❤︎ 𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 16 ❤︎
𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑎𝑟𝑖
𝑆𝑎𝑏𝑎𝑑𝑜, 𝐷𝑖𝑎 13 𝑑𝑒 𝐽𝑢𝑙ℎ𝑜, 12ℎ𝑟𝑠
𝑈𝑚 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝐷𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠
Ontem passei o dia todo com dor no pé da barriga, por conta disso marquei uma consulta com o meu médico, fiquei assustada. Hoje Jungkook tirou o dia pra me atazanar, até falei que ia meter a mão na cara dele, se ele começasse as graças, e o homem disse que era só preocupação.
Mandei ele ir a merda, claro.
Estou com sete meses de gestação, e isso está me deixando muito animada ultimamente, meu médico disse que nesses últimos meses vou querer transar pela casa toda, e o duro que nem parceiro tenho para isso, já até pensei em pedir para o Jungkook transar comigo, porém ele vai me achar uma louca.
Depois que almoçamos, corremos para o hospital e aqui estamos esperando só o Dr.Kim chamar. Estou inquieta, minha bebê não mexeu ainda hoje e isso está me deixando mais nervosa ainda.
— Senhorita Ferrari? — Estão me chamando. Me levantei rápido e com cuidado fui até a sala do Dr.
— Boa Tarde Maria! Boa tarde Jeon. — Jin, meu médico disse ao me ver.
— O que te traz aqui? — Perguntou me olhando.
— Boa tarde Jin! — Sim, nós tratamos com o primeiro nome.
— Boa tarde Dr. — Jeon diz com cara de poucos amigos.
— Estou sentindo desde ontem umas dores no pé da minha barriga, e minha filha também não está se mexendo muito. Estou ficando preocupada. — Suspirei.
— Vamos examinar. — Se levantou e veio até mim.
****
Saímos da clínica e fomos direto para casa, estava exausta, minha barriga está grande e está me deixando inchada demais, meus pés que o diga. Jin me examinou e disse que era contração de treinamento, que por minha gravidez ser de risco ela pode nascer a hora que ela quiser, e que ela não está se mexendo muito, porque ela já não tem muito espaço. Antes de sair do consultório ele ressaltou que o sexo era bom agora no final para facilitar a saída da criança, na hora fiquei bem envergonhada, porém depois passou. Chegamos em casa e fui direto me deitar, Jeon foi para cozinha e disse que ia fazer um leite quente pra mim, que delícia, era isso que eu queria.
— Oi, toma. — Ele colocou o copo em cima da cômoda e se sentou em minha cama.
— Está melhor? — Perguntou.
— Sim, só fiquei nervosa porque achei que era algo com a nossa filha. — Bebi um gole do meu leite.
— Fica tranquila, logo ela vai estar aqui nos seus braços. — Sorriu deitando ao meu lado.
— Quem mandou você se deitar? Levanta a bunda daí. — Emburrei ele de vagar, porém ele é mais forte.
— Deixa eu dormir um pouco. — Fez bico.
— Claro que deixo, porém na sua cama. — Fiz cara feia.
— Vai levanta! — Bati em seu braço e ele resmungou se levantando de vagar.
— Chata! — Mostrou a língua.
— Sabe você precisa de ajuda com aquilo? — Perguntou meio envergonhado.
— Aquilo o que? — Perguntei sem entender.
— O...sexo.
— Ah, aquilo. — Olhei para o lado.
— Na verdade não. — Sim, eu quero.
— Ah. — Ele ficou meio decepcionado.
— Vou tomar um banho. — Se levantou e saiu, porém fui atrás.
— Jeon, o que você tem? — Perguntei pegando em seu braço.
— Falei algo de errado? — Ele me encarou e suspirou.
— Só não quero que outro homem te toque. — Confessou abaixando a cabeça.
— Da onde você tirou isso? — Olhei sem entender.
— Se você não me quer, você provavelmente vai atrás de outro pra te ajudar nisso, e sinceramente não quero que alguém enfie nada em você, enquanto minha filha tiver aí! Só queria ajudar. — Pegou em meu rosto e acariciou.
— Ninguém vai me tocar Jeon, o único que eu quero que faça isso é você. — Confessei e ele sorriu.
— Você pode me ajudar? — Perguntei com vergonha.
— Sim, sim. — Me pegou pela cintura e me beijou.
Finalmente estou sentindo seus lábios, depois de meses.
𝐶𝑙𝑜𝑒 𝑀𝑎𝑟𝑡𝑖𝑛𝑒𝑧
𝐶𝑎𝑠𝑎 𝑑𝑒𝑙𝑎, 17ℎ𝑟𝑠 𝑑𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑒 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑠𝑎𝑏𝑎𝑑𝑜.
Pra quem realmente não me conhece, sou uma pessoa extrovertida e muito amiga, porém se pisar no meu calo e duvidar da minha lealdade, tudo muda. Depois que quebrei o contato com a minha família a anos atrás, vim morar na Coreia, onde fiz uma grande amiga, Rebeca. Ela me entende e cuida de mim, nunca duvidou da minha amizade, e sempre está disposta a cuidar de mim.
Também fiz uma amizade muito forte, depois de anos de amizade, conheci a gravidinha, no começo ela ficou magoada comigo por eu ter dormido com o cara que ela ama, porém em minha defesa eu não sabia, o importante é que agora estamos bem.
Quando morava no Brasil, tive apenas dois namorados, os dois foram pessoas muito importantes para mim, porém uma hora tinha que acabar e acabamos com isso da melhor forma. Depois de uns sete anos solteira sem me dar a chance de conhecer alguém, conheci o Hoseok. Ele é uma pessoa incrível, não sei exatamente o nosso status, porém estou amando o que estamos tendo. E por falar nele, acho que ele chegou.
— Droga! — Bati o dedo no sofá.
Fui pulando até a porta e ao abrir ele estava lá parado sorrindo para mim.
Caramba, meu coração.
— Oii Cloe. — Beijou meu rosto.
— Vem entra. — Dei espaço para ele, ao fechar a porta e ir mancando até o sofá, ele me olhou sem entender.
— Bati o dedo no sofá, esse diabo. — Falei brava e ele riu.
— Tadinha da minha menina. — Me pegou em seus braços e se sentou em meu sofá.
— O que quer fazer? — Perguntou beijando meu pescoço.
— Transar! — Mordi os lábios.
— E depois? — Apertou minha coxa e me olhou.
— Transar de novo? — Levantei a sobrancelha e ele riu negando.
— Quero te levar pra jantar, você aceita? — Perguntou me encarando.
— Lógico que sim. Mas agora quero foder. — Tirei minha blusa e o beijei.
****
Depois da transa maravilhosa que Hoseok e eu tivemos em meu sofá. Fomos para um restaurante, lá pedimos nossos pratos e enquanto não chegava a gente ficou conversando.
— Como anda as coisas na empresa? Jeon ainda não te perdoou? — Perguntei.
— Não, e está mordido de raiva, porque eu coloquei Maria nas minhas ações. — Ele revirou os olhos.
— Porque não conta a verdade para ele? Você vai deixar ele te odiar pra sempre? — Olhei sem entender o porque desse segredo todo.
— Jeon, pode jamais descobrir que aquela garota era uma víbora, ela estava grávida dele e abortou dizendo que nunca ia ter um filho com ele, ela só se aproveitou da bondade dele. — Hoseok suspirou.
— No começo tentei contar pra ele, porém Jeon nunca ia acreditar em uma coisa assim, então tentei mostrar que ela era uma vadia da pior forma, e trai a confiança do meu amigo. No começo era só teatro, porém depois de um tempo acabei me apaixonando por ela, talvez isso nem tenha sido amor, porém a queria. Então, cortei de vez a relação com ele, depois de uns anos ficamos noivos, porém ela me traiu a alguns meses, isso só abriu meus olhos e me fez perceber que perdi um amigo, por hipocrisia minha. — Finalizou abaixando a cabeça.
— Conversa com ele, explica tudo isso. — Sugeri.
— Ele não vai me ouvir. — Falou.
— Vai sim, pede um minuto com ele e desabafa de verdade, ele sabe sobre a gente? — Perguntei.
— Não, ele não sabe. — Respondeu.
— Então conta, ele vai perceber que não precisa ter medo de você roubar a mulher que ele ama de novo. — Falei.
— Você tem certeza? Posso contar? — Perguntou.
— Claro, não que estamos em um relacionamento, porém estamos saindo não é. — Ele confirmou.
— Então conta antes que seja tarde. — Falei por fim.
𝙼𝚊𝚛𝚒𝚊𝚑 𝙵𝚎𝚛𝚛𝚊𝚛𝚒
Hoje meu dia foi maravilhoso, passei o dia com o pai da minha filha me mimando. Ele mudou, está mudando por mim e pela minha filha.
Ontem nos namoramos e meu Deus que saudade que eu estava do seu corpo no meu, mesmo que não foi nada bruto, pude sentir a saudade dele também. Chegando em casa achei que meu dia tinha acabado, entretanto ele me puxou pela cintura e me levou para o seu banheiro, lá relaxamos e conversamos muito, ele me falou um pouco do que ele está sentindo sobre tudo isso, e me perguntou o que eu estava sentindo, fui sincera e disse que o amava, porém queria ir devagar com tudo.
— O que você quer comer? — Perguntou acariciando minha barriga.
— Pizza! — Minha boca salivou só de pensar.
— Com um grande copo de suco. — Sorri olhando para trás.
— Vou lá pedir, a hora que você quiser sair, me chama. — Beijou meu ombro nu e se levantou pelado. Colocou o roupão, sorriu e saiu.
— Seu papai está muito amorzinho minha princesa. Você está dormindo né? Acho bom estar, porque eu quero seu pai agora. — Me levantei com cuidado e me sequei. Coloquei um roupão e fui atrás dele, o encontrei encostado na pia falando no telefone, cheguei por trás e o abracei.
— Sim, aguardo. — E desligou a ligação.
— Falei pra me chamar linda. — Se virou e me abraçou.
— Sei me cuidar sozinha, Jeon. — Sorrimos.
— Não vai se trocar? — Perguntou me olhando.
— Não, agora quero ser cuidada. — Peguei no fecho do roupão e abri ficando nua em sua frente.
— O que... — Peguei em sua nuca e o puxei para mim.
— Cala boca e me beija. — Ele agarrou minha cintura e sem perder tempo me beijou.
Nossa sincronia estava tão boa que tivemos que parar para correr para o sofá, ele se sentou e me puxou para seu colo, com cuidado para não machucar minha barriga. Começamos a nos beijar novamente e ele sem perder tempo começou a passar suas mãos em meu corpo, me deixando mais excitada ainda.
— Me ame. — Pedi suspirando pelos seus beijos que foram da minha boca para o meu pescoço, do meu pescoço para meus seios.
— Como eles estão grandes. — Colocou o direito na boca e apertou o esquerdo com vontade.
— E gostosos. — Sorriu maliciosamente e os chuparam novamente.
— Ahhh.....lambe eles. — Pedi gemendo arrastado.
— Ahhh Jeon, que saudades. — Agarrei seus cabelos e os puxei, ele então parou o que estava fazendo e voltou a me beijar.
— Vou te chupar amor. — Me tirou de seu colo e me levou para seu quarto, lá ele tratou de tirar seu roupão e ficar nu em minha frente, me dando a bela visão do seu mastro gostoso. Ele me colocou deitada e foi de encontro com a minha bucetinha melada. O mesmo lambeu e me fez delirar com as suas chupadas, sem dúvidas iria gozar logo.
— Mais......quero mais. — Gemi revirando os olhos.
— Me fode Jeon, me de tudo. — Pedi olhando pra ele. Sem demora ele se levantou e se posicionou em minha entrada melada.
— Vou com cuidado de novo para não machucar nossa filha. — Sorriu e me invadiu.
— Rapido. — Revirei os olhos com as suas estocadas firmes. Os dois estavam suados e entregues um para o outro.
— Eu te amo. — Revirei os olhos de tanto tesão.
— Aí Mariah. — Gemeu no meu ouvido conforme me penetrava.
— Vou gozar Jeon, me deixa gozar. — Pedi olhando em seus olhos.
— Goza amor, goza gostoso. — Me beijou e me fez gozar gostoso, gemi em seus lábios. Ele me penetrou mais algumas vezes e gozou em meus seios.
— Você está insaciável. — Mordeu os lábios e se deitou ao meu lado.
— Culpa dos meus hormônios, se não quiser resolver, peço para outro. — Mordi os lábios rindo, ele então me olhou feio e virou a cara.
— Nem pensar, nem brinca com isso, ouviu. — Me olhou e se levantou.
— Vamos tomar um banho rápido, nossa pizza deve estar vindo. — Beijou meus lábios e me puxou para ir banhar com ele.
****
— Nossa essa pizza está maravilhosa demais. — Mordi mais um pedaço.
— Calma, come devagar. — Pediu rindo.
— Sua filha está com fome. — Falei de boca cheia.
— Está falando de mim, mas está com a boca tudo suja de katchup. — Apontei para o seu lábio e ele lambeu tirando a sujeira.
— Tô com fome também. — Riu.
— Então come e me deixa em paz. — Revirei os olhos e voltei a comer.
— Desculpa nervosinha. — Sorriu e voltou a comer. Ficamos por minutos comendo e brincando um com o outro, até me lembrar da minha amiga.
— Jeon, e sua irmã? Tem visto ela? — Perguntei.
— Faz dias que não vai trabalhar, minha mãe disse que foi até seu apartamento e ela estava muito abatida. — Suspirou tirando os pratos.
— Ela ama o Kim. — Falei.
— Ama, porém percebeu tarde demais. — Falou me olhando.
— Infelizmente a vida da dessas, ele provavelmente colocou na cabeça que ela não gostava dele, por isso foi embora assim. — Falei e ele concordou.
— Amar e não ser amado é muito difícil. — Suspirei desvirando meus olhos dos seus.
— Verdade! — Diz virado de costas para mim.
— Jeon, vou dormir. — Falei mudando de assunto.
— Também! — Se virou e se esbarrou em mim.
— Me desculpa. — Abaixou a cabeça e saiu me deixando sozinha.
— Filha, será que ele me ama? — Me questionei. Subi para meu quarto e deitei em minha cama para descansar, depois de uns minutos pensando apaguei.
𝙹𝚎𝚘𝚗 𝙹𝚞𝚗𝚐𝚔𝚘𝚘𝚔
Depois de passar horas pensando na Mariah e eu, peguei no sono. Na manhã seguinte acordei disposto a me confessar e dizer que a amava. Peguei meu carro e fui em uma joalheria comprar algo para ela. Peguei o colar mais lindo que vi lá, ele tinha um pingente de menina e era a coisinha mais linda que já havia visto, ela vai amar, passei também numa floricultura e comprei um buquê, depois corri para nosso apartamento. Chegando lá vi que a porta estava meio aberta e escutei algumas vozes, ao chegar perto consegui ouvir melhor.
— Eu te amo, você se tornou a melhor pessoa para mim. — Hoseok, o que ele estava fazendo em minha casa.
— Me de uma chance, me de a chance de te amar. — Ao abrir a porta, ele estava abaixado com uma aliança enfrente a Mariah, e ela estava sorrindo toda feliz pra ele, ela me enganou? Não é possível.
— Eu te....— Parou de falar ao escutar as coisas que estava em minhas mãos cair no chão.
— Jeon. — Ela sorriu e veio até mim.
— Não se aproxime. — Pedi olhando feio para os dois
— Jungkook, porque está assim? — Perguntou não entendendo.
— Como pude me enganar de novo com você? Sua interesseira. — Falei e ela arregalou os olhos.
— Por.....— Ela ia falar, porém a impedi.
— Cala a sua boca, eu te odeio Mariah, não sei como pude me envolver com você sua va.....— Levei um soco no rosto.
— Não house terminar essa frase Jungkook, você nem sabe o porquê estou aqui. — Hoseok diz furioso.
— Veio se declarar, está nítido. — Fui até a porta e a olhei.
— Faça bom proveito dessa vadia, aposto que essa criança nem é minha mesmo. — Ao falar isso, ela começou a chorar desesperada.
— Paraaa. — Pediu chorando.
— Não.....Fale.....Isso. — Ela estava com dificuldade de falar.
— Eu te odeio, aproveite enquanto você pode. — Virei as costas e sai, ao fechar a porta parei e suspirei. Parei para criar coragem para sair dali, porém paro ao escutar um baque, e logo em seguida escuto o grito do homem. Abri a porta rápido, e ao olhar para o chão, ela estava desmaiada e sangrando.
— Mariah. — Corri até ela e apeguei em meus braços.
— Vamos levar ela a maternidade. — Falou desesperado.
— Espero que você fique ciente que se acontecer algo com elas, a culpa vai ser sua. — Falou saindo do meu apartamento comigo atrás.
****
— Aaaaaaaaaaaaaah, tá doeeendo. — Eu ouvia seus gritos.
— Tira elaaaaa daquiiii. — Os gritos foi diminuindo.
— Por favor, salva elas. — Comecei a chorar.
— Ela está em trabalho de parto, fique calmo Jeon. — Hoseok tocou no meu ombro.
— Sei que não devo nada pra você, porém não estava me declarando para Mariah, eu estava treinando com ela como eu iria me declarar para Cloe. — Falou me fazendo olhar chocado para ele.
— Como eu pude ser idiota. — Abaixei a cabeça chorando mais.
— Eu te amo, Mariah. — Confessei meio aos soluços. Segundos depois os gritos para e um chorinho é ouvido.
Ela nasceu, minha bebê nasceu.
— Ela nasceu Jungkook, parabéns. — Bateu a mão no meu ombro.
— Porém você vai ter que concertar isso tudo que você causou por não nós dar a chance de explicar. — Falou.
Nem conseguia responder, só sabia chorar. Segundos depois a porta se abriu e o Dr.Kim saiu de cabeça baixa.
— Senhor Jeon, sua filha nasceu saudável. — Me levantei do chão e o agradeci feliz.
— E minha mulher?
— Sinto muito Jeon, a Mariah não resistiu.— Abaixou a cabeça e foi ali que meu mundo desabou.
❀
𝙶𝚘𝚜𝚝𝚊𝚛𝚊𝚖?
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top