𝐕𝐈.𝑝𝑟𝑎𝑛𝑘𝑖𝑛𝑔
NA MESA DA GRIFINÓRIA, o clima não podia estar melhor. Enquanto a brisa de outono entrava pelas grandes janelas do Grande Salão, os alunos sorriam enquanto conversavam e contavam piadas uns para os outros. E com Arianna, nada estava diferente.
— Eu aposto que eles namoram. — retrucou George à Angelina, que fazia unia as sobrancelhas como tom de incredulidade. Os dois estavam mais uma vez competindo, dessa vez questionavam se o professor Lupin e a professora McKinnon tinham um relacionamento secreto, ou não.
— Nada a ver! Eles são amigos. — a morena o respondeu, respirando fundo. Enquanto isso, Fred, Lee, Jade – que havia burlado o sistema para se sentar com os amigos pelo menos um dia da semana – e Arya riam da discussão boba dos dois, como sempre faziam.
Arya e Fred não haviam se olhado direiro desde a noite no Grande Salão. Por um lado, Arya sabia que se desse ao menos uma olhada para ele, George e Lee a enxeriam o saco pelo resto do mês. Mas Fred também não tinha ideia do que falar para ela. De como puxar assunto. De como encontrar uma desculpa para encontrar ela sozinha, e de conversarem sozinhos de novo. Não sem parecer que ele gostava dela.
E ele não gostava.
— Olha como eles se olham... e como ela está encostada nele! Nunca vi o Professor Lupin sorrir, não assim. — comenta Jade, tombando a cabeça ao ver a cena dos dois professores conversando, se estivessem em um desenho animado, com certeza os olhos de Jade teriam corações brilhantes.
— Uma mulher não pode ter um amigo homem? — foi a vez de Arya intrometer, dando de ombros enquanto tomava um gole de suco. A loira sentia algum par de olhos castanhos a encarar secamente, estavam quase ardendo suas bochechas.
— É! Homens e mulheres não podem ser apenas amigos? — continuou Fred, ainda a encarando, só depois percebendo que George o olhava com um sorriso malicioso. — Tipo, amigos.
— Claro, claro que podem. — provocou o gêmeo mais novo, intercalando os olhares para a loira do outro lado da mesa. —Não é Lee?
— Ah sim, claro...
🌞
As reuniões no "clubinho" ficavam cada vez mais espaçadas, já que a época de treino do Quadribol começava e a primeira partida se aproximava. Mas, naquele fim de tarde de quarta-feira, finalmente os quatro haviam arrumado um tempo para se encontrarem no Laboratório Maluco, como Arya chamava.
Fred estava sentado em uma das duas únicas cadeiras giratórias que tinham, roubadas do escritório do Filch. Ele girava uma caneta entre os dedos, enquanto George estava jogado no sofá, quase dormindo. Lee organizava os clipes de papel por cor — sendo que só haviam duas cores: dourado e prata —. E Arya estava atrasada, o que explicava o tédio dos meninos.
— Desculpa! Eu sei, desculpa! — ela logo avisou, enquanto entrava rapidamente pela entrada do Malucotório. Os três reviraram os olhos, e Fred logo se levantou para ajudá-la a carregar as três sacolas pesadas que ela trazia. A loira murmurou um "obrigada" para ele. — Eu estou atrasada, mas tem um bom motivo, eu prometo!
— É bom mesmo, porque você me acordou. — murmurou George, mal-humorado.
— Ingrato. Eu estava no Corujal, é uma escada bem grande pra descer com um saco enorme de penas! — ela ironizou, arrastando a grande sacola de lona que a loira havia trazido.
— A gente vai fazer um hipogrifo? Não 'tô entendendo... — perguntou Lee, coçando a nuca e encarando o tamanho da sacola da amiga.
— É para a pegadinha! Qual é?! — exclamou Arya, batendo os braços ao lado do quadril. — Talvez eu tenha exagerado na quantidade de penas, mas não importa.
— Ah, é verdade! — suspirou Fred, dando de ombros. — Eu e George também compramos umas coisas também.
O grupo ficou em silêncio, ninguém sabia o que mais falar.
— E quando a gente vai fazer isso? — Lee foi o primeiro a se manifestar, recebendo os olhares curiosos dos outros três.
— Hoje. — respondeu Fred, depois de um longo tempo de ponderação dos integrantes. — O treino foi cancelado hoje, porque está caindo o mundo lá fora, então o Wood e a Angelina não vão encher o saco.
— E como vamos fazer isso se todos vão estar no Salão Comunal? — questionou Arya.
Fred estreitou os olhos, parando para pensar um minuto, e depois abriu um sorriso.
— Ah, Fred, você é muito espertinho, não é? — George a interrompeu, realizando exatamente o que o irmão gêmeo estava planejando naquele momento. — Mas teremos que ser silenciosos, não?
— Do quê vocês estão falando?! — interrogou Lee, levantando o tom de voz. Os gêmeos se entreolhavam e riam, e Arya não conseguia ler o que se passava pela cabeça deles.
— Simples, meu caro amigo: não vamos estar sozinhos nos dormitórios. — George foi quem afirmou, e Arya arregalou os olhos ao finalmente entender o que Fred queria dizer.
— Eles vão estar lá, todos, mas dormindo. — quem respondeu por último foi Arya, que tinha um sorriso maroto. — Vamos agir rápido, ou vamos nos ferrar.
— Tá bom, mas já é hora do jantar! Como vamos fazer isso? — o moreno perguntou curioso, esperando a explicação dos irmãos Weasley, que pareciam estar confusos.
— Lee, não esquenta! — explicou George, com o mesmo sorriso maroto que Arya tinha nos lábios.
— Vão vocês jantar, façam umas piadas e tentem não parecer nervosos. Vamos agir pelas 23:00, então estejam prontos. — continuou Fred, confiante.
Estava tudo certo, agiriam pela noite, e o susto que os alunos da Sonserina teriam no dia seguinte seria épico.
Lee e Arya assentiram e foram embora do Laboratório Maluco, caminhando juntos até o Grande Salão. Mas, no caminho, Arya foi interrompida por uma voz que ela bem conhecia: Bianca. A mais velha logo correu até a irmã mais nova, que possuia uma expressão chorosa no rosto.
— Bia, o que houve?! — a loira logo se pronunciou, passando a mão no rosto da irmã.
— A gente não se fala há semanas. Eu não sei o que eu fiz, mas me desculpa. Eu sinto falta da minha irmã, você não consegue ver isso?! — exclamou, Bianca, gradualmente aumentando o tom de voz. Arya virou a cabeça, encontrando Lee desesperado para um sinal de que pudesse ir embora.
— Você falou para ela, não falou? — Bianca se encolheu ao ouvir a voz grossa e séria da irmã.
— Você tem que entender o meu lado! Arya, você é minha irmã! Te ver andando com esses sangues-ruins me dá nojo, me dá repulsa... — respondeu Bianca, gaguejando e falhando a voz, mais lágrimas surgiam em seus olhos.
— Te dá vergonha? — interrogou Arya, com um suspiro longo. Ela não demonstrava, mas seus olhos estavam úmidos e ela sentia que a qualquer momento desmoronaria ali mesmo, na frente da irmã e de qualquer outro naquele corredor.
— O quê?! Claro... claro que não! Eu nunca teria vergonha de você! — a mais nova logo se apressou a negar, limpando as lágrimas do próprio rosto com a palma das mãos. — Mas eu não posso evitar. Ver você pendurada naqueles dois Weasleys, fica mal pra mim. Arya, a gente tem uma vantagem! Somos duas legítimas Rosier, temos um futuro garantido! O que você acha que as pessoas pensam quando te veem nessa casa, com essas companias... as vezes a mamãe está certa.
Arya não podia acreditar que estava ouvindo isso saindo da boca de uma das pessoas mais importantes para ela. Sendo um fantoche, prosseguindo com mais um discurso decorado dos tantos que sua mãe propagava por aí, que a forçava seguir mesmo que Arya não concordasse com nada ali.
— Bianca, eu te amo tanto, não vou deixar que ela separe a gente. — a loira murmurou, puxando a irmã mais nova para um abraço. Aquela era sua tentativa de não brigar, até porque Bianca não sabia o quê estava falando, era apenas um fantasma de Eleanor em seu ouvido. Arya sabia que não podia cobrar toda sua força e rebeldia de uma menina que não tinha nada a ver com aquilo, que só queria paz.
— Eu também te amo, Arya, mas tenta... — sussurra Bianca, se aconchegando no abraço da mais velha. — Mamãe só fala de você esses dias, manda uma carta para ela. Por favor, por mim.
Arianna respira fundo, mas decide que vai dar uma chance a sua mãe, mesmo que isso lhe custasse uma paciência quase extra-divina. Levaria com calma, não se cobraria de ter a relação perfeita mãe e filha.
🌞
— Vocês dois estão me dando medo. — murmurou Angelina, enquanto dava uma garfada no arroz festivo do jantar.
— Eu não fiz nada. — a loira deu de ombros, tomando um gole do suco de abóbora.
— Nem eu. — Lee disse em concordância.
— E vocês vão me dizer que Fred e George simplesmente não estão com fome? — Angelina continuou o interrogatório, intercalando os olhos suspeitos entre Arya e Lee.
— Unhum. — murmurou Arianna, dando mais uma garfada.
— Aqueles dois sempre são tão esfomeados, parecem que vieram da Irlanda a pé! — a morena finalmente concluiu, deixando a entender que teria acreditado nos dois. — Estranho. Muito estranho.
— O que é estranho? — Arya ouviu a voz de um dos gêmeos atrás dela, seguida por um toque de uma mão nas suas costas que a fez arrepiar a espinha.
Eles aparecem ali, do nada, era uma surpresa, já que os dois haviam dito que cuidariam de tudo sozinhos para mais tarde. A loira, involuntariamente, abriu espaço no banco para que Fred sentasse, e ele a retribuiu um sorriso.
— Vocês não estavam sem fome? — ela indaga novamente, com os braços cruzados e um sorriso de sabe-tudo (como os que Hermione fazia).
— É, mas a gente pensou melhor, não foi, Fred? — o mais novo puxou o irmão para a conversa, que parecia absorto em devaneios e não estava ouvindo nada.
— Ah sim, a gente mudou de ideia. — respondeu Fred.
Enquanto George e Lee disfarçavam para Angelina o que realmente tramavam, Fred e Arya pareciam estar em êxtase apenas com a presença um do outro tão perto. Fred se perguntava se teria autocontrole suficiente para bancar aquele fingimento por mais muito tempo.
A mão dele tocou o braço dela — propositalmente, porque aquele banco era bem apertado para não terem se encostado ainda. —, afim de chamar atenção dela.
— Levanta da mesa e me espera no corredor do terceiro andar, em frente um quadro de um chinês estranho. — ele sussurrou no pé do ouvido dela, a causando arrepios por todo o corpo. A respiração dele batia na ponta da orelha dela, e aquela sensação podia matá-la a qualquer momento.
Sentindo seu coração acelerar e ficar sem fôlego, Arya se levantou e murmurou alguma desculpa antes de ir embora.
— Perdida, minha flor? — uma voz fina e delicada soou atrás de Arya, que pulou de susto enquanto examinava os quadros de um dos corredores do terceiro andar. Uma fada, pequenininha e cintilante, a perguntou, enquanto sobrevoava sobre ela.
— Na verdade, sim. Eu tô procurando o quadro de um chinês. — a loira informou.
— Ahh sim! O chinês estranho! Vem comigo! — disse a fada, logo seguindo em frente e guiando Arya até o quadro, que realmente se chamava CHINÊS ESTRANHO.
Após murmurar um "obrigada" para a fada, Arya encostou na parede ao lado do quadro do chinês que fazia uma careta engraçada na tela. Alguns minutos depois, que pareciam intermináveis para ela e sua ansiedade, Fred apareceu no fim do corredor, com um aspecto ofegante.
— Desculpa a demora, de verdade, o George as vezes é um saco! — ele murmurou irritado, indo até ela. Fred se apoiou na parede do corredor, ao lado dela. — A verdade é que o que eu tenho para te falar é bem importante, e eu não podia falar na frente dos outros.
"Ele vai falar que gosta de você!" — pensou Arya, não conseguindo conter o sorriso que se formava em seu rosto quando pensava nessa possibilidade. Até porque Arya sempre achou Fred atraente, desde que o conhecera pela primeira vez no Beco Diagonal.
— Promete não falar para ninguém? — ele a questionou, e Arya cegamente balançou a cabeça positivamente. — Acho que tenho uma pista sobre a filha que Sirius Black está procurando.
"Ou talvez não seja isso que ele vá falar agora..." — Arya mentalizou, tentando não demonstrar sua decepção com o que o menino acabara de a falar. Ele parecia ter descoberto a Améria, estava levando a sério, não seria ela quem estragaria a animação dele sob uma expectativa surreal dela, certo?
— Ah sim, e o quê você descobriu? — a loira indagou, se posicionando na frente do ruivo, parecendo interessada na descoberta.
— Quando vocês foram embora, George logo depois saiu para ir no banheiro, e eu fiquei sozinho lá. Eu estava arrumando aquela sacolona de penas que você trouxe quando ouvi um barulho de vidro quebrando. Daí eu logo fui ver o que era, e dei de cara com um cachorro preto, grande. — Fred contava, sussurrando. — E adivinha? Quando eu virei as costas eu vi o próprio Sirius Black! Ele revirou tudo, estava procurando alguma coisa, não sei. Quando ele me viu, pulou a janela de novo, não deu tempo nem de eu chamar o George.
Que coisa maluca, o próprio Sirius Black invadindo o Laboratório Maluco, que nem Angelina sabia da existência, e começa a revirar tudo como se soubesse exatamente onde ir? E o cachorro?
— Que estranho... mas como será que ele sabia que o Laboratório existia? — Arya questionou, confusa, Fred se aproximou mais dela.
— O pior não é isso. — ele sussurrou, como se estivesse pronto para contar um segredo de estado. — Ele ficava murmurando coisas aleatórias. E ele dizia o seu sobrenome... ficava sussurrando "Rosier", e mexendo nas gavetas.
Puta que pariu, mas que merda?!
— Certeza? — a loira questionou, assustada.
— Absoluta. — respondeu Fred. Arya suspirou, derrotada. Chocou seu corpo contra a parede na frente dele, estava arrasada, estava assustada. — Você tá legal?
— Tô, eu acho que tô sim. — respondeu Arya, sentindo seu coração sair pela boca. — Acho que não é todo dia que eu descubro que um lunático está atrás de mim.
Suas mãos suavam frio, ela sentia arrepios e provavelmente Fred conseguia sentir, porque a puxou para um abraço apertado, apoiando o queixo sobre a cabeça dela.
Seus problemas pareciam ter sumido no momento que seu corpo encontrou o conforto dos braços dele, que rodeavam timidamente sua cintura. Era a primeira vez que ele a abraçava daquele jeito, e ela só podia pensar em nunca mais sair dali. Ele cheirava a chocolate e canela, era o novo perfume favorito dela.
— Seja lá o que isso signifique, eu estou aqui, certo? — ele murmurou durante o abraço. — Eu, George, Angel, Lee, Jade... a gente vai estar com você.
Ela nada respondeu, apenas murmurou algo enquanto encostava a cabeça no peito dele. Seja o que for, daria tudo certo.
🌞
— Vocês vão pela esquerda, eu e George vamos pela direita, ok? — explicou Fred, uma vez que todos já deram um jeito de entrar na Sala Comunal da Sonserina. O quarteto sussurrou em confirmação, se preparando para começar a pegadinha.
Arya e Lee seguiram pelo lado do dormitório das meninas, que ficava no mesmo piso que a entrada. O lugar era em uma das partes da antiga masmorra de Hogwarts, então era bem amplo.
Com um ou dois truques especiais, Arya abriu a porta do quarto silenciosamente, e Lee puxou todos os materiais que haviam trazido para dentro. Assim que estava garantido que os dois estavam invisíveis para qualquer um que acordasse, os dois começaram as obras.
Havia uma infinidade de coisas para fazer, dentre: Marshmellow Gritante, Caramelo Dourado, balões cheios de água pendurados no teto, Óleo para Casco de Centauro espalhado por todo o chão, Teias de Aranhas Irlandesas... e o gran finale: Penas!
— Cuidado!
— Ela vai amar esse penteado que eu fiz, não vai? — Lee apontou para um moicano feito de marshmellow em uma aluna chamada Pansy Parkinson. Arya prendeu uma risada, atirando um monte de penas no amigo.
O dia seguinte chegou, faltavam algumas horas para o último treino de Quadribol antes do grande jogo contra, agora, a Lufa-Lufa, já que a outra casa alegou que não estavam em condições de jogar sem o apanhador Malfoy, que havia se machucado em uma aula de Trato de Criaturas Mágicas. Era uma desculpa, todo mundo sabia, mas não tinham como provar isso.
Angelina estava uma pilha de nervos, e isso afetava Arya, claro. Já que a amiga passava ao menos 90 minutos do dia reclamando do quadribol. E Arya passava mais 90 minutos tentando acalmar a amiga e dizendo que tudo daria certo. Como ela fazia agora, na mesa do café da manhã de Hogwarts.
— WEASLEY! — um berro veio da entrada do Salão Comunal, apresentando para todos um Draco Malfoy bastante... ruivo.
George e Fred caíram imediatamente na risada, deixando até o biscoito que comia cair das mãos. Lee também não pode evitar a mesma reação, e Arya estava extremamente vermelha, mas também ria. O motivo de toda a situação ser cômica era o quanto era irônico o Draco Malfoy estar ruivo, a maior característica das pessoas que ele mais zomba o dia inteiro.
— Senhor Malfoy, o que aconteceu? — indagou Minerva, com os olhos arregalados. Ela fingia surpresa, mas seus olhos corriam atrás de dois gêmeos ruivos que se matavam de rir do outro lado do salão.
— Esses... esses MARGINAIS! Tingiram meu cabelo com tinta permanente! Estragaram todo o dormitório da Sonserina! Fizeram um moicano na Pansy! — ele apontou para a menina na ponta da grande mesa, que estava corada de vergonha. — Vai ter volta... VAI TER VOLTA!
Logo depois disso, Dumbledore também interviu, pedindo para que Fred, George, Lee e Arya acompanhassem ele e o diretor da Sonserina, o maior pé no saco de Hogwarts, Severo Snape, em uma visita ao Salão das Cobras. A loira estava levemente assustada, mas também não parecia se importar muito, depois de ter explodido uma escola aquilo ali era fichinha.
Quando Dumbledore deu o primeiro passo para entrar na Comunal, Arya teve um reflexo de lembrar o quê o esperava quando abrisse a porta.
— O balão... — ela sussurrou para George, que congelou ao lembrar do retoque que ele e Fred fizeram ao pendurar um enorme balão de água gelada.
Como esperado, quando abriram a porta o balão estourou, encharcando o diretor e Snape, que havia entrado junto a ele. Fred arregalou os olhos e apontou para o batente da porta, indicando para se esconderem lá. Os quatro ficaram ali, vendo tudo que aconteceria quando descobrirem o que aprontaram na noite passada.
Snape e Dumbledore deslizaram, graças a quantidade de óleo de centauro no chão, até baterem em uma estante, acumulando no corpo uma grande quantidade de caramelo, marshmellow grudento e muitas penas, que se dispersaram ainda mais quando abriram a janela.
Com certeza pegariam dois anos de detenção.
— MENOS 1000 PONTOS PARA A GRIFINÓRIA! — Snape gritou.
———
OII! esses quatro aí KKKKK
a pegadinha inspirada em Operação Cupido porque eu AMO esse filme!!
inclusive: esperem muito desse filme na fic e em próximas 👀👀
NÃO ESQUECE de votar e comentar pra me ajudar e eu ainda continuar escrevendo!!
beijoss e até o próximo capp!!
❤️❤️
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