𝗦𝗘𝗧𝗘🐄
Liam Dunbar🌸
— Se você não ficar quieta eu não vou conseguir prender.
— Eu tô quieta, mas anda logo — Kira falou enquanto eu prendia seu cabelo.
Ontem foi definitivamente o meu melhor dia desde que cheguei aqui, estar me aproximando tanto do Theo está sendo bom, ele tem várias qualidades, além de ser um gostoso.
Nos vimos hoje no café da manhã, mas não consegui falar com ele por não ter nenhuma oportunidade a sós, mas acredito que dessa vez esteja tudo bem entre nós.
— Pronto, terminei — eu digo, Kira olha no espelho da sala e depois sorri para mim.
— Obrigada, primo — ela dá um beijo na minha bochecha e sai andando toda alegre.
Eu estava prestes a subir a escada quando vi Theo passando lá fora com algumas sacolas nas mãos.
Oi cowboy...
— Filho, posso falar com você? — meu pai entrou na sala e tive que mudar meu destino.
— Pode.
Ele veio até mim e coçou a cabeça.
— O que aconteceu? Está tudo bem? — eu perguntei preocupado.
— Tudo bem, eu só…
— Sim…?
— O que tá acontecendo entre você e o Theo?
— Ah, bom… nada?
— Filho, eu te conheço. Vocês estão ficando, né?
— É, pai… tipo isso.
— Você sabe que eu não tenho problema nenhum com isso, nunca tive, mas eu me preocupo com você. O Joseph não é fácil.
— Ele é homofobico — eu falei cruzando os braços.
— Eu já tentei ter uma conversa sobre isso com ele, ainda mais depois do que ele te disse, ele não tem direito nenhum de falar assim com você e nem com ninguém. Mas o Joseph ainda tem uma mente muito fechada, eu estou tentando mudar isso, juro que estou, mas toma cuidado, tá bom? Eu não quero que você se machuque.
— Eu e Theo estamos tomando cuidado, por mais que a gente não precise se esconder de ninguém, ele ainda não tá pronto pra sair contando, sabe? E estamos só curtindo um ao outro, nada muito sério — meu pai sorriu.
— Quando foi que você cresceu tanto, hein? Em um dia eu estou tentando descobrir como trocar sua fralda e em outro você já está falando em namorado… meu menino tá tão grande — eu ri.
— Pai, por favor — eu impliquei e ele riu, se aproximando para um abraço.
— O Theo parece ser um bom garoto, ele realmente é?
— É sim.
— Vocês têm todo o meu apoio.
É tão bom ouvir isso do meu pai, a pessoa que me criou, cuidou de mim, me deu todo amor e carinho que um pai pode dar ao filho.
— E ele é bonitão também — ele falou e eu ri.
— Eu vou dar uma volta — eu disse assim que o abraço se desfez.
— Tá fugindo mas eu sei que concorda.
— Tchau, pai — eu falei enquanto andava lá pra fora e ele ria.
Saio de casa e dou de cara com Theo que estava passando ali novamente, quando ele percebe que sou eu ele sorri para mim.
— Tá ocupado? — ele me perguntou.
— Não, não tem muito o que fazer aqui na verdade.
— Ocê quer ir num lugar comigo?
— Que lugar? — eu pergunto curioso.
— Sim ou não?
— Vai me sequestrar?
— Talvez eu vá.
Eu ri.
— Ocê vai gostar, vem comigo? — Theo estende a mão para mim.
— Tudo bem, vamos — eu segurei sua mão e começamos a andar para o outro lado.
— Ocê sabe nadar?
— Sim, eu fiz natação quando era criança, mas eu odiava — eu falei.
— Aqui não tem essas coisa, nois aprende a nadar se jogando no rio memo.
— Parece emocionante — digo.
— No começo dá medo, mas depois nois pega o jeito.
Nós paramos de andar quando chegamos no celeiro, Theo começou a pegar um dos cavalos e eu dei um passo para trás.
— Eu vou ter que subir nessa coisa? Obrigado, mas não.
— Do que tem medo? — Theo me pergunta.
— Eu não sei, ele pode me morder, me matar, me dar um coice, uma cabeçada… eu não sei — Theo ri.
— Não precisa ter medo. — Theo veio até mim e segurou minha mão enquanto nos aproximávamos do cavalo.
— Theo, espera — digo com receio.
— Não precisa ter medo, ele não vai te machucar — Theo aproximou minha mão perto da cabeça do cavalo e eu fechei meus olhos.
— Ai, ai, ai…
— Viu? Não precisa ter medo.
Abri meus olhos e vi que minha mão estava perto das orelhas do cavalo e eu abri um pequeno sorriso, mas ainda tenso.
— Eu acho que… ah, tudo bem — eu comecei a acariciar devagar e Theo olhava para mim com um sorriso todo bobo.
— Ocês vão ser grandes amigos — ele falou.
— É, vamos ver. Ok, nós podemos ir? — pergunto ansioso.
— Claro. Ocê primeiro — Theo falou estendendo a mão para mim.
Ele me ajudou a montar no cavalo e subiu se sentando na minha frente logo em seguida.
— Ocê precisa segurar firme — Theo falou e eu o abracei — mais forte — ele falou segurando minha mão me fazendo ficar mais perto e segurar mais firme em sua cintura.
— Não me provoca, cowboy — eu falei e ele riu.
Ele fez um barulho estranho com a boca e o cavalo começou a caminhar.
Ok, não vai ser tão ruim assim, Liam.
[...]
— Eu pensei que meu fim havia chegado quando aquele cavalo começou a correr — digo segurando forte no braço de Theo, tentando descer do cavalo.
Nós percorremos um caminho um pouco longo, o passeio estava sendo agradável até o doido do cavalo desembestar e começar a correr. Eu juro que nunca gritei tanto na minha vida.
— Ele nem foi tão rápido, Liam.
— O que? Theo, eu pensei que eu iria morrer — ele ri.
— Mas agora tá tudo bem — Theo amarra o cavalo em uma das árvores próximas a nós dois. — O que achou do lugar?
Eu estava tão nervoso que nem percebi que estávamos numa cachoeira. Meu Deus, aqui é lindo.
— Oh, é lindo — eu falei observando a água cair sobre as pedras.
— Então tá esperando o que?
— An?
— Ta esperando o que pra pular na água? — Theo vai para perto da água e começa tirar suas botinas — a água daqui é boa, melhor do que a do rio perto da fazenda.
Ele tirou a camisa e se virou de frente para mim.
— Não vai entrar? — Theo começou a tirar seu cinto e senti meu corpo começar a se aquecer.
Ai minha nossa senhora do Theo Raeken.
— Eu vou… eu…
Ele jogou o cinto perto da sua camisa e abriu o zíper da calça, um sorrisinho surgiu nos seus lábios e ele abaixou a calça ficando somente de cueca.
— Ocê já nadou em alguma cachoeira antes? — ele me perguntou e eu mal conseguia me concentrar nas suas palavras, seu corpo está me distraindo tanto…
— Nunca, eu… nunca.
Theo sorriu.
— Então hoje vai ser sua primeira vez.
Ele de repente tirou sua cueca e a jogou juntamente com o restante da sua roupa, ficando totalmente nu na minha frente.
Eu mordi meus lábios e ele se virou, de repente pulando pra dentro da água.
Porra, esse cowboy me deixa maluquinho.
— Agora é sua vez — Theo falou.
Ele passa a mão pelo seu cabelo molhado enquanto me olha.
— Não tem nenhum bicho nessa água que pode me picar, né? — eu pergunto.
— Ouvi dizer que tem cobra — Theo falou e eu comecei a rir. — Tira a roupa.
Porra, Theo.
— Pedindo assim eu tiro tudo — Theo sorri.
Tirei meu tênis e comecei a tirar minha camisa, joguei perto das roupas do Theo e comecei a tirar meu shorts, sentindo o olhar de Theo sobre mim.
— Vai ter que tirar tudo — ele falou descendo seu olhar pelo meu belo corpinho.
— Então fecha os olhos — fingi estar envergonhado.
Theo levou as duas mãos cobrindo seus olhos, me virei de costas tirando minha cueca e jogando com o restante da minha roupa. Me virei de frente para ele e ele estava espiando entre seus dedos, o que me fez rir.
Pulei na água e nadei para perto de Theo, ele tirou as mãos dos olhos e me olhou.
— A água é gelada — eu falei passando a mão pelo meu cabelo.
Theo se aproximou e abraços minha cintura por debaixo da água, sua mão acaricia minha cintura e ele aproxima seu rosto cada vez mais do meu.
— Você me quer? — eu perguntei olhando para os seus lábios.
— Quero... — ele falou com a voz baixa.
— Então vai ter que me pegar primeiro.
Eu joguei água no seu rosto e isso o fez soltar minha cintura, o que me fez ter a oportunidade de fugir dele mergulhando na água.
Theo veio atrás de mim, nadando comigo enquanto eu "fugia" dele. Subi de volta para respirar e ele fez o mesmo, estávamos em uma certa distância enquanto ambos riam.
— O que foi, Theo? Você não consegue, né? — eu o provoquei enquanto ele tinha um sorriso nos lábios.
— Liam, não se mexe — seu sorriso desapareceu e meu corpo ficou tenso após suas palavras.
— Ai meu Deus, o que foi? É um bicho? Theo, pelo amor de Deus, mata, mata!! — eu gritei desesperado tentando me manter parado, o que não estava funcionando muito já que eu estou morrendo de medo.
Theo mergulhou e nadou até mim, ele chegou perto e me agarrou pela cintura, jogando seu cabelo para o lado.
— Peguei ocê — ele sussurrou sorrindo e eu olhei para ele indignado.
— Theo!!! Seu trapaceiro — eu me debati em seus braços enquanto ele ria.
— Agora que peguei, ocê é todo meu... — ele disse e eu reprimi um sorriso.
— Eu não sou de ninguém.
— Tem certeza? — ele deu um beijo no meu pescoço e foi subindo até chegar no canto da minha boca. — Ocê fica todo arrepiado quando eu te beijo aqui.
Ele volta a beijar meu pescoço, dessa vez ele usa a sua língua e sinto meu corpo ficar fraquinho.
Seguro o seu queixo, fazendo que ele olhe para mim, eu me aproximo e passo a língua pelos pelos seus lábios.
— Você me deixa maluquinho, cowboy — eu falei antes de beijar sua boca.
O invadi com a minha língua, com um beijo quente, com desejo. Abraço sua nuca e Theo puxa meu corpo para mais perto do dele, ele está quente, excitado.
Eu não estou diferente, quando Theo me toca ele me deixa em chamas.
— Liam... — Theo deixou meu nome escapar em forma de gemido dos seus lábios durante o beijo, o que me fez sorrir.
Ele deslizou a mão até minha bunda e apertou com força, nossos membros duros roçam um no outro, separei meus lábios pela falta de ar, mas Theo voltou a me beijar.
Nos beijamos por tanto tempo, eu acho que nunca vou me cansar de beija-lo, além de beijar bem, esse cowboy tem uma pegada que me deixa fraco.
Nós nadamos de volta, Theo saiu da água e subiu em uma rocha, me dando a visão do seu corpo todo molhado, ele está duro, seu olhar sobre mim é tão sexy.
Subi também e fiquei entre suas pernas, fiz ele deitar seu corpo sobre a pedra e fiquei por cima dele.
— Me toca, por favor... — Theo pediu, ele está ofegante e seu olhar de puro desejo.
Beijei seus lábios e desci a mão pelo seu corpo até chegar no seu pau. Agarrei e comecei a fazer movimentos de vai e vem, ele arfou e continuei indo e voltando.
Theo levou sua mão até meu pau e começou a me masturbar na mesma velocidade que eu o tocava.
— Caralho... — ele gemeu quando passei meu polegar pela glande e voltei com os movimentos rápidos de vai e vem.
Enquanto me masturba, vejo ele levar sua outra mão até seus lábios e colocar na boca dois de seus dedos, ele retira e vai deslizando até meu corpo até chegar na minha bunda.
— Ah, porra — um gemido mais alto escapou da minha boca quando Theo começou a penetrar seu dedo em mim.
Theo sorri quando seu dedo todo desliza para dentro de mim, eu me mexi buscando por mais contato e ele começou a movimentar seu dedo no mesmo ritmo que dávamos prazer um ao outro.
Porra, isso é tão bom.
Sinto outro dedo entrando e não consigo conter meus gemidos altos.
— Theo... isso, i-isso... — eu rebolei nos seus dedos.
Theo juntou nosso lábios e fui mais rápido com os movimentos, ele jogou a cabeça para trás e mordeu seus lábios enquanto fechava os olhos.
— Eu... ohh Liam! — Theo gemeu alto e chegou ao seu ápice, se desmanchando em minha mão.
Ele aumenta seus movimentos, seus dedos vão mais fundos dentro de mim e eu seguro em seu braço enquanto gozo gemendo em seu ouvido.
Ele tira seus dedos de mim e me olha com um sorriso.
— Adoro te ouvir gemendo — ele falou me arrancando um pequeno riso.
— Safado — dou um beijo em seus lábios e saio de cima dele.
Volto para a água pera limpar meu corpo e Theo vem logo em seguida fazendo o mesmo.
Ele me abraça por trás e dá um beijo no meu ombro.
— Ocê gostou do nosso passeio?
Me virei ficando de frente pra ele e sorri ao ver o brilho nos seus olhos.
— Eu amei.
O abracei e dei um beijo em seus lábios.
— Obrigado, Theo.
Ele deu um beijo em minha testa.
Voltamos para a margem e me deitei em seu peito enquanto Theo me abraçava. Eu não sei porque me sinto assim quando estou com ele, é como se ele tivesse algo que me completasse.
— O que ocê mais gostava de fazer na cidade? — Theo me perguntou enquanto acariciava meu cabelo com cuidado.
— Eu gostava de sair com os meus amigos, de ir ao cinema sozinho as vezes, eu gosto muito de fazer compras também, o papai diz que eu compro muitas coisas desnecessárias, mas eu não acho isso — digo — e você? O que mais gosta de fazer aqui?
— Não tem muita coisa pra fazer aqui como na cidade, mas eu gosto de vir aqui nos meus dias de folga, ficar sozinho aqui é bom pra respirar um pouco. Mas o que eu mais gosto é de cuidar dos bicho, sempre gostei. Meu sonho é poder ser veterinário pra cuidar de todos eles — eu olhei para ele com um sorriso.
— Você quer ser veterinário? — eu perguntei, Theo assentiu com a cabeça — Isso é fofo.
— Por que?
— Não sei, eu imagino você cuidando de um dog filhote, isso é fofo.
— Também posso cuidar de gatinhos igual ocê — ele passou o polegar por minha bochecha e eu ri.
— Mas você não precisa cuidar de mim, eu já sou bem grandinho — eu falei.
— Ocê esqueceu de crescer, docinho — Theo falou e eu não sabia se batia nele por zombar de mim ou se morria de amores pelo apelido.
— Mas ainda posso te alcançar para te bater — eu empurrei seu peito de leve e ele riu.
— Então... — Theo busca por minha mão e entrelaça os nossos dedos. — Um cuida do outro, pode ser?
Meu coração ficou acelerado de repente, o Theo me causou isso, ele me causa tantas coisas...
— Eu... eu acho melhor a gente voltar, eu tô ficando com fome — falei, Theo assentiu.
Nós vestimos nossas roupas e Theo desamarrou o cavalo que estava preso na árvore. Fui até ele e o surpreendi com um beijo enquanto o abraçava.
— Obrigado por me trazer aqui, foi incrível — eu digo, ele sorri e afasta uma mecha do meu cabelo do meu rosto.
— Sempre que quiser voltar ocê pode me dizer — Theo diz — agora vamo pra casa, o almoço já deve tá pronto.
Ele me ajudou a subir no cavalo e em seguida subiu também. Voltamos para a fazenda, mas o que Theo me disse não saiu da minha cabeça, eu não entendo já que não tem nada de mais nisso, não sei porque uma simples frase mexeu tanto comigo.
•🐄•
Oii como vocês estão?
Que saudade que eu tava dessa fic! Assim como eu havia dito no capítulo de Infected, eu tô de volta aqui no wattpad e pretendo tentar voltar a atualizar as fanfics uma vez por semana como antes.
Espero que tenham gostado do capítulo, vejo vcs em breve.🥰
;; Um beijo procês, tchauu🤠
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