𝘽𝙚𝙢 𝙫𝙞𝙣𝙙𝙖𝙨 𝙖𝙤𝙨 𝙡𝙪́𝙥𝙪𝙨.
Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .
Boa leitura a todos!
Jisoo apertou a mão da alfa. Ela estava assustada. Muito assustada.
— Você consegue. — Jennie sussurrou, incentivando.
A Jeong respirou fundo. Deu o primeiro passo, juntando toda sua coragem para seguir. E fora diferente do que ela imaginava. Porque os alfas a olhavam, mas não como seus pais costumavam dizer que a olhariam. Comentários. Muitos comentários. Muitos olhares, espantados.
— Viu? Não há porquê temer. — Jennie beijou a bochecha da ômega. — Ninguém vai te machucar.
— Eu espero que todos tenham entendido. — A alfa cruzou os braços. — Se pensarem na lúpus, se a tocarem. Considerem-se expulsos. Entenderam? — Todos assentiram.
— Foi só para isso que fomos convocados? — Um beta indagou.
— Não. — a alfa riu. — A vila do Sul se aproxima. Parece que irão desonrar o tratado de paz e atacarão.
— Por que? — O Jung surgiu em meio a multidão.
— Por causa das almas gêmeas.— O Song respondeu.
— Não precisamos de uma guerra. Vamos apenas entregá-los. — Um alfa sugeriu.
— Estaria disposto a entregar toda a nossa geração? — Jennie proferiu. — Porque eu não estaria. E eu sei que muitos aqui sabem que a vila do Norte vem de uma grande dinastia de almas gêmeas.
— Não pode estar falando sério. — debochou outro beta.
— Mas está. — A beta confirmou. — Minhas bisavós foram as últimas almas a se ligarem. Graças aos lúpus nós sobrevivemos. A vila do Norte as abrigou. E nós fomos tão gratos que expulsamos os lúpus. — Debochou.
— Por que os lúpus ajudaram? — Um ômega indagou, interessado.
— Porque eles foram as primeiras almas a se ligarem. Um belo roxo tomou a primavera. — O Song falava com um sorriso nos lábios, lembrando de seu caro amigo. — Cada alma tinha sua cor, mas o roxo nunca deixou de ser a mais bela, uma ligação tão forte que ninguém tentou interromper. Porque os dois lúpus eram alfas, alfas que se amavam muito e estavam dispostos a fazer de tudo para salvar um ao outro. Minha família foi a segunda. E um lindo branco tomou conta do universo. Os Choi criavam a vila para proteger a nós. Éramos poucos no início, fomos crescendo com o tempo. Mas muitas almas não eram lúpus. Um dia, duas betas se ligaram. Uma delas era uma lúpus. A filha da lúpus Choi. Elas foram caçadas pela vila do Sul. A mãe perdeu o controle, e muitos ficaram assustados. Ninguém as protegeu pelo simples fato de serem betas. E agora não vamos protegê-los porque são lúpus? Você sabia que o seu filho é quem se conectou, não sabia? — Song encarou o Jung com um sorriso divertido nos lábios. — Aquele alfa com quem Wooyoung está é um lúpus. Mas adivinha? Ele vai morrer, porquê ninguém está disposto a ajudá-lo, Wooyoung sabia que a mãe dele era uma Song? Ela já sabia que tudo isso ia acontecer. E aposto que pelo medo ela quis manter o ômega afastado. Ainda mais porque San é um Choi. Os lúpus estão voltando para lutar pelo filho do nosso verdadeiro líder. Então quem for contra, que se retire. — E o beta se surpreendeu ao não ver nenhum manifesto. — Pois bem, vamos à luta.
— Então... Você... — A ômega encarava o garoto de cabelos azulados, completamente imóvel. Finalmente havia conhecido seu irmão. — Hongjoong. — sorriu boba, praticamente pulando em cima do outro ômega. — Yay, você é mais bonito do que nossos pais disseram. — bagunçou os de cabelos do mais novo.
— Puxou de mim. — gabou-se Yunho.
— Ainda não acredito que finalmente estamos juntos. — Kim afirmou animado, abraçando novamente a de cabelos roxos.
— Eu também não. — Jisoo deu pulinhos animados. — Eu conheci seu amigo, aquele Wooyoung. Eu pensei que ele tivesse cabelos cor de rosa. Mas estão num vermelho incrível! Você precisa ver.
— Quando você o viu? — Hongjoong a olhou curioso.
— Nós voltamos juntos. Ele foi para casa. Disse que precisava conversar com o pai.
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O Jung se apressou quando ouviu os baques em sua porta. Abriu-a e sentindo o cheiro forte de menta em poucos segundos. Mirou o lúpus.
— Olá senhor Jung. — O Choi sorriu nervoso quando o alfa cruzou os braços.
— Onde está meu filho? — San suspirou.
Os punhos do Jung se fecharam quando o ômega saiu de trás do alfa. Os cabelos em um completo vermelho vivo. O rosa de suas orbes misturava-se ao escarlate. Bonhwa sentiu a raiva correr por suas veias quando avistou a marca.
— Entrem. — Foi tudo o que disse, e assim eles fizeram.
Wooyoung podia sentir o nervosismo de San. Quis rir da situação, porque um lúpus estava sentindo medo de alfa comum. O Jung mais velho se sentou no sofá retrô, cruzando os braços e encarou o Choi com combinação. O ômega entrelaçou seus dedos em um visual de encorajamento. Choi suspirou quando o homem silabou um "Sente-se" com cinismo.
— Há quanto tempo estão juntos? — O alfa mirou o filho, que apenas abaixou a cabeça, mordendo o inferior, pensativo.
San engoliu em seco e o alfa riu anasalado.
— Faz algumas semanas. — Wooyoung tomou coragem ao falar, apertando a mão de Choi.
— E há quanto tempo se conhecem? - demandou.
— Dois meses. — Foi a vez de Choi.
Jung alternava o olhar entre o casal.
— Wooyoung. — Chamou, vendo o ômega erguer a cabeça, o fitando. — Podemos conversar?
— Já não estamos? — Retrucou.
— Em particular.
San pôde sentir o nervosismo do menor aumentar.
— Tudo que o senhor tiver para dizer, fale para ambos. — Argumentou o lúpus.
— Certo. — O alfa trincou os dentes. — Wooyoung é novo demais para carregar uma marca. Foi uma decisão muito imprudente. Além de que, eu duvido que meu filho tenha consentido.
— Ele consentiu. — Choi apertou os punhos, percebendo o objetivo do Jung.
— Consciente?
O lúpus passou a língua pela parte interna da bochecha. A respiração pesada. O ômega sentiu o sentimento de culpa retornando, mas misturado a exuberância. San odiava ser intimidado, e era exatamente isso que o mais velho estava tentando fazer. Algo muito imprudente da parte do Jung.
— Você disse a San que queria ser marcado, Wooyoung? — Bonhwa o observou, já sabendo a resposta. Ele conhecia seu filho o suficiente para saber quando mentia. — Ele não consentiu, não foi? — Sorriu em satisfação.
— Ele não está rejeitando a marca, está? — O sorriso sádico estampou a face de Choi. — E logo não será apenas a marca que Wooyoung carregará.
Jung sentiu os batimentos acelerarem no mesmo instante. Retorceu. O ômega se encolheu ao receber o olhar ameaçador. O lobo do Choi não gostou nem um pouco daquilo. Um rosnado ecoou.
— Não olhe mais para Wooyoung dessa forma. — Alertou. — Você vai se arrepender se fizer isso. — O escarlate tomou conta de suas orbes.
— San. Já chega. — A voz do Jung saiu entrecortada. — Não ameace meu pai. — Mirou o alfa mais velho. — Não o ameace. Quero que se entendam, não que se matem.
— Desculpa, príncipe. — Choi deixou um selar em sua bochecha. — Desculpe, senhor Jung.
— Me desculpe também.
Wooyoung quis rir. Ambos sentiam que estavam pisando em seu orgulho apenas por dizer aquela frase.
— Acho que deveríamos ir agora. — O Jung quebrou o silêncio. — Jennie nos convocou, vocês provavelmente sabem o por quê. — Mirou o casal que apenas assentiu.
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— Mamãe, eu estou com medo. — O pequeno beta sussurrou no ouvido da lúpus.
— Está tudo bem. Ninguém vai te machucar. — A alfa acariciou a mão do menino, recebendo um aceno receoso.
— Vejo que vocês vieram. — Mingi sorriu. — Como tem estado, Somin?
— Dias difíceis, Song. Monbyun ainda sente falta do pai. — mirou o garotinho, praticamente agarrado a mão da lúpus.
— Entendo. — Agachou, bagunçando os cabelos do garotinho. — Mas agora você tem uma nova família. E nós vamos proteger você assim como o seu pai fez, tudo bem? — O pequeno Choi acenou.
Mingi sorriu. Levantou-se e mirou a multidão. De um lado a espécie expulsa, e do outro seu povo.
— Pessoal. — Jennie sorriu. — Dêem boas vindas aos lúpus.
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