❤︎ 𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 17 ❤︎

𝑅𝑒𝑏𝑒𝑐𝑎 𝐹𝑖𝑒𝑙𝑑𝑠

𝐷𝑜𝑖𝑠 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠.

Faz exatamente dois meses que ele me deixou, simplesmente me deixou sem notícias e sem uma explicação. Depois de tudo que passamos, depois de ter feito eu me apaixonar loucamente, ele me abandonou. Só queria entender o que passa em sua cabeça. Sinto saudades dos seus abraços e dos seus beijos.

— Vou te achar meu amor. — Limpei uma lágrima e me levantei.
— Preciso descobrir onde ele está nesse momento, preciso ver ele. — Falei pegando meu celular, checando pra ver se havia mensagem dele, mas não tinha. Acabei jogando o celular em cima da cama e fui para sala, e encontrei Cloe comendo um pote enorme de sorvete.

— Oi flor do dia, como você está? — Perguntou ao me ver.

— Na mesma, sinto muita saudade dele. — Abaixei a cabeça triste.

— Você ainda não teve notícias? — Perguntou.

— Não, não sei mais o que fazer amiga. Ja fui novamente falar com seu pai, entretanto ele não sabe. — Suspirei.

— Ele não sabe, ou não quer te falar? Bem estranho isso, não ter notícias do filho. — Colocou a mão no rosto pensativa.
— Se eu fosse você, tentava mais uma vez. Implora se possível. — Falou.

— Verdade, vou tentar mais uma vez, e dessa vez vou conseguir. — Falei por fim me levantando.
— O almoço está na geladeira, hoje só volto com Namjoon ao meu lado. — Corri para meu quarto e tomei um banho. Depois que finalizei peguei as chaves do meu carro e fui até o apartamento do meu amor, ao tocar a campanhia sua madrasta abre.

— Olá querida. — Sorriu meiga.

— Olá senhora! O senhor Kim está? — Perguntei.

— Está sim, vem entra. — Deu espaço para mim. Entrei no apartamento e me sentei.
— Vou chamar ele. — Falou subindo para o andar de cima. Segundos depois voltou com o marido ao seu lado.

— Olá senhorita. — Falou ao me ver.
— O que devo a honra? — Perguntou sentando em minha frente.

— Sr.Kim, por favor, me fale onde está seu filho. — Pedi esperançosa.

— Minha querida, já falei que realmente não sei onde ele está. — Sorriu sem graça.

— Senhor, por favor, eu amo seu filho, me fale a verdade. — Engoli o choro.
— Preciso resolver essa situação, você acha mesmo que se eu não o amasse iria continuar vindo aqui. — Me ajoelhei em sua frente.
— Por favor, me de essa chance. — Juntei as duas mãos e implorei.

— Eu...— Ele me olhou.

— Ele está em Busan. — A sua madrasta diz rápido fazendo seu marido a olhar.
— Eles se ama querido, deixa ela ir atrás dele. Você só esta complicando a vida deles. — Falou sincera.

— Obrigado, mil vezes obrigado. — Me levantei animada.

— Ele está no chalé da família, o endereço é xxxxxxxxx, boa sorte querida. — Diz por fim. Abracei ela e agradeço muito mais.

****

Entrei em meu carro e fui para Busan.  De Seoul até Busan dava mais ou menos 4hrs, minha viagem foi longa e acabei chegando um pouco tarde. Aluguei um hotel e me instalei, depois disso fui no endereço que haviam me passado. Cheguei lá e encontro Namjoon acendendo uma fogueira.

— NANJOON! — Gritei por impulso. Ele rapidamente olhou pra trás e arregalou os olhos. Quando fui correr até ele meu celular toca.

𝐿𝑖𝑔𝑎𝑐𝑎𝑜 𝑜𝑛

— Alô!

— Ela morreu noona.

— Quem morreu Jeon? Para de chorar e explica.

— Ela....ela morreu. A Mariah morreu.

— O que?

— Estou....na maternidade, eu matei a mulher que amo.

𝐿𝑖𝑔𝑎𝑐𝑎𝑜 𝑜𝑓𝑓

Não conseguia responder, congelei. Namjoon veio correndo até mim ao perceber que eu ia cair. Minha amiga morreu.

— Ela morreu. — Falei baixinho começando a chorar.

— Quem? Rebeca me responde. — Me pegou em seus braços e sentou comigo.

— A Mariah. — Respondi começando a chorar muito.
— A minha amiga. — Comecei a passar mal. Do nada minhas vistas começou a ficar embaçada e tudo se apagou.

𝐽𝑒𝑜𝑛 𝐽𝑢𝑛𝑔𝑘𝑜𝑜𝑘

Depois da cena que fiz na maternidade, liguei para minha irmã e contei, entretanto, ao finalizar a ligação a enfermeira veio correndo até o Dr.Kim.

— DOUTOR, DOUTOR. — Ela chegou gritando.

— Meu Deus, o que está acontecendo senhorita? — Perguntou.

— O pulso da paciente voltou, ela voltou, Dr. — Saímos correndo para sala onde ela estava, acabei entrando sem permissão e a vi deitada cheia de sangue naquela maca.

— Coloquem ela no respiratória. Senhor Jeon, preciso que se retire. — Comecei a chorar de novo, porem de felicidade por ver a mulher que eu amo viva.

— Eu te amo Mariah. — Falei alto sabendo que ela não ia ouvir. Sai da sala e me sentei no chão me permitindo chorar mais. Depois de meia hora uma enfermeira aparece.

— Senhor Jeon, você deseja ver sua filha? — Perguntou.

— Quero muito. — Me levantei rápido e fui até o berçário com ela.

— Vou pegar sua menina. — Entrou e voltou com um lençol em volta do pequeno corpinho.
— Essa é sua bebê. — A hora que ela mostrou o rostinho da minha filha, tive a certeza que ela era minha, que ela era o fruto do meu amor com a mãe dela. Posso ter negado pra mim e para todos, porém já amava Mariah, desdo primeiro dia que a vi.

— Você é linda meu amor. — Beijei o topo de sua cabecinha.

— Ela é linda mesmo, a neném mais linda desse lugar, parabéns senhor Jeon. — Sorriu.
— Vou deixar ela com você por meia hora, caso se sentir nervoso me chame. — Saiu e me deixou em uma sala, sozinho com a minha menina.

****

Passei as meia hora com a minha princesa, falando com ela e sorrindo que nem bobo, porém perdido. Quando a porta se abriu, imaginei que seria a enfermeira para buscar a bebê, entretanto não era. Era a minha mãe.

— Mamãe. — Falei sentando com a menina em meus braços.
— Foi culpa minha mãe. — As lágrimas já estavam caindo e isso estava assustando minha bebê.

— O que você fez meu amor? Me deixa ver minha netinha. — Veio até mim e olhou para criança em meus braços, quando ela viu a menina, ela começou a chorar.
— Ela é sua cara meu filho, sempre soube que era sua. — Pediu para pegar a neném e eu deixei.

— Mãe, a culpa foi minha, ela vai me deixar dessa vez. — Comecei chorar mais.
— Eu....— Já estava soluçando.

— Calma filho, me conte tudo. — Secou as lágrimas de felicidade por ver a neta. Comecei a contar tudo, e é lógico que ela começou a brigar comigo dizendo que fui irresponsável, que estava decepcionada.

— Mãe, já sei de tudo isso. Não quero viver sem elas. — Suspirei mais calmo.

— Tente falar com ela e se explicar. Meu filho, não te criei assim, aquela sua ex te fez virar um garoto rebelde, espero de verdade que ela te perdoe. Entretanto de um tempo a ela, provavelmente vai ficar magoada com você por um tempo. — Falou por fim.

— Vou fazer de tudo para reconquistar ela. — Olhei para minha bebê que estava começando a chorar.
— Acho que ela quer a mamãe. — Falei pegando em sua mãozinha.

— Senhor Jeon. — Olhei para onde escutei minha voz.
— A mamãe acordou e quer ver a filha. — Ela veio para pegar a bebê, porém fui mais rápido e peguei do colo da minha mãe.

— Me deixa levar até ela. — Pedi e ela concordou.
— Até depois mãe. — Beijei seu rosto e sai indo com a enfermeira até o quarto onde Mariah estava. Cheguei lá e entrei.

— O QUE ELE ESTA FAZENDO AQUI? TIRA ELE DAQUI. — Ela gritou nervosa ao me ver.
— TIRA MINHA FILHA DO COLO DELE, TIRA ELE DAQUI, AGORA. — Pediu começando a ficar nervosa.

— Calma. — Pedi segurando o choro.

— ME DE MINHA FILHA. — Gritou começando a chorar.

— Senhor, acho melhor você sair, ela está ficando nervosa. — Dr.Kim pediu.

— Por favor, me deixa ficar um pouco, me deixa ver vocês duas por um momento. — Pedi chorando.

— Não, me deixa em paz Jungkook. — Me olhou chorando.
— Eu morri, você tem noção disso. — Abaixou a cabeça nervosa.
— Só nos deixe em paz de uma vez. Me dá minha filha. — Fui até ela e entreguei em seus braços, e foi aí que ela chorou mais.
— Eu te amo minha menina. — Beijou o topo da cabeça da bebê e fechou os olhos.

— Ela está com fome mamãe, ela tomou a um tempo um leite materno, porém agora você pode dar você mesma. — Foi até a Mariah e a ensinou. Dr.Kim saiu da sala para deixar ela mais a vontade. Colocou o bico do seio na boquinha da neném e sorriu entre as lágrimas.
— Qualquer coisa me chama. — A enfermeira saiu nos deixando sozinhos.

— Mariah, eu.....— Ela me olhou e pediu silêncio com o dedo.

— Não quero falar com você, fique na sua, depois que ela mamar, quero que você sai daqui e nunca mais volte. Vou deixar você em paz, e vou poupar tudo isso da sua vida, ela não é sua filha mesmo. — Falou amarga e virou o rosto para não me olhar.

— Me perdoa. — Falei indo até ela.
— Eu amo vocês duas. — Peguei seu rosto e a fiz olhar para mim, mas seu rosto estava nublado, ela estava magoada e seu super entendia.
— Ela é minha filha sim, e fique ciente que vou lutar pelas duas. — Beijei seus lábios rápido fazendo ela ficar surpresa.

— Não é, ela não é sua filha. — Falou me olhando feio.
— Não perca seu tempo. Eu não quero mais você em nossas vidas. — Falou decidida.
— Nunca mais me toque, nunca mais me beije, vai embora daqui e não volte mais. — Falou rápido.
— Vou buscar o necessário em sua casa, e vou embora. — Diz por fim me fazendo ficar mal.
— Saia daqui, me deixa dar mama em paz para minha menina. — Olhou para o lado e suspirou.

— Não vou desistir de vocês. — Falei antes de sair da sala.
— Eu te amo. — Falei na porta sabendo que ela não iria escutar.

𝑅𝑒𝑏𝑒𝑐𝑎 𝐹𝑖𝑒𝑙𝑑𝑠
𝐵𝑢𝑠𝑎𝑛, 10ℎ𝑟𝑠 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑛ℎ𝑎̃ 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑛𝑡𝑒.

Depois de passar a madrugada toda chorando, me levantei, e me sentei na cama, fiquei olhando para o nada. Depois que eu desmaiei, Namjoon me trouxe para um hotel, depois de um tempo recebi mais uma ligação do meu irmão e ele me explicou tudo, disse que ela voltou, que o pulso dela havia voltado, fiquei tão aliviada, entretanto fiquei tão nervosa que passei a madrugada toda mal e chorando, preciso ver minha amiga.

— Posso entrar? — Ouvi a voz daquele que me deixou sem dar ao menos uma explicação.

— Pode! — Suspirei.

— Você está melhor? Trouxe um chá pra você. — Colocou o copo na cômoda e sentou ao meu lado.

— Obrigado! — Peguei o copo e dei um breve sorriso.

— Rebeca, posso saber o que você veio fazer aqui? — Perguntou.

— Vim atrás de você. — Respondi rápido.
— Precisava saber o porque você me deixou. — Suspirei colocando a xícara em cima da cômoda novamente.

— Eu precisava de um tempo, um tempo de tudo. — Falou desviando o olhar.

— Posso escovar meus dentes? E a gente termina essa conversa, preciso entender o porquê disso. — Falei indo para o banheiro, escovei os dentes e voltei.

— Rebeca, você não me ama e nunca ia me amar. Eu te queria por inteira, no começo estava sendo legal levar isso pra frente, porém não ter você de verdade estava me matando. — Falou.

— Você não me deu nem a chance de dizer nada, simplesmente me deixou Namjoon. — Me sentei ao seu lado.
— No último dia que ficamos juntos, eu ia me declarar pra você assim que a gente acordasse, porém você foi embora, e na manhã seguinte aconteceu aquilo. — Ele me olhou.
— Eu te amo Namjoon, e não é pouco, te desejo mais que tudo. — Confessei por fim.

— Você está falando sério? — Perguntou com os olhos brilhando.

— Mais do que sério, nunca amei tanto alguém, como eu te amo. — Peguei em seu rosto.
— Fiquei dois meses te procurando e infernizando a vida do seu pai. — Rimos.
— Se eu não te amasse, teria deixado você ir, mas não, estou aqui agora. — Ele então me abraçou e me apertou em seus braços.
— Eu te amo Kim, seu idiota. — E o beijei. Que saudade estava desses lábios, dessas mãos pelo meu corpo.

— Você não sabe como eu senti a sua falta meu amor. — Nós jogamos na cama e nos agarramos.
— Nunca mais irei embora, nunca mais irei me precipitar assim. — Sorriu beijando a ponta do meu nariz.
— Eu te amo Rebeca. — E me beijou novamente. Ficamos um tempo assim, curtindo um ao outro até eu lembrar da minha amiga.

— Amor, podemos voltar para Seoul? Queria ver minha amiga. — Perguntei.

— Podemos! Você veio dirigindo? — Perguntou e eu confirmei.

— Podemos ir com o meu e depois contratamos alguém para levar o seu, o que acha? — Ele concordou na hora.

— Nunca mais vamos nos separar desse jeito, e dessa vez é sem contrato sem nada. — Nós levantamos e nos abraçamos.

— Nunca mais! — Sorri.

— Você quer namorar comigo? Sei que estou sem nada aqui, sem aliança, sem buquê, entretanto não quero viver mais sem ter você como minha namorada. — Sorriu beijando meu rosto.

— Eu aceito. — Pulei em seus braços.

— Minha gostosa! — Me beijou pegando na minha bunda. Estávamos tão cedentos que transamos no banheiro assim que entramos no box. Pensa numa foda deliciosa, ele me comeu como nunca, me fez gritar e ver estrelas de tanto gozar naquele banheiro, o safado gozou até na minha cara.

****

Depois de uma viagem longa chegamos em Seoul, e claro que não perdi a oportunidade e corri para a maternidade. Namjoon me deixou lá e disse que ia pra casa, que depois ia no meu apartamento para ficarmos juntos.

Entrando no hospital fui até a recepção e encontrei meu irmão sentado lá, com a cabeça abaixada, de longe vi a tristeza que ele estava exalando.

— Jeon! — Cheguei perto dele e toquei sua cabeça.

— Noona! — Se levantou e me abraçou.
— Que bom que você veio. — Senti minha blusa molhar, é ele estava chorando.
— Ela me odeia noona, não me quer mais perto dela e muito menos da nossa filha. — O abracei forte.

— Calma maninho, da um tempo pra ela. A cabeça dela esta a mil, depois daquilo que você me contou, não é de se esperar uma outra atitude dela. — Falei e ele saiu do abraço me olhando.

— Você acha que ela vai me perdoar? Você acha que ela me ama ainda? — Perguntou angustiado.

— Ela te ama, deixar de amar alguém assim tão rápido não existe. Ela só está nervosa e magoada. — Ele suspirou.
— Vai pra casa tomar um banho e descansar, enquanto isso fico com elas. — Sugeri.

— Não quero ir embora! — Diz decidido.

— Por favor, você ficando aqui e assim vai ser pior. — Ele nem dormiu pelo jeito.
— Vai pra casa, e depois você fala com ela de novo. — Ele então se levantou e decidiu ir embora.

— Noona, eu só queria saber o nome da minha filha, nem isso ela me falou, será que ela já decidiu? — Me olhou com os olhinhos brilhando por conta do choro.

— Não sei, porém vou entrar lá e vou perguntar. Depois te ligo pra te contar, toma um banho e tenta dormir. — O abracei e ele foi embora. Respirei fundo e entrei.
— Posso entrar? — Bati na porta fazendo ela me olhar e sorrir.

— Pode, claro que pode. — Se sentou com cuidado.

— Como você está? — Perguntei olhando para o bercinho ao seu lado.

— Cansada e destruída. — Sorriu triste.
— Você já soube de tudo? — Perguntou e confirmei que sim.

— Sinto muito amiga, por tudo que nossa família te causou até hoje. — Suspirei indo até a bebê.
— Ela é tão linda, a neném mais linda que já vi! Oi meu amor, sou a sua titia Rebeca. — Peguei em sua mãozinha.

— Ela é a cara do papai dela. — Mariah suspirou.
— Saber que vou ter que viver a vida toda olhando a cópia do amor da minha vida, não é fácil! Não está sendo fácil pra mim. — Os olhos dela encheram de lágrimas ao falar do meu irmão.

— Nem sei o que te falar, não dou razão para o que ele fez novamente, e te dou total apoio, só peço que você não tome nem uma decisão sem pensar, ele te ama, e ama essa menina que está aqui entre nós agora. — Ela já estava chorando.
— Eu não vim aqui para você ficar chorando amiga. — Soltei a mão da bebê e fui abraçar ela.

— Eu o amo tanto, porém não acho que devemos ficar juntos. — Ela soluçava.
— Ele me machuca toda vez que fica nervoso, sempre foi assim, quem estamos querendo enganar. — Passei a mão em seus cabelos.

— Tenho certeza que depois disso tudo que ele viu, os pensamentos dele mudaram. Ele estava até agora aqui no hospital. — Falei e ela me olhou com os olhos cheios de mágoas.
— Mas mandei ele ir embora, pedi para ele dar um tempo a você. — Sorri mínimo.

— O que adianta tudo isso, vale a pena lutar pela gente? Por mais que eu fale que não devemos ficar juntos, só estou mentindo pra mim mesma, o que eu mais quero é me jogar nos braços dele e dizer o quanto o amo, e o quanto quero criar nossa Berlinda juntos, criar nossa princesinha. — Pera ela disse o nome que.. meu Deus.

— Mariah, como é o nome dela? — Perguntei sentindo meus olhos arder.

— Berlinda, escolhi esse nome para homenagear você e sua falecida mãe. Você é minha melhor amiga e quis de alguma forma fazer você sempre lembrar dela. — Sorriu.

— Você quer me matar do coração? Caramba eu te amo. — Abracei ela chorando.
— Nossa Bela. — Olhamos para bebê que acabou de acordar.

— Acho que alguém quer tete. — Mariah me olhou e sorriu.
— Pode pegar ela pra mim? — Perguntou.

— Sim! — Com cuidado, peguei a Bela em meus braços e coloquei no colo de sua mãe. Essa é a cena mais linda que já vi em minha vida, uma das minhas melhores amiga amamentando minha sobrinha.
— Até os olhos é dele, tudo é dele. — Falei e ela sorriu olhando para filha.

— Ele fez uma ótima cópia dele, aí que dor que eu tenho toda vez que olho pra ela. Me doi saber que nunca vou esquecer ele, que sempre que eu olhar pra essa coisinha linda, irei lembrar do rosto dele. — Suspirou pegando na mãozinha da bebê enquanto ela mamava.
— Aí filha como eu amo seu pai, entretanto ele merece esse gelo. — Diz por fim.

— Você está desistindo dele de uma vez? — Perguntei e ela negou.

— Não, mas vou para o Brasil por um tempo, quero ficar com meus pais agora. — Falou.

— Quanto tempo? — Perguntei.

— Não sei ainda, quero pensar, quero ver se seu irmão vai mudar mesmo. Vou permanecer um tempo com meus pais, e depois disso vou ver se irei ficar com ele ou não. — Respondeu certa da sua decisão.
— Mesmo se eu decidir não ficar mais com ele, jamais irei deixar ele ficar sem a filha. Sei que falei algumas coisas pra ele sobre ficar longe da gente, mas não irei fazer isso, só estava nervosa. — Olhamos mais uma vez pra Bela.
— Nossa Bela não vai ficar sem o pai dela. Jamais irei fazer isso com a minha filha. — Sorriu beijando a neném.

— Espero que sua decisão seja um final feliz para vocês. — Falei por fim finalizando aquela conversa.

Gᴏsᴛᴀʀᴀᴍ?

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