𝑅𝑒𝑏𝑒𝑐𝑎 𝐹𝑖𝑒𝑙𝑑𝑠

Não estava acreditando que ele estava aqui, será que ele está me seguindo? Não, isso é loucura, mas bem estranho.

— O que faz aqui? — Perguntei, porém estava atrasada, já já meu sócio chega e eu preciso estar em minha sala.
— Quer saber, não quero saber, tô atrasada. — Subi correndo sem esperar sua resposta.

Não acredito que encontrei minha transa aqui, achei que nunca mais iria encontrar ele. Agora estou nervosa, querendo saber o que ele faz aqui, eu devia ter esperado pelo menos sua resposta. Fiquei uns minutos pensando até alguém bater na porta.

— Entra. — Olhei para ver quem era.

— Sra.Fields, o representante da Kim's está aqui. — Diz me olhando.

— Pode deixar ele entrar. — Ela retirou e quando meu sócio entrou, eu congelei.

— Bom dia senhorita. — Namjoon sorriu me estendendo a mão.
— Você não me deu a oportunidade de dizer o que eu fazia aqui. — Merda, ele é meu sócio.

— Me desculpa, eu estava atrasada. — Sorri sem graça apertando sua mão.

— Não tem problema sócia. — Esse sem vergonha se sentou em minha frente e mordeu os lábios.
— Isso vai ser interessante. — Falou por fim me deixando com vergonha.

— Se você acha que vai acontecer alguma coisa entre nós novamente, você está enganado. — Falei e ele riu.

— Não falei nada. — Falou.

— Sua cara não engana, vamos ao que interessa. — Falei abrindo minha pasta.

(....)

— Noona, minha mãe perguntou se você está afim de sair com ela hoje! — Meu irmão chegou na recepção falando.

— Mando mensagem pra ela mais tarde. — Falei voltando a mexer no meu celular.

— Tranquilo! Mas e aí, e o novo sócio, ele é legal? — Perguntou curioso, me fazendo engasgar com o café.
— Calma, só perguntei se ele é legal, pelo jeito é sim. — E me olhou com malícia.

— Ele é normal. — Falei simples, tentando não fazer o que eu fiz a um minuto.

— Ficou muito nervosa, me conta o que rolou? — Perguntou.

— Não rolou nada garoto, já falei. — Estava começando a ficar nervosa.

— Sei, sua carinha não me engana. — Debochou.
— Já sou cachorro treinado. — Ele se levantou.

— Vou voltar para minha sala, antes que eu mato você. — Peguei minha xícara e fui para minha sala. Chegando lá, o bendito homem estava sentado na minha cadeira.
— O que você está fazendo aqui? E sentado em minha cadeira. — Revirei os olhos.

— Eu não tenho uma sala, então achei justo sentar na sua. — Falou.

— Sai! — Pedi autoritária, ele se levantou e passou do meu lado se esfregando em meu corpo.
— Não precisa encostar em mim. — Me virei pra pegar meu celular, quando ele pegou em minha cintura.
— O que você está fazendo, me solta, agora. — Pedi nervosa.

— Eu nunca imaginei que você seria minha sócia, isso é o destino. — Falou em meu ouvido fazendo até os pelos do ..... Levantar.

— Aishi, se soubesse, nunca teria dormido com você. — Bufei tirando as mãos dele de mim.
— Fingi que isso nunca aconteceu. — Peguei minha bolsa.
— Vou sair mais cedo, fecha minha sala quando sair. — Sai daquela sala nervosa e excitada, se esse homem soubesse o tesão que ele me dá.
— Tô ferrada. — Falei por fim entrando no elevador.

Precisava de um banho gelado.

E bem legado.

𝐽𝑒𝑜𝑛 𝐽𝑢𝑛𝑔𝑘𝑜𝑜𝑘

Meu final de semana foi louco, fui para balada, beijei muitas mulheres e claro no final da noite eu estava com duas em minha cama. Foder sem compromisso é minha praia, não preciso de nem uma mulher pegando no meu pé.

Porém como nem tudo são flores, tive que vir trabalhar, que saco, se meu pai soubesse como eu odeio essa empresa, ele não me colocaria aqui. Mas não, ele veio com esse papo de que eu precisava de juízo.

Quem precisa de juízo.

Me diz.

Cheguei na empresa e comecei a trabalhar, no meio da tarde fui tomar um café e encontrei minha irmã.

Enchi o saco dela e depois voltei para minha sala encontrando minha linda secretária, Mariah.

— Sr.Jeon, trouxe uns tecidos para o senhor avaliar, também preciso te mostrar a finalização de uma campanha para o projeto das.....— Bla blá blá blá, era só isso que eu estava ouvindo dessa boquinha linda.

— O Senhor, está me ouvindo? — Perguntou me olhando.

— Ohh! Sim, Mariah, eu preciso de um tempo, minha cabeça está doendo, podemos ver isso amanhã? —Perguntei.

— Claro! — Ela fechou a pasta que estava em suas mãos e foi até a porta para sair.

— Você tem namorado? — Perguntei rápido antes dela sair.

— Que? — Me olhou sem entender nada.

— Você namora? — Tornei a perguntar.

— N-não senhor! — Respondeu nervosa.

— Interessando. — Mordi os lábios com a sua resposta, seria interessante transar nesse escritório e com ela, lógico.

— Licença, senhor. — Fez uma reverência e saiu.

Faz uma semana que estou trabalhando aqui. Porém eu tô pouco me fudendo para as regras e tudo que essa empresa preza, eu quero transar com essa mulher, se ela soubesse como ela é uma delícia.

— Você é muito imaturo. — Resmunguei as palavras do meu pai.

(.....)

Cheguei em minha casa e encontrei minha mãe sentada no sofá, estava tão cansado que me joguei em seu lado, colocando minha cabeça em seu colo, no início ela se assustou, mas começou acariciar meu cabelo.

— Está cansado, meu amor? — Perguntou.

— Sim mãe, estou muito cansado. — respondi com os olhos fechados.

— Vai tomar um banho e depois vem jantar, seu pai já está descendo. — Falou e eu concordei não querendo levantar de seu colo.
— O que você tem? — Perguntou.

— Nada, só ainda acho que trabalhar nesse empresa não é pra mim. — Falei me levantando.
— A senhora sabe o meu sonho. — Disse rápido.

— Ser cantor, eu sei meu filho, porém seu pai não aceita isso. — Suspirou triste.

— Ele tinha que entender, ninguém é obrigado a trabalhar em algo que não gosta. — Respirei fundo.
— A Noona já não está lá, pra que eu tenho que estar também, meu sonho é cantar. — Subi para meu quarto deixando ela sozinha.

Sim, eu queria muito cantar, sempre sonhei que um dia eu iria subir em um palco e mostrar meu talento. Mas depois que contei para o meu pai sobre isso, ele simplesmente surtou, disse que isso não dá futuro, e depois disso me obrigou a entrar nessa empresa.

Vou fazer de tudo para sair dessa empresa e ir atrás do que eu realmente quero, se for preciso, transo até com a secretária para provocar ele, o que não seria nada mal fazer, ela é gostosa demais, além de me dar o que eu quero, ela irá me dar prazer.

— Mariah, se prepara porque você será minha. — Sorri maliciosamente entrando em meu banheiro.

𝑅𝑒𝑏𝑒𝑐𝑎 𝐹𝑖𝑒𝑙𝑑𝑠

Um mês havia se passado desdo dia que Namjoon começou a frequentar a empresa, e um mês que ele fica no meu pé.

Hoje mesmo estou assinando essas papeladas desde cedo, não comi ainda e isso está me deixando estressada, o Kim não para de vir aqui, a cada cinco minutos é uma pergunta diferente, e isso está me irritando. Ele não sabe fazer as coisas dele e fica em cima de mim, que saco, maldita hora que transei com um desconhecido, que agora nem é tão desconhecido assim.

— O que foi dessa vez, Kim. — Bufei ao ver ele entrar em minha sala pela quinta vez.

— Tá estressada linda? Só queria saber se você quer almoçar comigo. —Sorriu simpático.

— Não! — Respondi sem olhar pra ele.

— Para de ser chata e saia comigo. — Pediu rápido.

— Sair não, almoçar. — Sorriu sem graça.

— Eu não quero Kim, me deixa terminar isso. — Bufei irritada.

— Vem logo! — Ele veio até mim e me puxou acidentalmente colando nossos corpos, olhei em seus lábios e me deu uma enorme vontade de beijar aquela boca, porém resisti e quando senti que ele iria me beijar, eu o empurrei.

— Ok! Vamos logo. — Peguei minha bolsa e sai na frente, senti seus olhos em meu corpo me deixando nervosa.

— Você me deixa nervoso. — Falou ao parar do meu lado para esperar o elevador.

— Porque? — Perguntei simples.

— Você é muito linda. — Fiquei com vergonha e entrei rapidamente no elevador com ele atrás de mim.
— Me desculpa, deixar você sem graça, mas é a pura verdade. — Colocou nossos corpos de novo.
— Me deixa te beijar, só uma única vez, eu preciso sentir seu gosto novamente. — Beijou meu ombro nú.

— Namjoon! — Arfei baixinho.

— Por favor. — Me virou para ele e eu o encarei, quando eu estava quase cedendo o elevador abre me fazendo voltar aos meus sentidos.

— Vamos! — Sai apressada, antes que eu faça uma loucura.
— Onde você vai me levar? — Perguntei tentando me recompor.

— Vamos em um restaurante, entra linda. — Abriu a porta do carro pra mim mordendo os lábios.

— Aishi! — Bufei e ele me olhou.

— O que foi? — Perguntou.

— Para de fazer isso. — Falei.

— Isso o que! — Me olhou sem entender.

— Ficar me olhando assim, tentando me seduzir. — Revirei os olhos.

— Te seduzir? — Ele riu.
— Mas tô conseguindo? Parece que sim. — Lambeu os lábios e deu partida no carro partindo para o restaurante.

(....)

— Me fale sobre você, Rebeca. — Deu um gole no seu vinho.

— Não tem muito o que falar sobre mim. — Sorri mínimo.

— Eu gostaria de ouvir. — Sorriu.

— Como você pode ter notado, eu não tenho aparência asiática, por mais que meu pai seja, eu puxei a minha mãe. — Falei.
— Minha mãe era brasileira, e conheceu meu pai em uma viagem que veio fazer aqui na Coreia, eles se apaixonaram e logo casaram, nisso nasceu o fruto do amor deles, que sou eu. — Sorri.
— Mamãe faleceu quando eu tinha cinco anos, não tive muito tempo com ela, um ano depois meu pai casou de novo e nisso ele teve meu irmãozinho. Jungkook, me dá trabalho, mas eu o amo. — Finalizei.

— Esse é o seu primeiro emprego? — Perguntou do nada fazendo eu estranhar essa pergunta.

— Tecnicamente sim, mais então, me fala sobre você. — Pedi tentando mudar de assunto.

— Sou Kim Namjoon tenho 29 anos, moro sozinho, meu pai esta em uma viagem. — Sorriu.
— Trabalho como líder da Kim's a 4 anos, acho que não tem muito o que falar. — Sorriu.

— Viu somos iguais. — Falei e ele concordou.
— Não temos nada para falar mesmo. Vamos terminar de comer, porque tenho que voltar. — Completei voltando a comer.

(.....)

— Mariah, avisa meu irmão que estou aqui. — Falei ao parar na porta da sala dele.

— Sim, Sra. Rebeca. — Sorriu se levantando e indo até a sala do meu irmão, voltando logo em seguida.
— Ele pediu para você entrar. — Falou se sentando.

— Obrigado! — E entrei na sala dele encontrando ele jogando em seu celular.
— Jungkook! — Chamei sua atenção fazendo ele levantar a sobrancelhas.

— O que você quer? — Perguntou debochando.

— Você não vai trabalhar não. — Bufei.

— Não, hoje não. — Riu voltando a jogar seu jogo.

— Você não tem responsabilidade menino. — Falei tomando o celular da sua mão.
— Quando você vai crescer? — Perguntei nervosa.

— Quando você vai cuidar da sua vida. — Revirou os olhos pegando o celular de volta.
— Me deixa em paz, já não basta nosso pai ficar em minha cabeça, agora você também, que saco! — Bufou saindo da sala batendo a porta.

— Volta aqui Jeon. — Fui rápido até ele o puxando pelo pulso.
— Cria juízo garoto, você não pode uma vez na vida fazer as coisas sério, essa oportunidade é única, e você fica aqui jogando, que saco garoto. — O empurrei.

— Se é uma oportunidade boa, ofereça para quem quer. — Falou alto.
— Mariah, estou indo embora, essa aqui já me irritou. — Soltou minhas mãos de seu pulso e saiu nervoso me deixando bufando.

Fui rápido para minha sala e me sentei com uma certa violência, ele nunca vai crescer.

— Preciso beber! — Me levantei indo até uma pequena estante com bebidas que havia em minha sala.
— Não, não posso beber, da última vez fui pra cama com ele. — Falei lembrando do gost.... Namjoon.

(.....)

Cheguei em minha casa e fui tomar um banho, estava mais calma depois da pequena discussão com o meu irmão, ele só vai me trazer problemas e eu não sei o que fazer para isso não acontecer.

Depois que tomei um banho, me sentei na sala para colocar minhas séries em dia, e quem apareceu, Cloe a faladeira.

— O que você tá rindo? — Perguntou ao se sentar.

— Nada! — Se ela souber que eu chamei ela de faladeira ela me mata.
— Vai assistir comigo? — Perguntei.

— O que é isso? — Perguntou pegando meu refrigerante.

— Me devolve ladra. — Pedi e ela negou.
— Insuportável! — Revirei os olhos.

— O nome da série é insuportável? — Perguntou e eu ri.

— Não idiota, insuportável é você mesmo. — Falei.

— Ahh, isso eu sou mesmo. — Rimos.

— Amiga, estava pensando, talvez eu queira um acompanhante. — Falei do nada fazendo ela engasgar com a bebida.

— O que! — Me olhou sem entender.

— Eu quero um acompanhante. — Repeti.

— Assim do nada! — Levantou as sobrancelhas.

— Estou me sentindo sozinha, e talvez ele me traga uma alegria a mais. — Pensei.

— Você já foi acompanhante Rebeca, e você sabe o que aconteceu. — Disse.

— Sim, eu lembro, porém não vai acontecer novamente. — Falei.

— Não acho uma boa ideia, quer transar amiga, só procurar um boy. — Falou.
— Os risco disso dar merda, é muito grande, da última vez aquele encosto se apaixonou por você e não te deixou em paz. — É ela está certa.

— É, isso foi um saco, ele não me deixou em paz. — Bufei.
— Vou pensar direito. — Falei.

— É melhor mesmo, aquele homem era mal, e o medo de você arranjar alguém igual, é grande. — Diz nervosa.

— Calma, ainda não é certeza, vou pensar muito. — Falei e ela concordou.

— Cuidado em! — Falou por fim.

Paramos de conversar e fomos assistir nossa série, assistimos uns dois capítulos e depois fomos dormir, essa sem teto vem dormir quase todo dia comigo, mas gosto, as vezes me sinto sozinha.

(......)

Acordei assustada com o barulho da campanhia, olhei no relógio e era de madruga.

— Quem vem na casa dos outros as três da manhã. — Bufei me levantando, fui até a porta e olhei pelo olho mágico vendo o Kim parado.
— Era só o que me faltava. — Abri rápido, porém não tive a chance de responder porque os lábios dele estava em minha boca.

Não conseguia me soltar dele, seus lábios encostados aos meus me deixa tão anestesiada que não sei como me soltar dele, estava tão bom, entretanto, eu precisava saber o que ele estava fazendo aqui a essa hora.

— N-Nam. — Ele começou a beijar meu pescoço.
— Pera! — O afastei fazendo ele me olhar.
— O que faz aqui a essa hora? — Perguntei tocando em seu rosto.

— Eu.... — Não conseguia me responder.

— Me responde droga. — Bufei.

— Eu queria te ver, não consigo parar de pensar em você. — Falou de uma vez.
— Me deixa te tocar mais uma vez. — Olhou em meus olhos.

— Namjoon! — Arfei ao sentir ele beijar meu pescoço novamente.
— Não vamos misturar as coisas. — Falei manhosa.

— Já misturamos tudo. — Se sentou em meu sofá e me puxou com tudo pra cima de si.
— Me deixa te tocar mais uma vez. — Pediu beijando levemente meus lábios pegando em minha bunda.

— Eu....— Não sei o que fazer, eu quero que ele me toque, mas não quero me entregar assim.

❤︎ꨄ︎

𝙶𝚘𝚜𝚝𝚊𝚛𝚊𝚖?