𝙐𝙢 𝙣𝙤𝙫𝙤 𝙘𝙖𝙡𝙤𝙧
Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .
Boa leitura a todos!
Wooyoung tremia sobre o colo do alfa, mas não de frio, era algo mais forte, algo que o cheiro e a voz de Choi o estava causando. Não saberia explicar. Suas unhas arranhavam o ombro descoberto do lúpus, que apenas puxava o pequeno Jung mais para si. O ômega se afastou ofegante. San segurava suas coxas de maneira possessa. O cheiro de morangos e chantilly misturado ao de menta preenchia todo o ambiente.
O alfa observou o escarlate tomar conta do resto do rosa, deixando apenas alguns resquícios de que a cor ainda existia. Wooyoung inspirou fundo, deitando a cabeça no ombro do Choi.
— Está tão quente... — Resmungou, puxando o tecido da camisa do alfa, o apertando em suas pequenas mãos, enquanto o Choi deixava um carinho singelo em suas costas.
— Eu preciso ir, Wooggie.
— Não. Fique. Por favor. — Manhou o menor, vendo o outro negar. — Sannie-ah... — Fez um biquinho e o Choi não conseguiu negar.
— Apenas durante essa noite, ok? — O Jung assentiu animado.
O alfa deitou-se, puxando o pequeno corpo contra o seu.
— Eu não queria que você fosse. — Fungou após algum tempo em silêncio.
— Você quem soltou minha mão.
— Eu estava confuso. As pessoas que eu amo estão aqui. Eu não podia simplesmente deixar elas para trás, preocupadas.
— Está tudo bem. — Tranquilizou. — Quando deixei meus pais eu senti o mesmo. — Wooyoung ergueu a cabeça, curioso. — É uma história longa. — Suspirou.
— Temos a noite toda. — O Jung voltou a sentar sobre as pernas do alfa, esperando ansioso para que o lúpus começasse.
Choi se aconchegou, encostando as costas na cabeceira da cama e suspirou outra vez antes de começar.
— Eu tinha 13 anos...
As árvores estavam agitadas. A ventania era gelada naquele final de tarde. Enquanto o sol estava se pondo, Seonghwa corria junto a seu irmão mais novo, seu pai carregava a ômega em seus braços. Eram muitos alfas.
— Escutem. — O Choi mais velho falou ofegante. — Precisamos nos separar. Subam a montanha mais alta, eu vou logo com sua mãe, tudo bem?
— Papai. — San fungou, sentindo as lágrimas descerem por sua bochecha.
— Está tudo bem, pequeno. — Sua mãe tentou tranquilizar o menor, o abraçando. — Nos veremos em breve, ok? Não chore. Você precisa ser forte. Vocês dois. — Tocou o ombro do mais velho, o abraçando. — Cuide bem dele, Seong.
O lúpus assentiu.
— Nós amamos vocês, crianças. — O pai disse, deixando um abraço rápido nos dois. — Daqui dois dias sigam para o norte, vão pelas colinas, a família Song encontrará com vocês.
— Sim, papai. — Seonghwa sorriu e assentiu, segurando a mão do irmão. — Precisamos ir, San.
O mais novo negou.
— Não temos tempo, meu filho. Eu prometo que nos veremos em breve. — Juntou seus mindinhos, ouvindo o som dos passos e galhos se quebrando. — Agora vão.
O filho mais velho agarrou o braço do pequeno Choi, começando a correr, enquanto o alfa olhava para trás, vendo seus pais serem perseguidos pelo povo.
Wooyoung limpou as lágrimas que escorriam pela bochecha do lúpus, deixando um selar rápido ali.
— Eu sinto muito. — Proferiu baixo, vendo o mais alto negar.
Jung tocou os fios, num pequeno carinho e seus olhos se arregalaram.
— Sannie-ah... Seus cabelos... Eles tem um tom avermelhado.
— Sempre foram assim. — sorriu. — É difícil perceber por serem bastante escuros apenas.
— Espera... Mas... Os meus... Ele foram assim uma vez. Mesmo só o tendo visto aquele dia, acho que me apaixonei. — O coração do ômega se perdeu nos próprios batimentos ao lembrar da história.
— Hum... — O Choi fez uma cara pensativa. — Deixe-me adivinhar. Quando você era menor, um lúpus lhe perseguiu e lhe entregou uma rosa.
— Como você sabe? — O olhou com os olhos arregalados.
— Porque era eu, Wooyoung-ah. Bom saber que tinha uma paixãozinha por mim.
As bochechas do Jung tomaram um completo vermelho.
— Eu... Ainda tenho... Na verdade... — O ômega escondeu rapidamente o rosto no peito do alfa, sentindo as bochechas ferverem por conta da vergonha, San apenas riu.
— Ok, Eu devo fingir surpresa? — O Jung o encarou, agora com raiva, deixando um tapa em seu braço e sentindo a própria mão arder. — Era para eu ter sentido algo? — provocou.
Wooyoung saiu do colo do lúpus, dando-lhe as costas e se cobrindo.
— Ei, está doendo muito. Nossa. Sério. Olha, até ficou vermelho. — Wooyoung sorriu, se encolhendo mais contra o cobertor e sentiu um estalo forte em suas nádegas, resmungando pela dor. — Olhe para mim, ômega. — O Choi sussurrou ao pé de seu ouvido.
Jung sentiu seu corpo tremer por inteiro. Se virou lentamente encarando as orbes escarlates, sentindo o cheiro do Choi mais forte que o de costume. Sentiu sua cintura ser agarrada de forma brusca.
— Sannie-ah? — Manhou, despertando o lúpus, que assim que percebeu, tratou de soltar o pequeno rapidamente.
— Desculpe, Wooyoung. Eu tenho que ir. — Fez menção de se levantar, mas as mãos do Jung o impediram.
— Ficarei com frio sem você.
O Choi suspirou.
— Deite-se e durma. — O lúpus o puxou para cima de si, fazendo carinho em seus cabelos.
Wooyoung sentia as batidas um pouco aceleradas do coração do alfa. Não demorou muito para que o Jung adormecesse.
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O sol já batia contra metade do quarto quando Bon-Hwa acordou, cambaleou um pouco sonolento até o banheiro de seu quarto, encarando as olheiras muito melhores que da última vez. Caminhou até o quarto de seu filho, abrindo a porta, mas seus olhos se arregalaram ao sentir aquele cheiro. O mesmo cheiro que o menor tinha quando viera para casa, desta vez estava em todo o ambiente.
Os punhos de Bon-Hwa se fecharam e ele caminhou até a cama do ômega, percebendo que o odor de menta estava firme ali. Puxou as cobertas, e Wooyoung levantou assustado.
— Papai? — Coçou os olhos.
— Quem esteve aqui, Jung Wooyoung? — Foi direto. — Eu quero uma resposta honesta vindo de você. Esse cheiro estava em você quando chegou e eu não disse nada. Mas agora ele está no seu quarto. Na sua cama. — Falou as últimas palavras pausadamente. — Explique-se.
Wooyoung estava assustado, sem ter a mínima ideia do que dizer. Seu pai nunca havia ficado daquela forma consigo e aquilo o deixava ainda mais amedrontado. Ele não poderia mentir. Seu pai sabia quando estava mentindo e odiava quando o fazia.
— Estou esperando, Jung Wooyoung.
Nada. Completo silêncio.
— Já que não vai dizer, deixe-me fazer minhas suposições. Você está dormindo com um alfa, não é?
— Não, papai. Eu não estou. — Se desesperou. — Não do jeito que está sugerindo... — Disse baixo, mas não o suficiente para que o alfa não ouvisse.
O Jung deu um longo suspiro.
— Quem é ele?
— Você não o conhece. Ele... Cuidou de mim quando eu me perdi na floresta. Não é daqui.
— De onde ele é? — O Jung cruzou os braços, esperando uma resposta do filho.
— Eu não posso dizer. Ele é diferente, pai. Você não entenderia. — Suspirou, se encolhendo. — Eu gosto dele.
— Você está doente. Não se aproxime daquele alfa novamente.
O Jung bateu à porta do quarto.
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— Então, está dizendo que isso não vai parar? — O Kim olhou assustado para o beta que apenas negou.
— A ligação já começou a ser feita. Eles estão conectados,quanto mais longe ficarem um do outro, pior será. Eles precisam estar juntos agora. As próximas semanas serão difíceis para Wooyoung.
— Por que? — O de cabelos rosados indagou preocupado.
— O cio do San se aproxima, e por conta da ligação, o de Wooyoung logo chegará também. — Hongjoong o olhou confuso.
— Aonde está querendo chegar, Mingi?
— Quando o cio do lúpus chegar, o do ômega virá, e com eles, a marca. E então a primavera se tornará escarlate, pois duas almas se reencontraram depois de muito tempo. Almas gêmeas estarão se ligando. A raça lúpus será descoberta. A batalha entre o Norte e o Sul se aproxima. Eles irão caçar o ômega, e com a separação, virá a morte.
— Quem morrerá? — As lágrimas já eram presentes nas bochechas do Kim.
— Isso eu não tenho como dizer. Mas precisamos montar nosso exército. O Sul chegará dias após a marca ser feita. Temos que proteger o Wooyoung.
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