CAPÍTULO VINTE E QUATRO

Narradora

Uma viagem no passado
A verdadeira origem do cúpido

     No princípio, o Universo era uma massa cósmica desorganizada que era chamada de Caos. Nessa massa cósmica reuniam-se os elementos fundamentais: terra, céu, fogo e água. Em determinado momento uma galáxia surgiu, chamada de galáxia mãe. Ou em grego, mitéras galaxías.

Orgun – primeiro planeta – tomou forma por meio do surgimento de Gaia, deusa conhecida por ter a forma de Orgun.

Um pouco depois do surgimento de Gaia, surgiu Urano, conhecido como céu estrelado. Gaia e Urano uniram-se amorosamente e, dessa união, vários filhos nasceram. Esses eram os titãs e titânides, seres gigantescos que habitaram Orgun antes do surgimento dos seres humanos. Um desses titãs era Cronos, que se rebelou contra seu pai.

Urano amaldiçoou Cronos, condenando-o a sofrer uma maldição por se voltar contra o próprio pai. Com isso, Cronos assumiu a posição de seu pai como rei do Universo, casou-se com uma titânide chamada Reia e, com ela, teve vários filhos. No entanto, Cronos temia que seus filhos se voltassem contra ele e, por isso, ele devorava todos eles ao nascerem.

Os filhos de Cronos e Reia são alguns dos mais conhecidos deuses da mitologia grega. O mais conhecido de todos eles é Zeus, deus do raio e do trovão e a Somi, deusa do amor. Foram salvos por sua mãe antes que Cronos pudesse devorá-los. Assim, cresceram escondido de Cronos e, depois, retornaram para lutar contra o próprio pai.

Somi, tivera um romance muito famoso com a princesa Psique – deusa da alma – Mas seu romance se deu fim após a grande maldição que Cronos, vosso pai, a amaldiçoou e ela não conseguiu amar mais Psique.

A grande maldição dos cúpidos, não foi exclusiva a ela e sim a todos seus decentes.

Um cúpido nunca conseguirá amar outro ser imortal, eles são condenados a solidão eterna ou a escolher o amor e a morte juntamente.

Ao final do confronto de pai e filhos, Cronos foi derrotado e trancafiado no Tártaro, junto de outros titãs. Como reconhecimento pelo seu feito, Zeus foi presenteado com o raio e o trovão. Com seus irmãos, ele realizou a divisão de Orgun. Zeus ficou com o céu; Hades, com o submundo; e Poseidon, com as águas. Somi ficou responsável pelo amor, ela se tornou a personificação do amor. E todos que fossem Deus ou Deusas do amor são vossos descendentes.

O universo se expandiu ao longo dos milênios e a pobre deusa do amor continuava solitária, vagando pelo universo atrás da sua outra metade.

"Eu a amaldiçôo, você não poderá amar nenhum ser imortal e é condenada a ter apenas um amor em toda sua existência sendo um mortal. E todos seus descendentes herdam essa maldição, por todos os séculos dos séculos."

Foram as últimas palavras de Cronos para sua jovem filha, Somi tinha medo de amar. Ela teria que ver sua amada, ou amado morrendo posteriormente e isso era cruel demais, então ela se isolou.

Outros Deus surgiram posteriormente, deuses tão fortes quanto Zeus. Como o caso de Jisoo, a deusa da beleza, da sabedoria, dos mares e a rainha dos deuses. E mesmo com tantos seres imortais, Somi nunca amou novamente. Tudo que ela tinha eram lances temporários, ela chorava todos os dias.

A maior maldição que pode-se fazer a um Deus do amor é condena-ló a nunca poder amar e se amar seria basicamente se condenar a felicidade temporária e uma tristeza eterna.

Somi pensou diversas vezes em tirar sua própria vida e dar fim ao seu sofrimento, mas ela sabia que o universo não poderia viver sem o amor e se ela se fosse condenaria outro Deus a sua maldição. E ela não faria isso à definitivamente ninguém!

Somi tinha se tornado uma pessoa depressiva e solitária, acompanhou alguns de seus irmãos se apaixonarem e posteriormente formarem vossas famílias, enquanto ela continuava sozinha.

Quando ela vivia mais uma calorosa tarde no seu castelo no Olimpo, recebeu uma nova missão. Era uma mulher, seu nome era Chungha. Mas uma coisa curiosa era que o nome do seu parceiro estava borrado, Somi estranhou. Isso tinha acontecido uma outra vez, mas ela conseguiu resolver depois de muita luta e tempo.

Mas esse era diferente, parecia até um erro. O nome era borrado com corações, uma flecha atravessava o borrão. Mesmo assim ela ignorou e foi investigar a jovem, Chungha era conhecida por uns como a cúpida mortal. Ela jurava juntar alguns casais com uma balinha, intitulada pelo nome mais besta que Somi havia visto. "Balinha do amor" como alguém coloca um nome desse? Indagava Somi.

Mesmo assim ela achava estranhamente fofo e até atraente, suas flechas falharam nela e no seu suposto parceiro. O que fez Somi ficar confusa e ir até Koran – planeta onde Chungha vivia – para descobrir o motivo, então ela percebeu tarde demais que era porque na verdade Chungha estava destinada a ela.

Após essa descoberta o nome da parceira de Chungha não estava mais borrado s no lugar estava, Somi escrito com corações em volta. Aquilo deixou-a desesperada, afinal ela já estava amando Chungha e o pior era um amor recíproco. Somi não entendia como, mas Chungha amou-a sem ser acertada por uma flecha como deveria.

Somi não conseguia controlar seus sentimentos e nem os da sua amada, isso na sua visão era péssimo.

As almas de Chungha e Somi estavam ligadas, não importa se Somi se escondesse, se ela estivesse perto de Chungha, ela a sentiria. Depois de muito tempo, Somi finalmente se rendeu a um amor às escondidas com Chungha. Entretanto esse romance não demorou muito para ser desmascarado, após uma briga com Brian – Deus da guerra – ele decidiu seguir Somi, flagrando-a em um encontro romântico com sua amada.

A fofoca se espalhou por todo Olimpo, todos anunciavam que a cobre cúpido estava amando e que realmente era uma mortal.

Um amor que durará toda a eternidade, diferente dos amantes. Tudo tem um começo, meio e fim. E aqui não poderia ser diferente.

Somi e sua amada faleceram, o que causou grande tristeza e ira em Zeus. O deus do trovão era muito próximo de vossa irmã e ele não sabe lidar muito bem com perdas. Mesmo assim acolheu vossos sobrinhos, Jennie e Jeongguk.

Somi não era vossa mãe, mas Jeongguk tinha vosso sangue. Ao mesmo tempo que tinha o mesmo sangue que Jennie, a deusa da lua.

Assim como Somi, Jeongguk estava condenado a poder amar apenas uma vez e sendo uma mortal. Um amor que resultará em morte no final. Se ele escolher o amor, assim como vossa antecessora fez.

Zeus para proteger Jennie e Jeongguk, arrancou as páginas onde contava a história de vossa amada irmã e da parte da vossa maldição.

Jennie era filha legítima da Jisoo e do Jin, – deus da tempestade e da água. – assim como Jeongguk. A maldição da Deusa da beleza foi carregar o descente de Somi, assim sendo condenada a ver seu filho passar pelo mesmo que vossa amiga passou. Com o nascimento de Jennie e Jeongguk, uma nova galáxia se formou. E junto dela o sistema solar, uma nova população também formou-se.

Jisoo tentou contar diversas vezes a Jeongguk a verdade sobre ele e vossa maldição, mas Zeus não a permitiu e a ameaçou. Mesmo assim ela não desistiu de tentar contar indiretamente a verdade sobre a maldição que o aprisionava.

Jeongguk, foi um menino muito arteiro. Vivia saindo com Dionísio – deus do vinho e das festas. – d Harry – deus da música. Ele nem parecia o romântico em série que é quando estava perto desses dois, a vida de Jeongguk foi muito badala ao contrário de Somi. Ele escondia sua tristeza e decepção por não poder amar de maneira diversa a de Somi.

A única que sabia dos sentimentos de Jeongguk era vossa irmã, Jennie. Que sentiu-se culpada ao começar a namorar com seu melhor amigo

Solidão ou amor?

O que você está disposto a renunciar pelo amor?

Ter os mortais e até imortais nas suas mãos ou viver o amor mais lindo e eterno que poderia existir?

Só um cúpido desistiria de tudo por amor.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top