𝗰𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟮𝟭

Peço que comentem ao decorrer do capítulo e votem, isso me motiva e eu gosto muito de ver vocês interagindo com a história.

𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗣𝗮𝘀𝘀𝗼𝘀🩺

Janeiro tinha começado a todo vapor. Minhas férias haviam acabado e a emergência do hospital estava cada dia mais movimentada, todo início de ano é assim.

Eu havia acabado de sair de um plantão de quarenta e oito horas. Era quatro e meia da tarde quando meu celular vibrou em bolso, peguei ele em minhas mãos e vi que era uma mensagem de Victor dizendo que não conseguiria pegar Lily a tempo na escola porque ele teria uma reunião até tarde e queria saber se eu poderia buscá-la. Respondo com um "ok" e entro em meu carro.

Dirigi em direção a escola de Lily, demorei cerca de meia hora para chegar lá. Quando cheguei, comecei a andar pelos corredores, um pouco perdida.

Eu nem sabia em que ano ela estava...Mas presumo que por sua idade, ela está no jardim de infância. Olhando placa por placa, em cada sala, finamente acho a sala dela e vou até a professora que estava na porta.

——— Oi, boa tarde, eu vim buscar a Lily. ——— abro um sorriso de lado e a professora pega uma folha.

——— Qual o seu nome? Preciso saber se o responsável dela deixou seu nome autorizado para buscá-la.

——— Me chamo Bárbara. ——— ela lê a folha e abre um sorriso.

——— Sim, está autorizada. ——— a professora olha para dentro da sala e chamando Lily. ——— Você é a mamãe dela? Sempre é o pai ou a avó que busca ela.

——— Ah não. ——— nego com a cabeça——— Sou a namorada do pai dela.

——— Ela fala muito de você. ——— abro um sorriso quando escuto isso e Lily logo sai da sala.

——— Que saudade. ——— Lily abraça minhas pernas e eu me abaixo para poder abraçá-la.

——— Eu também estava morrendo de saudade de você, minha princesa. ——— deixo um beijo em sua bochecha e me levanto, estendendo a mão para ela, que segura na mesma hora. ——— Da tchau para a professora.

Lily acena com a mãozinha para a professora e a mais velha faz o mesmo.

Chegamos na minha casa e Lily já se sentou no sofá, pedindo para que eu tire o seu tênis. Durante o trajeto, eu percebi que ela estava um pouco quietinha e com os olhinhos cansados.

——— Babi, hoje eu fiz um desenho na sala de aula. ——— Lily diz e quando eu termino de tirar os seus sapatos ela se levanta e vai até sua mochila, pegando uma folha lá dentro.

Ela me entrega e era um desenho. Tinha três pessoas desenhadas.

——— Esse é o papai. ——— Lily aponta e em cima estava escrito "papai". ——— Essa daqui sou eu. ——— ela aponta para a menor pessoa do desenho e estava escrito "Lily". ——— E essa aqui é você. ——— Ela aponta e o ar quase sai do meu pulmão, estava escrito "mamãe".

Abro um sorriso e sinto meus olhos se encherem de lágrimas.

——— Você gostou? ——— Lily me pergunta com um sorriso no rosto.

Pego ela no colo e deixo milhares de beijos pelo seu rosto.

——— Eu amei, ficou lindo.

Abraço ela e Lily deita a cabeça no meu peito. Aquilo por algum motivo havia me deixado muito feliz e me emocionou bastante. Isso mostrou que talvez ela me veja como uma figura materna, mas eu não sei se isso é certo para o Victor.

Quando vou colocar o cabelo de Lily atrás de sua orelha, percebo que ela estava quentinha.

——— Ué, você está quente, minha princesinha. ——— Lily tira a cabeça do meu peito e me olha. ——— Você está se sentindo bem?

——— Minha cabecinha doeu um pouco na aula hoje. ——— ela leva a mãozinha até a testa e faz um careta.

——— Vou pegar o termômetro, fica aqui quietinha. ——— deixo ela no sofá e vou até meu quarto, abrindo minha gaveta lotada de remédios e coisas de primeiros socorros e pegando um termômetro. Volto para a sala e coloco o termômetro em Lily.

——— Quero ver desenho. ——— Lily coça o olhinho e aponta para a tv.

Pego o controle e ligo no canal de desenhos. O termômetro apita e eu retiro de baixo do braço dela.

38º!

——— O que acha de tomar um banho? Depois você continua assistindo desenho. ——— pergunto e ela resmunga alguma coisa, negando com a cabeça e se ajeitando no sofá. Suspiro e agacho de frente a ela. ——— Vamos, Lily.

——— Eu não quero...——— ela diz com um bico enorme na boca.

——— Lily, se você não for agora, vou desligar a TV e você não vai mais assistir hoje! ——— usei um tom autoritário e ela se levantou, indo rumo ao banheiro.

Caminhei até lá e ajudei ela a tirar a roupa, liguei o chuveiro na água morna- mais fria do que quente- porque isso ajudaria com a sua febre. Ela resmungou um pouquinho quando entrou na água mas tomou um banho tranquilo. Quando terminei de dar banho nela, a enrolei na toalha e fomos até o meu quarto.

Lily tinha algumas roupas aqui em casa. Separei um conjunto de moletom para ela e ajudei ela a se vestir, penteei seus cabelos e fiz uma trancinha.

Ela pediu para passar meu creme e meu perfume, então passei nela. Quando terminei de arruma-la, falei que ela poderia voltar a assistir desenho e Lily retornou para a sala.

Fui até a minha gaveta e peguei um remédio, pinguei algumas gotas no copinho e fui para sala.

——— Princesa, você vai precisar tomar esse remédio para sua febre abaixar. ——— entrego o copinho em sua mão. ——— Se você não tomar, vamos ter que ir para o hospital.

Ela confirma com a cabeça e bebe todo o remédio, deixando o copinho de lado assim que termina.

Me deito junto com ela no sofá e ficamos assistindo desenho.

Uma hora mais tarde, Victor abriu a porta do meu apartamento e a trancou em seguida.

——— Olá minhas garotas. ——— ele sorri e vem até a gente, deixando um beijo na bochecha de cada uma.

Eu já havia avisado ele sobre Lily por telefone.

——— Oi papai.

——— Oi amor.

Lily volta a se concentrar no desenho e eu me sento. Victor se senta ao meu lado.

——— Como ela está? ——— ele me pergunta e segura a minha coxa.

——— A febre abaixou um pouco mas ela ainda está quente.

——— Ah sim. ——— ele estica sua mão e faz um carinho na perna de Lily.

Já estava começando a escurecer, ficamos todos sentados no sofá até mais ou menos oito e meia da noite.

——— O que vamos pedir para jantar? ——— Victor pergunta e me olha.

——— Não sei. ——— olho em direção da Lily. ——— Lily já até dormiu. A febre dela passou, mas acho que durante a noite vai voltar.

——— Vamos pedir pizza?

——— Sim. Coloca Lily na cama. ——— Victor se levanta e faz o que eu peço, colocando Lily no quarto de hóspedes e retornando para a sala.

Pego o meu telefone e ligo na pizzaria. Depois me aconchego no sofá e Victor me abraça.

——— Fazia dias que a gente não se via ——— ele diz contra o meu pescoço e começa a depositar beijos ali. ——— Eu estava com saudades.

Fecho os olhos e aproveito a sensação boa que era receber os beijos de Victor.

——— Eu também estava, com muita! ——— ele sorri contra meu pescoço e sobe os beijos para os meus lábios. Abro a boca e sua língua a invade rapidamente.

Sua mão segura a minha cintura e ele gira nossos corpos, ficando por cima de mim e se encaixando no meio das minhas pernas.

——— Amor...——— digo em meio ao nosso beijo. ——— Lily está logo ali...

——— É só você ficar bem caladinha.

——— Hm. ——— resmunguei preguiçosamente quando ele movimenta seu quadril e roça em mim.

Não tínhamos muito tempo, então nos levantamos e começamos a tirar as roupas, quando estávamos totalmente nus, empurrei Victor no sofá, o deixando sentado e sentei em seu colo, levei a mão até o seu pau e masturbei até que tivesse totalmente duro.

Meu namorado mordeu os lábios e encarou meus olhos.

Levantei meu quadril e Victor posicionou seu pau na minha entrada. Sentei devagar e isso arrancou um gemido meu e dele.

Começo a cavalgar no seu colo com movimentos lentos. Victor joga a cabeça para trás e aperta meus quadris com muita força, me deixando com a certeza de que ficaria marcado.

Aumentei os movimentos e mordi os meus lábios fortemente para não gemer e traumatizar a criança que dormia no quarto ao lado.

Nossos corpos começam a fazer barulho e eu aumento ainda mais os movimentos.

Inclino o meu corpo para trás e apoio minhas mãos em suas coxas. Começo a subir e descer, rebolando e quicando intercaladamente.

——— Caralho. Não para! ——— Victor sussurra e sobe suas mãos para meus seios, apertando eles e causando uma dorzinha gostosa.

O sofá estava fazendo barulho conforme os nossos movimentos, Victor e eu estávamos nos segurando para não gemer.

Revirei meus olhos quando meu namorado deu um tapa na minha bunda e soltou uma risadinha abafada em seguida.

——— Gostosa pra caralho! ——— ele sussurrou novamente e segurou em minha cintura, me ajudando a ir ainda mais rápido nos movimentos.

Senti minhas paredes internas se apertarem e gemi consideravelmente alto quando gozei. Victor gozou em seguida e eu apoiei minha testa na dele, sentindo seus braços abraçarem minha cintura.

——— Porra. Eu te amo pra caralho. ——— ele diz e eu abro um sorriso.

——— Eu te amo pra caralho. ——— repito e junto nossos lábios em um selinho lento.

Estava de madrugada, Victor e eu não dormimos. Lily voltou a dar febre e vomitar. Ela está com virose!

No momento, não acho que seja necessário levá-la no hospital, tem eu aqui e eu tenho todos os remédios possíveis.

Mas se até a tarde de amanhã ela não melhorar, vamos ter que levá-la no hospital para tomar um remédio na veia e ver se assim sua febre abaixa e os vômitos param.

——— Se acalma, minha princesa. ——— digo para a pequena que estava em meu colo, sentadas no chão do banheiro enquanto Lily chorava por ter vomitado mais.

——— Vou limpar o vômito no quarto. ——— Victor sai do banheiro para limpar.

——— Eu odeio vomitar...——— ela diz chorosa e se apoia no vaso novamente, vomitando mais.

——— Vem aqui, vamos tomar um banho, você vai se sentir melhor. ——— vou até a porta do banheiro e fecho. Tiro a minha roupa- que estava suja de vômito- e a roupa dela.

Entro em baixo do chuveiro com Lily na água fria. Me abaixo para ficar na altura dela e começo a passar a mão pelo seu cabelo molhado.

——— Vai ficar tudo bem. Vou te dar remédio assim que a gente sair do banho e você vai dormir comigo e o papai.

——— Tá bom...——— ela diz com um bico enorme. Lily estava delirando um pouco e com o corpo mole por causa da febre.

Ajudei ela a tomar banho e tomei banho em seguida. Desligo o chuveiro e me enrolo na toalha, depois pego a toalha de Lily e a enrolo, pegando ela no colo e saindo do banheiro, indo rumo ao meu quarto.

Lily abraça o meu pescoço e deita a cabeça em meu ombro.

——— Está doendo a minha barriguinha, mamãe. ——— ela cochicha e eu fico paralisada por longos segundos.

——— Vo-você me chamou de que?

——— Não sei...——— ela diz grogue.

Deixo um beijo em sua testa e abraço ela com força.

——— Eu sei que está doendo, meu amor...

Não do conta com elas gente...🤏🏻

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