A palma soou
O som se espalhou
O monstro ouviu
E o terror começou

Caminhando por ali
Um homem sentiu
Um corte na pele
Seu sangue caiu

Sua única opção
Era tentar sobreviver
De uma estranha criatura
Que o fazia sofrer

Com o medo nas veias
Desespero a dominar
O homem tentava
Do monstro escapar

Mesmo ele sabendo
Que não teria saída
A morte o esperava
Na seguinte esquina

Nas ruas vazias
O som ecoava
E a luz, tênue
O aguardava

De repente se viu
Uma lâmina invadir
O peito do homem
Que estava a fugir

Ele tentou
Não conseguiu
E antes do fim
O monstro sorriu