(01)« 𝑶𝒔 𝒏𝒐𝒗𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒂𝒏𝒉𝒆𝒊𝒓𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒄𝒆𝒍𝒂»

☆꧁༒01༒꧂☆

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Frustração.

Essa era a emoção que predominava nos pensamentos da Lharpy naquele instante, ela jamais imaginou que acabaria em uma situação assim...tudo bem, talvez estivesse sim em uma prisão. Contudo, não em Enies Lobby, a Ilha Judiciária, um reduto controlado pelo governo na Grand Line em conjunto com Marineford e Impel Down.

Certamente era o pior lugar onde uma pirata como ela poderia se encontrar.

Lyra previu que,em sua jornada ao parar em Water Seven, acabaria se envolvendo com a CP9. Ela desenvolver uma amizade com o prefeito, conheceu um ciborgue, visitou várias tavernas, Tudo estava indo de maneira esplêndida, aproveitando cada minuto naquela bela cidade, aguardando pela sua próxima oportunidade de viagem.

Desde pequena, Lyra foi ensinada a nunca baixar a guarda, sua mãe fez questão de ensina-lá defesa pessoal. Sua compreensão sobre a CP9 era limitada. Seu irmão havia lhe advertudi sobre eles para que a mantivesse atenta....o que não foi o ocorrido...mas Lyra nunca foi se seguir à risca as recomendações do irmão mais velho pedia.

Naquele dia, ela havia acabado de sair de um bar que ficava nas áreas mais afastados de Water Seven, onde as bebidas de lá eram excepcionais. Lyra não era fraca em relação a bebidas, adorava apostar quem bebia mais, e ganhava sempre uma grana extra pelos tals feitos.

No meio de becos escuros, ela se viu encurralada. Não se deitou intimidar, sabia que havia ferido um do indivíduos presentes e reconheceu ser Kaku. Mas acabou sendo derrotada e acordou em custódia.

Lyra tentava se ajustar à superfíce dura em que estava sentada, com as mãos algemadas atrás de si, Renata achar a posição mais confortável. O que era difícil levando em consideração as circustâncias em que se encontrava.

Ela urgentemente precisava de um banho. Sua regata branca havia se tornado vermelha devido ao sangue, seu shorts jeans que não estava mais confortável do que antes, exaltando odor do suor e da sujeira acumulados. Não fazia ideia de quantos dias tinha permanecido ali, se tivesse que chutar, a Lharpy diria que fazia uns 5 dias. Seu cabelo, de tom loiro médio e  levemente ondulado, ela tinha certeza que estava oleoso, e Lyra era bem vaidosa quando se tratava desse assunto.

Ela nem se importava em ocultar suas tatuagens. A de seus braços particularmente quase ninguém sabia o significado. Exceto os familiarizados com a história de sua família.

- Boa tarde Senhor Spandam - saudaram os jovens marinheiros. O estômago da jovem se revirou.

Ele havia voltado.

O homem que ela mais desprezava naquele momento.

Lyra lançou um olhar rápido para cima, encarando aquele rosto com desdém. Esperando o que ele teria a dizer naquela ocasião.

- Ora, vejo que ainda não perdeu a consciência - declara Spandam enquanto se aproxima devagar da Lharpy, posicionando agachado durante dela. - Supus que, como foi capturada de forma tão fútil, fosse totalmente fraca, mas até que está durando bastante, não? - ele segurava o maxilar dela com firmeza, fazendo-a soltaat um gemido de desagrado.

- Se fosse realmente fraca não teria uma recompensa pela minha cabeça não acha? - a loira questionou olhando no fundo de seus olhos. - Não imaginei que fosse tão ingênuo ao ponto de não saber o óbvio.- ela provoca sorrindo de lado. E num instante, sentiu o impacto de um soco em seu rosto.

Spandam todos os dias vinha provoca-lá, e ela não se segurava para rebater. Lyra tinha um gênio forte, ela detestava injustiças, e quando conheceu Spandam sabia que ele era do tipo impulsivo. Mas mesmo tendo consequências de seus atos, Lyra não se importava, alguém tinha que dar um jeito nele, nem que ela ajudasse um pouco nisso.

- Sabe, mal posso esperar pra nossa próxima convidada chegar, assim, as duas vão ser executadas, e eu, vou fazer questão de que meu rosto seja a última coisa que você irá ver - fala Spandam olhando para a garota cuspindo sangue no chão.

Que visão dos infernos vai ser então. Lyra pensou sentindo o gosto de ferro em sua boca.

Céus, como ela o odiava. Com a saida do mesmo Lyra lembrou de suas palavras. Próxima convidada?

Ela não sabia se isso bom ou ruim, afinal, poderia ser um oficial da marinha ou uma prisioneira. A Lharpy torcia pela última opção...os marinheiros não eram a melhor companhia que se podia tër.

Não podia se mexer direito, estava com vários hematomas pelo corpo todo, os guardas eram carinhosos como um coice de cavalo. Lyra não possuía nenhuma akuma no mi e  utilizava duas espadas de guerra que sua mãe lhe deixara. Spandam já as havia confiscado, usando-as em sua cinuraaprnas para irritá-la, e ainda assim, insistia em prendê-la com algemas de Kairoseki.

Lyra iria sair dali, ela já havia planejado meticulosamente um plano para fugir com seu irmão, que iria busca-lá no Portão da Justiça.

- Já disse que não é pra encostar em mim - ela escutou uma voz conhecida reclamar no final do corredor.

A loira olhou de soslaio, intrigada com a voz familiar. Se surpreendeu com a figura de um ciborgue com cabelos azuis retrucar com as correntes em volta do corpo, e uma mulher morena algemada vestido um vestido de couro.

Após os novos companheiros de cela serem colocados "delicadamente" ao lado da Lharpy, Robin notou a notou ali, diferentemente de Franky que ainda discutia com o guarda.

- Franky?! - exasperou Lyra. - O que está fazendo aqui? - o mesmo deu um pulo ao reconhecer a voz e a olhou com os olhos arregalados.

- LOIRINHA? - Gritou o azulado fazendo Lyra dar um sorriso de canto pelo apelido. - O que você está fazendo aqui?! - retribui a pergunta confuso.

- Ah você sabe... - disse Lyra. - Resolvi dar uma passadinha aqui para dar um "oi" para o governo, e acabei ficando por aqui mesmo. - fala sorrindo.

O ciborgue não sabia o que dizer. Ligou os pontos e compreendeu o que aconteceu. Antes achava que sua amiga tinha simplesmente sumido do nada, tinha ficando magoado por ela não ter se despedido dele. Mas agora compreendia....a CP9 havia a pegado também.

- Lyra Lharpy, uma das mais procuradas hoje em dia, todo lugar que passa sempre tem uma "catástrofe", além de ser considerada uma grande mestre em disfarces com uma recompensa de 110 milhões, e tudo isso com apenas 19 anos - murmurou Robin chamando a atenção da Lharpy. A loira se espantou com a fala da mais velha, ela a conhecia.

Nico Robin, pensou Lyra animada. Durante sua infância ouviu muito falar dela. O Exército Revolucionário a admirava, o que fez Lyra ter o mesmo sentimento e até empatia pela mulher.

- Nico Robin - Lyra fala rapidamente tentando não demonstrar euforia, mesmo falhando miseravelmente - Fico muitíssimo lisonjeada que você me conheça. Você é uma das minhas grande inspirações....nossa...é muito bom encontrá-la pessoalmente. Você é tão incrível! - ela nem havia percebido seus olhos brilhando, então suspirou. - Estoy muerto de cansancio, ya no puedo soportar a estos marineros! - a fala fez Franky e Robin a olharem confusos.

- Lyra...você está bem? - perguntou o ciborgue receoso.

- Estou ótima! - ela responde virando para ele. - Eu já não estava aguentando mais ficar sozinha aqui. Quando aquele idiota disse que traria mais convidados estava já pensando na possibilidade de ser alguém da Marinha.

- Há quanto tempo está aqui? - perguntou Robin olhando o estado da mais nova. As roupas sujas e os diversos hematomas e cortes pareciam recentes mas nem tanto.

- Não sei ao certo, mas imagino que há uns cinco dias, por ai - respondeu Lyra e Robin assentiu olhando para a frente e voltando a ficar calada.

- Pensávamos que havia se esquecido de nós. - disse Franky. - Até aquele Ice-babaca ficou preocupado...

Lyra sorriu.

- Ah...aquele lindão..- suspirou olhando para o teto. Desde o primeiro encontro deles ela o achou incrivelmente bonito, e Lyra não era do tipo de ter vergonha, o elogiava e até dava uns elogios descarados, mesmo que o mais velho apenas achasse graça das tentativas. - Até parece que eu não iria me despedir. Foram esses metidinhos que me sequestraram. - diz se referindo a CP9.

- É para ficarem quietos - briga o marinheiro que estava como guarda.

- Não sei qual é a sua tara com aquele Ice-babaca, mas ele mandou te procurarem pela cidade, você acredita que até o Paulie ajudou? - continuou Franky ignorando completamente o chamado do guarda.

- Mentira?! - Lyra o olhou incrédula se virando para conversar melhor. - Aquele velho idiota só sabe reclamar de mim desde o primeiro momento que me conheceu.

- Pois é. Mas a minha família foi a que mais ajudou - Franky fala se exibindo - Mesmo procurando em tudo não te achamos, por isso pensamos que havia ido embora. - Lyra o olhou compreendendo.

- Já disse que não é para conversarem. - Repetiu o marinheiro começando a ficar irritado.

- Agora, porque estão aqui? - indagou Lyra novamente. Até onde sabia Franky nunca cometeu um grave crime, ele tinha apenas uma "gangue", se assim pode-se dizer. Já Nico Robin nem precisava lhe explicar. Mas do mesmo jeito não entendia como uma mulher que ficou fugindo por 30 anos foi finalmente capturada.

- Eles estão atrás de uma certa coisa que eu sei onde está - fala Franky - Já a Nico Robin...ela se entregou.

Os olhos de Lyra se espantaram olhando para Robin que permanecia neutra. Ela se entregou!?? Por um lado a Lharpy tentou ver o lado da morena. Depois de tantos anos fugindo assim, com o perigo de ser traída a qualquer momento, ela deve ter ficado cansada...

- Você é uma pessoa de sorte - Diz Franky para Robin. - Tem até um esquadrão de resgate próprio.

- CALEM A BOCA! - Grita o marinheiro impaciente

- JÁ ENTENDI! - Rebate Franky impaciente. - Não tô com inveja que meus subordinados não vieram me resgatar sabe? - complementa o azulado com uma voz meio embriagada.

Lyra agora estava realmente surpresa. Um esquadrão estava invadindo Enies Lobby para salvar Robin? Eles queriam o que? Uma sentença de morte direta?

....[💛]....


Com o silêncio instalado depois da bronca a única coisa que poderia se escutar era o barulho de algum inseto subindo na parede e a respiração dos ali presentes. Bom...até se escutarem passos.

Só pode ser brincadeira. Pensou Franky.

Não....pelo amor, de novo isso? Lyra disse em seus pensamentos vendo o diretor da CP9 se aproximando com um den den mushi e um sorriso maligno no rosto.

- Ei, Nico Robin - Ele se agachou em frente da mais velha e a analisava. Pronto para qualquer momento crítica-la. - Parece que a ilha principal enviou um alerta emergencial! - diz mostrando o den den mushi em sua mão. - Não deve ser uma emergência de fato, mas sabe de que é a culpa? - perguntou, embora fosse uma pergunta retórica. - Com muito esforço, Luffy do chapéu de palha conseguiu derrotar cinco dos nossos soldados. Assim como seus companheiros, foram pisoteados pelos poderosos sentinelas Oima e Kashii. - disse com uma animação assustadora. Franky só aguardava o que iria vir agora, já Lyra franziu a testa estranhando o nome conhecido.

Luffy?? Ela pensou. Já tinha escutado aquele nome antes.

- Vamos ouvir juntos ao que aconteceu aos idiotas que decidiram se revoltar contra o governo mundial- complementa Spandam.

- Vai jogar baixo... - Franky fala vendo a intenção do homem.

- Cale-se seu vagabundo- Spandam se vira furioso. - Não tem direito de falar nada. São piratas! Roubam, matam e são vagabundos que andam pelos mares desfiando o governo. - diz fixando o olhar em Lyra, a olhando com nojo e repugna. - Principalmente você, vadia.

- Quer mesmo iniciar esse assunto? - questionou ela - Pelo menos não sou eu que escravizo os cidadãos.
Discrimino os outros pela sua classe social ao ponto de ter que criar um muro para não mostrar o lado "podre" da cidade. Não fui eu que mandou exterminar uma ilha pelo simples fato de terem conhecimento suficiente para saber os segredos do mundo. - Robin a olhou. - E...não sou eu que uso e abuso do poder para menosprezar os outros. - ela encarava o homem com raiva. - Esse é o seu Governo! O qual você limpa o chão deles com a língua e ainda faz igual!

Lyra sabia que, como existiam marinheiros ruins, que abusavam da autoridade, também existiam os que realmente queriam justiça e proteger os outros. E assim era o mesmo com os piratas. Claro que piratas, são piratas, então obviamente vários matam, roubam e comentem inúmeros crimes. Mas Lyra odeia que os estereotipam só com base nisso.

- Sua vadia - Spandam falava entredentes com ódio em seu olhar - como ousa falar assim das autoridades mundiais. - ele segurou o rosto de Lyra com força. A fazendo grunhir. - Você não é nada, só uma pirata de merda que vai morrer.

A respiração da Lharpy começou a ficar acelerada, seus punhos estavam cerrados machucando a palma da mão. Céus, queria chorar de raiva vendo o sorriso convencido daquele homem.

Ele a soltou sorrindo e ligou o den den mushi.

- Guarda, diretor Spandam na ilha.

- É o senhor diretor? - disse uma voz masculina do outro lado da linha rapidamente. - Que Bom! Vou lhe passar o relatório! - ele para de falar, receoso. - Não sei por onde começar....

- Acalme-se seu idiota! - Spandam começa a ficar bravo. - É sobre os chapéus de palha? O que aconteceu desse então?... Ah! Espere, Pensando bem... - deu uma pausa ao olhar para Robin. - Por favor, resuma os pontos principais para nós - complementa com um entusiasmo na voz.

- Sim Senhor, os intrusos...

- Vocês os mataram por acidente? Bem, eles eram mesmo fracos! - interrompeu o diretor com um sorriso enorme.

- Um bando composto por sessenta piratas, invadiu a ilha e chegou na praça da corte, na outra ponta da ilha principal de Enies Lobby. - continua o homem. - Resumindo, os piratas chegaram a praça da corte!! - o tom de desespero era nítido em sua voz.

Lyra teve uma vontade enorme de rir ao ver a cara de Spandam. Franky não estava muito diferente vendo a loira se segurar. O diretor estava com um misto de desespero, pavor e confusão. Era cômico.

- Além disso, Oimo e Kashii, os sentinelas da entrada, passaram para o lado dos piratas, estão na ilha principal a caminho da corte - comunica. - o número de baixa dos guardas.... - faz uma pausa novamente - Passa de 2.000!

Nesse momento a Lharpy explodiu na risada. Era muita coragem daqueles piratas.

- N-não eram cinco? - gagueja Spandam.

- O capitão Luffy do chapéu de palha derrotou 1.000 deles sozinho, e desapareceu de repente - revela - Estamos procurando por ele agora mesmo! - avisa.

Spandam sai correndo do local, deixando o den den mushi para trás. Estava desesperado, seu plano não havia dado certo. O chapéu de palha era mais forte do que ele pensava, agora só restava sua última opção, a CP9.

- Certamente, é a pior crise da história de Enies Lobby - o caracol comunicador no chão termina de falar e desliga.

Robin olhava surpresa para o local do mesmo. Não entendia o porque Luffy insistia tanto em tê-la como companheira.

- Aquele garoto...- Franky sorri.

Uma luz se veio na memória da Lharpy. Luffy. Claro que ela o conhecia. Como não lembrar do irmão mais novo do seu amigo?

....[💛]....

Flashback On

Lyra estava exausta de ficar andando pelo sol quente, o clima tórrido e ardente conseguia a fazer sentir as gotículas de suor escorrendo por seu peito, suas costas....por tudo embaixo daquele manto terrivelmente calorento.

Em boa parte, tinha gostado de Alabasta, mas a vontade de esganar um certo fogo ambulante era enorme. Primeiro, ele a avisa para não arrumar nenhuma confusão, o mesmo foi lá e arrumou uma. Segundo, ele simplesmente some e pede para ela encontrá-lo no meio do deserto?

Lyra havia acabado de terminar sua parte do plano, conseguiu informações sobre o paradeiro de Teach, ex-membro da tripulação do Barba Branca, no qual ela era bem amiga do imperador. Além de informações úteis sobre a akuma no mi que ele consumiu.

Não iria discordar de Ace. Quando soube que Barba Negra havia matado Thatch, um grande amigo seu, quis ir junto com o Ace, mas o mesmo a convenceu que a responsabilidade era dele. De qualquer modo, Lyra insistiu em ajudá-lo a conseguir pelo menos algumas informações.

Seguiu o Vivre Card até chegar perto de umas pedras altas e irregulares, quando escutou a voz de Ace conversando com alguém.

A loira subiu silenciosamente em cima de uma das pedras e ficou em silêncio para escutar a conversa. Se Ace estivesse em algum encontro não queria atrapalhar, mesmo sabendo que provavelmente iria tirar com a cara dele depois. Ela sempre se vingava de todas as vezes que ele já a atrapalhou.

- O Luffy - diz Ace jogando um pedaço de papel para o menino com chapéu de palha. - fica com isso aí o tempo todo.

A loira olhou a atitude confusa, era um Vivre Card. Aquele garoto era tão importante assim para Ace?

- Ace, é um pedaço de papel - fala meio confuso o tal do Luffy analisando o papel, tentando ver se tinha algum truque.

- Vai fazer com que você me encontre mais uma vez - explica o moreno.

- Ahh..

- Não quer? - perguntou Ace

- Não, quero quero - responde Luffy ainda encarando o pedaço de papel.

- Se tem um irmão caçula problemático, o mais velho fica preocupado - diz Ace sorrindo.

Ah! Luffy! O irmão caçula de Ace. Lyra bateu um soco na própria mão como se lembrasse de algo de extrema importância. O moreno também não parava de falar do irmão. Agora faz sentido. A loira pensou.

Vendo que não era nada demais, ela desceu da pedra ficando ao lado de seu amigo.

- Resolveu sair das sombras? - perguntou ele sorrindo.

- Quem dera tivesse alguma - retruca emburrada com o calor - De onde veio essa idea estúpida de se encontrar no meio do sol?! - pergunta incrédula.

- Pare de drama, o sol já está se pondo, olhe lá. - ele aponta para o por do sol ao oeste. - Luffy! - chama - Quero que conheça uma grande amiga minha. Lyra, Luffy, meu irmão e o bando dele, e Luffy e bando, Lyra.

Lyra analisava o bando. Uma ruiva muito bonita. Um narigudo que olhava meio assutado para ela....Uma rena de nariz azul? E a princesa de Alabasta? Lyra os olhava confusa. O que a princesa estava fazendo com eles?

Certamente Lyra conhecia o espadachim esverdeado, Zoro. Eles acabaram se encontrando certa vez.

Mas o que deixou a Lharpy surpresa foi ver Sanji. Ela não sabia que o mesmo havia saido do Baratie, pensava que ele nunca sairia de lá. Pelo menos foram as falas dele há 2 anos atrás. Apesar disso, estava contente em vê-lo ali...finalmente vendo o mundo afora.

- Sugee! - Luffy exclama com animação - Então você também é do bando do Barba Branca?!

- , não diria desse modo, mas imagino que tenho uma grande amizade com ele - Lyra pensava em um jeito de explicar melhor. - Enfim, atualmente não estou em nenhuma tripulação.

A loira viu o cozinheiro dos Chapéus de Palha abrir a boca como se fosse dizer algo, mas fechou em seguida a olhando.

Seu bobo. Ainda lembra da promessa que me fez? A Lharpy o olhou sorrindo com dó, achando graça da atitude dele.

- O QUE?!! Por que não está em nenhuma tripulação, poxa....- Luffy suspira triste. Ele estava doido para conhecer mais alguém da famosa tripulação do Barba Branca.

- Seu idiota! - Nami lhe deu um bronca - Ela disse que é uma Grande amiga da tripulação do Ace.

De alguma maneira, isso pareceu animar o capitão do bando. Ao que parecia, ele não havia entendido a fala de Lyra.

- QUER ENTRAR NO MEU BANDO?!! - Luffy grita pulando na frente da Lyra tão rápido que fez ela dar um passo para trás por conta do susto.

- Luffy! - seu irmão o adverte - A Lyra está numa situa...

- Não, tudo bem, Ace - Lyra o interrompeu. - Eu agradeço a consideração, Luffy. Mas por agora já estou com planos na mesa. - Sorriu gentilmente, mas nem isso foi o suficiente para tirar o bico do capitão.

- Poxa...- Luffy resmunga aborrecido. - Mas então! Na próxima vez eu vou perguntar de novo! - fala determinado.

- E quem lhe garante que ela vai aceitar? - pergunta Zoro.

- Oxi. Se ela não aceitar eu pergunto de novo da próxima vez. - respondeu Luffy como se fosse o óbvio.

A resposta fez os companheiros dele baterem a mão na própria testa enquanto Lyra e Ace riam.

- Vocês ainda vão pena com ele, mas cuidem desse tonto - fala Ace para o bando com um sorriso.

- Igual eu cuido do meu tonto - diz Lyra dando um empurrão de leve no moreno ao seu lado, enquanto ele passava o braço em volta de seu pescoço.

O bando riu com a interação. Com o sol já quase desaparecendo, Ace olhou para Lyra que entendeu que já era a hora deles.

- Nosso próximo encontro vai ser no topo dos piratas - o moreno fala olhando para Luffy.

- Beleza!!- respondeu sorrindo.

- Foi um prazer conhecer vocês. - disse Lyra. - Princesa. - ela fez uma reverência. - Tomem cuidado, o mar desse lado pode ser traiçoeiro.

- Relaxa! Eu sou Monkey D. Luffy!! E eu vou ser o rei dos piratas!! - diz Luffy sorrindo

- Irei me lembrar disso - sorriu Lyra com a animação do menino. Logo ela e Ace seguem o seu próprio caminho antes mesmo do bando voltar a atenção para ela.

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➥ Esse foi o primeiro capítulo💛

➥ Por favor, não se esqueçam de curtir e comentar, amo ler e responder comentários💛

➥ Para Quem leu a primeira versão desse cap, viu que eu havia colocado a Lyra como ex-tripulante do Barba Branca. Com o passar do tempo eu repensei nessa decisão e decidi fazer ela apenas como uma grande amiga do Imperador. Afinal, vai fazer mais sentido quando eu fazer o arco de Marineford.

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