𝙽𝚊𝚛𝚛𝚊𝚍𝚘𝚛𝚊

A história que se inicia, não é sobre personagens novos e sim sobre duas crianças que cresceram juntos e se apaixonaram um pelo outro.

Charlie, o filho mais velho do casal Jeon. Um garoto educado e super respeitoso.

Helena, a filha caçula do casal Kim. Uma menina sonhadora e apaixonada. A garota que se apaixonou pelo sorriso encantador e lindo, do menino Jeon.

A jovem Kim, desde que criança, sempre admirou e se animou com a presença do jovem garoto. Ela sempre tentou chamar atenção dele de alguma forma. Era Oppa pra lá, era Oppa pra cá, o que ela não sabia, era que isso irritava e muito o menino. E depois que ela descobriu que ele odiava, ela se aproveitou para irritar mais ainda, porque dessa forma ela teria atenção do menino para si.

Charlie, por um lado, mesmo que se irritava com a Helena. Ele sempre tentou manter o carinho e respeito por ela. Mesmo que as vezes ele ficava muito bravo. Como ele era afilhado dos pais da jovem, ele sempre estava com a família, então sempre a tratou como irmã, até um certo dia.

— Oppa? Você pode ir comigo ao cinema? — Ele mal pisou na mansão e a Helena já grudou em si. A menina era um grude, com apenas sete anos.

— Helena, como vou te levar ao cinema, se eu tenho só dez anos! O tio, está ocupado e não pode nos levar. — Falou vendo a menininha suspirar.

— É verdade! Ah, posso pedir para mamãe nos levar. — Pulou de alegria, ao pensar nessa possibilidade.

— Não, para com isso. Eu vim brincar com os seus irmãos e não com você, Helena. — Passou por ela.
— Porque você não chama a minha irmã para brincar com você, por favor. — Revirou os olhos e suspirou ao ver a menina concordar, mas querendo chorar.

— Tudo bem Oppa! Deixa pra outro dia. — Subiu as escadas chateada.

Por mais que ela não soubesse o que ela sentia pelo pequeno Jeon, ela ainda gostava muito da companhia dele. Não era amor de verdade, até porque era duas crianças, mas ela gostava de ter atenção dele.

Quando ela completou 14 anos. O menino deu um beijo como presente de aniversário. Não um beijo de verdade, e sim um beijo em sua bochecha.

Sem dúvidas, foi o melhor presente que ela recebeu, já que estava apaixonada verdadeiramente pelo garoto de 17 anos.

— Feliz aniversário, Lena! — Pegou o pequeno embrulho e deu nas mãos da menina.
— Minha mãe que me ajudou a escolher. Espero que você goste. — Ao abrir a caixinha, era um lindo par de brincos.

— Obrigado Oppa, eu amei! — Sorriu animada, e com isso o coração do Jeon, chegou a tremer. Mas ele ainda se segurou para não cometer nem um erro que possa chatear seus padrinhos.

— Oppa? Você não cansa? — Ela negou sorrindo.
— Só vou deixar passar, porque é o seu aniversário. — Sorriu.

— Posso pedir um outro presente? — Perguntou ansiosa.

— O que? — Franziu a testa, intrigado.

— Pode me dar um beijo na bochecha? — Perguntou esperançosa.

— Helena! — Arregalou os olhos com o pedido da menina.

— Por favor, é só um beijo. — Os olhos dela chegava a brilhar. Ele então se levantou e foi de encontro com a pequena, sua pequena, como ele mesmo diz. Segurou a face da baixinha e beijou sua bochecha como desejado.

Depois desse dia, ele não esquecia mais os olhos e o sorrido dela. Tanto que começou até gostar de ouvir seu nome saindo pela boca da menina. Porém ele ainda tinha receio de magoar seus padrinhos. Então não tentava nada com ela.

Quando ela estava quase completando 15 anos, os pais dela preparou uma linda festa para comemorar a data do dia mais feliz da vida deles. O nascimento da caçulinha.

Como tradição, ela tinha que escolher um príncipe e sem dúvidas o escolhido foi ele. No fundo Charlie adorou, mas não quis aceitar no começo, porém por muita insistência da parte da menina, ele aceitou.

No dia da festa, ele ficou esperando ela no salão para levar a garota até sua festa de aniversário e meu Deus, a hora que ele a viu, quase teve um treco. A menina estava linda e tão encantadora que ele quase desmaiou.

— Você está linda! — Foi essa a palavra que ela não esqueceu praticamente a festa toda, de todas as palavras. Essa foi a que mais mexeu com ela.

A festa estava linda, muitos presentes, muita comida e muita música. A jovem estava se divertindo, mas o que ela não imaginava era que o final não seria tão legal assim. Em uma conversa com a sua irmã mais velha. Ela confessou que estava apaixonada pelo Charlie, mas o que ela não imaginava era que o jovem, estava escutando tudo e ouviu da boca dela. Por medo ele resolveu fazer alguma coisa para não receber nem uma declaração, então quando a menina ia se declarar, ele beijou a sua melhor amiga.

— Charlie, eu....— Parou de falar assim que entrou no quarto e viu o garoto que gostava, beijando sua amiga. Depois dessa cena e festa dela acabou.

Sua mãe tentou de todas as formas trazer a menina para festa novamente, mas foi em vão. Tudo acabou para ela naquela hora.

Depois daquele dia, o dia da sua festa e do pior dia da sua vida, ela mudou.
Não chamou mais ele para nada, não fez mais questão de ter a presença dele ao seu lado. Por mais que doesse, ela não poderia voltar atrás na decisão de esquecer ele de vez. Porém Charlie, tinha se arrependido e tentava de todas as formas falar com ela, mas era em vão.

— Lena? — Ele mal entrou na mansão e já foi até o quarto dela, para saber como ela estava.

— O que foi, Charlie? — Mais de cinco meses, havia se passado e nada dela esquecer daquele dia.

— Vamos ao cinema? — Perguntou com muita esperança.

— Não, estou ocupada. Chama meus irmãos. — Se levantou e entrou no banheiro.

Ele suspirou e saiu do quarto. Depois desse dia, ele não tentou mais falar com ele. Era como se eles fossem dois desconhecidos. No começo a mãe da garota estava achando estranho, porém entendeu, depois que a sua filha contou o porque.

Quando Helena, completou 18 anos. O seu pai a presenteou com um carro e caramba que loucura. A menina nunca imaginou que ganharia um carro do seu pai. Charlie, se ofereceu para ensinar ela a dirigir, mas a garota não aceitou, disse que preferia seu pai. Por mais que eles conversava, não era mais como antes. Ela realmente estava seguindo enfrente, por mais que ainda gostava dele, ela não poderia o ter. Então decidiu realmente seguir sua vida.

Já o garoto de 21 anos, não estava mais conseguindo esconder toda essa paixão acumulada. Então começou a tentar chamar atenção dela, mas era em vão. A menina não dava brecha.

Eles foram convidados para uma festa de aniversário de um colega do colégio e ele de imediato ofereceu uma carona, e como ela ainda não sabia dirigir, a jovem mulher, aceitou.

— Se precisar de mim, é só me ligar.— Falou assim que desceu do carro.

— Ok! Boa festa pra você. — Sorriu sincera em anos.

— Linda! — Suspirou assim que a viu entrando na mansão onde estava acontecendo a festa.

Três horas havia se passado e a Helena, já estava bêbada, mais que bêbada. Até porque ela não conseguia se manter em pé. De longe o jovem, olhava e tentava cuidar dela mesmo de longe. E quando viu o capitão do time de futebol abraçando e beijando sua garota na boca, o moreno não teve dó, ele partiu pra cima do capitão. Depois de fazer essa cena ridícula ele a levou para seu apartamento, até porque os pais dela ia surtar.

— Oppa! — Ela o chamou.

— Oi linda! — Ele a chamou assim, se  permitindo ser feliz.

— Linda? Vo...você me acha linda? — Perguntou com os olhos brilhando.

— Te acho muito linda. — Ele tirou os sapatos dela e a cobriu com seu lençol.

— Você....não sabe....como eu sempre quis ouvir isso. — Falou baixinho com os olhos fechados.

— Dorme anjo. — Acariciou seus cabelos.

— Eu te amo, Charlie. — Confessou apagando em seguida.

— Eu também te amo, Helena. — Beijou o topo da cabeça da sua menina e dormiu ao seu lado.

Na manhã seguinte, foi uma loucura. Primeiro que ela gritou muito, ao ver que estava nos braços do garoto que sempre amou e que em seguida se surpreendeu ao descobrir que seu amor era retribuido.

— Eu gosto muito de você. — Essas foram as palavras que ficou na cabeça da menina por horas. Naquele dia eles se beijaram pela primeira vez.

O beijo mais sincero e gostoso que ela já havia ganhado. No mesmo dia, ele confessou que havia se apaixonado por ela no seu aniversário de 14 anos, mas que ficou com medo de saber a reação dos seus tios, por isso fez o que fez.

Com 20 anos, ela foi pedida em namoro pelo garoto que sempre amou. Foi o pedido mais lindo que ela recebeu na vida. Dois anos que ele estava enrolando para fazer o pedido. Fez um jantar a luz de velas, ela aceitou na hora, lógico que ia dizer sim, amou ele a vida inteira, como dizer não.

Nesse mesmo dia, eles se amaram pela primeira vez, mesmo não sendo a primeira vez dele. Foi a primeira vez que fez amor.

— Eu te amo, Charlie! Obrigado por me amar. — Beijou os lábios do namorado.

— Eu te amo, minha princesa. — Abraçou o corpo nu, da sua garota.

Na manhã seguinte, eles foram para mansão Kim, juntos. Porém não imaginava que iria encontrar seus pais todos juntos.

— Bom dia! — Foi aí que o garoto tremeu na base. Porque? Ele morreu, assim que viu a cara do padrinho para si.

— Onde vocês estavam? — Foi a primeira coisa que o pai da sua garota perguntou.

— Padrinho, eu pedi a Helena em namoro e ela aceitou. — Falou rápido, fazendo todos sorrirem animados, menos o pai da garota.

— Meu bebê está crescendo. — Larissa falou abraçando o mais novo casal.

— Tem mais alguma coisa para me falar? Se foi só um pedido, porque dormiram fora? — Charlie, pensou em desistir e correr, mas seguiu enfrente.

— Helena e eu, fizemos amor. — A única coisa que o jovem viu, foi seu padrinho levantar rápido e ir em sua direção.

— Eu vou te matar. — Charlie correu para o jardim, com medo de ser morto.

— Jeon, se ele machucar meu filho, eu vou entrar em greve por um mês. — O mais velho levantou e foi ajudar seu filho a não ser morto pelo melhor amigo.

— Taehyung, não machuca meu filho. Minha mulher vai ficar um mês sem namorar comigo. — Jeon correu desesperado.

— Minha bebê está crescendo também. — Luna, abraçou a garota emocionada.
— Vamos ajudar o seu namorado. — As três levantaram e foram para o jardim, encontrando os três homens rindo e rolando na grama.

— Que boiolice é essa? — Luiza havia chegado da Itália, onde estava cursando sua faculdade de moda.

— Filha! — Todos se abraçaram.

Quando perceberam, todos os filhos estavam reunidos e rindo no jardim da mansão Kim, com seus pais.

Helena e Charlie, com a distração dos pais, subiram para o quarto e lá ficaram.

— Eu te amo, meu Charlie. — Sentou no colo do namorado e o abraçou.

— Eu te amo, minha Helena, e sempre vou te amar. — A beijou como nunca.

E essa foi a história do nosso pequeno e grande casalzinho.

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𝙾 𝚚𝚞𝚎 𝚊𝚌𝚑𝚊𝚛𝚊𝚖?