Cᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ 34

𝙿𝚊𝚛𝚔 𝙻𝚞𝚗𝚊

Meu coração estava em pedaços.  Estou nesse hospital esperando notícias do meu amor, porém faz horas que estou aqui, e ninguém vem falar comigo, já estou passando mal de tanto nervoso, mas preciso aguentar pelo meu bebê que está a caminho e pelos meus filhos que estão assustados.

As crianças e eu, passamos pelo médico e fomos liberados. Depois disso meu pai chegou, chorou muito e me abraçou demais, e em seguida levou as crianças para casa. Agora estou aqui com a mãe do Tae, sem notícias.

— Luna, senta aqui, por favor. — Pediu ao ver meu despero.

— Eu só preciso saber o que tá acontecendo naquela sala. — Me sentei chorando, tremendo muito.

— Meu amor, respira, vai dar tudo certo. — Disse tentando me acalmar.
— Meu filho é forte e vai sair dessa pra cuidar de vocês. — Disse me abraçando.

— Eu me arrependo de ter deixado ele. — Falei chorando mais.
— Se eu estivesse aqui, talvez isso não teria acontecido. — Falei por fim, passando a mão na minha barriga.

𝚃𝚛𝚎̂𝚜 𝚑𝚘𝚛𝚊𝚜 𝚍𝚎𝚙𝚘𝚒𝚜.

Eu estava muito cansada e meu corpo já estava começando a mostrar isso, porém não queria ir embora sem saber sobre o estado de saúde dele. Quando eu ia me levantar para ir beber água, o médico saiu da sala de cirugia.

— Parentes do Senhor, Kim Taehyung! — Disse olhando todos naquele corredor.

— É meu filho. — Minha sogra, ou ex sogra diz
— E minha nora. — Falou segurando minha mão.

— A faca perfurou o abdômem e o estômago, ele teve uma parada cardíaca na mesa, mas felizmente conseguimos reverter. Ele perdeu muito sangue, porém está fora de perigo. O senhor Kim, vai dormir por um tempo, mas quando ele acordar vamos seguir com os procedimentos necessários para ele ir para casa logo. — Sorriu se curvando.

— Obrigado, Doutor. — Falei chorando novamente, colocando a mão no pé da minha barriga.

— Tá doendo minha jovem? Se você estiver passando mal, me avise. — Pediu preocupado.

— Não, estou b...... — Desmaiei logo em seguida.

****

Acordei me sentindo melhor, não estava 100% por cento, mas o nervoso já passou. Só de saber que o Tae, está bem agora, já me deixa mais tranquila. Quando eu ia me levantar, percebi meu braço com soro.

— Queria te ver, amor. — Falei baixinho

— Acordou, querida! — Minha sogra entrou no quarto.
— Pedi para colocarem você aqui para descansar e eles aproveitaram e colocaram soro em você, não se preocupe que é só soro. — Sorriu.

— Você viu ele? — Perguntei desanimada.

— Sim, ele está dormindo ainda. — Falou se sentando.

— Eu quero vê-lo. — Pedi tentando me levantar.

— Ainda não, se recupera e depois peço para deixarem você ir lá ver ele, querida. — Falou autoritária.
— Agora me diz, meu neto já tem nome? — Perguntou me olhando.

— Ainda não, vou deixar o Taehyung escolher. — Sorri mínimo. Ficamos conversando até alguém bater na porta.

— Entra. — Falei. Minutos depois, Jin entra com a sua namorada.

— Olá Luna, está tudo bem? Desculpa o incomodo, essa é a Isa minha namorada, eu fui buscar ela em casa e aproveitei para vim ver como estava você estava. — Sorriu me entregando o buquê que ele havia trazido.

— Prazer Luna! Jin fala muito de vocês. — Sorriu pra mim.

— Prazer Isa! Jn demorou para nós apresentar em. — Brinquei.
— Devemos nos encontrar em uma condição melhor né. — Rimos.

— Realmente. — Sorriu.

— Jin, como vocês sabiam nossa localização? — Perguntei curiosa.

— Taehyung, avisou somente a nós dois, bolamos essa emboscada porém não deu muito certo. Taehyung, está aqui nesse hospital. — Sorriu triste.

— Vocês fizeram o que o possível. — Falei suspirando.

— Mesmo assim, poderíamos ter pensando melhor para ninguém se machucar. — Ele pegou na mão da namorada.

— Não se martilize meu amor, o importante é que todos estão bem. — Isa beijou a mão dele.

— Verdade Jin, agradeço vocês, por salvar a gente. — Agradeci de coração.
— Quando o Taehyung melhorar, vamos fazer algo em casa. — Falei e eles concordaram.

****

Três dias depois e nada do meu amor acordar. Eu ia casa ver como as crianças estavam e depois voltava para o hospital. Porém ele não acordava de jeito nenhum, se ele soubesse a saudade que eu estou dele. Sai de casa e vim correndo para o hospital ficar mais uma vez na esperança dele acordar.

— Meu amor. — Falei me sentando na cadeira a sua frente.
— Quando você vai acordar em. — Falei acariciando seu rosto.
— Estamos com saudades. — Falei beijando sua mão.
— Quero contar tudo pra você. — Falei baixinho.

— E....E eu quero.....Ouvir. — Quando escutei sua voz, eu quase tive um treco.

— Tae. — Falei me levantando rápido.
— Me perdoa, por favor. — Pedi.

— Amor, olha pra mim. — Pediu baixinho.
— Você não precisa me pedir desculpas, eu que preciso pedir. — Deu uma pausa para respirar.
— Eu não acreditei em você amor, me perdoa, por ter sido tão idiota. — Falou devagar.

— Vou chamar o médico. — Falei me levantando. Porém ele segurou minha mão levemente.

— Deixa eu tocar? — Perguntou se referindo a minha barriga.

— Sim. — Sorri chegando mais perto, pegando em sua mão.
— Ele é saudável. — Falei vendo ele sorrir bem devagar.

— Eu amo vocês. — Disse acariciando minha barriga.

— Também amamos, já volto. — Falei indo até a recepção avisar que Taehyung acordou.

****

Se passaram alguns dias depois que o Tae acordou. Ele está se recuperando bem, então foi liberado para ir para casa, graças a Deus.

— Jungkook, não pode aparecer agora, mas disse que assim que der ele vem te ver! Eu vi o filho deles por foto Tae, tão lindo. — Falei sorrindo.

— O nosso vai ser lindo também. — Falou entrando em casa e sendo recebido com muitos beijos e abraços.

— Vamos levar o papai lá para o quarto. — Falei vendo as crianças sorrir.

— Vem. — Falei ajudando, o levando pra o quarto.
— Deita. — O levei até a cama e arrumei o travesseiro para ele ficar mais confortável.
— Está bom assim? — Perguntei.

— Está sim. — Sorriu.
— Vem, deita com o papai. — Pediu  olhando as crianças subir na cama, e se deitarem ao seu lado.
— Você também, meu amor. — Falou sorrindo.

— Papai, dói? — Perguntou Jae.

— Um pouco filho. — Respondeu.
— Filho me perdoa por tudo, por ter deixado você com aquela mulher, eu não quis fazer você sofrer. — Suspirou.
— Papai, nunca mais vai duvidar de vocês. — Falou me olhando.

— Num si peocupa papai. — Ele sorriu.

— Nós te ama papai. — Luiza falou por fim.

— Tambem amo vocês. — Ele diz sorrindo.

— Mamãe, eu sinti sua fata. — O pequeno disse, chamando minha atenção.
— Mamãe, puque sua baliga tá gande assim? — Perguntou curioso.

— Seu irmãozinho tá aqui dentro, meu príncipe. — Falei sorrindo.
— A mamãe também sentiu muita saudade de você e do papai. — Falei beijando seu rostinho.

— Porque você me deixou? — Taehyung, perguntou.

— Ela me ameaçou, disse que machucaria meus filhos se eu me metesse nos seus assuntos. — Suspirei.
— Não tive escolha, me perdoa Tae, vou entender se não quiser mais ficar comigo. — Falei triste.

— Você acha mesmo que eu vou te deixar por isso. Eu te amo e amo meu filhos! Jamais vou deixar vocês. — Falou.
— Assim que eu tiver melhor, vamos nos casar. — Sorriu.
— Vem, deita aqui também. — Estendeu a mão pra mim.
— Vamos passar o resto do dia nessa cama enorme. — Sorriu me beijando.

— Ecaaaa. — As crianças diz fazendo cara de nojo.

****

Passamos o resto da tarde deitados. dormimos um pouco e depois levantei para fazer o jantar. Comemos e fomos nos deitar, sem as crianças agora.

— Nosso menino já tem nome? —Perguntou.

— Não, você pode escolher. — Falei.

— Vou ver uns nomes e te falo. — Sorriu me abraçando devagar por conta da dor que ainda estava sentindo.
— Obrigado por me dar mais um filho, eu amo vocês demais. — Falou beijando meus lábios.

— Eu que agradeço. — Disse por fim deitando ao seu lado.
— Te amo demais Tae. — Confessei pela milésima vez.
— Ah depois que você melhorar, vamos chamar nossos amigos para vir a nossa casa! Você não sabe ursão, o Jin me apresentou a namorada dele, e ela é linda. — Sorri lembrando.

— Agora só falta o Nam apresentar a dele. — Ele diz.

— Ele está namorando, aquele sem vergonha nem me contou. — Rimos.

— Ele não tinha certeza ainda ursinha. Depois vamos chamar eles e você vai conhecer. — Concordei.

— Vou ir lá ver se as crianças já estão com sono, deita e dorme vida. Eu já volto. — Beijei sua testa e me levantei.

— Eu te espero. — Disse e eu assenti saindo, indo atrás dos meus filhos.

— Crianças, bora dormir! — Chamei vendo eles sonolentos no sofá.

— Estamos indo, mamãe. — Luiza levantou com preguiça, chamando o irmão.

— Boa noti mamãe. — Jae beijou minha bochecha.
— Boa noti, imanzinho. — Beijou minha barriga e subiu.

— Boa noite, mamãe. — Me abraçou e me beijou.
— Eu te amo muito mãe, obrigado por me dar a oportunidade de ver meu pai novamente. — Nem parece que tem 6 anos.

— Eu te amo princesa da mamãe. — Peguei em sua mão e a levei para seu quarto.

Depois que coloquei cada um em suas camas, voltei para o quarto encontrando meu gatinho dormindo. Tomei um banho e depois deitei ao seu lado, pegando no sono logo em seguida.

♥︎♡︎

𝙶𝚘𝚜𝚝𝚊𝚛𝚊𝚖?

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