NUNCA PASSOU pela sua cabeça morar em outro lugar que não fosse seu velho e bom vilarejo, ainda mais se esse lugar fosse Prythian. Aurore não imagina que os feéricos do outro lado da floresta não fossem como os contos que os filhos dos abençoados contavam pelas ruas, mesmo sabendo que a poucos metros dali, as archerons haviam se aliado a eles, ela não tinha ideia do quão bom tinha sido essa aliança.

UMA GAROTA de dezenove anos, pobre — e talvez fraca — não imaginava que graças a seu falecido pai, ela tinha onde melhorar suas condições de vida. Ela não sabia que era possível ser recebida tão bem fora da sua zona de conforto sem segundas intenções.

ELA SEMPRE lutou contra a fome e o frio onde vivia, mas não espera passar pela mais árdua das batalhas — ela não era uma humana comum, como os outros, ela era maior, maior que todos eles juntos, ela só precisava se enfrentar. — onde não só Prythian corria perigo, sua casa, sua família estavam ali agora, eles corriam perigo.