Cᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ 14
𝙿𝚊𝚛𝚔 𝙻𝚞𝚗𝚊
Estava em minha sala quando o almoço do senhor Kim chegou. Desci rapidamente lá na recepção para pegar.
— Bom dia, flor do dia. — Larissa e Jungkook me encontraram no elevador.
— Bom dia Senho..... — Ela me interrompeu.
— Luna, já nos resolvemos pelo amor de Deus, pode me chamar pelo meu nome. — Pediu sorrindo.
— Desculpa.
— Onde vai?
— Pegar o almoço do Taehyung na recepção. — Falei vendo eles andar ao meu lado.
— Onde vocês vai? — Perguntei curiosa.
— Estamos indo almoçar em casa. — Disse ela.
— Pega o almoço dele, leva lá, que te esperamos. — Diz me encarando.
— Pra que? — Perguntei não entendendo nada.
— Nossa que lerda. — Ela riu.
— Pra almoçar conosco ne. — Disse por fim.
— Tudo bem, já volto. — Peguei o almoço e levei para o Taehyung.
Espero que ele não leia minha mente e escute o chamando pelo nome. Cheguei em sua porta bate, e escutei um entra, entrei encontrando aquele olhos olhando para mim.
— Senhor Kim seu almoço. — Levantei a marmita mostrando há ele.
— Bom almoço. — Sorri sincera mesmo sabendo que ele não vai retribuir.
— Obrigado. — Sorriu.
— Você já vai almoçar? — Perguntou curioso.
— Sim, com o casal Jeon. — Falei virando pra sair.
— Bom almoço. — Falou simples.
— Obrigado. — Sorri sem ele ver e sai.
— Aí meu coração. — Falei colocando a mão no peito e indo até o elevador.
— Sinto sua falta. — Falei por fim, chegando na recepção encontrei meu casal sentada me esperando.
— Vamos. — Falei olhando os dois.
— Siim, tô com fome. — Jeon disse saindo da empresa, indo até seu carro. Fomos o caminho todo cantando como antigamente, como eu senti falta disso meu Deus. Chegando em frente sua casa, descemos.
— Uau, que mansão linda. — Sorri admirada.
— Escolha da minha linda aqui. — Jk, disse beijando a buchecha da esposa.
— Vamos entrar. —Ela falou indo em direção a grande porta, entrando na mansão
— Amiga, Jungkook e eu vamos tomar um banho e já voltamos. Fique a vontade, tá bom, já liguei para Marta para ela preparar nosso almoço, então creio que já está ficando pronto. — Assenti sentando no sofá, eles estão subiu me deixando sozinha, meia hora depois somente a minha amiga havia voltado.
— Deve estar morrendo de fome ne amiga, vamos para mesa. — Disse se me levantei.
— Cadê o Jeon? — Perguntei.
— Depois que tomamos um banho, ele deitou na cama e apagou. — Riu.
— Vou deixar ele dormir um pouco e já levo alguma coisa pra ele comer. — Disse por fim me chamando para irmos a sala de jantar, nos servimos e sentamos.
— Lari, me conta como foi seu casamento, como tudo aconteceu. — Pedi
— Bom, minha vez então. — Sorriu.
— Há quatro anos, eu engravidei do Jungkook, porém perdi meu bebê quando estava com dois meses. — suspirou.
— O médico disse que eu tive um sangramento, o que pra mim foi a pior coisa que me aconteceu, porque achei que estava tudo bem com o meu bebe.— Vi os olhos dela se encherem de lágrimas.
— Kookie, ficou muito mal também, e isso acabou afetando nosso relacionamento. — Sorriu triste.
— Uns meses depois terminamos, porque eu estava com depressão por tudo que aconteceu. Ficamos uns quatro meses separados, porem ele me mandava mensagem todos os dias, dizia que me amava e que não estava mais suportando ficar sem mim. — Deu uma pausa para beber sua água.
— Um belo dia sai do meu expediente cedo. Quando sai na porta do prédio encontrei ele com um lindo buquê, se ajoelhou e me pediu em casamento, disse que me amava e que não queria viver sem mim, porém disse que se eu não aceita-se, ele nunca mais iria atrás de mim, que iria me deixar em paz. Ao dizer isso, eu imaginei tudo que passamos e não queria ficar sem ele, nunca. Aceitei o seu pedido e casamos um ano depois, foi a melhor coisa que eu fiz. — Olhou pra mim.
— Jungkook é a pessoa mais importante na minha vida e não me arrependo, se eu tivesse deixado ele ir, eu nunca irei ser feliz. — Falou por fim.
— Sinto muito, Lari. — Segurei em sua mão.
— Me perdoa, por não estar ao seu lado nesse momento. — Falei triste.
— Não era pra ser, tudo na vida tem um porque. — Ela sorriu.
— Estou fazendo um tratamento para engravidar, tenho fé que esse ano eu terei um milagre na minha vida. — Sorriu.
— Você é forte, Lari. — Disse sincera.
— Vocês vão conseguir, você vai ver, vai dar tudo certo. — Falei por fim.
— Se Deus quiser. — Ela sorriu.
— O que vocês estão conversando? — Jeon entrau todo sonolento na sala de jantar.
— Porque me deixou dormir, amor?— Perguntou afundando a cabeça na mesa.
— Você estava muito cansado, dormir um pouco não ia te matar. — Respondeu rindo.
— Vai almoçar. — Beijou o rosto do marido. Ele se levantou indo pegar sua comida, e voltou minutos depois.
— Olha hoje vai ter uma social na casa do Tae, querida. — Diz animado.
— Preciso beber mesmo. — Disse feliz da vida.
— Hoje vou ser, babá. — Lari, disse e eu abaixei a cabeça.
— Vamos Luna? — Perguntou me olhando.
— Não acho que seja uma boa ideia, Taehyung não vai gostar disso. —Falei.
— Ele não quer ter contado comigo fora daqui. — Suspirei.
— Taehyung, não tem que querer. Karoll, vai estar lá e ela vai ficar muito feliz em vê-la. — Sorriu.
— Você acha que é uma boa ideia? — Perguntei.
— Acho. — Disse por fim.
— Luna, deixa que com o Taehyung eu me resolvo. — Jeon tocou me meu ombro.
— Então eu vou, porém não posso ficar até tarde. — Falei.
— Eu sei, te levo embora a hora que você quiser. — Falou bebendo um pouco de refrigerante.
— Tá bom. — Sorri.
Depois que voltamos para a empresa, passei a tarde toda resolvendo alguns assuntos e logo depois fui para casa, esperar a minha amiga.
— Não sei se isso é uma boa ideia. — Falei sozinha me olhando no espelho.
— Ele vai odiar me ver lá, eu nem fui convidada por ele. — Suspirei.
Liguei para o papai e disse que ia sair, perguntei se ele poderia ficar com a Lulu. Eu prometi que não ia chegar muito tarde.
Estava sentada no sofá, quando escutei a buzina do seu carro, peguei minha bolsa e sai.
— Oii. — Falei ao ver Jungkook no volante.
— Oii. — Ambos responderam.
— Vocês acham que é uma boa ideia mesmo, eu ir mesmo? — Perguntei nervosa.
— Relaxa, qualquer coisa eu bato no Taehyung. — Lari disse rindo.
— Vamos, meu bem — Disse ela para o seu marido.
Fomos o caminho todo em silêncio só ouvindo a Larissa cantar. Quando percebi Jungkook, parou em frente uma casa enorme, quer dizer uma casa não uma mansão.
— Chegamos. — Jungkook diz saindo do carro.
— Meninas, vou entrar primeiro e ver se ele tá de mal humor. — Falou entrando na casa.
— Respira, Luna. — Disse tocando meu ombro.
— Ele vai ficar com muita raiva. — Falei suspirando.
— Aproveita essa noite. — Pediu.
— Vem! — Saiu me puxando pra dentro da casa, quando entramos todo mundo que estava lá parou de fazer o que estava fazendo pra olhar.
— Oooooh, meu Deus. — Karoll me viu e se levantou.
— Luna, você está maravilhosa. — Por fim me abraçou.
— Obrigada, Karoll. — Falei sorrindo.
— Oii, pessoal. — Comprimentei olhando para os rosto a minha frente, quando por fim olhei para o Taehyung, ele estava estático olhando pra mim.
— Credo que velório. — Minha melhor amiga diz, se sentando ao lado de Jungkook.
— Vamos beber gente. — Karoll disse me puxando.
— Você não vai beber nada. — Jhope disse olhando pra namorada ou esposa sei lá.
— Aiii que saco. — Disse ela bufando.
— Você tá grávida amor, não pode ficar bebendo. — Seu marido disse beijando sua mão.
— Tá bom, vida. — Obedeceu por fim.
— Posso em sentar aqui? — Perguntei olhando para o Jimin.
— Claro. — Me respondeu sorrindo.
Quando olhei para o lado, Taehyung estava falando algo para Jeon, e ele estava bravo, e eu acho que é sobre mim.
— Luna, o que aconteceu que você sumiu? — Karoll, cortou o clima olhando pra mim.
— Meu pai teve que ir embora para o Brasil, tive que ir junto. — Falei.
— Então esse é o grande motivo. — Pela primeira vez na noite que Taehyung fala algo.
— Motivo de merda. — Falou se levantando para pegar mais cerveja.
— Taehyung, não estraga o clima. — Jeon pediu tentando ajudar.
— Vamos mudar de assunto. — Karoll falou.
Depois daquilo ficamos conversando na sala e bebendo, na verdade todos beberam bem pouco, rimos e nos divertimos.
— Preciso ir ao banheiro. — Falei olhando pra Lari.
— Taehyung, leva a Luna ao banheiro, por favor. — Disse olhando pra ele.
— Leva você. — Retrucou bufando.
— Leva você, a casa é sua. — Ela retrucou de volta.
— Não precisa, é só me dizer onde fica. — Falei sorrindo mínimo.
— Você vai se perder nessa casa enorme, vem logo. — Taehyung diz colocando seu copo na mesinha, subindo as escadas, e fui logo atrás em silêncio.
— Os outros banheiros está em reforma, então pode usar o banheiro do meu quarto. — Disse abrindo a porta.
— Obrigada, é rapidinho. — Falei entrando no banheiro.
— Meu Deus, eu vou ter um treco. — Falei me olhando no espelho.
Terminei de usar o banheiro e sai vendo o Kim, sentado na cama.
— Pronto, obrigado. — Falei sorrindo, ele só me olhou.
— Cadê seu filho? — Perguntei.
— Esta com a minha mãe. — Disse saindo.
— Entendi. — Sai bem atrás dele. Quando estávamos voltando pra sala, vimos que não tinha ninguém.
— Cadê todo mundo? — Questionei olhando a sala vazia.
— Aish, foram embora e me deixaram. — Falei bufando.
— Babacas, nem são 23:00 horas ainda. — Ele diz bravo.
— Vou pedir um táxi. — Falei pegando meu celular, porém ele foi tomado das minhas mãos.
— Não, eu te levo. — Falou bloqueando meu celular.
— Não precisa, vou de táxi. — Falei tentando pegar meu celular da sua mão.
— Luna, eu te levo e pronto. — Falou pegando seu casaco e sua chave.
— Vamos. — Disse por fim.
— Tudo bem. — Peguei minha bolsa e sai da casa entrando em seu carro.
— Obrigado, por isso. — Falei sorrindo.
— Relaxa. — Sorriu.
Fomos o caminho todo em silêncio só escutando a respiração um do outro.
— Chegamos. — Taehyung disse me olhando.
— Obrigado Tae.... Senhor Kim. — Esqueci que ele não quer que o chame pelo nome.
—Eu sei que falei pra você não me chamar de Taehyung, ou fingir que não nos conhecemos. — Falou.
— Mas eu retiro o que disse, Luna. — Sorriu.
— Vou tentar.... — Interrompi ele com um selinho rápido.
— Omo, me perdoa. — Falei colocando as mãos na minha boca com os olhos arregalados.
— Eu vou te dar uma chance, Luna. — Disse colando novamente nossos lábios em um selinho.
— Obrigado Tae, prometo te contar tudo. — Suspirei.
— Eu preciso te contar uma coisa, e é muito importa.... — Meu celular toca
📞 — Oi pai.
📞 — Filha me desculpe, não...
📞 — Pai o que aconteceu, o senhor está chorando, Cadê a Lulu.
📞 — Filha Luiza e eu, viemos tomar sorvete, depois que tomamos, eu fui e coloquei ela no carro, enquanto estava pagando a conta...
📞 — Meu Deus pai conta logo o que aconteceu...
📞 — Ela viu um cachorrinho na rua, saiu do carro e foi atropelada.
📞 — Paaaai não, onde vocês estão? Já levaram ela pro hospital?
📞 — Já estamos aqui, no hospital de Seoul. — Desliguei desesperada.
— O que foi Luna? Quem é Lulu? — Tae perguntou pegando na minha mão.
— Ta..Tae...... — Tentei falar mais estava nervosa e passando mal.
— Luna, meu Deus, respira. — Pediu passando a mão no meu rosto.
— Taehyung, por favor, me leva pro hospital de Seoul, agora. — Comecei a chorar.
— Vou te levar para o hospital, mas o que aconteceu? — Perguntou ligando o carro e saiu em direção ao hospital.
— Que Deus, proteja ela. — Falei esquecendo do Taehyung. Chegando no hospital, sai em disparada para saber sobre ela.
— Pai, como está minha Luiza? — Perguntei chorando muito.
— Eu não sei minha filha, ela esta na sala de cirurgia desde quando chegamos aqui. — Respondeu ele com as mãos trêmulas.
— Aí meu Deus, proteja minha menina. — Disse olhando pra cima.
— Luna, quem é Luiza, Lulu? — Perguntou Taehyung, sem entender nada.
— Omo Tae, era isso que eu queria te falar. Nós tivemos... — Fui interrompida pelo médico.
— Vocês são os parentes da garotinha? — Perguntou nos olhando.
— Sim somos. — Meu pai respondeu.
— Como está minha filha, Doutor? — Perguntei apavorada.
— Filha? — Taehyung perguntou surpreso.
— Ela quebrou o bracinho esquerdo e perdeu muito sangue, precisa imediatamente de doação, e o tipo sanguíneo dela é muito raro, provavelmente só um dos pais tem o mesmo sangue. — Disse o médico.
— O meu Deus, eu não posso doar, não temos o mesmo sangue. — Respondi me sentando na cadeira.
— Onde está o pai dessa criança? — Perguntou Taehyung ainda confuso.
— Taehyung, me desculpa, por favor, me desculpa ter que te falar desse jeito, Mas a Luiza é sua filha. Doa o sangue pra ela, não deixe ela morrer, você pode me odiar pra sempre, porém não deixe minha menina me morrer. — Respondi chorando muito já sem forças pra me levantar.
— O que? — Me olhou em choque.
♥︎♡︎
𝙶𝚘𝚜𝚝𝚊𝚛𝚊𝚖?
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