𝙉𝙤𝙫𝙖 𝙘𝙤𝙧
Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .
Boa leitura a todos!
San sorriu ao receber um resmungo menor após outra estocada, suas mãos agarrando firme suas coxas grossas. Wooyoung bateu a cabeça um pouco forte na parede, mas nem se importou. Sentia os espasmos por todo o seu corpo, denunciando um orgasmo próximo, o Jung sentiu que o Choi não estava diferente de si. Ele podia sentir toda a euforia do outro misturada a sua, toda a excitação, e isso só deixava a sensação ainda melhor. Seu corpo estava pensando entre a parede e o tronco do lúpus, suas pernas apertando mais a cintura do alfa a cada estocada. O desespero de estar tão próximo, Wooyoung sentiu sua carne amolecer. Se Sn não o estivesse sustentando ele com certeza cairia. Um orgasmo forte lhe atingiu, Choi não demorou a vir junto. Depois da marca a sensação tinha ficado ainda melhor.
- Não acredito que fizemos isso na cozinha. - Comentou o ômega, completamente envergonhado e ofegante depois de um tempo de silêncio.
Choi deixou um selar na marca no pescoço do menor e riu bobo.
- Nossa próxima parada é seu quarto. - Brincou, recebendo um tapa no braço.
- Nem ouse. - Cruzou os braços, tentando manter uma postura irritada, mas cobriu o rosto assim que ouviu seu estômago roncar.
- Hora de comer. - O Choi caminhou até o balcão, sentando o ômega ali.
- Já teríamos comido se alguém não estivesse nos atrasado, não é, senhor Choi? - O Jung provocou.
- É. - San se pôs no meio das pernas do ômega, aproximando sua boca de seu ouvido. - Mas você não pode negar que adorou. - O alfa sorriu ao sentir o nervosismo do menor em suas palavras. - Aliás, gostei do apelido. Adoraria ouvi-lo mais vezes.
- Não foi um apelido. - Murmurou, deixando um biquinho tomar conta de seus lábios.
- Façamos dele um então, príncipe. - Wooyoung riu abobado, recebendo um selar.
- Vamos comer logo, Sannie. Estou com fome. - Jung acariciou a barriga por cima da camisa branca que usava.
Choi assentiu, deixando outro selar no rosto do ômega antes de se afastar.
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- Nós exigimos explicações. - Um alfa se manifestou no meio povo.
Todos estavam parados em frente ao chefe da vila, Kim Jennie. A alfa puxou os cabelos estressada. Porque Song Mingi estava demorando tanto?
- Em primeiro lugar eu peço que se acalmem. - Tentou.
- Aposto que se fosse um alfa tomando sua posição agora, não estaríamos nessa bagunça. - Retrucou o mesmo de antes.
- Pois então que me desafie. - A expressão da Kim se tornou séria. O outro se calou.
Ninguém teria coragem de desafiar Kim Jennie, a líder e a mais forte de todos os alfas. Seus ancestrais comandaram aquela vila por séculos, antes deles, os Choi. A família de fato é mais forte. Poucos sabiam daquele detalhe. Os Choi foram expulsos por serem lúpus. Seu povo tinha medo de si. Eles foram empurrados para fora sem qualquer delicadeza. A Kim não era uma lúpus, mas ela sabia dos segredos que os Song escondiam. Era uma perfeita fiel, aliada dos lúpus e dos Song. Poucos sabiam que a raça ainda existia. Eles eram vistos como lendas, mas não para Jennie, que já conhecia vários de perto.
O beta pigarreou anunciando sua presença. Todos o olharam.
- Bem. - O Song suspirou, sem qualquer ideia de como começar. - Como todos podem ver, a primavera se tornou escarlate. - Deu de ombros. - Acho que todos aqui já ouviram a lenda sobre as almas gêmeas. - Muitos abriram a boca espantados. - Não era apenas uma lenda. Elas existem, e se ligaram recentemente. Mas não fiquem assustados. A ligação de duas almas já é muito forte, a de almas gêmeas é mais ainda. Não achem que porquê isso aconteceu estamos perdidos, muito pelo contrário. Nossas plantações serão muito mais férteis, vocês irão ver isso logo.
- Como podemos acreditar em você? - Um beta indagou no meio da multidão.
- Não precisam. Verão por si mesmos. Mas isso durará apenas nessa estação e bem, acho que logo vocês saberão disso, então também não tem porque esconder. - Suas mãos foram até a cintura e outro suspiro longo escapou por seus lábios. - Os lúpus são reais.
Um ômega riu.
- Isso só pode ser brincadeira. - Foi vez de outro beta.
- Ele está falando a verdade. - Jennie se pronunciou. - Precisamos saber quem ficará ao nosso lado agora, precisamos de vocês mais do que nunca. - Muitos suspiros, olhares incrédulos direcionados a Kim. - Os lúpus vivem entre nós, inclusive, protegem suas famílias. Eles protegem nosso povo, nos trazem comida, trazem nossos parentes perdidos de volta.- A alfa mirou o Park no meio da multidão.
Muitos olhos arregalados, vários cochichos. SeungHwa saiu do meio da multidão, se direcionando a Kim.
- Como muitos presumiram, sim. Eu sou um lúpus. Mas não somos como vocês pensam. - O Park cruzou os braços e mordeu os lábios procurando uma maneira de falar, nada vinha a sua mente. - Vocês não acham que... Se quiséssemos mesmo ferir alguém, vocês não estariam aqui agora?
O Song bateu a palma contra a própria testa. Seu amigo era, de fato, o pior com palavras.
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O Jung coçou seus olhos sonolentos, tentando se levantar, mas falhando ao sentir as mãos do alfa apertarem sua cintura com possessão. Wooyoung franziu o cenho ao perceber sua falta de roupas. Ele sentiu o cheiro do Choi por todo o quarto, misturado ao seu. Suas costas batiam contra o peito quente e mesmo assim o ômega tremeu, porém percebendo que a causa não foi frio, afinal estava muito bem aquecido. Wooyoung estava se sentindo angustiado e... Culpado? Por que diabos Wooyoung se sentia culpado? Ele fizera algo de errado?
- Sannie-ah... - Resmungou ao sentir as mãos do alfa mais firmes. Em cerca de segundos o lúpus estava em cima de si, prendendo suas mãos acima da cabeça. - O que está fazendo? - Riu da ousadia, recebendo um selar rápido em seus lábios. Novamente a sensação de culpa o preencheu.
E seus lábios novamente se tocaram, lhe arrancando o ar com o beijo selvagem que San o dera, passeando suas mãos dentre a camisa do ômega que se remexeu embaixo de si buscando por mais contato. O lúpus suspirou, a culpa aumentando. O beijo foi quebrado e Choi o olhou, soltando as mãos de Jung.
- Eu me sinto estranho. - Comentou o de cabelos avermelhados. - Me sinto culpado, mas não sei o porquê.
San suspirou.
- Você não se sente culpado, Wooyoung-ah. Eu me sinto assim. - O Jung o encarou confuso, vendo outro suspiro deixar os lábios do alfa. - Eu perdi o controle. Eu perdi totalmente o controle, Wooyoung. E eu sei que eu não deveria.
- Do que você está falando, San-ah? - O ômega estava cada vez mais perdido. Sentiu sua mão ser segurada com delicadeza, e então direcionada até a lateral de seu pescoço, seus dedos tocaram ali. - Isso... Isso é... - A culpa aumentando. - Não pode ser. - Wooyoung tentou se levantar, sentindo o corpo mais pesado em cima do seu. - Me deixe sair. - O Choi negou.
- Eu não posso. O seu cio ainda não acabou. - San fechou os olhos, tentando manter seu lobo quieto.
- Eu não vou mais passar nenhum segundo com você. - Wooyoung tentou empurrá-lo. Nada. Empurrou outra vez, socando o peito do alfa.
- Pare. - Choi alertou, mas o Jung não o ouviu. Cravou suas unhas no abdômen do maior e desceu-as, o sangue escorreu. A raiva queimava em seu peito. - Eu mandei você parar. - San segurou firme os pulsos do ômega. - Conversaremos sobre isso quando você estiver mais calmo. Ainda não tem total consciência de suas ações.
O lúpus se retirou do quarto. Assim que Jung sentiu que estava longe o suficiente ele se levantou, caminhando até a suíte do quarto, adentrou o cômodo e mirou-se no espelho. Céus. Eram muitas marcas. Muitas mesmo. Seu tronco estava repleto de chupões de mordidas, e seu pescoço não estava diferente. Ele teria se assustado, queria estar assustado. Mas aquela visão lhe agradava, pois ele sabia quem fizera aquilo consigo. Encarou os dois buraquinhos já quase cicatrizados na lateral de seu pescoço, era um dos únicos lugares intactos. Ele queria realmente sentir raiva.
- Como você espera que seja? - O Choi indagou, jogando outra pedrinha no rio.
- Eu não sei. Nunca parei para pensar nisso, na verdade. Mas eu quero planejamentos. Eu quero um casamento e então, após as núpcias, uma bela marca aqui. - O Jung apontou para a lateral de seu pescoço.
- É um ótimo lugar. - O lúpus mordeu o lábio inferior.
- É mesmo, mas... Eu não gostaria de tê-la sem minha permissão, entende? Meus pais disseram que a marca é algo muito importante. E eu devo tê-la apenas quando tiver certeza de que é a pessoa que eu amo quem está me marcando. Aish. - O ômega riu envergonhado, cobrindo o rosto com as mãos. - Por que estou falando disso com você, afinal?
- Talvez seja eu o alfa a te marcar. - O lúpus deu de ombros. - Odiaria ver a marca de outro alfa em você, para ser sincero.
- Não brinque com essas coisas, San-ah. - O Jung o repreendeu. - Mal nos conhecemos.
- E eu já tenho certeza que chamará por mim em seu cio. - Provocou.
- Você é muito atrevido, sabia? - O Choi gargalhou.
- Mas você não discordou. - O Jung lhe fuzilou com o olhar e o Choi levantou as mãos em rendição.
- É estranho dizer isso, mas sinto que posso confiar em você. Será o meu primeiro cio. - O Jung fitava os dedos, suas bochechas queimavam em um vermelho adorável aos olhos do alfa. - Sinto que se for com alguém que eu confio, será muito especial para mim. - O ômega se encolheu envergonhado.
- Será uma honra ser seu primeiro, Jung Wooyoung. - O Choi disse enquanto encarava o ômega enterrar a cabeça nas próprias pernas. Se aproximou um pouco, pronto para deixar um selar na bochecha do menor, mas o mesmo ergueu a cabeça antes que pudesse completar seu ato.
Jung caminhou até a janela do quarto, a abrindo, logo seus olhos se arregalaram ao ver a floresta tomada por um vermelho vivo, as flores e as árvores naquela cor. E então ele se lembrou de um pequeno detalhe. Voltou correndo até o espelho da suíte e olhou. Seus cabelos num completo vermelho escarlate, suas orbes agora em um rosa quase vermelho. Uma nova cor lhe assumia.
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