𝗖𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟯𝟬
𝗩𝗶𝗰𝘁𝗼𝗿 𝗔𝘂𝗴𝘂𝘀𝘁𝗼🥀
Babi acabou de completar o quarto mês de gestação e está totalmente inquieta por ter que ficar em casa, e agora sozinha, já que sua mãe foi para casa.
Sua recuperação está sendo ótima. Ela me disse que não dói muito quando ela faz movimentos bruscas, tirou seus pontos a uma semana e os médicos disseram que está tudo bem com ela e o bebê, é claro que a gravidez tem riscos, mas por enquanto não ouve nenhum susto sobre isso.
——— Aquela fila dos infernos! ——— ela reclama e bate a porta do carro.
——— Calma amor, é normal o mercado estar cheio dia de sábado, já passou.
——— Calma nada, até a fila preferencial estava cheia, onde já se viu? ——— Babi abre o seu pacotinho de salgadinho e enfia a mão lá dentro, enchendo-a com bastante e levando até a boca. ——— Estou grávida, não devo ficar muito tempo em pé!
——— Deixa eu ver se entendi, ficar meia hora na fila do mercado é demais, mas ficar doze horas em pé, fazendo uma cirurgia, é tranquilo? ——— alfineto. Todos os dias ela reclama que quer voltar ao trabalho porque está "novinha em folha".
——— Sim. ——— ela sorri com a boca cheia e abre janela do carro. ——— Que calor, meu Deus!
——— Vou ligar o ar para você.
——— Não. Quero sentir um arzinho natural e ver o movimento da rua. ——— confirmo com a cabeça e dou partida no carro. ——— Você quer? ——— Babi pergunta sobre o salgadinho.
——— Quero.
——— Abre a boquinha, neném. ——— ela diz com uma voz de bebê e eu abro a boca.
Começo a dirigir em direção a nossa casa. Babi decidiu fazer um churrasco hoje lá em casa, vai alguns amigos nossos.
Quando chegamos em casa, arrumamos as compras nos lugares e fomos tomar banho.
Bárbara estava nua, em frente ao espelho, enquanto passava a mão pela sua barriga.
——— A minha barriga já está começando a aparecer mais, agora esta parecendo de grávida, antes parecia que eu estava apenas gorda. ——— ela olha para mim e sorri.
——— Sua barriguinha está linda. ———Babi caminhou até o box e entrou no banho junto comigo.
——— Estou ansiosa para que o nosso bebezinho nasça. ——— ela fala e eu levo a mão até a sua barriga
Fomos em uma consulta com Lara a uns quatro dias e descobrimos que estamos esperando um menino. Nós dois ficamos muito felizes.
Quando terminamos o nosso banho, Babi trocou de roupa primeiro que eu e saiu do quarto, falando que ia arrumar umas coisas lá embaixo.
Troquei de roupa com calma e desci para ajudar ela. Babi não consegue parar quieta nem por um minuto, ela estava andando de um lado para o outro na cozinha.
——— Daqui a pouco estão chegando, amor. Anda logo e me ajuda! ——— ela diz em um tom autoritário e entrega um queijo em minha mão. ——— Pica em cubinhos e coloca na travessa de vidro que deixei do lado do bebedor.
——— Certo. Que hora Lily vai chegar? ——— perguntei, pois Lily estava brincando na casa de uma priminha'.
——— Provavelmente na está chegando, sua prima disse que ia deixá-la aqui as 19h.
Assenti com a cabeça e comecei a fazer o que Bárbara havia pedido -mandado- enquanto ela ajeitava as coisas lá fora.
Lily chegou vinte minutos mais tarde e fui dar banho nela e trocar de roupa. Minha filha costuma dormir em torno de 21h e já eram 20h.
Quando Lily saiu do banho, desci com ela já vestida com seu pijama e fomos até a cozinha, onde Babi havia arrumado sua janta.
——— Come tudinho e vai ver TV no seu quarto, minha princesa. ——— minha namorada fala para a pequena e a garotinha assente.
Era 22h da noite e nossos amigos já haviam chegado aqui, subi até o quarto de Lily e como já era esperado, ela estava dormindo enquanto Mickey passava na TV. Desliguei tudo e arrumei Lily na cama, depois beijei sua bochecha e sai do quarto dela, descendo até a área gourmet.
Caminho até o freezer e pego uma cerveja, em seguida me sento ao lado de Arthur, que conversava com outros amigos nossos.
——— Eu estava pensando em uma coisa, preciso saber o que você acha, os meninos apoiaram. ——— Arthur fala.
——— Aí meu Deus...O que você aprontou dessa vez, fala logo!
——— Não aprontei nada, tá bobo?! ——— ele revira os olhos. ——— Estou pensando em pedir Carol em namoro. ——— ele cochicha para a loira não escutar.
——— Já passou da hora né?! Vocês dois "ficam sério" a muito tempo, certeza que ela só está esperando você criar vergonha na cara. ——— dei de ombros.
——— Não é tão simples assim, Carol não curte muito ficar presa a uma pessoa, por isso estou com dúvida sobre e por isso preciso da sua ajuda e da ajuda da sua mulher.
——— Lá vem...——— suspiro.
——— Fala pra sua namorada tentar descobrir se ela quer namorar, e aí a Babi vai te passando as informações e você passando as informações para mim.
——— Vocês dois estão nessa ladainha a um ano, com certeza ela quer! ——— falo e bebo um gole da minha cerveja.
——— Por favor, Victor. ——— Arthur faz uma voz dramática.
——— Tá, ok. Mas não sei se Bárbara vai querer fazer isso, ela anda meio estressada ultimamente.
——— Tá bom. ——— ele sorri.
Já era tarde, beirando três da manhã e o pessoal havia acabado de ir embora.
Babi e eu estávamos no nosso quarto. Eu estava sentado na cama e Bárbara estava em frente ao espelho, tirando a sua maquiagem.
——— Amor. ——— a chamei.
——— Oi? ——— ela olhou para mim através do espelho.
——— Arthur nos pediu um favor. ——— dou uma pausa. ——— Ele quer que você descubra se Carol quer namorar com ele, aí você me conta e eu digo a ele.
——— Ele não consegue descobrir isso sozinho? ——— ela pergunta e franze o cenho.
——— Ele disse que não consegue ter certeza. Vocês são amigas, com certeza ela vai te falar se você perguntar, mas não pergunta diretamente, vai contornando e tentando descobrir.
——— Tá bom, não vou ser direta.
𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗣𝗮𝘀𝘀𝗼𝘀🩺
——— Você quer namorar o Arthur? ——— sim, fui direta porque não tenho paciência.
——— Por que isso do nada? ——— minha amiga pergunta e da um colherada em sua comida.
——— Sei lá. ——— dou de ombros. ——— Vocês já ficam a um tempão. Você tem essa marra de " não se apegar" mas já se apegou no Arthur a muito tempo.
——— Ah...eu acho que sim, eu namoraria com ele. Mas o Arthur é custoso e não sei se quer se relacionar sério comigo.
——— Tenta perceber os sinais dele, quem sabe...——— abro um sorriso e me levanto da mesa. ——— Preciso ir no banheiro mais uma vez porque estou parecendo uma torneira quebrada e que fica vazando.
Carol da risada de mim e eu reviro os olhos, indo até o banheiro do restaurante. Eu estava indo ao banheiro fazer xixi de vinte em vinte minutos.
Eu estou tendo a maioria dos sintomas da gravidez. Sou exarada, porque tem mãe que o máximo que sente é uma dor de cabeça.
Antes do meu acidente, eu não estava aceitando a minha gestação muito bem, mas depois que quase perdi ele, minha cabeça mudou totalmente.
O medo que eu fiquei de perder ele foi maior do que o medo que eu estava de morrer. Mas graças a Deus, ficamos bem.
Quando voltei pra mesa, Carol e eu terminamos de almoçar e fomos até uma sorveteria realizar o desejo que eu estava de tomar.
Logo logo já vai dar o horário de buscar Lily na escola, então vamos ficar fazendo hora aqui até dar o horário.
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Como vocês gostariam que fosse a próxima história? Explique...
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