Grécia
Quando acordo, a primeira coisa que noto além da luz do sol entrando pelas janelas, é que estou dolorida. Eu ainda consigo sentir minha boceta latejando por conta do sexo selvagem que fizemos a madrugada inteira e horas atrás, quando acordamos depois de apenas duas horas de sono e fizemos amor, demorado e preguiçosamente.
A promessa de Dominic de não me deixar andar foi cumprida e agora eu mal suporto a ideia de sair da cama. Mas acho que isso tem mais a ver com preguiça do que outra coisa.
Quando abro os olhos, percebo que estou deitada de modo atravessado na cama, minhas pernas por cima de Dominic, uma de suas mãos repousando em minha coxa.
Eu me movo, esfregando meu rosto e lembrando que minha maquiagem deve estar toda borrada.
Começo a levantar, mas a mão repousada de Dominic em minha coxa vira um aperto e ele me puxa. Solto um grito ao mesmo tempo que rio quando, de alguma forma, ele acaba em cima de mim.
— Sai, eu estou horrível. — tento afastá-lo, mas Dominic é persistente.
— Jura? Achei que sua maquiagem fosse tipo uma tatuagem. Irremovível.
Paro de lutar.
— Essa palavra nem existe! — franzo as sobrancelhas para ele, mas Dominic apenas beija meu nariz.
— Bom dia, esposa. — odeio o fato da sua cara amassada ser linda até mesmo quando ele acorda.
— Bom dia, marido. — sorrio, já não ligando mais para o fato de estar parecendo a noiva cadáver
— Então, como a Sra Davenport está se sentindo? Espero que tenha tido uma ótima noite. — seu nariz roça em minha bochecha enquanto eu fecho os olhos, fingindo estar pensando.
— Hum... Eu me sinto ótima, obrigada. E como o Sr Davenport está? Espero que a sua incrível esposa tenha cuidado bem de você.
Dominic sorri, se encaixando entre minhas pernas e sua ereção matinal me dá bom dia.
— Ela cuidou, sim e acho que ela podia fazer de novo agora. — Dominic beija mordisca meu pescoço, exatamente onde tenho certeza que ele deixou uma marca ontem.
É com muita relutância que consigo sair da cama depois.
Após duas horas na banheira (e não foi apenas banho que tomamos) eu finalmente consigo expulsar Dominic do banheiro e me arrumar.
Resolvi usar algo mais solto e leve, por isso estou vestindo um vestido rodado, branco que vai até os joelhos. Não abri mão dos saltos vermelhos, porém.
Ainda é estranho olhar para meu dedo e ver a aliança lá, brilhando e gritando para todos que sou uma mulher casada. É um estranho bom, principalmente porque meu marido é Dominic. Quem diria que aquela transa há quatro meses daria nisso?
Quando saio do banheiro secando meu cabelo, paro ao ver Dominic na sala de estar do quarto, parado e mexendo no celular. Eu quase não consigo acreditar no que estou vendo e quando ele ergue os olhos para mim, franze as sobrancelhas ao ver a surpresa em meu rosto.
— O quê? — Dominic olha para si mesmo, procurando o problema.
— Desculpe, será que você viu meu marido por aí? Ele costuma usar terno e gravata sempre. — dou ênfase na última palavra porque ele não está de terno agora.
Dominic esta usando bermudas jeans branca e uma camisa da mesma cor e tênis. TÊNIS!!!
— Eu já usei bermudas antes. — murmura e acho ele... Ah, meu Deus, ele está corando!
— Acredite, querido, se você tivesse usado, eu me lembraria. Será que você pode dar uma voltinha, por favor?
Com um revirar de olhos, ele dá uma voltinha. Não deixo de notar como a peça valorizou sua bunda.
— Satisfeita? — pergunta, arqueando a sobrancelha novamente.
— Mais do que você possa imaginar. — lhe dou um tapa na bunda quando passo ele.
Dominic murmura alguma coisa que não ouço e eu sorrio.
— Nós precisamos sair em dez minutos. — avisa, sentando-se no sofá. Eu sei que ele apenas fez isso porque lhe dá uma ótima vista da minha bunda enquanto procuro meu secador na mala.
— Você espera mesmo que eu termine de me arrumar em dez minutos? — lhe lanço um olhar por cima do ombro, mas sua atenção está em outra parte minha.
— Por favor?
Balanço a cabeça e finalmente acho meu secador.
Vinte minutos depois, nós deixamos o hotel.
Nós já tínhamos viajado com o jatinho particular de Dominic antes, então eu já estou acostumada com essa monstruosidade só para nós.
Foi um vôo divertido, com muita comida e champanhe e algumas fotos que tirei de Dominic enquanto ele estava distraído.
Estou lhe fotografando outra vez quando ele nota, tirando o celular da minha mão.
— Ei! — protesto, tentando pegar o celular de volta.
— Por que você não sai na foto também? — Dominic pergunta, passando o braço por minha cintura e eu vou parar em seu colo.
— Porque eu gosto de você muito mais. — murmuro, descansando meu rosto em seu ombro.
— Você poderia repetir isso? Ah, espere, eu vou gravar. Como faz isso mesmo?
Dou risada dele tirando fotos sem querer na tentativa de mudar para gravação.
— Aqui, seu homem das cavernas. — mudo a configuração para ele e começa a gravar.
— Você poderia repetir o que disse, querida? — pergunta, o celular pairando perto de nossos rostos. Vejo que estou ficando vermelha e escondo ainda mais meu rosto, fechando os olhos.
— Que você é um homem das cavernas? — murmuro e seu braço se aperta ao meu redor.
— Não, a outra coisa. Ei, por que não está olhando para a câmera? — sinto Dominic esticar o pescoço para me encarar. Ele beija meu nariz, fazendo-me rir. — Aí está a minha esposa.
Afasto-me um pouco, olhando para ele.
— Oi. — murmuro, encarando seus olhos mais escuros que o céu que estamos agora.
— Oi — Dominic me rouba um beijo, antes de dizer contra meus lábios. — Você poderia repetir o que disse agora?
— Hum... — finjo pensar sobre isso e desse vez ele morde meu nariz. — Tá, tá! Eu disse que gosto de você muito mais.
Seu sorriso só aumenta e eu reviro os olhos, voltando a descansar a cabeça em seu ombro.
— Puta merda, esse lugar é incrível! — é a primeira coisa que digo quando entro no nosso quarto.
A primeira coisa que vejo é a grande e espaçosa cama, que parece ser muito confortável, em cima dela há uma pequena bandeija com alguns utensílios, almofadas redondas cor de café ao leite, pequenos travesseiros rosa e branco e uma colcha cobrida por um lençol beje claro. A única parede fechada é a que se encontra atrás da cama, as outras, têm grandes janelas e portas de vidro que dão acesso à uma varanda com vista para o mar, estas, têm grandes cortinas verde musgo caso a gente queira um pouco mais de privacidade.
Ao me deitar na cama, no intuito de experimenta-lá, encaro o teto, feito de madeira cruzada, quanto mais me aproximo do meio, mais ele se torna alto. Bem no centro há uma lâmpada que é rodeada por uma decoração que lembra uma flor amarela.
O banheiro é mais bonito ainda, assim como o quarto, tem uma grande janela que também dá acesso à uma varanda pessoal, onde mesmo podendo ver o mar, se encontra uma pequena piscina. Dentro do cômodo, encontro uma banheira redonda, com um acabamento sofisticado, de cor sépia, na borda descansa uma toalha. Ao lado, há cadeira uma torneira em tons cromados, que enche a banheira até a metade.
— Ainda é cedo, quer dar uma volta pela cidade e depois nós saímos de novo para jantar? — Dominic pergunta, abraçando-me por trás depois que volto para a sacada, ainda hipnotizada com a vista da nossa suíte.
— Acho uma ótima ideia. Só vou trocar de roupa. — fico na ponta dos pés para lhe dar um beijo e vou para o quarto.
Quase todos os vestidos que eu trouxe são leves, justamente por causa do ambiente, então escolho um vestido florido de alcinha que vai até metade das coxas. Troco os saltos por sandálias e retoco meu batom.
Dominic continua do mesmo jeito quando eu volto, então saímos para a cidade.
Horas depois, a noite se aproximava, o sol passou a se esconder por de trás da ilha que, iluminada por várias luzes, dá um charme encantador, deixando-me completamente hipnotizada com a beleza do lugar mais uma vez.
As casas são desalinhadas e ruas estreitas descem cada vez mais, a cada casinha, vão ficando mais próximas do nível do mar, cada uma têm no máximo três janelas e uma única porta, todas brancas, limpando a alma apenas por olhar. As moradias que um dia foram construídas humildemente ao seguir da montanha, hoje é um dos lugares mais belos que já vi.
Estou sentada no muro baixo que forma as ruas quando Dominic volta, depois de ter ido comprar alguma coisa que ele viu, para comer.
— Aqui. O nome é Gyros. — Dominic me entrega algo enrolado num guardanapo. Parece pão com algo enrolado dentro.
Um pouco cautelosa, porque certamente nunca comi isso na vida, dou uma mordida. Descubro que o recheio é de carne, legumes e...
— Tem batata frita nisso? — pergunto, maravilhada com a combinação estranha, mas gostosa de alguma forma.
— Sim. Não é incrível? — Dominic parece tão admirado quanto eu.
Aqui, com o sol se pondo e ele usando roupas tão comuns, parece até mais jovem. Não exatamente na aparência, mas... Ele tem sempre um toque de preocupação no olhar e agora parece que existe apenas esse momento para ele.
— Sim. — respondo por fim, voltando a olhar a vista da ilha.
Terminamos de comer e voltamos para o hotel. Apenas nessa rápido excursão, já comprei algumas coisas (a culpa não é minha se passamos por uma lojinha). Uma dessas coisas foi uma bolsa feita a mão, que me deixou encantada por causa dos detalhes. Dominic quis me dá um colar de pérolas, mesmo eu dizendo que não precisava.
Na suíte, tiro a roupa que vou usar da mala: um vestido longo, de tom claro e também de alcinha. Devo manter as sandálias.
Ainda não tivemos tempo de tirar nossas roupas das malas e estou com preguiça de fazer isso hoje.
Como Dominic se jogou na cama assim que chegamos, eu escolho sua roupa, uma bermuda escura com uma camisa de botão parecida com a que está usando agora. Pergunto se ele vai usar sapatos e ele murmura que trouxe chinelos.
Se me dissessem, meses atrás, que eu estaria agora escolhendo a roupa do meu marido, eu teria rido.
Pego um roupão e uma toalha e vou para o banheiro. Eu tinha deixado a banheira enchendo, então apenas jogo alguns óleos deixados pelo hotel e rapidamente tiro minhas roupas, entrando na banheira, que é um pouco mais funda que o normal e seria facilmente confundida com uma piscina.
Eu mergulho de imediato, molhando meu cabelo. Fico brincando com água por um tempo, até que olho para a porta e me deparo com Dominic lá, apoiado no batente, braços cruzados e nenhuma roupa à vista.
Meus olhos descem diretamente para seu pênis, duro e imediatamente sinto minha boca salivar. Dominic vê isso em meus olhos, pois caminha até a banheira. Ergo os olhos para ele, mordendo o lábio com a necessidade de tocá-lo.
Ergo a mão para fazer exatamente isso, mas Dominic segura meu pulso. Com sua outra mão, ele segura meu queixo, com pressão o suficiente para que eu fique de pé. Não demora muito para que depois disso seus lábios colidam com os meus. Suas mãos agarram minha bunda e ele me ergue. Nós dois gememos quando entrelaço minhas pernas em sua cintura, sentindo seu pau duro e pulsando contra minha parte sensível.
Sinto a água novamente quando Dominic se ajoelha, me levando com ele e interrompendo o beijo. Não tenho tempo de reclamar, porque Dominic me vira contra ele, colocando minhas costas contra seu peito e abrindo minhas pernas.
— Eu passei a tarde toda pensando em fazer isso, sabia? — Dominic sussurra em meu ouvido e sei do que está falando quando sinto sua mão em minha boceta.
Gemendo, jogo a cabeça para trás, apoiando em seu ombro, enquanto seus dedos massageiam meu clitóris. Procuro apoio em suas coxas quando seus dedos entram, me roubando o fôlego e outro gemido.
Dominic não para aí, fodendo minha boceta ao meu tempo que sua outra mão se fecha em meu pescoço. Eu percebi recentemente que tenho prazer nisso, então desfruto do momento, gritando o nome de Dominic quando o prazer começa a se acumular em meu ventre.
— Dominic... — imploro enquanto ele sussurra em meu ouvido coisas que está muito longe da minha compreensão agora.
Grito ao gozar, absorta por um momento no na sensação maravilhosa do orgasmo.
Viro-me para Dominic, que continua duro atrás de mim. Eu preciso sentí-lo dentro de mim agora.
— Mais tarde. — mas ele não me deixa tocá-lo, apenas beija minha têmpora.
— Você tá brincando comigo? — pergunto, minha voz rouca. Dominic apenas ri.
Sem entender e talvez um pouco frustrada, deixo que ele prossiga com nosso banho.
Dominic, sem surpresa alguma, termina de se arrumar primeiro que eu e senta na cama, observando enquanto eu mesma me arrumo.
— Sabe, eu queria testar uma coisa. Com você. — meu marido diz quando termino de secar meu cabelo com a toalha, nada de secador.
— O quê? — paro entre suas pernas, ainda usando o roupão, não está completamente amarrado. Dominic aproveita isso, deixando um beijo entre meus seios. Acaricio seu cabelo, mordendo o lábio porque esse simples contato me faz contrair os dedos do pés em excitação.
Dominic me entrega uma caixa mais ou menos do tamanho do minha mão. Eu abro, muito ciente das suas mãos acariciando minhas coxas.
Minhas sobrancelhas se erguem quando percebo do que se trata e um sorriso malicioso repuxa meus lábios.
— O que você acha? — Dominic pergunta, sorrateiramente abrindo mais meu roupão.
— Eu acho que tenho um marido muito safado.
Seu hálito acaricia minha pele quando ele ri e logo depois abocanha meu seio.
Vocês sabem como sou péssima em descrever as coisas, por isso pedi ajuda a Carli_AS. Obrigada de novo por me salvar 🛐♥
Vcs acham que fica muito enjoativo quando o Capítulo só tem eles dois?
Se eu conseguir finalizar o capítulo que estou escrevendo, posto outro ainda hoje.
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2bjs, môres♥
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