𝗩𝗶𝗰𝘁𝗼𝗿 𝗠𝗶𝗹𝗹𝗲𝗿.
"And I said hey you with the red dress on
I gotta find a way to take it off"

Após receber a notícia de que o pai de Bárbara estava curado, a mãe dela preparou um jantar especial e nos reunimos todos juntos em volta da mesa para comer.

——— Eu estou tão feliz com essa notícia que acho que preparei comida demais. ——— A mãe dela disse e todos nós rimos.

——— Não se preocupe, Louise, tenho certeza de que mesmo assim está uma delícia. ———Falei e senti Bárbara se aproximar de mim.

——— Puxa saco. ——— Sussurrou no meu ouvido e eu sorri. ——— Mamãe, isso aqui está muito bom.

——— Eu ainda não acredito de que realmente estou curado e posso voltar a fazer tudo o que gosto.——— O pai de Bárbara disse e a mãe dela estendeu sua mão para ele, a apertando.

——— Isso é um milagre divino, querido. Vamos lembrar de agradecer a Deus na igreja no domingo. ——— A Louise falou e Bárbara olhou para ela.

——— Amanhã tenho que voltar, tenho muitas coisas do trabalho para poder resolver. ——— A morena disse, pegando mais uma porção de purê e colocando no prato.

——— Mas já? Você nem aproveitou muito, querida.

——— Vim por causa de vocês dois, mas fiquei muito preocupada com o estado de saúde do papai. Desmarquei todos os meus compromissos mas não posso passar mais um dia sem trabalhar. ——— Bárbara disse e deu uma garfada no frango. ——— Mas não se preocupem, virei visitá-los em breve.

——— Espero que o Victor possa vir também! ——— A mais velha exclamou e eu e Bárbara nos entreolhamos sorrindo.

——— Com certeza ele virá, mamãe. ——— Bárbara disse e passou a mão rapidamente por meu rosto.

——— Se depender de mim, já estou aqui novamente. ——— Falei e os pais dela sorriram.

Quando terminamos o jantar, Bárbara e Louise ficaram para arrumar a cozinha e eu e o pai dela fomos para a varanda. Sentamos nas cadeiras de balanço que havia por ali apenas aproveitando o vento fresco que batia nos nossos rostos.

——— E então, rapaz, quais são suas intenções com a minha filha? ——— Perguntou de surpresa e eu me engasguei com a minha própria saliva.

——— Como? ——— Perguntei, mesmo entendendo o que ele quis dizer.

——— Eu sei que vocês dois se gostam, Victor.
Quero que você a trate bem, certo? Bárbara já passou por muita coisa e não quero que ela sofra de novo. ——— Ele disse e olhou fixamente para mim. ——— Sabe, se eu pudesse iria protegê-la para sempre do caos que é esse mundo, mas um dia ela teve que voar e descobrir por si só que esse mundo é cruel. Bárbara soube das dificuldades da vida ainda muito nova, enfrentou muita coisa com uma pessoa que traiu a confiança dela.

——— Sim, ela me contou. ——— Suspirei. ——— Eu não posso prometer, pois promessas podem ser quebradas, mas dou a minha palavra que enquanto estivermos juntos irei respeitá-la como ela merece. Bárbara é preciosa demais e sei que já enfrentou muitas coisas para chegar onde está hoje.

Ele me olhou e sorriu levemente.

——— Você é um bom rapaz, Victor. Graças a Deus que a minha filha teve a sorte de encontrar alguém assim.

——— Na verdade foi um pouco difícil para que eu pudesse conquistá-la. ——— Ri, me lembrando da nossa situação de alguns dias atrás. ——— Nossa relação começou inesperadamente e se tornou complicada, mas depois nos resolvemos.

——— Se tornou complicada por quê? ———Ele perguntou, mostrando interesse e nessa mesma hora ouvi um pigarro atrás de nós.

——— Hora de ir para a cama não é, papai? ——— Bárbara se aproximou de nós e estendeu a mão para o pai, mas ele a ignorou.

——— Ora, Bárbara , eu sou velho mas não sou aleijado. Posso ir sozinho para a minha cama. ——— Ele falou e eu soltei uma gargalhada.

———Papai, você está com a língua muito afiada! ——— Ela disse e todos nós rimos.

——— Bom, agora eu vou mesmo. Boa noite, queridos. ——— Sebastian beijou a cabeça da filha e apertou a minha mão antes de sumir para dentro da casa.

Bárbara se sentou na cadeira que o pai estava ocupando e cruzou as pernas, olhando para mim fixamente.

——— O quê?

——— Quer dizer que nossa relação se tornou complicada, é? ——— Ela perguntou e estreitou os olhos, ficando com uma cara engraçada.

——— Sim, mas foi tudo culpa de um contrato e de uma moça que não queria saber de mim. ——— Falei e olhei para o céu estrelado. ———Ela usa vestidos vermelhos e sabe bem o que quer, conhece?

——— Não, nunca vi. ——— Ela respondeu e fez uma cara de desentendida. ——— Quem será que é ela?

Levantei da cadeira e me aproximei dela, abaixando para que pudéssemos ficar na mesma direção. Sorri e puxei seu rosto delicadamente para perto do meu. Encostei nossos lábios e ela abraçou minha nuca, puxando alguns fios do meu cabelo e particularmente eu adorava quando ela fazia isso. Nós beijamos por mais alguns minutos até um vento frio nos envolver.

——— Uh, está frio. ——— Ela disse e eu concordei. ——— Acho melhor entrarmos.

———Ainda está cedo. Você quer assistir ou alguma coisa ou prefere ir para o seu quarto? ——— Perguntei.

——— Acho que podemos assistir um filme, seria uma boa.

——— O que você quiser, coelhinha. ———Concordei e me levantei, ela fez o mesmo e fomos para a sala de estar. Bárbara afastou as almofadas e pegou as duas mantas que estavam em cima do sofá e estendeu sobre nós.

——— Victor?

——— Sim?

——— Por que me chama de coelhinha? ———Ela perguntou e eu sorri.

——— Você é especial para mim, por isso quis te dar um apelido. ——— Falei simplesmente.

——— Ah... Só queria saber se tinha algum significado especial.

——— Só por você ser a dona dele já não é especial o suficiente? ——— Indaguei e ela sorriu, mordendo o lábio inferior ——— está querendo me provocar Espinosa?

——— Mas eu nem fiz nada! ——— Ela disse séria mas após alguns minutos começou a dar risada. ——— Tudo bem, tudo bem! Confesso que queria te provocar, sabia que você iria perceber.

——— E acertou. ——— Falei e aproximei ainda mais os nossos corpos.

——— Você quer subir?

——— Como? E os seus pais? ——— Perguntei e ela sorriu, tirando a manta de cima dela e estendendo a mão para mim, que peguei.

——— Eles dormem rápido e têm o sono pesado. ——— Começou a subir os degraus da escada e eu a acompanhei.——— Vamos rápido e sem barulho.

——— A escandalosa aqui é você, não eu.
Respondi e ela me deu um tapa no braço. ——— Ai, essa doeu!

Chegamos ao quarto dela e Bárbara trancou a porta atrás de si, vindo até mim e juntando nossos lábios em um beijo necessitado.
Começou a tirar a minha blusa e arranhou meu peitoral com as unhas, causando uma sensação maravilhosa em mim. Tirei a sua blusa e seu sutiã vermelho ficou visível, me fazendo morder os lábios de ansiedade.

——— É claro que tinha que ser vermelho.
——— Sorri e comecei a distribuir beijos em seu pescoço e em seu ombros, rapidamente chegando aos seus seios cobertos pela peça vermelha. Virei Bárbara de costas e abri o fecho de seu sutiã, revelando seus seios maravilhosos e prontos para mim.

——— Victor, temos que ser rápidos. ——— Ela lembrou e eu coloquei um seio na minha boca, chupando-o e passando minha língua ao redor do mamilo. Bárbara se contorceu para trás e trouxe minha cabeça mais para perto com as
mãos.

Fomos para a cama e eu a deitei devagar no colchão, fazendo com que a mesma ficasse vulnerável em uma de suas melhores versões.

——— Você tem camisinha aí? ——— Perguntei e ela foi até a mesinha de cabeceira e pegou um pacotinho prateado de lá, entregando na minha mão. Ela mesma tirou o próprio short e a calcinha, ficando completamente nua.

Tirei minha bermuda e a cueca, revelando meu membro já duro e o envolvendo com o preservativo. Quando terminei, fui até Bárbara e me posicionei sobre ela.

——— Podemos fazer isso quantas vezes quisermos agora, Victor. ——— Ela disse e eu abaixei minha cabeça para beijá-la.

——— Sim, coelhinha. ——— Posicionei meu membro até sua entrada e ela envolveu minhas costas com suas pernas. Assim que entrei nela, me senti no paraíso.

Bárbara estava pronta para mim e fui mais fundo até preenchê-la por inteiro.

——— Vai, Victor. ——— Ela pediu ansiosa e eu sorri.

——— Sem barulhos, certo? ——— Lembrei e ela assentiu com a cabeça, ainda ansiosa.

Comecei devagar com as estocadas e o único barulho que ouvíamos era o som dos nossos corpos se chocando. Bárbara cravou as unhas nas minhas costas e eu aumentei o ritmo, podendo ver todas as expressões do rosto de
Bárbara.

———Victor... ———Seu gemido alto preencheu o cômodo e ela mordeu o lábio inferior tentando conter, mas eu não podia reclamar com ela pois nem eu estava me contendo mais. Ela tapou a minha boca com a mão enquanto eu metia mais fundo nela.

——— Acho que vou gozar. ——— Falei e ela disse que também estava chegando ao limite. Mais três estocadas e senti o líquido quente invadir o preservativo.

Demorei alguns minutos até sair de dentro dela e tirar a camisinha, dar um nó e jogar no lixo. Voltei para a cama e me deitei ao lado dela, tentando controlar nossas respirações.

——— Isso... Foi... Otimo... ——— Barbara disse ofegante e eu dei um selinho em seus lábios.

——— Não se esqueça de você prometeu que poderíamos transar em qualquer lugar que eu quisesse, então se prepare pois quando voltarmos a Nova York você vai ter uma
Surpresa.

——— Você está me deixando curiosa! ———Ela reclamou e eu coloquei uma mecha do seu cabelo bagunçado para trás.

——— Relaxa, coelhinha. Você logo irá saber.
——— Dei outro selinho nela e deitei, pegando no sono alguns minutos depois.