𝙺𝚒𝚖 𝙻𝚞𝚗𝚊

𝚃𝚛𝚎̂𝚜 𝚊𝚗𝚘𝚜 𝚍𝚎𝚙𝚘𝚒𝚜.

Minha vida mudou completamente depois daquele casamento. Hoje sou feliz com meus filhos e meu marido, sem dúvidas não poderia querer mais nada. Mas Deus, me presenteou novamente com mais um bebê.

— Mamãe, o Jae tá puxando meu cabelo. — Luiza veio correndo me contar o que seu irmão fez.
— Eu vou bater nele, estou avisando, ele me irrita. — Disse brava. Igualzinho o pai, meu Deus.

— Mãe, ela estava mexendo no meu vídeo game. — O garoto, chega logo atrás, bufando.

— Eu já falei pra vocês, que eu vou doar os dois. Estou cansada dessas brigas. — Falei brava.
— Luiza para de mexer nas coisas do seu irmão, e Jae, não puxa o cabelo da sua irmã. — Falei olhando pra eles.

— Tudo bem, mas para de mexer no meu vídeo, Noona. — Pediu.
— Me desculpa, por puxar seu cabelo, não vou fazer mais. — Prometeu.

— Tá bom, me desculpa por mexer na suas coisas. — Eles se abraçaram.

— Assim que eu gosto. — Sorri.

— Mamãe, onde está o papai? — A menina perguntou.

— Foi comprar algumas coisas no mercado para levar no nosso piquenique, e seu irmão grudento foi junto. — Falei me referindo ao meu filho mais novo.

— Taeyang, não desgruda do papai. — Jae sorriu indo para sala.

— Pelo menos ele me deixa respirar um pouco, ele é muito dengo— Sorri lembrando do meu bebê.

— Vou tomar um banho e colocar uma roupa mais confortável para esse piquenique que você quer fazer, mamãe. — Luiza falou saindo da cozinha, me deixando sozinha.

Aproveitei que as crianças estavam tranquilas e fui tomar banho, creio que eles não vão se matar por alguns minutos. Terminei meu banho e fui pra sala e lá estava meu amor e meu bebê.

— Mamãezinha. — Taeyang, veio correndo na minha direção.
— Papai, complô doce, futa, sagadinho e um binquedo novo pa mim. — Disse sorrindo largo.

— Outro brinquedo, meu amor. — Questionei.
— Você não tem jeito Tae, falei que esse menino está muito mimado e você mesmo assim faz tudo que ele quer. — Sorri negando.

— Você sabe que ninguém resisti o biquinho dele, vida. — Meu marido falou sorrindo.

— Vocês não tem jeito. — Peguei meu bebê no colo.
— Você sabe que ninguém resisti né, filho. — Falei beijando seu rostinho, fazendo ele gargalhar.

— Pala mamãe, Palaaaa. — Pediu ele gargalhando.

— Tae, vai tomar banho e leva ele junto. Vou arrumar nossas coisinhas e já partimos. — Falei entregando Taeyang pra ele.

— Já votamo, mamãe. — Sorriu  fazendo pose subindo com o pai.

****

Estamos aqui em um campo maravilhoso, olhando nossos filhos correrem pelo gramado, brincando e sorrindo uns para os outros. Jae correndo do irmão mais novo, enquanto o menor gritava pedindo para ele parar de correr. Preciso nem dizer o que eu sinto vendo essas cenas.

Minha filha está deitada na grama com um fone de ouvido dormindo, e Taehyung está aqui do meu lado, beijando meu pescoço e dizendo que me ama. Vocês não sabem a sensação que é isso, agradeço a Deus pela minha família, e claro pelo meu bebê que está sendo gerado em minha barriga.

— Eu amo nossos filhos. — Tae diz olhando para eles.
— E eu amo você. — Beijou meus lábios.

— Eu também amo vocês, nossa família é tão perfeita. — Sorri.
— Você lembra quando o Taeyang nasceu? — Perguntei.

— Como esquecer. — Respondeu.

𝙵𝚕𝚊𝚜𝚑𝙱𝚊𝚌𝚔 𝙾𝚗

Entrei nas 41 semanas de gestação e Taeyang nada de nascer, já estou me sufocando com ele aqui, só queria que meu bebê nascesse. Hoje estava tão cansada que nem vi a hora que eu havia dormido, porém acabei acordando no meio da noite com cólicas muito fortes, ou contrações. Me levantei para ir ao banheiro e veio uma pontada muito forte, e logo em seguida senti minhas pernas se molharem, quando olhei para baixo percebi que minha bolsa havia estourado.

— Amor. — Fui até meu marido e o cotuquei.
— Amor, acorda. — Tentei novamente.

— O que foi ursinha? — Perguntou meio sonolento.

— Minha bolsa estourou. Nosso bebê vai nascer. — Falei com dificuldade por conta da dor.

— Tá falando sério. — Se levantou num pulo.

— Sim, vamos para o hospital, está doendo. — Pedi.

Ele levantou da cama correndo, pegou minha bolsa e a do bebê, pegou as crianças e nós colocou no carro.

Chegando no hospital, eles me levaram para sala de parto e ele ficou na recepção ligando para mãe dele avisando que a hora do nosso beber nascer havia chegando. 

****

— Força Luna, ele está saindo. — Minha médica pediu.

— Aaaaaaaaahhhh. — Gritei fazendo mais uma vez força.
— Saaai filhinho. — Pedi chorando.

— Ele está vindo, mais um pouco. No três você empurra novamente. — Me pediu.

— Você consegue, amor. — Tae diz segurando minha mão.

— 1,2,3! Força.

— Aaaaaaaaa. — Fiz força e ele saiu.

— Você conseguiu mamãe. — Falou sorrindo, vindo me mostrar meu filho.
— Ele é lindo. — Mostrou ele.

— Obrigado, amor. — Taehyung estava chorando beijando minha testa.
— Ele é muito lindo. — Chorou mais, ao pegar o filho nos braços.
— A mamãe é forte ne, bebê. — Disse beijando a mãozinha do nosso bebê,  me entregando ele logo em seguida.

— Eu te amo, filho. — Beijei sua cabecinha.

𝙵𝚕𝚊𝚜𝚑𝙱𝚊𝚌𝚔 𝙾𝚏𝚏

— Foram uns dos dias mais importantes da minha vida. — Falei olhando para o Jae e o Taeyang rolando no gramado.
— Tae, nossa vida é perfeita e vai ficar mais ainda. — Falei olhando pra ele.

—O que você quer dizer com isso? — Perguntou.

— Eu te trouxe uma coisa. — Peguei uma pequena caixinha e entreguei em suas mãos.
— Espero que goste. — Falei vendo ele abrir, ele olhou pegou o que tinha na caixinha e me olhou.

— Você está grávida? — Perguntou me olhando e eu confirmei.
— Tá falando sério? — Perguntou.

— Sim Papai urso, eu estou esperando mais um bebê, nossa família vai aumentar. — Sorri e ele me jogou no gramado e me beijou.

— Eu te amo, mamãe urso. — Ele deitou em cima de mim com cuidado e beijou meu rosto e meus lábios.
— Crianças. — Chamou e eles vieram.

— Oi papai. — Luiza diz.

— Mamãe, está grávida. — Falou sem fazer suspense, deixando as crianças animadas.

— Sério Mamãe? — O garoto perguntou.

— Sim, meu amor. — Sorri.

— Ebaaaa. — Taeyang diz pulando em cima de mim.

— Cuidado garoto, tem um bebê na barriga da mamãe. — Luiza falou, chamando atenção do mais novo.

— Como ele foi pala aí, mamãe? — Perguntou curioso.

— Um dia o papai conta. — Falei vendo meu marido me olhar indignado.

— Joga pra mim né! Crianças nós seus postos. Quando eu contar até três, a gente vai correr e pegar a mamãe. — Ele se levantou e as crianças rapidamente fez pose de super heróis.

— Não, vocês vão me machucar. — Falei me levantando.

— Um. — Tae começou a contar.

—  Amor não, por favor. — Pedi.

— Dois, acho melhor você correr. — ao falar isso, eu corri.
— Três, agoraaa. — Eles correm atrás de mim. Não deu muito certo, fui pega antes de chegar na metade. As crianças ficaram brincando, enquanto, Tae e eu paramos no meio do campo e nos abraçamos.

— Eu te amo, mamãe urso. — Diz  beijando meus lábios.

— Eu também te amo, papai urso. — Falei abraçando ele forte.

Nossas vidas nunca mais foram as mesmas. Agradeço a Deus por ter uma família linda e grande. Ficamos o resto da tarde brincando e aproveitando esse lindo campo em família.

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𝙾 𝚚𝚞𝚎 𝚊𝚌𝚑𝚊𝚛𝚊𝚖?