͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏⋆꙳☆༚ᰢᩚ.OO7!)💭ⵌ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏






⭑ ࣪ 💭 𖣯 𓏔 RESUMO ! 𓄹 ⩄
NO QUAL as meninas
vão visitar Victor Creel,
mas logo após isso,
uma distração surge.

O VELHOTE NOS GUIAVA PELO MANICÔMIO, graças a Robin, era um lugar vazio.

━━━ O senhor acha que seria possível nós três falarmos com o Victor sozinhas? - Nancy perguntou parada na porta do local onde Creel ficava.

━━━ Sozinhas? - O moço franze o cenho.

━━━ Ah, é que nós três adoraríamos o desafio de falar com o Victor se a proteção de um especialista como o senhor pra esfregar na cara do Prof. Bradley quando voltarmos... - Acabo dizendo e o velho franze o cenho mais ainda.

━━━ Prof. Bradley? Eu não conheço um Prof. Bradley.

━━━ Ah, Brantley! - Nancy corrige. ━━━ Ela... ela quis dizer Brantley.

━━━ Eu não falei Brantley? O que eu falei? - Me fingi de tonta. ━━━ Desculpa, me enganei. Palavras, letras... Eu tô meio nervosa, eu tô animada. Eu tô muito animada pra falar com o Victor. De preferência, como ela disse, sozinha. - Digo deixando um silêncio no ar enquanto o velhote nos encarava e eu fingia simpatia.

━━━ Claro. Por que não? Me pegaram em um dia rebelde. - Ele diz e fingimos risada. ━━━ E eu preciso resolver um assunto muito urgente, então... -Ele diz olhando para o relógio e murmurando algo com o segurança. ━━━ Claro

Entramos dentro do lugar que Creel ficava, era frio, cheio de grades e fedia. O segurança fazia trilhões de recomendações para nós.

━━━ Victor? O meu nome é Nancy. Nancy Wheeler. E essas são a Robin Buckley e Mallory Harrington.

━━━ Temos umas perguntas. - Robin tenta falar.

━━━ Eu não falo com repórteres. O Hatch sabe disso. - Victor resmungava ainda virando para a parede.

━━━ Nós não somos repórteres. - Nancy fala se aproximando da grade, mesmo o cara falando que era pra manter o espaço de 5 passos da grade. ━━━ Viemos porquê... acreditamos em você. E porque precisamos de ajuda.

━━━ O que matou a sua família, voltou, e está atrás de mim. - Eu digo e ele se vira lentamente para nós, logo reparamos que ele não tem os olhos.
━━━ Quando ele ataca, é como se fosse um transe, é como um pesadelo vívido. Por isso estamos achando que eu ou a Max somos as próximas. - Eu digo e Robin e Nancy me olhavam.

━━━ Essa história... Alguma coisa do que falamos parece familiar? - Nancy pergunta e surge um silêncio no ar. ━━━ Victor. Eu sei que é difícil...

━━━ Vocês não sabem de nada! - Ele berra fazendo nós três nos assustamos.

━━━ Verdade. Não sabemos, por isso estamos aqui. Pra aprender, pra entender. - Nancy estava dizendo.

━━━ Precisamos saber como sobreviveu naquela noite. - Robin diz colocando a mão na grade, ele vira para trás ainda sentado na cadeira.

━━━ Sobreviveu? É disso que vocês chamam? - Ele fala se levantando. ━━━ Será que eu sobrevivi? Hum? Não. - Ele cruza os braços. ━━━ Eu garanto pra vocês que eu nunca saí do inferno! - Ele resmunga. ━━━ Eu tinha voltado da guerra há uns 14 anos. Um tio-avô da família morreu e deixou pra nós uma pequena fortuna. O suficiente pra comprar uma casa nova, uma vida nova. Era mesmo uma casa magnífica. A Alice dizia: "Parece que saiu de um conto de fadas."

━━━ Alice? Era a sua filha? - Nancy pergunta e ele balança a cabeça.

━━━ Uhum. Sim. - Creel da ombros. ━━━ Mas, Henry, o meu... meu filho era um garoto sensitivo. Eu percebia que ele sentia alguma coisa errada.... tivemos um mês de paz naquela casa. Até que começou. Animais mortos, mutilados, torturados, começaram a aparecer perto da casa. Coelhos, esquilos, galinhas, até cachorros. O delegado disse que era culpa de um gato do mato. Aquilo... aquilo não era o gato do mato. Aquilo era uma maldade. Uma maldade que não era animal nem humana. Aquilo era um servo de Satã. Um demônio que estava muito mais perto do que eu imaginava. Minha família começou a ter visões conjuradas pelo demônio. Pesadelos. Pesadelos lúcidos é intensos. Aquele demônio parecia ter prazer em nos atormentar. Até a coitadinha da Alice... não demorou pra eu começar a ver coisas também. Eu acho que toda maldade precisa de uma... uma casa. E, mesmo sem ter uma explicação racional pra isso, eu... sentia aquele demônio sempre por perto. Eu tinha certeza de que ele estava escondido. Formando... um ninho em algum lugar nas sombras da nossa casa. Ele amaldiçoou a nossa cidade. Amaldiçoou nossa casa. Nossa família. Ele levou a Virgínia primeiro. Eu tentei levar as crianças pra fora. Salvá-las! Mas eu estava na França, de volta à guerra. Era uma lembrança. Eu pensei que tivessem soldados alemães dentro de uma casa. Eu ordenei o bombardeio. Aquele demônio estava me provocando. E eu sabia que ele ia me levar, assim como levou a minha Virgínia. Até... que eu ouvi... outra voz. Primeiro eu achei que fosse um anjo, daí eu fui atrás, mas eu acabei chegando em um pesadelo muito pior. Enquanto eu estava longe, o demônio levou os meus filhos. Henry entrou em coma logo depois daquilo. Uma semana depois, ele morreu. Eu tentei ir com eles. Eu tentei! Hatch tentou parar o sangramento. Ele não me deixou ir com eles.

━━━ O anjo que o senhor seguiu... Quem era? - Nancy pergunta ao Victor que já estava chorando, eu e Robin olhávamos uma para outra. ━━━ Victor...

━━━ Eram o que estavam esperando? - Hatch entra pela porta fazendo nós três levarmos um susto. ━━━ Tive uma conversa muito interessante com o Prof. Brantley. Será que podemos conversar melhor na minha sala, enquanto nós esperamos a polícia? - Ele vinha caminhando faltando cuspir fogos pela boca.

━━━ Você não está entendendo. Eu estou em perigo! - Andávamos sendo guiadas por Hatch.

━━━ Esperam que eu acredite em alguma coisa que vocês dizem? - Velhote saia andando pisando duro.

━━━ É a verdade! - Nancy exclama.

━━━Podem contar a historinha de vocês pra polícia.

Saímos para fora e Robin dá uma corridinha para chegar ao meu lado e de Nancy.

━━━ Victor disse que, na noite do ataque, tudo ligou na casa, mas falou especificamente da música. Tinha música tocando. E quando a gente perguntou pra ele do anjo, ele começou a cantarolar. - Robin diz tentando imitar a música que Creel cantava.

━━━ "Dream A Little Dream Of Me". - Nancy liga os pontos.

━━━ Ella Fitzgerald.

━━━ A voz de um anjo. - Completo.

━━━ O Hatch disse que música alcança partes do cérebro que palavras não alcançam, então essa pode ser a chave, boia de resgate.

━━━ Pra te puxar pra realidade. - Nancy liga os pontos.

━━━ Vale tentar. - Robin diz.

━━━ Eu acho que dá pra correr. - Eu digo.

━━━ Quê? - Robin franze o cenho.

━━━ Pro carro. - Nancy completa.

━━━ Tá, deixa eu só avisar que tenho péssima coordenação motora. Levei 6 meses pra aprender a andar igual aos outros bebês.

━━━ Só vem comigo! - Digo puxando Robin pela mão correndo, a garota sai chutando os saltos que ela estava usando, eu também faço o mesmo.

━━━ Cinderelas! Deixaram os sapatinhos caírem. - Um dos pacientes do manicômio grita.

E os seguranças saem correndo atrás da gente.

Entramos dentro do carro em uma velocidade absurda.

━━━ Puta merda. Puta merda. Puta merda! - Robin exclama com a respiração pesada.

━━━ Você corre esquisito mesmo. - Nancy diz acelerando o carro.

━━━ Robin, aonde você tá? Alerta vermelho. Repito: alerta vermelho! - Escuto o walkie-talkie com a voz de Dustin desesperado.

━━━ Dustin, é a Mallory. Na escuta.

━━━ Puta merda, até que enfim! Por favor, por favor, diz que vocês descobriram alguma coisa!

Tento resumir tudo que sabemos no menor espaço de tempo, para Dustin que nem se quer explicou o que estava acontecendo.

Nancy dirigia, nós estávamos em total silêncio, então eu resolvo quebrar esse silêncio.

━━━ Nancy, pode passar na minha casa, por favor? - Pergunto do banco de trás.

━━━ Para? - Nancy franze o cenho sem olhar para trás.

━━━ Tenho que dar comida a Pandora, ela tá sem comer desde ontem. - Eu digo e ela afirma com a cabeça, Robin pega o walkie-talkie da minha mãe e fala com Dustin que era para eles virem para a minha casa.

Ela para o carro do outro lado da rua, desligando o carro e ameaçando a descer.

━━━ Pode deixar, é rápido. - Digo descendo do carro deixando tudo meu lá dentro.

Abro a porta que estava destrancada, como sempre. Não havia ninguém em casa, Pandora estava deitada na mesa do centro da sala. Assim que a gata me viu ela veio correndo miando, provavelmente de fome.

━━━ Oi Panda, meu amor. - Falo me agachando com a gata que lambe a minha mão.

Saio até a cozinha indo mexer no armário que normalmente fica a ração da gata.

Já que estou em minha casa, eu penso em tirar essa roupa ridícula e vestir outra, no mínimo limpa.

Sim, vou vestir roupa limpa sem ao menos tomar banho, seriamente, eu não acho que um dos maiores problemas do momento seja banho. É só eu tacar perfume por cima que ninguém nem vai sentir. Eu realmente espero não estar com mal cheiro. Mesmo que eu tenha tomado banho na noite passada na casa de Nancy.

Havia separado um calça jeans, uma blusa da minha banda favorita, The Runaways, e uma blusa de frio vermelha por cima. Limpinha, mas realmente, a única coisa que eu queria é um banho.

Paro na frente do espelho e fico me encarando.

De repente, o meu quarto se enche de um nuvem preta. Em questão de segundos, o meu quarto já não parecia o mesmo. As paredes que eram cheias de fotos, não tinha mais nenhuma, a janela que ficava para o quintal não existia mais. Havia ficado tudo escuro.

Ouço o tique-taque do relógio.

No mesmo tempo eu viro para trás, e eu já não estava mais no meu quarto. E sim em um terreno enorme, qual me lembrava o lugar que Steve me levava quando nossos pais brigavam para me distrair. Steve estava na minha frente, totalmente estranho, com a cara fechada.

━━━ Mallory, porque você fez isso? - O suposto Steve fecha a cara. ━━━ Por que você deixou a vovó morrer?

━━━ Eu... eu.... eu não sei o que eu devia ter feito. - Steve andava para frente e eu dava passos para trás.

━━━ Você se sentiu aliviada não é mesmo? - Franze o cenho. ━━━ Mallory, você é a decepção da nossa família. Sabia que antes de você nascer a nossa família costumava a ser unida? Pior que isso tudo, você indo procurar preencher o seu vazio jogando aquele jogo idiota seu, mas quando você descobrir que ficar 24hrs por dia jogando essa merda não vai adiantar nada!

Ele dizia e seu rosto se deformava.

━━━ Hahaha, você jurando que você realmente poderia ter algo com a Robin, eu te garanto que Robin poder ser idiota mas não ao ponto de se relacionar com alguém problemática como você.

Ouço o tique-taque do relógio.

Antes de cair para trás e quando me levanto eu estava no quarto de Mike. E Robin estava sentada na cama olhando para frente.

━━━ Robin! - Ando até a direção dela.

━━━ Harrington, não chega perto. - Ela faz um sinal e eu paro no caminho e tombo a cabeça.

━━━ Robin? O que está acontecendo? Porquê todos estão estranhos comigo?

━━━ Você é muito burra, não é? De pensar que eu realmente possa sentir algo por você. - Me olha de cima a baixo com desdém. ━━━ Você deixou sua própria vó morrer, quem garante que não faria o mesmo comigo? - Ela vai dizendo e sua voz muda.

ouço o tique-taque do relógio

Desta vez quem estava ali era Skyler, minha melhor amiga desde que eu me entendo por gente, ela estava com a roupa de chearleder que ela normalmente usa, cercada de garotos.

Garotos na escola nunca olhavam para mim, era pra Skyler que sempre olhavam, eu acho que é fácil de ver o porquê.

ouço o tique-taque do relógio

eu viro para trás novamente e dou de cara com um tipo de espécie de algo não humano.

━━━ Mallory... - A coisa falava com a voz grossa.

No momento minha única reação foi correr, eu ainda estava dentro da minha casa, mas eu saí correndo para onde o carro de Nancy estava parado. Não tinha nada lá, o céu estava escuro, do nada literalmente tudo começa a ficar vermelho e com fumaças.

Eu continuou correndo, até parar em um lugar vazio sem nada, só com fumaças vermelhas.

━━━ O quê você está fazendo aqui, Mallory? - Vecna estava por aí, mas eu não o via, apenas ouvia sua voz.

Acabo pisando em um lugar e no mesmo instante começa a sair aranhas de lá, assustada começo a andar para trás.

━━━ Volte pra mim. - Escuto a voz novamente e quando me viro para trás vejo Chrissy, morta. Parecia algum tipo de exposição, ela tinha uma coisa enorme na boca e estava presa em algo.

Eu realmente fico assustada, me afasto virando para os lados, para ver se eu acho alguma saída e acabo vendo Fred no mesmo estado de Chrissy.

━━━ O que está achando da morte, Mallory? - Viro para trás e me deparo com Vecna, com apenas alguns passos de distância. ━━━ Quer se juntar a eles?

Eu simplesmente tentei correr mais um vez, sempre é mais fácil fugir... mas ele não deixou isso acontecer, prendeu a minha perna em algo que me fez cair no chão, que me puxou me fazendo fixar exatamente como Chrissy e Fred estavam pendurados.

━━━ Fugir não vai te levar a lugar algum...

No mesmo instante em que Vecna diz isso começa a ecoar minha música favorita. E abre meio que um portal, eu consigo ver os meus amigos em volta do meu corpo, escuto eles gritando pelo meu nome.

Steve estava chorando feito criança quando roubam doce. Eu só queria abraçar o meu irmão e dizer que tudo está bem. Escuto Robin Dizendo várias e várias palavras de apoio para mim. Que ainda estava presa.

━━━ Sabe Mallory... eu nunca quis você. - Ele diz passando o dedo sobre o meu rosto. ━━━ Assim como todos eles ali. - Ele diz e aponta para o lugar do portal. ━━━ Se a os seus amiguinhos não tivessem ido salvar a Max, você não estaria aqui, não tem o que eu fazer com você, a sua morte não causaria nenhum danos a cidade.

Ele literalmente me provocava, eu tentava retrucar mas a coisa que prendia meu pescoço mal deixava eu respirar, quem dirá falar.

━━━ Você não vai fugir, não dessa vez. - Ele diz colocando sua mão sobre o meu rosto, eu forço a minha mente a lembrar de todos os momentos bons que eu já tive, meu primeiro beijo, quando conheci a Robin, primeira vez jogando D&D. Eu simplesmente forçava minha cabeça de lembrar de todos os bons momentos, eu pensava em pessoas, ao mesmo tempo cantarolando Cherry Bomb que tocava.

Eu simplesmente não aguentava mais aquele lugar, Vecna ainda com a mão do meu rosto já fazia um nada. Meus pensamentos parecia que me deixavam mais forte, na primeira oportunidade que a coisa que segurava a minha mão da uma afrouxada, eu pego minha mão e meio que arranco um pedaço dele, fazendo o mesmo cair no chão, e automaticamente as coisas que me prendiam caem no chão.

minha única atitude é correr, fugir. O mais rápido que eu posso em direção a luz. Enquanto tocava Cherry Bomb. Vejo algumas coisas sendo arremessadas, mas eu consigo chegar a luz.

━━━ Ai meu Deus, Mallory! - Eu caio no colo da Robin que estava com o olho cheio de lágrimas.

━━━ Irmã! Você... como você está? - Steve soluçava chorando, e sentando do lado da Robin, na qual eu estava deitada no colo.

━━━ Eu achei que iria te perder... - Robin olha pra mim.

━━━ Eu estou aqui... - Eu falo e ela me dá um beijo na testa.

Enquanto os outros estavam parados apenas tentando raciocinar.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top