❤︎ 𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 15 (+18) ❤︎

 

𝙺𝚒𝚖 𝙽𝚊𝚖𝚓𝚘𝚘𝚗

𝚂𝚎𝚘𝚞𝚕, 𝙲𝚘𝚛𝚎𝚒𝚊 𝚍𝚘 𝚂𝚞𝚕.
𝚂𝚎𝚡𝚝𝚊 𝙵𝚎𝚒𝚛𝚊, 𝙳𝚒𝚊 14 𝚍𝚎 𝚖𝚊𝚒𝚘.

Hoje é um dia muito importante pra mim, nesse mesmo dia a vinte e nove anos atrás minha mãe faleceu, e foi onde nasci. Não conheci seu rosto pessoalmente, mas imagino sempre que ela foi uma mulher guerreira, e todo ano no seu aniversário de morte, vou ao cemitério levar flores e dizer que a amo. Muitas pessoas acha estranho pelo simples fato que comemoro meu aniversário em um cemitério, porém não ligo muito pra isso.

Levantei cedinho e fui comprar as flores que meu pai sempre me falou que ela gostava, nunca deixava de levar as flores favoritas dela. Não sinto dor em lembrar dela, sinto paz e amor, meu pai dizia que enquanto estava em sua barriga, ela dizia que eu seria o menininho dela, e que ela me protegeria de onde ela estivesse, parece que adivinhava que ia falecer.

Entrei em meu carro depois de comprar o buquê e fui em direção ao lugar onde ela estava por anos. Cheguei lá e fui direto em seu túmulo, me agachei em sua lapide e comecei a falar com ela.

— Bom dia mamãe, trouxe suas flores favoritas. — Coloquei em cima do seu túmulo.
— Mamãe, hoje tenho novidades.
Finalmente estou com a mulher que amo, lembra, é aquela que eu sempre falei pra senhora. — Sorri deitado com a cabeça em cima daquele concreto.
— Um dia, vou trazer ela aqui pra conhecer a senhora. Ela ainda não se declarou, porém tenho certeza que gosta de mim também. — Olhei pro céu.
— Espero que a senhora esteja bem, deve ser muito legal aí em cima. — Mandei um beijo e me levantei.
— Hoje só vim deixar essas flores, preciso me apressar, combinei de almoçar com o velho, aliás ele te ama ainda, não que ele não ame a madrasta, porém ele tem um pedaço de você no coração dele. — Sorri.
— Te amo mãe. — Mandei um beijo pra sua linda foto e sai de lá, indo em direção ao meu carro.

𝑯𝒐𝒓𝒂𝒔 𝒅𝒆𝒑𝒐𝒊𝒔, 12:30𝒉𝒐𝒓𝒔.
𝑹𝒆𝒔𝒕𝒂𝒖𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑴𝒊𝒏𝒈𝒍𝒆𝒔.

Cheguei enfrente ao restaurante e dei de cara com meu pai, o mesmo me abraçou e me desejou um feliz aniversário, disse que me amava e que estava muito feliz de poder me ver em meu dia. Minha madrasta não pode vir, ela tinha algumas coisas para resolver e acabamos só nos dois aqui mesmo.

— Foi até sua mãe? — Perguntou curioso.

— Sim, você vai ir? — O olhei esperando sua resposta.

— Mais tarde, preciso comprar flores pra ela. — Sorriu com os olhos mais brilhantes que já vi em toda minha vida.

— Vamos pedir? Estou planejando outras coisas hoje. — Sorri lembrando do que iria fazer.

— Comprei seu presente, deixei em seu apartamento. Agora vamos pedir, porque o velho aqui tá com fome. — Pegamos o cardápio e escolhemos nossos almoço, depois disso ficamos conversando até a comida chegar. Depois de muita conversa e muita comida, fomos para casa, aliás cada um para sua, acho que nunca comentei, o meu pai também tem uma casa em Seoul, na verdade uma mansão, e quando ele vem passar uma temporada aqui, ele fica nela.

𝑴𝒂𝒊𝒔 𝒕𝒂𝒓𝒅𝒆 𝒏𝒂𝒒𝒖𝒆𝒍𝒆 𝒎𝒆𝒔𝒎𝒐 𝒅𝒊𝒂,
𝑪𝒂𝒔𝒂 𝒅𝒂 𝑹𝒆𝒃𝒆𝒄𝒂, 19𝒉𝒐𝒓𝒔.

Cheguei no apartamento da Rebeca e nem deu tempo de colocar o pé na porta, a mesma estava tão cedenta que me agarrou na porta, e agora estávamos aqui suados e ofegantes deitados em sua cama, sorrindo um para o outro.

— Já volto! — Ela se enrolou no lençol e foi para outro cômodo, estranhei, porém não falei nada, achei que a mesma ia demorar pra voltar, mas não demorou.
— Toma. — Estendeu a mão pra mim e nela estava um pequeno embrulho.

— O que é isso? — Perguntei curioso.

— Feliz aniversário, lindo. — Sentou na cama e me deu um selinho.

— O que é isso? Aliás como sabia que é meu aniversário hoje. — Olhei pra ela sem entender.

— Tenho meus meios, lindo. — Riu.
— Abre! — Olhei para o presente e comecei a abrir, e nele estava um lindo relógio e caramba é de ouro, ela tá louca.

— Tá maluca, isso é ouro puro. — Olhei assustado, não que eu também não possa comprar, porém dar um presente nesse valor pra alguém que ela não ama.

— Você merece. — Sorriu.

— Caramba, eu te amo. — Coloquei o presente de lado e a puxei para mim fazendo ela sentar em meu colo.
— Vou te beijar agora. — Peguei em sua nuca e a beijei, a mesma nem se importou, tirou o lençol do seu corpo e ficou completamente nua em meu colo. Beijos aqui beijos ali, e cara que sensação.

— Me ame, me ame como nunca amou ninguém. — Pediu ofegante.

— Vou te amar, amor. — Pressionei meu pau em sua entrada e entrei devagar fazendo os dois suspirar. Ela agarrou meu pescoço e olhou em meus olhos, aquilo me dizia alguma coisa, seus olhos estão diferentes, o jeito que ela me olha agora está diferente, isso seria amor? Espero e desejo que seja.

Peguei firme em sua cintura e comecei a estocar rápido, não estava fazendo aquilo agressivamente, estava estocando com vontade e muito desejo, ela me ajudava subindo devagar, e toda vez que metia ela gemia.

— Me beija, me ame. — Pediu colando nossos lábios, estava tão bom, que não desejava que isso acabasse nunca, porém uma hora teria fim e estava próximo. Mais algumas estocadas e gozamos, ela agarrou meu rosto e me lascou um beijo, aquele beijo de tirar o fôlego e de fazer inveja pra geral.

— Nossa, o que foi isso? — Olhei pra ela tentando recuperar o fôlego.

— Um beijo! — Sorriu.

— Preciso ir pra casa. — Tirei ela do meu colo e me levantei nu mesmo.

— Não, fique comigo. — Pediu fazendo bico.

— Linda, não acha melhor eu ir pra casa? O que vamos fazer se por caso eu ficar aqui? — Morde os lábios.

— Assistir filmes, beijar, namorar e o principal transar muito. — Sorriu maliciosamente.

— Gostei do último, que tal começar com o último. — Corri até ela pegando a mesma em meus braços, levei ela pro banho e a fodi contra o vidro do box.

****

— O que vamos ver? — Perguntei secando meu cabelo com a toalha.

— Harry Potter. — Sorriu animada colocando um blusão.
— Vamos pedir alguma coisa. — Pegou no celular.

— Pizza. — Sugeri.

— Qual? — Perguntou me olhando.

— Qualquer uma, pode escolher. — Falei e ela assentiu voltando o olhar pro celular. Depois que nossa pizza chegou, sentamos no sofá e começamos a comer e assistir o filme escolhido por ela, depois disso de comer, ficando agarrados no sofá.
A garota dormiu em meus braços sem finalizar o próprio filme, peguei ela e levei para seu quarto, me deitei ao seu lado e sorri olhando como era linda dormindo. Quando estava quase apagando, seu celular tocou, não ia olhar, porém ao olhar a tela e ver se quem se tratava, meu coração acelerou.

O que ele quer com ela, minha curiosidade foi tão grande que tive que olhar.

𝑳𝒆𝒆 𝑴𝒊𝒏-𝒉𝒐

𝑬𝒔𝒕𝒂𝒗𝒂 𝒄𝒐𝒎 𝒔𝒂𝒖𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔 𝒅𝒆 𝒗𝒐𝒄𝒆 𝒍𝒊𝒏𝒅𝒂, 𝒗𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒏𝒐𝒔 𝒆𝒏𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂𝒓 𝒏𝒐𝒗𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝒎𝒂𝒕𝒂𝒓 𝒆𝒔𝒔𝒂 𝒔𝒂𝒖𝒅𝒂𝒅𝒆. 𝑨𝒈𝒖𝒂𝒓𝒅𝒐 𝒔𝒖𝒂 𝒎𝒆𝒏𝒔𝒂𝒈𝒆𝒎, 𝒖𝒎 𝒃𝒆𝒊𝒋𝒐 𝒈𝒓𝒂𝒏𝒅𝒆 𝒏𝒆𝒔𝒔𝒂 𝒃𝒐𝒄𝒂 𝒈𝒐𝒔𝒕𝒐𝒔𝒂.

O que é isso? Esse tempo todo foi uma mentira? Ela anda se encontrando com ele ainda. Olhei pra ela e suspirei, preciso ir embora daqui, acho que isso foi uma deixa pra mim deixar ela em paz de vez. Me levantei com cuidado e fui colocar minhas roupas, voltei para o quarto, a olhei mais um vez.

— Tchau Rebeca, você está livre. — Limpei uma lágrima, vire as costas e fui embora.

𝑅𝑒𝑏𝑒𝑐𝑎 𝐹𝑖𝑒𝑙𝑑𝑠
𝐴𝑝𝑎𝑟𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐷𝑒𝑙𝑎
𝑆𝑎𝑏𝑎𝑑𝑜, 𝐷𝑖𝑎 16 𝑑𝑒 𝑀𝑎𝑖𝑜, 9ℎ𝑟𝑠 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑛ℎ𝑎

Me levantei cedo e estranhei a cama vazia ao meu lado, até pensei que ele estava fazendo café da manhã. Porém ao chegar na cozinha ele não estava lá, será que ele foi comprar, só pode ser isso. Estava sentada no sofá esperando ele voltar, quando a campanhia tocou.

— Deve ser ele. — Me levantei animada e corri até a porta, porém ao ver quem realmente era, meu estoma embrulhou.
— O que você quer? — Perguntei rude.
L

— Nem um bejinho docinho. — Sorriu sínico, esse canalha.

— O que está fazendo aqui Lee, me deixa em paz. — Falei bufando indo fechar a porta, mas ele colocou o pé na frente.
— Tira o pé daqui. — Pedi raivosa.

— Eu vim te ver amor, e não saio daqui sem um beijo seu. — Ele empurrou a porta e entrou, me fazendo arregalar os olhos.
— Só vou embora depois de ter você em meus braços novamente, como anos atrás. — Me agarrou pela cintura e me puxou colando nossos corpos.

— Me solta seu idiota. — Tentei me soltar, porém era em vão.

— Linda, se você não for minha, não será de mais ninguém. Até parece mesmo que está apaixonada por aquele inútil. — Falou beijando meu pescoço me fazendo ficar paralisada. Isso me lembrou anos atrás quando ele me bateu e abusou de mim.

— Me solta! — Estava com nojo.

— Sabe preciso confessar uma coisa, ontem mandei uma mensagem dizendo que estava com saudades, me desculpa linda, fiquei com ciúmes. — Riu ironicamente.
— Vi você com o Kim e acabei me estressando. — Falou beijando mais uma vez meu pescoço, dessa vez o empurrei, porém ele foi mais rápido e me jogou no sofá subindo em cima de mim.

— Sai de cima de mim. — Comecei a espernear.
— Que mensagem seu cretino? — Perguntei cansada de me debater.

— Se você não viu, quem viu foi ele, e pelo o que estou vendo, o próprio ficou nervoso e te deixou. — Começou a me beijar e passar a mão em meu corpo, quando fui gritar a porta se abriu.

— Linda, precisamos conver.....— Ele parou de me apalpar e olhou para porta, o que me levou a olhar também.
— O QUE SIGNIFICA ISSO? — Namjoon gritou, fazendo minhas forças virem com tudo, e nessa distração acabei empurrando Lee no chão.

— Não é isso que você está pensando, por favor, me deixa implicar. — Fui até ele implorando.
— Ele me agarrou, eu juro. — Minhas lágrimas não parava mais de rolar.

— Você está abusando da sorte babaca, você encostou nela, sem a permissão dela? — Namjoon avançou no mais velho e deu um soco em seu rosto.
— Vaza daqui, antes que eu te mate de vez, tô querendo fazer isso a anos mesmo. — Empurrou Lee, o homem foi até a porta e se virou com a maior cara de ironia e disse.

— Ninguém vai foder essa vadia como eu fodia, ela me ama ainda Kim, não se iluda com essa carinha linda. — Pegou na maçaneta e me olhou.
— Eu volto princesa. — E saiu.

Comecei a me acalmar e me sentei no sofá para se recuperar, estava muito nervosa, porém a situação ainda não passou, preciso falar com ele.

— Nam....— Ele pegou em minha mão.

— Não fale nada, sei que você não tem culpa. — Falou me fazendo olhar alegre para ele, porém ao ver sua expressão meu coração disparou.

— Então você acredita em mim. — Peguei em seu rosto com as minhas mãos.

— Sim, porém...— Ele pausou.

— Porém? — Olhei sem entender, ele então agarrou minhas duas mãos e tirou de seu rosto.

— Porém não acho que devemos continuar com isso, quero quebrar o contrato. — Foi aí que meu mundo desabou.

— O que? Porque? — Me levantei apavorada.

— Não damos certo, você merece alguém que te faça feliz, e você está comigo por um maldito contrato. Queria poder dizer que está tudo bem, porém não está. — Suspirou se levantando.
— Vou pagar a multa que você desejar, fique bem. — Beijou minha cabeça e se virou para sair.

— EU TE AMO. — Gritei fazendo ele paralisar na porta, segundos depois virou com tudo vindo rápido até mim, colando nossos lábios em um selinho.

— Eu também te amo, porém não é o suficiente. — Virou e saiu de vez me deixando chorando em minha sala.

— O que eu fiz, porque você não me diz. — Me joguei no chão e comecei a chorar. Passei tanto tempo chorando, que acabei pegando no sono no tapete peludo. Horas depois acabei com a Cloe me chamando.

— Está mais calma? — Perguntou me entregando um copo de chá de camomila.

— Ele me deixou. — Falei rápido.
— O que eu fiz? Porque ele me deixou justo agora. — Comecei a chorar baixinho.

— Só ele pra te dizer, talvez foi tudo um mal entendido. — Diz tentando me confortar.

— Eu disse que o amava, e mesmo assim ele se foi. — Abaixei a cabeça.

— Talvez pra ele tenha um significado, talvez ele te queira por completo. — Cloe falou me fazendo olhar em seu rosto.

— Mais ele me tem. — Não entendi o que ela queria dizer.

— Tem certeza, você alguma vez disse que o amava? Você até disse, porém na situação que estava o perdendo, talvez ele não acredite que você o ama de verdade. — Falou por fim.

— Eu preciso ir atrás dele. — Me levantei com tudo e corri até a porta.

— Vai ir assim? — Perguntou assustada me fazendo olhar para minhas roupas.

— Não, assim não. — Corri para o quarto e me arrumei.
— Já volto! — Peguei as chaves do meu carro e corri em direção ao apartamento dele. Chegando lá toco a campanhia como uma doida, e minutos depois seu pai aparece.

— Olá senhorita, quanto tempo. — Sorriu pra mim.

— Olá Sr.Kim, tudo bem? — Ele confirmou que sim.
— Cadê o Namjoon? — Perguntei aflita.

— Minha filha, ele apareceu meio abatido, pegou uma mala e pediu para mim ficar aqui por um tempo, cuidando da sua casa. Perguntei o porque, e a resposta foi que ele precisava ficar sozinho por um tempo. — Diz calmo.
— Não entendi, vocês brigaram? — Perguntou.

— Não exatamente, você sabe pra onde e foi? — Perguntei e ele negou.

— Ele deixou uma carta pra você, já volto, vou pegar. — Fechei a porta atrás de mim e esperei, segundos depois voltou com um envelope em mãos.
— Toma, espero de verdade que vocês se resolvam. — Sorriu.

Fiz uma breve reverência e sai, fui rápido para o meu carro para ler a carta. Estava tão nervosa, abri e suspirei.

𝐂𝐚𝐫𝐭𝐚

𝐕𝐞𝐧𝐡𝐨 𝐚𝐭𝐫𝐚𝐬 𝐝𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐜𝐚𝐫𝐭𝐚 𝐝𝐢𝐳𝐞𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞 𝐫𝐞𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐞, 𝐧𝐚𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐢𝐠𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐟𝐢𝐜𝐚𝐫 𝐚𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐥𝐚𝐝𝐨 𝐬𝐚𝐛𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚𝐨 𝐭𝐞𝐫𝐞𝐢 𝐯𝐨𝐜𝐞 𝐩𝐨𝐫 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐥𝐞𝐭𝐚. 𝐄𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨, 𝐦𝐚𝐬 𝐩𝐫𝐚 𝐦𝐢𝐦 𝐣𝐚 𝐝𝐞𝐮. 𝐅𝐢𝐜𝐚 𝐛𝐞𝐦

𝐀𝐬𝐬: 𝐊𝐍

Depois de ler a carta eu já estava em prantos, coloquei a cabeça no volante e chorei como nunca.

— Eu te amo! — Falei baixinho por conta do soluço

𝙶𝚘𝚜𝚝𝚊𝚛𝚊𝚖?

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