio. Ela não conhecia Harry e tinha medo de, em vez de serem amigos, como seus pais gostariam, não se darem bem e acabarem com a convivência entre famílias.
Eles estavam indo a pé, afinal, moravam até que perto uns dos outros. Sirius, já tinha deixado a casa dos pais, ainda na altura da escola, indo morar com os Potter, mas, depois que James e Lily casaram, ele arranjou uma casa por perto, para não dar trabalho aos pais de James.
Helly pensava em como seria Harry. Talvez loiro? Olhos escuros? Ela de facto não sabia o que esperar. A única coisa que ela sabia era que Harry tinha uma cicatriz na testa. Ela tentou imaginar um cenário onde seria possível ter uma aparência de alguém digno de uma cicatriz, mas não encontrou. Sua mente pairava em imagens de vários rostos, mas todos eram seus amiguinhos do colégio.
Ela só reparara agora que estava de mão dada com Remus e o homem sorria bobo. A pequena Helly puxou a mão para baixo e deixou um selar na mão maior, fazendo seu pai se abaixar e a colocar em suas costas. Ela soltou uma risada gostosa, fazendo Sirius rir e Remus sorrir mais ainda, se possível.
Quando pararam na frente de uma porta a menina se assustou. A casa era maior do que ela imaginava. O jardim foi o que mais lhe chamou a atenção, era cheio de lírios e arbustos bem aparados. Helly foi posta no chão, para poderem entrar na casa. Sirius bateu na porta e recebeu um grito:
- Já vou! - era uma voz alta e masculina.
A menina se assustou. A voz era bem pesada, como ela mesma chamava. Fazia seu corpo se encolher e quase virar pó. Quando a porta se abriu, ela se deparou com um homem alto e sorridente. Ele tinha os cabelos bagunçados, os óculos tortos, demonstrando que ele correu, os olhos escuros brilhavam.
- Aluado, Almofadinhas! - abraçou os dois homens ao mesmo tempo, fazendo a menina ficar no canto, apenas observando a cena.
Ela se encolheu mais no seu canto, indo contra um gnomo de jardim, o fazendo cair no chão. Helly se assustou e se apressou a arrumar o boneco, quando se virou, os três homens a observavam.
Ela ajeitou sua postura e sorriu, um tanto forçado pelo nervosismo.
- Você deve ser a pequena Helly - o homem sorri de canto.
- Helly Lupin - sussurra, vendo a mão de Potter se estender para ela apertar, coisa que ela faz, meio duvidosa.
Quando olha para a porta, ela vê uma mulher ruiva passando por ali, ela parecia apressada e tinha uma travessa em mãos.
Potter os convidou para entrar, vendo a garota entrar relutante. Ela estava, de facto, com muita vergonha.
A mulher ruiva voltou para o cómodo e eles foram recebidos por ela sorrindo.
Helly bateu seus olhos na senhora e sentiu a aura leve que ela trazia consigo, ela podia dizer que já gostava dela.
A Lupin sorriu de canto para a ruiva, que retribuiu.
- Bem vindos - sua voz era tão doce que Helly se aqueceu por dentro, ela, de facto, estava gostando daquela senhora que agora cumprimentava Sirius e Remus.
Quando a mulher se baixou para cumprimentar a mais nova, ela se surpreendeu como, uma criança adotada, poderia ser tão igual ao pai adotivo. Os braços da ruiva se esticaram para receber um abraço. Mesmo gostando da mulher, Helly a abraçou com vergonha, afinal, elas não se conheciam.
- Sou a Lilly - sorri para a morena.
- Helly, senhora Lilly.
Os 5 se sentaram no grande sofá, Helly um pouco desconfortável por não estar fazendo nada ali. Ela se ajeitava no sofá de 5 em 5 minutos, esperando algo acontecer.
Ela desperta de seus pensamentos quando ouve um barulho que vinha das escadas.
- Mãe! Viu minha camisa vermelha? - o garoto aparece na porta da sala.
Helly deduziu que aquele era Harry, o garoto que fazia aniversário nesse mesmo dia. Ele não era nada parecido com o que ela imaginava. Ele era um garoto bem adorável, os cabelos bagunçados caindo na testa, os óculos redondos, iguais aos do Potter mais velho, mas havia os olhos. Olhos esses que chamaram sua atenção. Verdes-esmeralda, iguais aos da ruiva sentada naquele mesmo sofá.
- Harry, cumprimente sua família, primeiro - a mulher ruiva adverte, olhando o menino ainda de pijama.
Todos se colocam de pé.
Sirius é o primeiro a abraçar o menino, afinal, é seu afilhado.
Eles ficaram falando baixinho um com o outro.
Helly estava do lado de seu pai, esperando por algo, que na sua cabeça era, bem assustador.
Quando ela viu que Remus já tinha abraçado Harry, ela se desesperou. E se ele partisse seus ossos como fez com a vassoura?
- Harry, essa é minha filha, Helly. - Remus fala.
O rapaz não diz nada, apenas fica olhando a menina. Eles ficaram ali se encarando, como se pudessem enxergar através do corpo um do outro, era meio estranho e assustador.
- Talvez vocês pudessem ser amigos, você só precisa dizer "oi" - Remus incentiva as duas crianças.
Helly olha para seu pai saindo de seu foco de visão, que era o rosto de Harry, olhando assustada para ele. Aquilo era constrangedor, ela pensava que seria bem mais simples.
O seu olhar volta novamente para Harry.
- Oi Helly! - o de cabelos rebeldes diz, visivelmente animado.
Helly abaixa sua cabeça e acena de leve com a mão.
- Eu disse "oi"! - o moreno tenta de novo.
- Você não vai responder?
Helly levanta a cabeça, encara Harry, mas não fala nada. Ela tinha estado preparando um discurso por dias, para se apresentar, mas agora nada saía de sua boca.
- Você não está com medo, está? - Sirius provoca a menina, que abaixa a cabeça e abana em forma de negação várias e várias vezes. - Então vá em frente e diga a ele.
Helly dá um passo para trás, ainda de cabeça baixa. Ela pensou na melhor forma de amenizar a situação. Ela tinha certeza que os pais de Harry estavam achando-a estranha e, talvez, má influência para o seu filho.
Com muito cuidado, ela se aproxima de novo, com a palavra na ponta da língua.
- Vamos, só diga "oi" pra ele - Remus incentiva.
Ela não entende porque eles estavam tão animados para ver isso acontecendo, como se esperassem por isso sua vidas inteiras.
As bochechas de Helly estavam vermelhas, mas mesmo assim, ela encarou o menino em sua frente. Com as palavras na ponta da língua, ela deixa sair com naturalidade :
- Oi Harry, feliz aniversário.
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No início, a relação de Harry e Helly foi na base da vergonha, mas tudo ficou bem em 21 de Agosto no aniversário de 11 anos de Helly, onde eles comemoraram juntos na casa dos Lupin.
Harry e Helly agora eram melhores amigos e conversavam todos os dias por cartas ou pessoalmente quando podiam se ver.
Agora, as suas famílias estavam prestes a se reunir para a ida a Hogwarts. Foi uma emoção quando os meninos receberam as cartas e, depois do tempo de espera, valeu a pena. Eles tinham ido comprar os materiais juntos e agora iam para a plataforma juntos. Sempre juntos nessas alturas.
Remus e Helly esperavam o casal chegar. Sirius infelizmente não poderia ir, pois estava trabalhando nesse dia. Então eles tiveram que presenciar o escândalo por ele não acompanhar as crianças em sua primeira viagem.
Quando James e Lilly chegaram, a menina não deu atenção para mais ninguém a não ser seu melhor amigo. Ela correu e o abraçou. Eles ficaram dançando abraçados até os adultos começarem a cair na risada.
- Vamos crianças, não queremos nos atrasar. - Lilly chamou.
Então os três se colocaram dentro do carro de Lilly, visto que ela era a única que sabia mexer em coisas trouxas, e seguiram para King's Cross.
Helly e Harry iam fazendo brincadeiras na parte de trás do carro.
A pequena Lupin estava atirando sementinhas para Hedwig, a coruja de Harry, enquanto a ave tentava comer. Harry apenas ria das tentativas.
Remus observava a janela, vendo a paisagem e James se agarrava ao puxador da porta, com medo do carro explodir.
Quando chegaram, Helly e Harry saíram o mais rápido possível de dentro do carro. Os adultos pegaram os malões e os colocaram nos carrinhos de bagagem. As crianças iam correndo na frente enquanto os pais observavam a cena, felizes por esse momento tão especial.
- OK, crianças, agora é simples - James começa sua explicação - Vocês podem andar ou podem correr em direção à parede.
- Não vamos bater com a cabeça? - Harry pergunta.
- Claro que não, tem magia envolvida - Helly explica, dando um tapa na cabeça do amigo.
Os adultos pegaram as mãos de seus filhos e os porta bagagem, se preparando para atravessar a parede.
Eles esperam o embate que nunca veio, abrindo os olhos e observando a grande locomotiva vermelha.
Os pequenos Harry e Helly estavam fascinados com aquilo.
Havia pessoas correndo, animais fazendo barulho. Era simplesmente mágico.
- Vamos! - Harry gritou, puxando o braço da amiga, que correu com ele.
Os pais foram guardar os malões dos mais novos, enquanto eles exploravam tudo.
Enquanto corriam eles riam de tudo à sua volta. Pelo menos até Helly ir contra alguém e cair no chão.
- Oh, desculpe - um garoto ruivo se desculpou e a ajudou a levantar.
- Está tudo bem? - Harry perguntou num sussurro e a menina assentiu.
- Sou o Fred e esse é o George - o outro ruivo, idêntico ao outro, se apresenta.
- Helly Lupin e esse é meu amigo Harry - aponta para o moreno, que estava com sua pose de durão à uns segundos atrás.
- Somos do terceiro ano e da Grifinória - o outro, que ela sabia ser o George, falou.
- FRED, GEORGE, VENHAM SE DESPEDIR DE GINNY!
- Oh, a gente se vê por aí. Mamãe tá chamando. - se despediram e saíram correndo.
- Está tudo bem, mesmo? - Harry perguntou de novo.
- Foi só uma queda, James - chamou o amigo pelo apelido.
Quando os pais dos meninos voltaram eles repararam que Harry não parava de olhar cada detalhe mínimo de Helly, como se ela fosse de porcelana.
Com abraços e beijos eles se despediram, prontos para uma nova etapa de suas vidas.
O trem estava cheio e eles não encontravam zona para se sentarem, pelo menos não, até acharem uma cabine vazia, cabine essa que eles ocuparam rapidamente, não querendo procurar mais.
As crianças se sentaram de frente um para o outro. Eles sempre tinham algo que conversar, mas, dessa vez, pareciam não ter nada o que dizer. Harry ainda olhava estranho para Helly e isso estava lhe incomodando um pouco. O olhar do Potter parecia estar rompendo sua alma. Algo bem desconfortável que a fazia se ajeitar no banco de 5 em 5 minutos. Percebendo o que estava acontecendo, Harry, parou de olhar.
- Desculpe - falou olhando a paisagem - Eu realmente estou preocupado em saber se você se machucou naquela hora.
- Eu só esbarrei nele, Harry. Não precisa tentar me proteger de tudo, sabia? - solta um sorriso de canto.
- Você é minha melhor amiga e papai disse que tenho que proteger aqueles que eu amo - fala sorrindo e corando um pouquinho quando recebe um abraço de sua amiga.
A viagem era calma, quase não se sentia o trem se movendo. Eles não tinham muito o que conversar, mas estavam arranjando maneira de se divertir. Harry era um bom amigo e Helly estava feliz por tê-lo conhecido naquele dia do seu aniversário.
Quando deram por si a porta da cabine estava abrindo e uma cabeleira ruiva apareceu. Era um garoto ruivo, nariz longo e sardinhas, também era alto em comparação com os dois amigos na cabine.
- Desculpem, posso me sentar aqui? Meus irmãos estão fazendo algo que não querem que eu veja. - pergunta.
Helly sorri e aponta para o assento em sua frente, enquanto Harry faz uma cara desconfiada, como se estivesse chateado por alguém interromper a conversa deles.
- Sou o Ron, Ron Weasley - se apresenta.
- Helly Lupin e esse é meu amigo, Harry Potter - dá um tapa no braço de Harry para ele tirar a carranca do rosto.
- Oh, então é verdade? Você tem mesmo a... cicatriz? - pergunta, seu rosto mostrando animação.
- Ele tem sim - Helly responde sorridente.
A viagem correu calmamente, tinha ido uma menina, chamada Hermione, procurar um sapo de um garoto, Neville era o nome.
Agora, que eles já estavam arrumados, eles falavam sobre as casas de Hogwarts.
- Não sei, mamãe diz que qualquer casa está bem para mim - diz Harry.
- Oh, sim, papai diz o mesmo. - Helly comenta - Ele diz que não é a casa que define o carácter de ninguém, eu concordo. Afinal, são apenas suas características mais marcantes, não significa que não tenha características de outra casa - dá de ombros.
- Eu não me importava de ir para a Grifinória - Ron começa a falar - Toda a minha família é de lá, seria legal se eu ficasse com eles lá também. Mas qualquer uma está bom para mim.
Quando eles pararam a conversa, um garoto entrou na cabine, acompanhado dele estavam mais dois garotos, que eram gigantes comparados com todos ali dentro. O garoto mais baixo, era loiro e tinha um ar meio arrogante e os outros dois tinham cara de cachorro.
- Então, é verdade o que estão dizendo por aí? - o loiro pergunta - Harry Potter está nessa cabine?
- Sim, sou eu - Harry diz calmamente.
- Desaparece, Malfoy - Ron se levantou, sendo olhado com desprezo.
- Weasley? - fala e é recebido com uma cara de ódio de Ron - Imaginei. E você?
- Helly, Helly Lupin - se chega para a frente, ficando cara a cara com o garoto.
- Malfoy, Draco Malfoy - olha para a menina com superioridade - Nome diferente, não? Aposto que não nasceu bruxa.
Era verdade, a família Lupin não era muito conhecida pela comunidade bruxa, mas também, ela sabia que nasceu bruxa, só não sabia se era mestiça ou 100% bruxa, afinal, ela foi adotada quando pequena. Ela gostava de se rotular como seu pai, mestiça.
Ela olhou para Malfoy e sorriu de canto. Deixando as palavras sair, naturalmente de sua boca:
- Saia daqui - apontou para a porta.
O garoto a olhou estranho, mas virou as costas, sendo seguido pelos outros dois garotos que estavam com ele.
Quando Helly se virou, Ron a olhava meio assustado e Harry com um sorriso de canto.
- O que foi isso? - Ron perguntou.
- Isso? Isso é Helly Orion Lupin! - Harry sorriu gigante depois de falar.
- Isso foi incrível - Ron sorriu também.
- Eu diria, brilhante. - Harry corrigiu, fazendo a menina gargalhar.
Quando chegaram eles foram seguindo um homem gigante, Hagrid era o nome dele. O homem os levou para um lago e disse que eram apenas possíveis quatro pessoas por barco. Harry, Ron, Helly e mais um garoto se colocaram dentro do barco, esperando ele se mover. Quando ele começou a sair de seu sítio, eles se assustaram. Na água dava para ver algumas criaturas brilhantes e corais luminosos, era estranho, mas muito bonito.
A margem já estava perto, enquanto Ron ainda mantinha a boca aberta com admiração para o grande castelo. Harry observava o castelo, com os olhos brilhando e Helly olhava a água, por mais que o castelo fosse interessante, ela sempre foi apaixonada por coisas marinhas, principalmente as criaturas.
Ao chegarem do outro lado, Harry ajudou Helly e Ron a sair do barco, enquanto o outro menino já tinha saído correndo.
O jardim que estava na frente deles era lindo e foi uma flor que chamou a atenção de Harry.
- Lírios! - Harry falou animado - São as preferidas da mamãe.
- Primeiristas, por aqui! - Hagrid gritou.
Vários alunos correram e três deles eram Harry, Helly e Ron, que estavam animados para ver como era por dentro.
Quando estavam chegando à porta, eles foram parados.
Era uma porta gigante, cabia facilmente 3 ou 4 Hagrid's em cima uns dos outros ali.
Com uma batida na porta ela se abriu, revelando uma bonita entrada de mármore e, na frente da porta, uma mulher de cabelos morenos e olhos azuis por detrás de óculos retangulares. A senhora tinha uma pose que exalava respeito por sua pessoa.
Helly estava entusiasmada para poder ver mais dessa mulher, porque ela parecia ter um grande poder feminino e Helly gostava disso.
Com um aceno, a senhora pediu que a seguissem. Eles a seguiram para uma escada de mármore, também muito bonita, pararam numa sala mais pequena.
- O banquete está começando, mas primeiro, teremos a cerimónia de seleção das casas, elas são 4, Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. Enquanto estiverem aqui a vossa casa será a vossa família. Terão aulas com os vossos colegas de casa, compartilharão o mesmo salão comunal, irão fazer as refeições na mesma mesa. As vossas ações poderão render pontos para as vossas casas, assim como podem perdê-los. - falou calmamente - Agora, irei ver se está tudo pronto, por favor, se arrumem o melhor que puderem - fala olhando o traje de um garoto, Neville, o nariz de Ron e a gravata de Helly, essa que ela não aprendeu a colocar.
E assim ela se retirou, deixando todos nervosos.
Helly tentava arrumar a gravata de todo o tipo de maneira, deixando a mesma embraçada e com um nó difícil de tirar. Ela estava se sentindo ridícula.
- Eu te ajudo - Harry a puxou pela gravata, a fazendo cambalear para frente e esbarrar no peito do amigo.
- Merlin, me perdoa - fala abraçando a amiga, que acena com a cabeça, afirmando estar tudo bem.
Então, Harry começa a arranjar sua gravata, ainda, sem casa definida.
Quando o menino acabou, a mulher apareceu de novo, acenando que estava tudo pronto.
O Salão Principal era mais bonito do que ela pensava que seria. Era dividido em quatro mesas, cada uma respetiva a uma casa e uma mesa na frente, com um pequeno palco na frente, onde tinha um branquinho e um chapéu remendado por cima.
Por instinto, Helly agarrou a mão de Harry com força, ela estava nervosa com toda aquela gente olhando, chegava a ser bem humilhante e ela pensava o porquê de não poderem fazer aquilo numa zona mais privada.
- Quando eu chamar por vossos nomes, vocês se dirigem aqui e colocam o chapéu em suas cabeças.
Agora eles estavam, todos amontoados, em frente ao palco. Na mesa de professores havia uma pessoa que Helly e Harry acharam bem estranha, um senhor de cabelos escorridos e negros, roupas igualmente negras e pele pálida.
Harry fechou um pouquinho os olhos e depois deu um salto.
- O que foi? - Ron perguntou assustado.
- Nada não - ele se estica para sussurrar no ouvido de Helly - É o Severus Snape, aquele antigo colega de minha mãe - Harry explicou.
Nesses dias, em que eles já tinham comprado tudo para as aulas, eles não tinham nada para fazer, então acabaram encontrando algumas cartas e fotos e algumas delas era de Severus Snape, antigo colega de Lilly Evans. Ele tinha um olhar penetrante para cima de Harry e isso era bem assustador.
Hannah Abbott foi a primeira a ser chamada. A menina ficou pouco tempo ali e foi colocada na Lufa-Lufa, a casa com a cor principal sendo amarelo.
Logo em seguida foi Susan Bones, que coincidentemente foi colocada, também, na Lufa-Lufa.
Depois foi a vez de um garoto, Terry Bott, esse foi colocado na Corvinal, casa de cor, principal, azul.
As pessoas continuavam sendo chamadas e cada uma ia para uma zona diferente.
- Lavender Brown! - a professora chamou.
A garota foi para o banquinho e colocou o chapéu na cabeça. Depois de um tempo o chapéu a colocou na Grifinória, a primeira da noite selecionada para a casa.
Depois chamaram Vicente Crabbe, colocando o garoto na Sonserina.
- Se eu for para a Sonserina esse garoto vai me infernizar para sempre nos próximos sete anos - Ron murmurou, depois que Crabbe saiu do banco.
Estava tudo indo bem, até Helly perceber que, por algumas coisas, ela poderia ser separada de Harry. Tudo bem que eles iam continuar tendo aula juntos, mas era meio difícil, eles faziam tudo juntos e, separarem-se não seria nem um pouco legal.
- Helly Lupin!
A menina saltou de susto, era sua vez. Ela não esperava ser primeiro que Harry, mas de acordo com a ordem alfabética, L vem primeiro e depois vem o P. Ela sabia que faltaria muito para chamarem Harry e aquilo estava lhe dando mais nervosismo do que ir para o chapéu exatamente.
A menina se sentou com calma e colocou o chapéu na cabeça, levando um susto quando sentiu uma voz na sua cabeça.
"- Oh, nada de sangue Lupin, mas personalidade bem igual...Não é difícil mas vamos fazer surpresa para todos? Enquanto isso, vamos averiguar essa mente... Inteligente... Sim, bastante. Oh, personalidade forte... Você é bastante ousada e corajosa...leal aos seus... Eu diria... "- GRIFINÓRIA.
Helly se levantou, vendo Harry e Ron aplaudindo animados.
Ela estava na Grifinória, sim, ela estava na mesma casa que sua família inteira, ela estava onde seu pai estudou para virar o homem mais incrível e que ela conhecia, a sua inspiração para a vida.
Com uma pequena corrida ela se colocou na mesa da casa de cores vermelho e dourado. Tinha algumas pessoas que ela viu na plataforma na mesa. Duas delas eram os gémeos ruivos, que ela descobriu serem irmãos de Ron. Eles sorriram para a menina e voltaram a falar com um amigo que estava do lado deles.
Ao lado de Helly um garoto estendeu sua mão para ela.
-Seamus Finnigan.
×××
Helly era, oficialmente, a garota mais feliz desse mundo. Ela estava na Grifinória junto de Harry e Ron, ela não poderia estar mais contente.
O banquete foi a melhor parte, havia uma enorme variedade de comida e Ron era o que mais se delíciava com aquilo.
Harry e Helly olhavam para aquilo, vendo o quão bonito era para ser comido, mas eles realmente estavam famintos.
Quando tudo acabou, Dumbledore deu ordens bem normais como não ir para a floresta proibida, não andar nos corredores depois da hora de dormir, não utilizar nada para prejudicar nenhum tipo de pessoa na escola... Enfim, regras básicas.
Depois de tudo isso, Percy Weasley, irmão de Ron, os direcionou para os dormitórios. Helly se despediu de Harry com um abraço e subiu para o dormitório feminino. Era circular e tinha direito a quatro lindas camas. Tudo em tons de vermelho e dourado. A cama dossel era extremamente confortável e Helly sabia que teria uma ótima noite de sono depois de tanto comer.
Ela foi até o banheiro, tomou seu banho e vestiu seu pijama. Do lado de fora do banheiro ela reparou que já tinha seu uniforme na cadeira do lado da cama e, mais uma vez, ela teria que colocar gravata. Ela não conseguia arrumar a gravata de jeito nenhum, não havia como isso ser possível.
Quando ela viu a menina do trem, Hermione, ela se apressou a desejar boa noite, afinal, ela tinha simpatizado com a menina mais alta.
Hermione lhe desejou um boa noite de volta, enquanto ainda ia se arrumar para dormir.
Quando Helly fechou os olhos, ela pôde, finalmente, sonhar com tudo o que a deixa feliz, incluindo sua família. Lupin, Sirius, Lilly e James, Harry... Sim, eles era uma família.
Mal ela deu por si e já estava sendo acordada por Parvati Patil, uma colega de dormitório.
Ela se levantou correndo, ela não tinha tempo de tomar banho, e ela odiava se vestir sem tomar banho, mas não dava.
Correu para pegar sua roupa e a vestiu depressa. Como sempre, ela não conseguiu arrumar a gravata, então deixou solta mesmo e correu para o Salão Comunal, onde um Harry e um Ron a esperavam.
Ela se juntou a eles e Harry riu baixinho.
- Deixa eu arrumar - puxou sua gravata e arrumou.
Depois de ter a gravada arrumada, Helly olhou para todo o salão e chamou Hermione com a mão para ela ir com eles.
Eles foram até o Salão Principal, tomando seus cafés na maior calma possível, quando viram, já estavam atrasados e tiveram que correr para a aula de transfiguração.
Ao entrarem na sala, não tinha nenhum indício de professor ali dentro, então, suspiraram.
Eles andaram até à frente, onde estavam a únicas mesas disponíveis e se assustaram com um gato virando a professora Minerva.
- Professora, nós... - Hermione tentou se explicar.
- A gente... O castelo ele é grande e... - Helly tentou depois.
- Talvez precisem de um mapa? - a professora ergueu a sobrancelha.
- Não professora! - Harry falou mais alto - A gente só se perdeu no tempo.
- Talvez um relógio? Sentem-se! - ela ordenou.
- Aquilo foi incrível! - Ron fala se referindo à cena do gato, fazendo todos rirem baixinho.
×××
Depois de muito tempo de aulas, estavam chegando as férias de Natal.
Nesse tempo todo de aulas eles poderiam perceber o que gostavam mais e o que gostavam menos. Cada um tinha sua matéria preferida, bom, todos menos Ron.
Harry se apegou às aulas de voo, mesmo gostando de DCAT, o professor era meio estranho, Helly por outro lado, amava DCAT, mesmo o professor sendo daquele jeito. Hermione, por outro lado, estava amando Feitiços e Encantamentos, mesmo ela estudando um pouco de tudo. A única coisa que Ron amava, realmente, era a comida da escola.
Harry e Helly, como todos os anos, iriam passar o Natal com suas famílias, mas dessa vez, juntando as duas famílias e Sirius, Hermione iria ver sua família e Ron ia para a Roménia, visitar seu irmão mais velho.
Eles já estavam no trem, prontos para o Natal e falando o que gostariam de ganhar de presente.
Mal notaram quando o trem parou, mas eles saíram correndo. Cada um para seu canto, sem nem mesmo dizer um "adeus".
Helly abraçou seu pai com toda a força que tinha, ao lado dela estava Harry, abraçando sua mãe.
Pelo que eles sabiam, Sirius e James estavam tratando do quarto de Helly, para sua estadia na casa Potter durante a época festiva.
Eles seguiram para o carro de Lilly, dessa vez conversando sobre o Natal. Felizmente, Helly já tinha pedido ao seu pai para comprar o presente de Harry, ela realmente esperava que ele gostasse.
A meio do caminho começou a chover e Helly amava chuva, ela se desconcentrou da conversa com o amigo e ficou olhando a chuva por um tempo. As gotinhas caindo no vidro, ela seguia cada uma delas com o dedo, ela esparava que Lupin tivesse dito a James para fazer o feitiço de neve, como Remus sempre fazia em todos os Natais.
- Crianças, cheguem perto, não queremos que se molhem - fala Lilly, abrindo a porta e abraçando os meninos pelos ombros.
×××
Era tarde quando as crianças foram dormir e acabou que Helly não usou o quarto preparado para ela, pois, adormeceu do lado de Harry, os dois no chão do quarto do garoto. O Potter mais novo estava com a cabeça em cima da barriga da Lupin, essa que tinha sua mão nos cabelos negros de Harry.
Quando Lilly entrou para chamar os dois para a hora do presente, ela se derreteu pela cena. Se encostou na porta e ficou sorrindo para aquilo. Ela amava o jeito que eles se davam, o jeito que Harry gostava de proteger ela dos "valentões do parquinho", como ele mesmo dizia. Harry nunca tinha tido muitos amigos, até porque ele nunca quis andar em uma creche antes de ir para Hogwarts, então os únicos amigos dele eram seus próprios pais e Sirius. Ela nunca esteve mais feliz em ver seu filho fazendo sua vida.
- O que está fazendo? - James chegou, abraçando a cintura de sua esposa.
- Eles são tão amigos - sorri - Harry é feliz com ela, posso dizer que essa amizade é para toda a vida.
James sorri de canto e beija a bochecha da mulher. Ele sempre foi apaixonado por Lilly e se orgulha do que se tornou depois de tudo o que fez. Se não fosse sua mudança ele não estaria aqui hoje, olhando para quem mais amou na sua vida ou vendo seu filho crescer, junto da mulher mais incrível que ele já conheceu.
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- Papai? Uma Nimbus 2000? Sério? - Harry se animou.
Eles estavam abrindo os presentes, no caso, Helly ganhou uma caixinha de música do Sirius, Lilly e James compraram alguns livros e um perfume de Lupin. Agora, Harry estava abrindo seus presentes, eles iriam abrir os deles no quarto de Harry, para ser o momentinho deles.
- Pode crer, filho. Depois a gente treina junto - pisca um olho para Harry.
Harry foi abrir o presente de Lupin. Era algo simples, mas bonito. Um moletom perto com gorro. Helly sabia que era um bom moletom, ela tinha um igual.
Quando Harry se dirigiu ao presente de Sirius, ele paralisou, assim como os outros.
- Papai? Acho que Sirius deixou outro presente para você - Harry entrega para James o saco.
James abre, sabendo do que se trata. Quando ele abre, apenas observa a garrafa e depois a pousa com força no chão.
- Sirius! Você deu whisky de fogo para o meu filho? - James fala, irritado.
Nesse momento Sirius estava se encolhendo na poltrona, esperando uma resposta, mas nada vinha em sua mente, então, apenas assentiu.
- E não deu para mim? - James fala dramático.
Quando todos percebem que James estava brincando, caem na gargalhada, menos Sirius, esse ainda estava se recuperando do susto, fazendo eles rirem ainda mais.
No final tudo ficou bem e Sirius entregou seu presente, de verdade, para Harry.
Assim que acabaram, Helly pegou os dois sacos que faltavam e correu escada acima com Harry atrás de si.
Eles se sentaram de frente um para o outro, entregando rapidamente os presentes.
- Um... - Harry começou.
- Dois..- Helly continuou.
- TRÊS - falaram em sincronia e começaram a abrir os sacos.
Harry puxou de seu saco um livro que ele estava sempre procurando na biblioteca de Hogwarts e não achava "Quadribol, Através dos Tempos ". E Helly puxou um saquinho de doces e um colar de meia lua.
- Helly, sério, eu te adoro tanto - abraçou sua amiga. - Olha para isso! Meu Merlin!
- Obrigada pelo colar Harry, eu amei. - retribui o abraço - Sapo de chocolate? - oferece um dos doces do saquinho para ele.
Eles ficam comendo os doces, enquanto Harry lia o novo livro, em voz alta, entusiasmado.
×××
A volta às aulas tinha sido a coisa mais chata de toda as suas vidas. Eles pensavam que Hogwarts ia ser um conto de fadas, mas os estudos estavam matando suas mentes. Os deveres que tinham eram mais do que eles conseguiam lidar, já para não falar de poções, Snape era bastante severo com a Grifinória e eles não entendiam o porquê, era bem chato, na verdade.
Por sorte deles o ano estava chegando ao fim e com ele, as férias. Todos estavam ansiosos para rever suas famílias e descansar.
Agora, eles estavam em suas comunais, prontos para dormir, mas atrapalhados com os deveres de casa.
S
nape não estava mesmo para brincadeira.
- Para que se usa bezoar? - Ron pergunta, pela décima vez naquela noite.
- Para alguém que ingeriu veneno, convém ser rápido ou o bezoar não vai fazer efeito - Hermione responde, pela décima vez.
Enquanto Harry e Ron faziam o dever de poções, Helly estava fazendo o de Feitiços, que era bem mais simples, por isso deixou para o fim.
Percy apareceu na Comunal, avisando qrue era hora de recolher e ficou esperando todos subirem para seus dormitórios. Percy era um monitor bem exigente e ele queria cumprir sua função o máximo possível, então ele, maioria das vezes, era bem chato.
Depois que Hermione e Helly se despediram dos meninos, elas subiram para dormir. Ao chegarem no quarto, as duas se deitam rápido na cama, esquecendo-se completamente do banho, apenas caindo em um sono profundo.
Nos sonhos elas estavam em seus próprios mundos, nada de complicações da escola ou fora dela, apenas os seus mundos.
×××
A viagem de volta para casa era o mais triste. Tinha gente chorando por deixar a escola para sempre, gente animada porque vão começar as férias, gente se despedindo de seus amigos, para só voltar a vê-los depois das férias...
No caso de Helly e Harry não tinha muito problema, visto que suas famílias eram próximas, mas Ron e Hermione moravam bem mais longe, Hermione morava no mundo trouxa e isso dificultava um pouco, bom, eles tinham Lilly, mas quando ela se descobriu bruxa ela preferiu explorar mais o mundo bruxo que o trouxa. Ron, por outro lado, morava no meio do nada, sendo apenas sua casa, a fazendinha com alguns animais, a família gigante e o vampiro no porão.
Agora, durante a viagem, eles brincavam de snap explosivo, era divertido, mas Helly nunca conseguia ganhar e isso estava ficando chato, então, ela saiu da cabine, decidindo caminhar por aí. Se arrependeu na mesma hora que esbarrou com Malfoy.
- Olha por onde anda idiota - o loiro cuspiu.
- Abra os olhos, da próxima vez talvez você me enxergue. - vira as costas e continua seu caminho.
Quando ela sentiu o trem parar, ela estava no meio das cabines, ela diria, no vagão da Corvinal. Então correu, correu para encontrar sua família e amigos.
Saiu pela porta e correu até à zona que o vagão da Grifinória sempre parava, lá estavam eles, Remus, Lilly e James e Sirius. Harry estava com eles e lhes apresentava Ron e Hermione, que logo acenaram e foram embora. Bom, Helly não chegou a tempo de se despedir, mas ela não ligou, estava mais ocupada em abraçar seu padrinho no momento.
- Prontos para as férias? - James perguntou, animado.
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Oiii, 6000 e mais algumas palavras, manooo. Como que eu escrevi tudo isso sem auxílio de um livro? Avisando já, por ser um capítulo grande eu posso ter deixado passar um erro ou outro, peço desculpa por isso.
Gostaram do primeiro ano?
Querem algum tipo de cena diferente na relação dos personagens?
Vou fazer um desabafo aqui... Eu sei que eu não devia ficar acordada a noite toda e dormir de dia, mas, de noite é quando eu consigo fugir do mundo real, durante o dia eu me sinto sufocada e se eu estiver dormindo, eu irei estar fora desse mundo.
O problema é que meus pais não entendem isso. Eles não entendem o quanto eu tento me esforçar para agradar eles, mas eu não sou perfeita, assim como ninguém é. Eu tenho minhas inseguranças e medos e uma dessas coisas é o mundo real, esse mesmo mundo que eu não estou preparada para encarar...
Me desculpem, precisava desabafar e eu juro que não vai acontecer de novo. Vocês não precisam ficar ouvindo da vida dos outros, afinal, vocês estão aqui para ler, certo?
Bom, falando do próximo capítulo, eu não tenho data prevista, não quero estar fazendo promessas, mas, talvez saia na próxima semana.
Beijos e até lá.
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