𝗖𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟮𝟲

Comentem bastante ao decorrer do capítulo para o próximo sair rápido, já está pronto...

𝗩𝗶𝗰𝘁𝗼𝗿 𝗔𝘂𝗴𝘂𝘀𝘁𝗼🥀

Acordei e fiquei rolando na cama por longos minutos. Essa noite eu não consegui dormir direito por conta do que Bárbara me contou ontem.

Fiquei muito bravo e também magoado por saber que ela cogitou a ideia de ir. Mas eu não deveria ter me exaltado e sido grosso com ela. Com certeza a deixei triste. Babi está grávida e isso deixa ela mais sentimental.

Ela não estava deitada ao meu lado, já havia acordado.

Me levantei e tomei um banho quente pois estava muito frio.

Era aproximadamente dez da manhã quando eu desci para a cozinha. Encontrei apenas a Bárbara lá. Hoje era sábado e provavelmente minha mãe já deve ter buscado Lily mais cedo, nos finais de semana minha filha vai pra casa dela.

Babi estava concentrada comendo uma salada de frutas, quando percebeu minha presença, me olhou por alguns segundos e voltou a prestar atenção na comida.

Preparei um pão e um cappuccino para mim e me sentei de frente para a minha namorada. Quando seus olhos encontraram os meus, percebi que estavam inchados e vermelhos. Senti culpa de imediato.

——— Você chorou? ——— me levanto e me sento na cadeira ao lado dela. Babi confirma com a cabeça  ——— Não...Não era pra você ter chorado.

——— Eu não sou acostumada com você sendo grosso comigo. ——— ela da de ombros e volta a comer. ——— Fiquei triste. Eu não gosto de ficar brigada com você. ——— seus olhos se enchem de lágrimas.

——— Me desculpa, não queria ter falado com você daquele jeito. ——— passei o braço pelo ombro dela e a puxei pro meu peito.

——— Tudo bem. Eu também preciso me desculpar, deveria ter contado pra você quando recebi a primeira mensagem. E sobre eu pensar em ir...Foi um pensando momentâneo, eu juro, não consigo deixar você, apenas fiquei com muito medo dela fazer algum mau para você ou Lily.

——— Okay.

Ela tira a cabeça do meu peito e me olha. Sua mão segura delicadamente minha bochecha e ela deixa um selinho em meus lábios.

——— Como você está hoje? ——— pergunto.

——— Tonta, com enjoo e vomitando. Estou comendo essa salada de frutas para ver se firma no meu estômago.

——— Termina de comer e vamos na delegacia para você poder descansar o restante do dia.

——— Sobre isso...Não acho que vá resolver alguma coisa envolver a polícia nisso. Talvez, se você conversar com ela pedindo que nos deixe em paz, ela escute e volte para a cidade dela.

——— Já pedi pra ela voltar uma vez, aquele dia no Natal. Durante esses meses, eu achei que ela tivesse ido embora.

——— Ela ainda te ama...——— Bárbara da de ombros e volta a comer sua salada de frutas.

——— Isso não é amor, é obsessão! ——— bebo um gole do meu cappuccino e mordo um pedaço do meu pão. ——— Vamos até a polícia.

——— Okay, mas vamos amanhã, tá bom? Estou passando mal hoje.

——— Tudo bem. Só que de amanhã não passa!

——— Eu sei. ——— ela me deu um selinho e terminamos de tomar nosso café da manhã.

Quando terminamos de comer, Bárbara subiu para o quarto e eu fiquei arrumando a cozinha. Guardei as coisas do café, arrumei a mesa e lavei as louças, depois subi para guarda. Babi estava deitada em meio as cobertas, quando ela percebeu minha presença, sorriu.

——— Venha aqui deitar comigo. ——— ela bateu ao seu lado na cama e eu fui até lá, me deitando de frente para ela.

——— Tomou o remédio para melhorar a sua dor de cabeça? ——— perguntei e Babi confirmou com a cabeça.

——— Tomei, mas ainda não fez efeito.

——— Já já melhora. ——— levanto sua blusa e deixo sua barriga exposta, levo a mão até lá e acaricio. ——— O neném já está dando um trabalhão, hein?! ——— abro um sorriso.

——— Pois é, tenho a impressão que vai ser bem agitado. ——— Babi fala sorrindo e coloca a mão por cima da minha.

Essa era a primeira vez que ela falava do bebê e sorria. Sei que ela não estava feliz com a gravidez, não era algo que ela queria por agora. Mas aconteceu e não podemos fazer nada, sei que com o tempo ela vai se acostumar. Eu conheço ela.

Eu particularmente estou muito feliz, amo ser pai e ter um filho com a mulher que eu amo será perfeito!

——— Tem palpites para o que vai ser? Eu acho que é uma menina. ——— falo.

——— Bom...não sei. Eu acho que talvez seja um menino, pressentimento de mãe. ——— ela da de ombros. Seus braços rodeiam o meu corpo e ela se aconchega em mim. ——— Eu quero dormir um pouco, não conseguir dormir durante a noite.

——— Tudo bem, pode descansar, vou ficar aqui assistindo série. ——— ela confirma a cabeça e fecha os seus olhos, em poucos minutos ela já estava totalmente apagada.

Coloquei uma série que eu comecei a assistir pouco tempo e fico assistindo por horas. Já era tarde da noite quando o celular da minha namorada começou a tocar.

Babi acordou meio confusa por eu ter chamado ela e depois atende o celular, conversando por totais dez segundos e desligando.

——— Merda. Uma emergência no hospital, preciso ir. ——— ela se levanta e entra no banheiro.

Bárbara se arrumou em menos de vinte minutos e veio até a cama se despedir de mim.

——— Tchau, amor. ——— ela me deu um selinho. ——— Eu amo muito você, okay?

——— Eu também te amo muito. Boa sorte no trabalho. ——— ela deixa mais um selinho e caminha até a porta. ——— Me avisa quando chegar lá, já está tarde.

——— Pode deixar. ——— Babi pisca e sai do quarto.

Terminei de ver o episódio e me levantei para comer alguma coisa. Passei o dia sem comer nada, aquele café da manhã que eu tomei me fez ficar cheio o dia todo.

𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗣𝗮𝘀𝘀𝗼𝘀🩺

Bato meus dedos no volante, impaciente. Hoje era um sábado à noite e as ruas de Seattle estão lotadas, para sair de um semáforo leva minutos!

Decido pegar o caminho da rodovia, que dava pra chegar no hospital. Estava vazio, exceto pelo carro que estava atrás de mim.

Coloco uma música e sigo o trajeto relaxada até que vejo que o carro que estava atrás de mim estava se aproximando muito do meu.

Quando vou acelerar, o carro bate na traseira do meu, fazendo meu corpo ir para frente com o impacto.

——— Cacete, que porra é essa? ——— tento pisar no acelerador mas o carro bate novamente, me fazendo ir para a pista do lado.

Não tive tempo de pensar quando bateu outra vez, com mais força, fazendo o carro sair da pista e tombar em direção do penhasco, tudo estava girando, um pedaço do vidro do pára-brisa quebrou e veio em direção ao meu rosto, cortando minha testa e me fazendo soltar um grito.

Um impacto forte fez com que minha cabeça batesse com tudo no teto e eu apagasse, antes mesmo de o carro parar de capotar.

𝗩𝗶𝗰𝘁𝗼𝗿 𝗔𝘂𝗴𝘂𝘀𝘁𝗼🥀

Era aproximadamente meia noite e Bárbara ainda não tinha me avisado que chegou, o que é normal, muita das vezes ela esquece de me avisar ou não tem nem tempo de pegar o celular para me enviar mensagem.

Mandei uma mensagem perguntando como ela estava e entrei no banho. Quando eu já estava quase no fim, meu celular começou a tocar, ignorei até que parasse de tocar, mas em menos de segundos ele toca novamente.

——— Que merda! ——— abro o box e pego o meu celular em cima da pia e atendo, era um número desconhecido. ——— Alô?

——— Victor...Oi, é a Carol. ——— a loira diz do outro lado da linha, aparentando estar desesperada. Desligo o chuveiro e pego minha toalha, enrolando na cintura.

——— Oi Carol, tudo bem? ——— pergunto. Ela nunca havia me ligado antes.

——— Não, não está nada bem. Aconteceu uma coisa com a Babi....

Paralisei e senti um aperto no coração.

——— O que aconteceu com ela, Carolina?

Escutei Carol fungar.

——— Eu...——— sua voz falha. ——— Merda...acho melhor você vim até o hospital.

Desligo o celular na hora e corro para fora do banheiro. Me enxuguei de qualquer jeito e troquei de roupa correndo.

Desci até a garagem e sai com o meu carro, saindo de casa e indo rumo ao hospital. Durante todo o trajeto fui tentando ligar para Carol, mas ela não estava atendendo.

——— PORRA! ——— xinguei quando caiu na caixa postal novamente.

Pisei no acelerador e liguei o foda-se para as regras de trânsito.

Hum...lamento amores...

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