𝘷𝘪𝘯𝘵𝘦 𝘦 𝘥𝘰𝘪𝘴

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𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗟𝗲𝗕𝗹𝗮𝗻𝗰⚡️
𝘕𝘦𝘸 𝘺𝘰𝘳𝘬, 𝘌𝘜𝘈

Começo a mordiscar o pescoço de Victor e ele segura o meu quadril com força, achei que ele aprofundaria aquilo mas apenas me afastou.

—— o que foi? —— pergunto e desço as minhas mãos pelo seu abdômen definido.

—— você não pode ficar me provocando assim , amor. Você já está de oito meses e é muito difícil eu me segurar!

—— eh ?! Eu não quero que você se segure, eu quero transar. Tem quase um mês que a gente não trepa, você tem noção do quanto isso é torturante para mim? —— meus lábios tocam seu peitoral exposto e novamente eu sou afastada.

—— o médico disse que você não pode fazer esforço!

—— mas ele também disse que não tem problema algum transar. E outra, eu não vou fazer esforço nenhum. Só vou abrir às pernas e você vai fazer o resto —— meu marido da risada e afaga o meu cabelo de forma carinhosa  —— para de ser fofo e me coma agora, Victor Augusto!

Ele umedece os lábios com a língua e segura o meu pescoço, apertando levemente. Depois, ele me beija ferozmente, me empurrando para trás até até eu estivesse deitada na cama.

Abro um sorriso vitorioso em meio ao beijo e entrelaço minhas pernas em sua cintura.

𝘛𝘳𝘦̂𝘴 𝘮𝘦𝘴𝘦𝘴 𝘥𝘦𝘱𝘰𝘪𝘴

—— porra, esse carrinho sempre fode comigo! —— Victor reclama enquanto tenta abrir o carrinho de Elena.

—— eu já te expliquei, tem que abrir com calma se não, não dá certo...—— eu estava balançando nossa filha em meus braços e o meu marido estava a seis minutos tentando arrumar o carrinho da bebê.

Victor xinga mais uma vez e eu dou risada.

—— ok, segura a neném —— entrego Elena para ele e vou até um carrinho.

Apenas com um arranco consigo abrir o carrinho. Começo a organizar os cobertores da Elena lá dentro e quando olho para Victor, ele me olha um pouco encabulado.

—— como você consegue fazer isso tão rápido?

—— é fácil, você que não sabe!

Pego a bolsa da minha filha no banco de trás do carro e fecho a porta, trancando o carro em seguida.

Viemos almoçar na casa dos pais de Victor hoje. Era umas onze e pouca da manhã e acabamos de chegar.

Quando tocamos a campainha, uma funcionária da casa nos atendeu com um sorriso simpático.

—— bom dia —— ela sorri gentilmente e nós entramos —— como a pequena Elena está?

—— está super bem! —— Victor abaixa um pouco para que ela possa ver nossa filha. Ela leva o dedo até a mãozinha dela e sorri.

—— está cada dia mais linda..—— elogia —— Sr e Sra Camilo estão esperando vocês lá no quintal. Precisam de algo?

—— não, obrigada! —— sorrio para a ela, que gira os tornozelos e caminha em direção a cozinha.

Deixei as coisas de Elena em cima do sofá e fomos para o quintal. Meus sogros estavam sentados na mesa em quanto conversavam.

Assim que os olhos de Jenna - minha sogra- batem em sua neta, ela se levanta e a pega do braço do meu marido.

—— oi minha florzinha —— Jenna acaricia a bochecha da minha filha e sorri.

—— oi para a senhora também mãe!

—— ah, oi para vocês dois —— ela diz sem importância e continua olhando admirada para a neném em seu colo.

Dou risada e cumprimento meu sogro. Depois Victor e eu nos sentamos a mesa e Jenna colocou Elena no carrinho e se sentou junto da gente.

Ajeito os cobertores da minha filha e passo a mão pela sua bochecha macia. Elena estava dormindo tranquilamente, com as mãozinhas ao lado da cabeça e um biquinho nos lábios.

Ela está com dois meses. Elena não é uma bebê que da muito trabalho, ela acorda umas duas vezes na madrugada e dorme super rápido. Ela não chora muito e é bem calminha.

Elena se parece com o Victor e comigo. Os olhos são idênticos aos do pai, a boca igual a minha, o nariz também é meu e o formato do rosto é totalmente de Victor.

Não é nenhuma surpresa o fato do meu marido ser um pai totalmente babão né?!

Quando nossa filha nasceu, ele chorou que nem uma criança e não saiu do lado dela hora nenhuma!

Victor tem o costume de cochilar com Elena deitada em seu peito. Os dois passam muitas horas assim!

Ainda é tudo muito novo para nós dois, somos pais de primeira viagem e não sabemos de tudo, estamos aprendendo algumas coisas.

Quando eu descobri que estava grávida, ainda não tinha me decidido se eu queria ou não ser mãe, fiquei totalmente surpresa. Mas Elena agora é a minha vida, sou completamente apaixonada pela minha filha e a amo de um jeito que nem consigo explicar.

—— amor —— Victor me chama e eu paro de admirar Elena para olhar para ele.

—— sim? —— sua mão segura o meu rosto e ele cola os nossos lábios delicadamente.

Sorrio quando ele deixa mais um selinho na minha boca e pousa sua mão em minha coxa.

—— eu te amo! —— meu marido sussurra.

—— eu te amo, gato —— acaricio os cabelos de sua nuca e começo a acompanhar a conversa dos meus sogros.

A minha vida mudou drasticamente, isso é um fato!

Na adolescência eu era uma garota difícil de conviver, eu ia para festas, ficava com vários caras, chegava em casa tarde e dava muito trabalho para os meus pais.

Mesmo depois de adulta, eu continuei sendo esse tipo de pessoa. Não ligava para nada, fingia não me importar com ninguém e dizia a mim mesma que eu nunca, nunca, nunca iria me apaixonar.

Para mim eu não era uma mulher de relacionamento sério, para mim eu não era capaz de ser amada, não era capaz de me apaixonar e ter uma família. Achava bobeira essa história de querer se prender a uma pessoa e ter filhos com ela.

Sei que esses meus pensamentos era porque eu era totalmente fodida psicologicamente, piorou quando meu pai morreu, usava homens e o prazer que eles me davam para enfiar a dor que eu sentia em baixo do tapete e ignora-la.

Quando minha mãe morreu, fiz a mesma coisa, no dia do seu velório e agi com total falta de respeito. Mas aquele sexo rápido no banheiro acabou mudando a minha vida.

Naquele dia eu encontrei o homem que eu me apaixonaria, me casaria e teria uma bebê maravilhosa.

Se o meu eu do passado soubesse disso, eu nunca teria nem olhado para Victor Camilo. Mas eu olhei...olhei e não me arrependo disso.

Victor me mudou completamente. Eu errei com ele e me arrependo pra caralho. Ele resolveu me dar uma chance e serei eternamente grata por isso.

Se eu não tivesse encontrado o meu marido, essas horas eu estaria me arrumando para ir em alguma boate. Mas não, estou sentada no chão, junto de Victor, esperando ansiosamente para Elena começar a andar.

—— vem no papai, bebê —— Victor chama a pequena com as mãos e ela apenas olha ele, do outro lado da sala em quanto está sentada no carpete brincando com alguns brinquedinhos.

Elena está com um aninho e já está perto de começar a andar. Ela já se equilibra nas coisas e quase da alguns passos.

—— Elena, venha aqui na mamãe, meu amor!

Ela pensa um pouco e começa a engatinhar até minha direção, porém ela para no meio do caminho e com um pouco de dificuldade fica em pé.

—— aí meu Deus, eu acho que ela vai andar, lindo —— cochicho para meu marido —— anda, pega o seu celular filma ela.

Victor faz o que eu mandei e começa a filmar Elena, que estava no meio da sala olhando para os lados, ainda em pé.

—— vem filha, vem aqui no papai! —— Victor a chama e a garotinha começa a andar na nossa direção, cambaleando.

—— ela está andando —— me coloco de pé e bato palmas animada —— ELA ESTÁ ANDANDO, PORRA!

Elena acaba se assustando com o meu grito e cai de bumbum no chão, depois faz um bico enorme nos lábios e começa a chorar.

Vou até ela e a pego no colo, ninando.

—— viu só, assustou a criança! —— Victor se levanta e vem até nós duas —— coitadinha da minha princesinha..

—— eu me animei demais —— sorrio e meu marido faz o mesmo —— me desculpa, neném...—— deixo um beijo na testinha dela e começo a fazer carinho em suas costas.

Alguns minutos depois, Elena já estava sorrindo e andava pela sala toda, caindo muitas vezes e cambaleando.

Depois de algum tempinho resolvi dar um banho nela, a bebê estava com muito sono e foi o prazo de eu dar de mama, ela dormiu.

Peguei a babá eletrônica e fui até o meu quarto, Victor não estava na cama e a porta da varanda estava aberta.

Vou até lá e encontro meu marido sentado em um sofá que tinha ali, em quanto bebia uma cerveja.

Quando ele percebeu minha presença, olhou para a minha direção e abriu um sorriso.

—— oi minha vida —— ele da dois tapinhas em suas coxas —— vem aqui.

Fiz o que Victor disse e sentei-me em seu colo, de frente para ele. Sua mão segura o meu quadril.

—— Elena dormiu? —— pergunta.

—— sim, capotou! —— sorrio e deixo um beijo rápido em seus lábios.

Saio do seu colo e me sento ao seu lado. Pego a cerveja de sua mão e tomo um gole. Apoio minha cabeça em seu ombro e coloco uma perna em cima da sua.

—— amor..—— chamo e ele me responde —— obrigada por ter insistido em mim e confiado na minha mudança!

Como resposta ele me abraça e deixa um beijo no topo da minha cabeça.

—— obrigado por ter me escolhido entre tantos homens que você poderia ter selecionado para tentar mudar, eu sou grato por ter você na minha vida!

Dou um sorriso bobo e apaixonado. Olho para ele e junto nossos lábios.

Victor me deita no sofá e eu entrelaço minhas pernas ao redor da sua cintura.

Pois é.

Sou totalmente apaixonada pelo homem que, no começo , eu usei de 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘰𝘭𝘰.

                                𝗙𝗜𝗠

Eu sumi por um tempinho mas voltei com o último episódio.

No começo da fic eu avisei que ela não seria grande e hoje, infelizmente, ela chegou no final.

Obrigado a vocês que me acompanharam durante essa história e interagiram.

Tenho outras Fanfics no perfil, inclusive uma que ainda está em andamento, por favor leiam e se não me seguem, me siga por favor❤️

Eu já já retorno com fanfic nova e aviso a vocês, fiquem ligados!

Beijos🫶🏻

— 𝖦𝗂𝗂

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