𝘷𝘪𝘯𝘵𝘦

Comentem..50 comentários de INTERAÇÕES no meio do cap.

𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗟𝗲𝗕𝗹𝗮𝗻𝗰⚡️
𝘕𝘦𝘸 𝘺𝘰𝘳𝘬, 𝘌𝘜𝘈

Quando saí do escritório de Victor vim direto para minha casa. Eu já tinha feito tudo que tinha pra fazer no meu trabalho e eu queria descansar um pouco.

Tiro os meus saltos altos e me sento no sofá, esfregando meus pés com as mãos, aliviada por ter tirado aqueles pares apertados deles.

Deito a cabeça em uma almofada e sinto meus olhos pesarem, uma cochilada de uma horinha não mata ninguém né?!

Meu corpo estava sendo chacoalhado de um lado para o outro. Resmungo e me viro para o outra lado, depois pego uma almofada e coloco entre meus dois joelhos.

—— amor..—— escuto Victor me chamar mas ignoro —— Bárbara!

Abro os meus olhos e me viro novamente para ele, com uma expressão nada boa por estar sendo acordada.

—— por quanto tempo você está dormindo?

Me sento e olho ao redor, eu ainda estava tentando raciocinar aonde eu estava.

Na sala, estava escuro e pela grande janela eu podia ver os carros passando na avenida la embaixo.

Eu jurei que já era o dia seguinte e que eu estava na minha cama. Que brisa!

—— eu fui tirar uma soneca de tarde, parece que eu dormi demais —— me espreguiço e levanto, indo para a cozinha. Victor veio atrás de mim.

Caminho até a geladeira e pego uma garrafinha d'água, abro e tomo um gole.

—— você não vai conseguir dormir —— meu namorado diz e da a volta no balcão, vindo até mim e parando em minha frente.

—— eu sei..—— faço uma cara de choro e Victor deixa um selinho em meus lábios. Sinto o cheiro de whisky e franzo o nariz —— andou bebendo?

—— sim, Arthur e eu ficamos até agora bebendo lá no meu escritório..—— ele abre um sorrisinho de lado —— falando no seu irmão, eu fiquei morrendo de vergonha quando ele chegou.

Solto um riso —— por que?

—— porque eu estava transando com a irmãzinha dele!

—— meu amor, Arthur sabe que eu transo e sabe que nós dois transamos um com o outro porque namoramos, não é nada demais.

—— mesmo assim, é constrangedor! —— Victor sai da minha frente e começa a abrir os armários da cozinha —— vou fazer o jantar, você deve estar faminta né?

—— sim! —— respondo de imediato —— vou tomar um banho rápido e já desço, beleza?

—— tudo bem, vai lá!

Giro os meus calcanhares e saio da cozinha. Subo para o meu quarto e entro no banheiro.

Quando eu já estava de banho tomado e vestida com a minha camisola de cetim, desci para a cozinha novamente e encontrei um Victor concentrado enquanto pica alguns legumes de costas para mim.

Abraço ele por trás e pouso a minha cabeça em suas costas largas.

—— você está cheirosa..—— ele diz e se vira de frente para mim.

—— são os meus cremes! —— Victor leva o nariz até meu pescoço e me cheira, depois deixa um beijo abaixo da minha orelha me fazendo arrepiar.

—— cheirinho doce —— seus lábios tocam os meus em um selinho carinhoso —— dá até vontade de te comer —— abro um sorrisinho malicioso e ele arregala os olhos —— não nesse sentido!

Dou risada e me afasto, me sentando em um banco em quando observo ele voltar a cozinhar.

Meu namorado é tão sexy!

𝘯𝘰𝘷𝘦 𝘮𝘦𝘴𝘦𝘴 𝘥𝘦𝘱𝘰𝘪𝘴

Era um pouco estranho entrar nessa casa enorme sem ter os meus pais para me receber com abraços apertados e biscoitos com leite.

Eu não havia voltado aqui desde o velório da minha mãe, eu me sentia mal. Essa casa era tão cheia de vida, vivia lotada pela nossa grande família e trazia paz.

Agora é um silêncio totalmente esquisito, o lugar não tem mais a energia de antes e parece ter um clima de morte.

Ela ainda era mantida limpa e ainda havia empregados aqui. Por mais que não viemos mais aqui , nós nunca vamos deixá-la abandonada.

—— aonde está o quadro sr.LeBlanc? —— Victor pergunta para vovó.

—— vou lhe mostrar querido! —— os dois somem de minhas vistas quando viram em outro corredor.

Vou até a sala e olho ao redor. Eu sentia tanta falta daqui, tanta falta dos meus pais e da família toda reunida.

Eu não acredito que eles perderam o meu casamento..

Sim, eu casei a dois meses atrás. Victor me pediu em casamento a seis meses atrás e eu, obviamente, aceitei. Eu nunca fui fã daquele grande casamento tradicional cheio dos mimimi. Nosso casamento foi pequeno, apenas com a família e alguns amigos próximos, foi muito especial e nós ficamos muito felizes.

Nos mudamos para uma casa linda e grande, com uma vista maravilhosa e muita calma.

Da pra acreditar nisso?

Eu, Bárbara LeBlanc, estou casada com um homem que eu sou completamente apaixonada.

Se me falassem isso a um tempo atrás, eu daria risada na cara da pessoa e zumbaria bastante.

—— pronto, vamos! —— vovó entra na sala e Victor vem atrás carregando o quadro que viemos buscar com dificuldade.

Era dia 23 de dezembro e minha avó e minhas irmãs estavam aqui em New York para passar o natal e o ano novo. Vovó fez com que viéssemos aqui buscar um quadro que era do nosso avô.

—— precisa de ajuda, amor? —— pergunto ao meu marido e solto um riso pela sua dificuldade.

—— não, está tudo bem. Só vou precisar que você abra o porta malas para mim! —— confirmo e então vamos para fora da casa.

Eu abro o porta malas e Victor guarda o quadro lá dentro, fechando-o em seguida e soltando um suspiro de alívio.

—— por que tanto alvoroço, querido? O quadro em é tão pesado assim —— minha vó diz e arruma suas luvas pretas de cetim.

Vovó parecia uma rainha. Quando eu era pequena brincávamos de palácio. Eu e minhas irmãs eram as princesas, Arthur o cavalheiro e vovó a rainha que comandava todos nós.

—— é um quadro enorme e velho, vovó. É claro que é pesado! —— coloco as mãos na cintura e estreito os olhos quando a coroa tira um cigarro da bolsa e o acende com esquecido —— você não tinha parado de fumar?

—— eu tinha parado mas voltei —— ela solta fumaça pela boca —— não consigo ficar sem o cigarro.

—— você tinha combinado comigo e meus irmãos que pararia de furar. Que coisa feia, uma senhora dessas sendo rebelde!

—— uma senhora com o espírito de jovem. Falando nisso, eu cheguei a contar para vocês
dois que eu fiz rola e rola com um cara de trinta anos, um tempo atrás!

Victor e eu fazemos uma careta.

—— meu Deus vovó, nós não precisávamos falar sobre isso. Que nojo!

—— rola e rola?! Esse é um jeito ultrapassado de se dizer —— meu marido zomba —— agora nós falamos foda. Tipo, " eu fodi com um cara de trinta anos, um tempo atrás"

Minha vó gargalha, amando o novo jeito de se expressar quando o assunto é sexo.

—— não de ideia, Victor —— cruzo os braços —— escutar ela falando "rola e rola" já é torturante o suficiente para mim.

—— por que minha querida? Você acha que os mais velhos não 𝘧𝘰𝘥𝘦𝘮? —— ela usa a expressão que Victor apresentou para ela e eu faço careta novamente.

—— vamos entrar no carro e ir embora, se assunto já está ficando pervertido demais!

Meu marido começa a rir junto de minha vó e então entramos no carro com os dois gargalhando.

Deixamos minha avó no seu hotel e fomos para casa. Antes compramos alguns biscoitos e chocolate quente.

Tiro meu coturno e me sento em frente à lareira, em um cobertor que colocamos no chão.

Victor se senta de frente para mim e coloca os biscoitos e os chocolates quentes entre nós dois.

—— eu odeio frio! —— reclamo e abraço minhas próprios pernas.

—— eu amo frio! —— Victor estica seu braço e me entrega uma manta para eu cobrir.

—— eu não posso nem usar minhas roupas curtas. Isso é torturante amor! —— pego um biscoito e mordo um pedaço.

—— você fica gostosas com as suas roupas curtas, mas fica uma gracinha com moletons e essas luvas que deixam suas mãos menores pequenas do que já são! —— ele me dá um selinho e depois beija a minha testa —— nossa, você está gelada mesmo.

Victor me puxa para o seu peito e eu me aconchego entre suas pernas.

Ficamos bastante tempo assim, conversamos enquanto comíamos e depois no deitamos no cobertor e acabamos dormindo ali.

—— você está linda! —— Larissa me abraça e beija a minha bochecha.

—— você também, ruiva —— elogio a minha irmã e a olho admirada —— e você também está maravilhosa, Milena!

—— obrigada pequena —— minha irmã deixa um beijo no topo da minha cabeça.

Termino de cumprimentar o restante das pessoas e me encosto em uma parede.

Tem alguns dias que eu estou me sentindo mal e um pouco zonza. Hoje isso está bem forte, mais que o normal.

Carolina vem até mim —— o que foi?

—— estou meio zonza —— ela franze o cenho e me olha desconfiada —— nada demais, estou bem.

—— interessante..—— a loira diz e volta para uma rodinha de pessoas que ela estava conversando.

Que merda, logo na véspera de Natal eu tenho que ficar doente.

Resolvo sair de lá e ir até o meu marido que estava com Clarisse no colo.

Minha sobrinha estava com a cabecinha apoiada no seu ombro e os dois conversavam alguma coisa.

—— olá minha neném —— deixo um beijo em seu rosto gordinho e ela sorri.

—— oi titia —— ela estende as mãozinhas e eu já sei o que ela quer —— posso ver sua aliança?

Clarisse, por algum motivo, era apaixonada no meu anel de noivado e minha aliança de casamento. Sempre que ela me vê, pede para ver.

Coloco minha mão sobre a dela e a garotinha olha admirada.

—— tão lindo...Eu quero me casar titia!

—— você é muito nova meu amor!

—— ah não...—— ela abaixa a cabeça e faz um pequeno bico nos lábios rosados.

—— mas um dia você vai encontrar alguém que te ame e que você ame também e vocês irão se casar, certo? —— ela confirma com a cabeça e pede para descer do colo de Victor.

Quando ela é colocada no chão, corre até os meus outros sobrinhos e se senta com eles.

—— ela é tão fofa —— Victor diz sorrindo.

—— sim!

Pego uma taça de champanhe e bebo um gole. Sinto aquele enjoou em minha barriga novamente mas ignoro e viro o copo todo na boca.

É véspera de natal e uma intoxicação alimentar não vai me parar!

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top