twenty eight
And every time I kiss you, baby
I can hear the sound of breaking down
~ The Neighbourhood - Softcore
(+18)
A música estava abafada, porém continuava sendo clara para nós, a coloração azul do banheiro se mesclava com a atmosfera sensual que se fazia entre mim e a pessoa que me pressionava contra a pia de quartzo. Suas mãos largas e quentes apertavam minha cintura, colando meu corpo cada vez mais no seu e logo ele me levantou, sentando-me no balcão extenso. Ficou entre mim, subindo seus dígitos finos por minhas coxas nuas, brincando com a barra do vestido colado nas minhas curvas. Me encarou antes de fazer qualquer coisa que sua mente perversa o instigava a fantasiar.
— Ivy - meu nome saiu como uma completa súplica sôfrega. Seus dedos deram um apertão no músculo da coxa, tive que me controlar para não enlouquecer com suas carícias maliciosas.
— Suna... - sussurrei por entre a música, o efeito da droga que eu havia usado estremecia por meu sangue - ... Rin.
Ele era a droga de que fiz uso. Por um momento, me vi intoxicada por seu vazio interior, perguntando-me o que se passava na mente do moreno, desejando que eu fosse seu foco. Queria ser seu segredo e sua joia preciosa.
Nos encaramos por breves segundos, seu caramelo esverdeado percorreu o céu negrume que meus olhos refletiam, encontrando ali o que procurava. Suna buscava pelo prazer da diversão, como eu. Se aproximou, apertando minhas pernas enquanto o lábio ressecado raspava por meu pescoço e beijava minha mandíbula com leveza. Seus dígitos da mão esquerda subiram por minha cintura, puxando-me até a beirada da pia. Rodei minhas pernas por seu corpo, prendendo Rintarou entre mim, sua boca quente ainda brincava com a pele de meu contorno, escondendo cada vez mais o seu rosto em minha curvatura. Sussurrou palavras perversas, causando arrepios intensos em meu gênio.
— Eu consigo ver que você também me quer - mordiscou minha orelha - E agora somos apenas eu e... Você.
A última parte saiu como um suspiro pesado, como se finalmente estivesse realizando seus desejos obscuros. Ao dizer tais palavras, meu corpo inteiro tremeu, a luxúria fez parte de meu organismo e uma pulsação contínua tomou conta de minha intimidade já úmida. Eu subi minhas mãos por seus braços torneados, percorrendo com os dedos cada pedaço seu até que chegasse na nuca, onde fiz questão de marcar seus ombros e puxar os fios castanhos. Suna desferia beijos molhados por minha clavícula, mordendo levemente minha derme anestesiada por seus toques quentes enquanto seu piercing gélido me trazia choques de temperatura constantes.
Me afastei por alguns instantes do garoto, escorrendo por seu rosto a minha mão pálida e esguia, segurando seu contorno com delicadeza e enquanto isso, aproximava apenas meus lábios dos seus. As orbes âmbares manchadas com toques verdes observavam descaradamente minha boca inchada e rósea, às vezes tornando seus olhos até os meus. Suna apertava minha cintura, implorando para que eu o beijasse logo, trazendo-me para perto a cada segundo. Seu quadril batia contra minha entrada suavemente, porém era o máximo para instigar minha excitação.
Softcore tocou no mesmo segundo quando nossos lábios se chocaram, raspando um no outro, as respirações lutavam uma com a outra e a pulsação insistente por entre minhas pernas começava a ser torturante. Ele me beijou, cansado de esperar por mim. Sua língua com gosto forte de tequila preencheu meu interior, trazendo o amargo insaciável da bebida de uma forma que me apaixonei por aquela sensação. O azedo do limão que mordi mais cedo se misturou com aquele gosto ruim, fazendo assim que a harmonia de sabores completasse toda a excitação entre nós. Gemi baixo quando Rintarou mordiscou meu lábio inferior, nos separando para respirar e me descer da pia de quartzo.
A coloração azulada do banheiro tomava conta de nossos corpos, fazendo tudo se tornar mais sensual o possível. Quando meus pés bateram no chão, Suna me virou de costas para si agressivamente, tive que me segurar no balcão com os dois braços quando fui impulsionada para frente. Minha bunda ficou empinada para ele, o garoto segurava meu cabelo com sua mão esquerda enquanto observava meu reflexo no espelho enorme. Sua palma direita desferiu um tapa forte em minha nadega, logo subindo o tecido por meu corpo para que minha roupa íntima ficasse exposta.
O branco de minha calcinha reluzia o azul neon do local, Suna brincava com as rendas, me provocando com seus poucos toques. Vez ou outra, os dedos dele escorregavam por minha entrada e clitóris, pressionando as regiões até que um gemido contido saísse por meus lábios reprimidos. As sensações estavam se tornando mais intensas, eu contemplava seus atos libidinosos através do espelho, ficando mais sensível quando o maior mordia a boca ou então buscava meus olhos para serem encarados. Poucas palavras eram ditas e quando eram feitas, xingamentos saíam a solta por nós. Sem timidez, demonstrávamos como nos desejávamos.
Após diversas brincadeiras com minha intimidade, Rintarou sussurrou ao meu ouvido, inclinando seu corpo por cima do meu, esfregando seu membro enrijecido em minha bunda marcada de tapas.
— Não tire os olhos do espelho - mandou, sua voz autoritária era abafada pela música alta.
Encarei nosso reflexo, observando o moreno se afastar e desabotoar a calça jeans preta, abaixando-a junto com a cueca box cinza. Tirou de dentro do bolso uma camisinha, rasgando seu pacote e enfim a colocando em todo seu corpo. Suna se aproximou, sua mão se arrastou por minha cintura e chegou em minha barriga, levantando meu tronco. Os dedos deram um apertão necessitado em meu seio quando subiu por mim, iniciando um caminho até meu pescoço. Segurou meu queixo, fazendo-o ficar vidrado no espelho, seu membro duro brincava em minha entrada, arrancando gemidos genuínos de minha garganta, que era apertada por sua mão.
Quando o moreno me penetrou, as pernas tremeram em excitação. Ter o mesmo dentro de mim era uma sensação única de prazer, seus movimentos profundos e lentos causavam estímulos gostosos em meu interior. A cada estocada meu corpo era impulsionado para frente violentamente, o barulho de nossas peles se chocando acompanhava o ritmo frenético da nova canção que era tocada. Meus gemidos roucos e as incontáveis vezes que o nome de Suna escapavam por meus lábios faziam com que o rapaz fosse mais rápido. Ele me forçava a encarar seus olhos através do gigantesco espelho do banheiro, seu cabelo castanho caía despojadamente por sua testa um
pouco suada, os dentes mordiam a larte inferior da boca, as mãos apertavam minhas curvas quando picos de prazer dominavam o garoto.
Ele ia e vinha, forte e fundo, me completava com todo seu corpo. O suor escorria por nós, aquela emoção única de transar enquanto se estava entorpecido ou bebado deixava nossas extremidades sensíveis, aumentando assim a libido que tínhamos um
por outro. Rintarou metia bem, tinha maestria total em suas estocadas agressivas e por alguns segundos, me arrependi de ter dito que Osamu era melhor que ele. Sentia que não havia limites, sempre me sentia totalmente preenchida, porém ao mesmo tempo queria que fosse mais, que pudesse sentir mais dele ali dentro.
Quando a tremedeira do orgasmo se aproximou, minhas mãos agarraram as bordas de quartzo, apoiando meu peso contra o balcão para criar sustento enquanto meu limite era alcançado. A cabeça girou, os gemidos ficaram mais intensos e a sensibilidade na intimidade aumentou. Quando a última estocada funda que recebi preencheu meu gênio, o frio da barriga e a satisfação após sexo se fez presente em mim e em Suna, que tinha o rosto jogado para cima, as gotas de suor escorrendo por seu pescoço o deixavam mais atraente.
— Caralho - disse, respirando fundo. Eu queria de novo.
O aperto dele se desfez, começando então uma carícia leve por minha pele nua do quadril. Rintarou estava ofegante, contemplava minha imagem cansada, com olhos baixos e boca úmida, se perdendo na vista que estava tendo. Ficou um tempo parado, apenas estabilizando sua adrenalina e então se retirou de dentro de mim, jogando a camisinha fora e se vestindo rapidamente. Eu ajeitei o vestido com calma, as mãos tremiam e eu ainda me sentia tonta.
— Ivy - meu nome ficou morno em sua boca - Onde irá passar as férias?
Inspirei fortemente antes de o responder. Não tinha estabilidade para o encarar, meus olhos se divertiam com a água corrente que vinha da torneira. Meus dígitos se molhavam e traziam o líquido transparente até meu rosto, o refrescando.
— Irei para os Estados Unidos - respondi, esperando algo a mais vindo dele.
— Ah... - pareceu decepcionado - Vai fazer o que lá?
Suna afastou meus fios negros da nuca, molhando as mãos e as passando pelo local suado, ajudando-me. Deu um selinho ali, arrepiando meus pelos do corpo.
— Visitarei minha família por parte de mãe.
O moreno soltou um murmuro, se afastando de mim e começando a andar em direção à porta.
— Então... - sussurrou, seu tom cansado parecia mais baixo que nunca - Nos vemos por aí.
*
horny😈
gostaram amores? se sim, deixem a estrelinhas :)
ainda vai ter uma continuação dessa mesma noite da festa hein, talvez eu solte amanhã, sei la
beijos, obrigada pelos 14K <3333
amo vocês!
cap sem revisão!!! [07/08/21]
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