Casamento

    Peguem sua pipoca porque o capítulo tem mais de 6K de palavras!!!

    O vestido preto ficou simplesmente perfeito. Cola em meu corpo, como eu gosto e favorece os meus seios. Dominic não consegue tirar os olhos deles e eu sorrio com isso.

Estamos no banco de trás do carro – porque Dominic não está dirigindo –, indo para o casamento. Vai ser em uma casa de campo da família, espaço aberto e tudo mais.

Ao meu lado, Dominic tira um cantil do paletó. Eu nunca o vi carregar isso antes e fico supresa por vê-lo beber assim.

Notando a minha expressão, ele diz:

— Estamos prestes a encarar a família Devenport, não posso fazer isso sóbrio.

Isso me preocupa, então. Dominic é um homem tão centrado e nunca demonstra estar fora do controle. Para ele estar bebendo para enfrentar um problema, me faz questionar se isso vai valer a pena.

Não conto minhas preocupações a ele, é claro. Ao em vez disso, passo a mão por meu cabelo, talvez pela décima vez. Não quero admitir que estou nervosa. Isso é ridículo, não é como se eu estivesse provando alguma coisa para alguém e tentando impressionar. As perguntas do tipo "Como deve ser a família dele? "Será que todos são desagradáveis como seu pai?" "Eu deveria ter colocado outra roupa?" não fazem parte de quem eu sou.

— Você está linda. — Dominic fala, chamando minha atenção. Será que ele notou que estou (isso não é admitir) nervosa?

— Eu sei, mas obrigada. — contenho a vontade de checar meu batom vermelho mais uma vez.


Tendas estão montadas do outro lado do campo, não muito longe de onde estamos sentados, em cadeiras brancas com arranjos de flores. O altar foi montado com vigas de madeira e tecido de cor branca, mais flores enfeitando.

A cerimônia acontece, a noiva está de branco assim como todo mundo (menos eu). Ela é a típica socialite loira, vinte anos mais jovem que Victor. Acho que o pensamento em que todos temos em comum aqui é que ela está com ele por interesse, mas não é certo julgar a relação dos outros

— Isso está um saco. — Dominic murmura, bebendo mais do seu cantil. Ele está resmungando desde a hora que chegamos. Eu não o culpo, o arrastei até aqui, afinal.

— Já está acabando. — murmuro de volta, sabendo que isso fará pouco para acalmá-lo.

— Aqui tem mosquitos.

Mordo o lábio para não rir quando ele começa a abanar a mão para espantar o inseto.

Quando ele se remexe no banco mais uma vez, decido que vou acabar com isso. Estamos sentados no fundo (insistência de Dominic) então não podem nos ver quando pego a mão de Dominic e lhe puxo comigo para longe das pessoas e dos mosquitos.

— Que tal você me levar a um tour pela casa? — aponto para a enorme casa que está acolhendo os convidados que vieram de longe.

Dominic não protesta. Acho que faria qualquer coisa para sair da cerimônia. Não chegamos a conversar com ninguém, porque quando chegamos todos já estavam se acomodando, mas Beatrice nos viu e disse um "Obrigada" sem emitir som.

A caminhada tranquila até a casa faz minha mente girar com perguntas e começo a fazê-las, torcendo para Dominic estar generoso para dar respostas.

— Você vinha muito aqui quando criança?

— Todo final de semana. Para ser sincero, não venho aqui desde os meus dezenove anos.

— Por quê?

— Meus pais estavam brigando bastante. Quando vínhamos para cá, era para esquecer que éramos uma família de elite, com muitos olhos em cima de nós. Então quando meus pais começaram a trazer os problemas para cá, o lugar perdeu o encanto. Karen e Liam passaram a usar a casa para fazer festas.

Fico supresa quando ele cita os irmãos. Nunca ouvi ele falar de Karen e Liam. Eu só sei que ele tem irmãos porque é de conhecimento público. Karen e Liam são irmãos gêmeos, alguns anos mais novos que Dominic, dois ou três se não me engano. Reconheci os dois entre os convidados, mas eles não notaram a gente.

— Por que não estamos indo para a casa? — só agora percebo que estamos dando uma volta pela propridade e já passamos da entrada principal.

— Você não especificou que casa queria conhecer. — o sorriso travesso em seus lábios faz coisas estranhas em meu estômago.

Não preciso perguntar o que sua resposta enigmática significa, porque logo entendo o motivo: uma casa na árvore. É grande e não sei como não notei de onde estava, na cerimônia.

— Meu pai, meus irmãos e eu construímos isso aqui durante um verão. Foi um raro momento em que fomos normais.

Me dói ouví-lo falar desse jeito. Eu só quero abraçá-lo.

Mas Dominic não me dá a oportunidade quando indica para eu subir.

— Você já olhou para os meus saltos? Sem chance de eu subir isso aí.

Ele se aproxima e posso jurar que está fazendo uma cara triste.

— Vamos. Quero que você conheça o meu lugar preferido.

Sou intimidada por seus olhos azuis. Não dá para negar algo a ele quando me olha desse jeito, além de eu querer conhecer a casa na árvore agora, já que é tão especial para ele.

— Você leva os meus saltos. — não sei como ele vai fazer isso, mas já os coloquei em suas mãos e estou subindo as escadas, minha bolsa presa entre meus dentes

— Eu tenho uma ótima visão daqui de baixo.

Olho por cima do ombro para vê-lo encarando minha bunda. Eu sorriria se não tivesse com uma bolsa entre os dentes.

Quando finalmente termino de subir e chego a casa, empurro a pequena porta e entro. Consigo ficar de pé sem precisar abaixar a cabeça. Está mal iluminado, apenas com a luz do dia, o que me leva a crer que eles usavam lanternas. Há um sofá no pequeno espaço, assim como um baú e um tapete no chão. Papéis cobrem as paredes, como se alguém tivesse desenhado e deixado ali depois. Cartazes e fotos também enfeitam o lugar.

Me aproximo de uma fotografia, notando que são três crianças. O garoto da direita está sujo de chocolate e a garota da esquerda segura um sorvete de morango, provavelmente. E o que está no meio dos dois, está com os braços nos ombros deles, lhes abraçando.

Eu reconheceria esses olhos azuis em qualquer lugar. Enquanto Dominic tem os olhos do pai, seus irmãos têm os olhos verdes de Lauren, assim como o cabelo um pouco mais claro.

— Vocês não se parecem muito. — tento achar algum traço de semelhança, mas não tenho muito sucesso.

— Pois é. Eu sou muito azarado por parecer com o meu pai. — ouço-o dizer atrás de mim. Viro-me para ele, vendo-o na pequena janela, observando alguma coisa.

— Não foi isso que eu quis dizer.

— Às vezes eu tento não ser como ele, mas tem horas que eu me pego fazendo exatamente o que ele faria. A minha fama na escola? Todas as festas? Foi para irritá-lo. Funcionou bem durante um tempo. Ele tirou sua atenção de mim e se concentrou no pobre Liam.

Me aproximo dele, parando ao seu lado e percebo que o que ele olha é a cerimônia. Não podemos ouvir o que está acontecendo lá, mas ao que parece, seu pai e Jennifer se casaram.

Minha atenção vai para Dominic e a mágoa em seus olhos é como um soco em meu estômago. Eu nunca o vi assim. Ele guarda tão bem suas emoções...

— Parece errado isso — continua, os olhos ainda longe. — Vários filhos querendo a atenção dos seus pais, mas eu não. Não quando eu notei que ele só queria me exibir como o filho perfeito, que quando não estávamos em público, ele não ligava se eu tinha quebrado um braço enquanto andava de bicicleta. Sabe os eventos na escola? Ele só ia para conversar com os outros pais sobre negócios. Eu era um item esquecido ao seu lado até ele achar utilidade para mim.

Seguro sua mão, mesmo quando quero lhe abraçar.

— Quando chegou o momento de escolher a faculdade, é claro que ele já tinha planejado que eu fizesse administração em Oxford. Eu me recusei a ir e o filho da puta disse que se não fosse eu, meus dois irmãos estavam na fila. Não era segredo que Liam queria ser piloto e Karen... Ela é o tipo espírito livre, cada dia inventava alguma coisa. Eu não podia deixar meu pai estragar os sonhos dos meus irmãos.

— Então você sacrificou os seus — termino por ele, meu ódio por seu pai se multiplicando em cem. — Eu sinto muito, Dom. Eu sei como é ter o nosso sonho tirado de nós.

Dominic finalmente me encara, parecendo curioso. Não acho que ele queira mais desenterrar o seu passado.

— Qual era o seu sonho?

— Abrir uma boutique. Mas me disseram que eu não tinha jeito pra isso. — tento não encolher os ombros ao lembrar das palavras de Finn.

— Foi aquele babaca que disse isso? — Dominic parece ler minha mente. Eu anuo. — Eu com certeza o odeio muito agora.

— Digo o mesmo do seu pai — passo os braços ao redor da sua cintura, ficando na ponta dos pés. — Você não disse qual o seu sonho.

Seus dedos afastam minha franja dos meus olhos, sorrindo.

— Você ainda não sabe?

Semicerro os olhos, pensando. Não consigo vê-lo em nenhuma outra profissão que não envolva terno e gravata...

Meus olhos se arregalam.

— Você queria ser chefe de cozinha! — agora estou sorrindo tanto que minhas bochechas doem. Eu não só consigo imaginá-lo de avental, como já o vi usando quando fomos para a casa da sua mãe e ele fez bolo.

— Minha mãe gostava de cozinhar e eu gostava de ficar com ela, então aprendi tudo o que sei hoje.

— Lembre-me de agradecer a sua mãe por isso.

Quando Dominic disse que a Karen é um espírito livre, ele não disse também que ela é maluquinha. A mulher, apenas um ano mais velha que eu, é o oposto do que eu esperava. Ela me recebeu muito bem, elogiando o meu vestido e marcando para fazer compras. Karen também deu uma bronca no irmão por não ter nos apresentado antes.

— Nós já tínhamos ouvido falar de você, sabe — diz. O vento bagunça seu cabelo curto até os ombros, mas ela não parece se importar. — Vimos aquela notícia da festa no Natal e nosso pai também... disse algumas coisas sobre você.

— Nenhum elogio, eu imagino. — arqueio a sobrancelha, não surpresa.

Karen dá uma risadinha, consequência da quantidade de espumante que ela bebeu.

— Desculpe. Nosso pai tende não receber muito quem não é da família. Porém, você é, é claro. Dominic nunca apresentou ninguém a nós. E quando digo isso, estou excluindo Anne das nossas vidas. Aquela vadia.

— Eu concordo. — nós rimos. Eu sei que é idiota me sentir um pouco feliz por ela me considerar da família, mas não consigo evitar.

— Abby. De longe, a pessoa mais interessante dessa festa. — Beatrice se junta a nós. Ela está, para minha surpresa, usando branco como todo mundo. Sua pele negra brilha com a maquiagem em seu rosto enquanto ela sorri.

— Eu quase não te reconheci. — brinco, porque é mesmo estranho. De todas as vezes que nos encontramos, ela estava sempre de preto.

— Acredite, eu me sinto ridícula nisso aqui.

Karen e eu protestamos, mas ela nos dispensa.

Continuamos conversando, algumas pessoas se aproximando para dar um oi e indo embora em seguida. Os outros convidados estão sentados nas mesas, esperando a comida ser servida.

Avisto Dom conversando com uma mulher mais velha e fico feliz por ele estar mais relaxado. Ele não teria saído de perto de mim se Karen não tivesse o ameaçado.

— Vocês vão dormir aqui? — Karen pergunta a mim depois de um tempo.

— Não, desculpe. — faço parecer que eu que não quero, como deixei sua mãe pensar que Dominic não me apresentou porque eu ainda não estava pronta.

— Tudo bem. Já é um milagre ele ter vindo. Devemos isso a você? — Karen arqueia a sobrancelha, seus olhos verdes parecendo mais em foco agora.

— Digamos que eu dei um pequeno empurrãozinho.

A mulher sorri.

— Parece que temos uma coisa rara aqui.

— Eu posso concordar.

Nós três no viramos para o dono da voz.

Um homem alto, cabelo castanho e olhos verdes. A forma do queixo e as bochechas altas seriam um indicativo de quem ele é, se não fosse pela semelhança óbvia dos olhos.

Liam Devenport pega minha mão, depositando um beijo. Isso me lembra muito o seu irmão.

— A mulher bonita tem um nome? — sua voz é doce, mas cheia de malícia, como seu sorriso.

— Abigail Peterson, mas pode me chamar de Abby. — retribuo o sorriso. Se sua irmã disse que já me conhecem, ele sabe quem eu sou.

— Então você é a alegria do seu pai.

Karen, Beatrice e eu o encaramos sem entender. Liam ri.

— O nome Abigail significa isso "a alegria do meu pai".

— Como diabos você sabe disso? — Karen encara o irmão como se ele tivesse duas cabeças.

— Eu gosto de estudar. — Liam dá de ombros, bebendo da sua taça de champanhe.

— Bem, eu não quero ouvir mais nada que saia da sua boca. Alguém mais quer ir se embebedar comigo até esquecer que meu pai casou com uma mulher que tem quase a minha idade? — Karen encara Beatrice e eu, mas apenas a segunda se junta a ela.

Observo as duas ir antes de um corpo entrar no meu campo de visão. Levanto meus olhos para encarar Liam.

— Devo dizer que você está dando o que falar? — Liam arqueia a sobrancelha, parecendo curioso.

— Não sei do que você está falando. — me finjo de inocente. É claro que eu percebi que as pessoas ao nosso redor está com um olho em mim, observando cada movimento e falando de minha roupa.

Liam ri, é quase parecido com Dom, mas enquanto o sorriso de Liam é cheio malícia e  arrogância, o do seu irmão contém um certo tipo de mistério que encanta.

— Vou matar aquela bastado por não ter te apresentado antes. Você é bem agradável aos olhos. — os olhos verdes de Liam percorrem meu corpo sem vergonha alguma.

Estalo a língua.

— Você é o Devenport com mais medalhas por ser babaca?

— Entende agora porque sou o melhor irmão?

Balanço a cabeça, mesmo quando não deveria estar supresa. Ele é um Devenport, pelo amor de Deus.

— Então, Abigail...

Abby. — lhe corrijo em tom afiado, me amaldiçoando em seguida ao perceber seu sorriso e que era exatamente isso que ele queria.

— Como eu estava dizendo — estreita os olhos. — você e meu irmão estão mesmo comprometidos?

— Você deveria saber a resposta. Tenho certeza que sua família fez uma pesquisa sobre a minha vida.

— Não pode nos culpar... Você é uma estranha e...

— E não devo satisfação a você ou a sua família sobre meu relacionamento com seu irmão — completo por ele, calmante. O homem se cala, talvez um pouco supreso por ser interrompido. — Escute, Liam, seu pai já me disse o que pensa sobre mim e eu não espero, sinceramente, que você pense diferente. Acha que estou com seu irmão por interesse? Vai descobrir que não me importo com o que as pessoas pensam, nem seu irmão, já que me trouxe aqui.

Liam me encara por alguns segundos, então ri. Ele literalmente joga a cabeça para trás e gargalha como se eu tivesse lhe contado uma piada. As pessoas olham para nós e eu forço um sorriso como se estivesse entendendo a situação.

Quando Liam por fim se controla, ele enxuga os olhos, fala:

— Minha irmã estava certa, Abigail Peterson, você é realmente algo raro — então chega mais perto para sussurrar em meu ouvido: — E eu estou muito curioso para conhecê-la melhor.

Victor e sua esposa nos evitaram. Bom, evitaram a mim. Eu não ligo, é claro e poderia fingir que o homem não existe, mas o objetivo de trazer Dominic aqui foi para passar um tempo com sua família e infelizmente, seu pai é o membro principal.

Com a mão entrelaçada a de Dominic, vamos até seu pai e a mulher loira que agora é sua esposa. Eu estava até agora conversando com algumas pessoas, tias e tios de Dominic, alguns primos também. Descobri que todas as mulheres são sedentas por compras e recebi mais de um convite para ir ao shopping. Os tios e primos dele por outro lado... Fico supresa por estar com todas as partes do meu corpo considerando como eles pareciam me comer com os olhos.

Pelo canto do olho, vejo Dominic virar uma taça de champanhe e entregá-la ao garçom. Quase suspiro de alívio quando ele não leva outra. Eu estou realmente preocupada com ele. Estava rindo alto até minutos atrás. Não o tipo de risada desagradável, mas demais para ele, que é sempre contido a risos disfarçados. Eu não quero lhe chamar atenção ainda. Não sou esse tipo de namorada, mas ele está saindo do controle e não é como no Natal, quando ficamos bêbados e ele se divertiu. Agora é mais como se ele estivesse buscando um modo de escape. E eu sei bem que a bebida não é o melhor caminho.

— Finalmente achamos os noivos — finjo animação quando chegamos ao casal. Minha atenção vai para Jennifer e eu ergo a mão para cumprimentá-la. — Acho que não fomos presenteadas. Sou Abby, namorada de Dominic.

Para minha surpresa, ela dispensa a minha mão e me dá um abraço rápido, beijando cada lado do meu rosto.

— Muito prazer. Victor havia falado de você. Ele esqueceu de informar que você era... — ela olha para meu vestido preto ao se afastar. — intensa.

Dou risada.

— Peço desculpa por isso. Eu não fico bem de branco. — encolho os ombros, mas realmente fico corada quando Dominic põe a mão em minha cintura e beija meu cabelo, murmurando:

— Você fica bem com qualquer coisa.

Sorrio, minha parte adolescente dando pintores de alegria.

— Fico feliz em você ter vindo, Dominic. Certo, Victor? — Jennifer aperta o braço do marido, o incentivando a falar e não só encarar seu filho e eu como se nos desprezasse. Talvez o desprezo esteja direcionado apenas a mim.

— Sim, é verdade — seus olhos azuis gélidos pousam em mim. — Porém, eu não me lembro de ter estendido o convite.

— Eu vim apenas porque a Abby insistiu — a voz de Dominic endurece e sinto seu braço ao redor de mim ficar tenso. — Você deveria agradecê-la.

Mordo o lábio para não sorrir da cara de raiva do seu pai.

— Tenho certeza que ela fez isso apenas para se infiltrar na nossa família, como fez na sua vida e na nossa empresa.

— Victor. — Jennifer adverte, começando a ficar tensa também.

— Você ficaria supreso ao saber que seu filho é quem foi na minha casa primeiro, Victor — ponho veneno o suficiente na minha voz. O irrito mais: — Mas não se preocupe, eu sei como é difícil para você reconhecer os esforços dos outros.

— Sua...

— Eu mediria suas próximas palavras, pai.

Pai e filho se encaram e um longo momento de tensão se passa. Eu realmente não queria que isso estivesse acontecendo, mas sou incapaz de deixar alguém me insultar e ficar calada. Porém, isso não está ajudando a melhorar o relacionamento de Dominic com o pai. Eles deveriam fazer uma trégua por pelo menos essa noite.

Pigarreio.

— Bem, como ficaremos na mesma mesa, eu imagino, nos vemos em pouco minutos — sorrio para Jennifer e entrelaço minha mão na de Dominic mais uma vez. Ele não se move. — Dom.

Ele pisca e seu corpo relaxa apenas um pouco e ele me deixa levá-lo.

A mesa em que vamos ficar está bem na frente do pequeno palco e o telão. Tem lugares para pelo menos dez pessoas e apenas sua irmã já está sentada. Sento na cadeira ao seu lado.

— Minha cunhada preferida! Pela cara do meu pai, você o deixou com muita raiva. — Karen parece divertida e até animada com isso.

Olho por cima do ombro para onde Victor e Jennifer estão conversando. A última parecendo dar uma bronca no primeiro.

— Você acha?

— Ah, pode apostar. Você está tornando isso aqui muito divertido.

— Estou feliz por ser útil... — paro de falar quando sinto lábios em meu pescoço. Dou a Karen um olhar de desculpas e viro-me para Dominic.

— Tudo bem aí? — pergunto, meio rindo. Ele colocou sua cadeira mais perto da minha e apoiou o braço no encosto da minha cadeira.

— Seu cheiro é muito bom, sabia? — Dominic murmura contra meu pescoço. Sua outra mão descansa em meu joelho, preguiçosamente fazendo círculos.

— Você gosta? — coloco meu rabo de cavalo para o lado, dando a ele mais acesso ao meu pescoço.

— Sim. Me lembra... — Dominic se afasta para olhar em meu rosto, afastando minha franja dos olhos como sempre. Seus próprios olhos tem um brilho diferente agora. — Paris na primavera. Já foi à Paris?

Faço que não. Seu polegar desce para minha bochecha.

— Paris é sempre linda, mas na primavera é hipnotizante. Às cores são mais vibrantes e mais vivas, o perfume das flores está em todo o lugar... É caos e alegria, vida e paz.

— É mesmo? — sinto um arrepio com a intensidade do seu olhar. É a infinidade do céu e o brilho neles são as estrelas.

— Sim. Deve ser por isso que eu... — ele se contém, engolindo a seco. Dominic sorri. — Deve ser por isso que eu gosto tanto de você.

Não sei se eu queria que ele dissesse outra coisa, não posso admitir que meu coração parou por um milésimo de segundo. Eu esqueço isso quando me inclino para beijá-lo.

Eu não ligo para a sua família agora ou se viemos aqui apenas para ele passar um tempo com o pai. Não, nada disso importa quando nossos lábios se encaixam perfeitamente. Ou quando entrego tudo de mim nesse beijo, querendo que todas as palavras que eu não tenho coragem de proferir, seja transmitida no beijo.

Não percebo que afastei minhas pernas uma da outra até sentir a mão de Dominic subir por entre minhas coxas. Estamos praticamente colados, então abro mais as pernas, pondo uma mão em seu joelho. Meu corpo está pegando fogo e se meu desejo se transformasse em uma explosão, eu não me importaria nem um pouco em acabar com a festa se isso significasse que nós iríamos para outro lugar.

Isso me lembra uma coisa e eu preciso quebrar um beijo. Dominic choraminga e eu sorrio, tentando respirar.

— Nós não estamos sozinhos. — sussurro contra seu lábio, vendo pelo canto do olho as pessoas olhando para nós.

— Isso é um pena — Dominic sussurra em meu ouvido. — Eu adoraria foder você nessa mesa.

Mordo o lábio para conter o grito quando ele morde o lóbulo da minha orelha. Não passa despercebido o fato de sua mão ainda estar entre minhas coxas, muito perigosamente perto de me causar um colapso.

— Me diga, se minha mão subir mais um pouco, eu vou descobrir que você está toda molhada para mim?

Engulo em seco quando ele sobe mais um centímetro, enviando ondas de calor para o lugar onde ele está muito interessado. Automaticamente, pressiono minhas coxas, prendendo sua mão.

Ele quer me provocar? Ótimo, eu sei jogar esse jogo.

Me aproximo para sussurrar em seu ouvido, minha mão subindo por sua coxa.

— Você tem uma imaginação fértil, certo? Então imagina o seguinte: eu ajoelhada debaixo dessa mesa, com seu pau — minha mão aperta o membro citado. — em minha boca. Consegue imaginar isso, Dom?

O som gutural que ele faz percorre meus ossos e eu reprimo um gemido. Seu pau parece pulsar através do tecido da calça, onde ainda o seguro. Só de imaginar... Acho que estou salivando e não é pela comida.

Fico de pé, deixando Dominic confuso enquanto ajeito meu vestido.

— Você não vem?

Ele não hesita em me dar a mão.

Não olho para as pessoas curiosas sobre o nosso comportamento. Com certeza não estou corada por isso.

Saímos da tenda e eu tento andar o mais rápido que consigo pelo gramado. Mesmo o vento frio não consegue apagar o calor que me motiva.

— O que você está aprontando? — Dominic pergunta. Olho por cima do ombro para vê-lo sorrir.

— Você vai gostar.

Quando alcançamos uma árvore que vi mais cedo – não é a com uma casa nela – empurro Dominic contra o tronco e não lhe dou tempo para reagir quando me ajoelho na grama. Ouço tomar uma respiração irregular enquanto abro seu cinto e depois sua calça, deço-a junto com a cueca, então seu pau está duro e ereto em minha cara.

Com um sorriso, eu o evolvo em meus dedos.

— Porra — Dominic solta quando começa a bombear com minha mão. Meus olhos focam nos de Dominic quando ponho seu pau em minha boca, apenas a ponta, sentindo o gosto salgado. — Oh... Caralho, Abby.

— Hum? — a sua dificuldade em falar me faz sorrir e eu ponho toda sua extensão em minha boca – ou tento. Faço os movimentos de vaivém, usando minha mão para ajudar.

Dominic geme, olhando para mim e pisco os olhos algumas vezes, enquanto concentro minha boca no movimento de sucção, mais e mais rápido. Vou mentir se disser que não estou gostando disso, porquê na verdade estou adorando ver como tenho controle sobre Dominic nesse momento.

— Inferno, sim!

Ele afasta a franja de meus olhos, tomando respirações rápidas enquanto empurra os quadris. Vou cada vez mais rápido e mesmo quando alcanço meu limite, ainda não consigo tê-lo inteiro na minha boca. Aumento o aperto em minha mão, apenas um pouco e ele geme meu nome para quem quiser ouvir, o que me satisfaz mais do que deveria.

— Porra, Abby... Eu não vou aguentar...  — Dominic inspira fundo, gemendo. — Eu quero terminar isso dentro de você.

— Você quer me foder contra essa árvore? —  minha mão continua o trabalho enquanto sorrio para Dominic. A resposta dele é um grunhido antes de ele me puxar para cima.

Eu já estava excitada apenas por tê-lo em minha boca, então não duvido que eu possa gozar com apenas uma investida dele.

As mãos de Dominic atrás de minha coxa são ágeis e em um piscar de olhos, eu estou com as pernas entrelaçadas em sua cintura e minha calcinha é posta de lado, seu pau cutucando minha entrada.

— Dominic... — deixo escapar e reviro os com o prazer quando ele entra tão facilmente em mim. Como se falar seu nome, atiçasse algo nele, Dominic investe mais fundo, me arrancando um som estranho.

Ele apoia a testa na minha e lhe beijo. De forma selvagem, sim, mas com algo mais... Algo que faz meu coração bater tão descontrolado que chega a me assustar.

— Abby... — a voz de Dominic está rouca quando ele murmura em meus lábios.

Jogo a cabeça para trás quando as estocadas ficam mais rápidas. O ar gelado beija meus seios quando meu vestido é abaixado e  Dominic não perde tempo, sugando meu seio e eu não me importo se alguém vai ouvir quando estou gemendo seu nome ou como o som dele em meus lábios soa como uma súplica agora.

Me volto para Dominic e puxo seu rosto para cima, beijando-o de novo e de novo. Agarro seu cabelo e nós dois movimentamos os quadris, rápido e forte. Nossos gemidos se misturam entre o beijo, palavras e grunhindos saindo de nosso lábios, ambos perto daquela libertação...

Acho que estou gritando quando o prazer explode em mim e eu fecho meus olhos com força. Dominic sede em seguida, libertando o líquido quente dentro de mim.

Eu fui ao médico quando voltei de Nova York e resolvi começar a tomar anticoncepcional injetável. Tomei a primeira injeção há uma semana, então a próxima é só daqui há três semanas, por isso não me preocupo de não estarmos usando camisinha, além de tanto Dominic quanto eu sermos limpos (eu pedi para fazermos uma teste depois da nossa primeira semana juntos, apenas para ter certeza).

Percebo que estou abraçada a ele com força, meus seios pressionados contra a camisa colada em seu corpo e eu posso sentir seu coração, que bate tão rápido quanto o meu.

Dominic beija meu pescoço antes de afastar meu rosto de seu ombro, sua mão em minha nuca. Seus olhos procuram o meu e ele sorri para mim.

— Isso foi incrível.

— Muito.

Beijos seus lábios, tentando não cair na tentação de novo. Podemos ter esquecido onde estávamos nos últimos minutos, mas a realidade está voltando aos poucos.

— Precisamos voltar. — odeio essas duas palavras. Dominic também, isso é óbvio, mas já estou saindo de seus braços e ficando de pé.

Começamos a nos arrumar e eu levo algum tempo para arrumar meus seios dentro vestido de novo. Estou verificando meu cabelo quando Dominic, já com suas calças no lugar, se ajoelha em minha frente e tira um lenço de dentro do paletó.

Observo um pouco surpresa quando ele usa o lenço para me limpar. Acho... Não, tenho certeza que ninguém nunca fez isso antes e é tão... atencioso. Sabe aquele negócio sobre serem os mínimos detalhes que vão conquistando a gente? Esse detalhe agora me deixou um pouco boba.

Ao terminar, guarda o lenço no bolso e ajeita minha calcinha e meu vestido antes de ficar de pé, alheio ao fato do quanto isso mexeu comigo.

Engulo a emoção e passo a mão pela roupa, virando de costas para ele ver se está sujo. Sua mão bate em minha bunda algumas vezes e mordo o lábio, sabendo que ele fez de propósito.

Quando Dominic fica quieto, olho por cima do ombro, notando suas sobrancelhas franzidas.

— Tá tudo bem? — tento seguir o seu olhar que está meu ombro, mas não consigo ver nada.

— Eu machuquei você. — sinto um pequeno incômodo quando ele toca, mas apenas um pouco.

— Não está doendo — garanto ao me virar para ele, ficando na ponta dos pés ao abraçar seu pescoço, mesmo com os saltos. — Agora vamos voltar lá e fingir que nada aconteceu.

— Você está toda corada, o ombro vermelho e eu devo estar com o típico cabelo de sexo.  É meio difícil.

Dou risada, sabendo que é verdade.

— Certo... Pelo menos eles vão agradecer por termos feito isso aqui e não na mesa, onde eram nossos planos iniciais.

— Eu ainda vou foder você em uma mesa.

— Isso é uma promessa?

— Pode apostar.

Depois da comida ser servida, tento responder a todas as perguntas da tia avó de Dominic – Martha – ao mesmo tempo que tento controlar as mãos de Dominic. Isso mesmo, faz duas horas que voltamos do nosso esconderijo atrás da árvore e suas mãos bobas não me deixam. Ou seus lábios.

Agora mesmo ele está beijando meu ombro enquanto me esforço para me concentrar nas palavras de sua tia.

— Então você não fez faculdade? — essa é uma pergunta que me fazem constantemente.

— Não, senhora. Nunca encontrei algo que eu realmente quis fazer. — minha mão pousa na coxa de Dominic e eu aperto, ciente que minhas unhas estão afiadas.

— Ai! — o homem ao meu lado murmura, sendo pego de supresa.

— Tudo bem, querido? — arqueio a sobrancelha, fingindo um sorriso doce. Dominic sorri, como se tivesse gostado. Abaixo a voz. — Você é sádico.

— Olhem só para vocês dois — sua outra tia, Hannah, está sorrindo para nós. — Parecem tão apaixonados!

Bebo o espumante, me perguntando o que elas achariam se soubessem do contrato...

— Quando vai ser o casamento?!

Eu engasgo. De repente, sou uma confusão de tosse exagerada.

— Meu Deus, ela está bem? — Martha parece assustada. A culpa é dela e da Hannah por abordarem um coisa absurda dessas.

Aceito a água a água que Dominic oferece, bebendo rapidamente enquanto sua mão sobe e desce em minhas costas.

— Tudo bem? — pergunta, um pouco preocupado. Faço que sim, ainda incapaz de falar. Ele se vira para a tia. — Ainda não falamos sobre isso, mas obrigada, tia. A senhora trouxe um assunto muito interessante.

Lhe encaro sem entender. Assunto muito interessante? O que ele quer dizer com isso?

Eu deveria ter dito para ele parar de beber. Isso já está afetando de mais sua parte racional.

Ainda estou intrigada quando as luzes ficam mais fracas e o telão se ascende. Victor e Jennifer estão sentados mais a frente, no centro.

Alguns dos parentes e amigos sobem no palco para falar algumas coisas, enquanto passam fotos. Um dos padrinhos está bêbado e tenta cantar uma música para os noivos, mas sai uma bagunça só. Jennifer ri, achando mais graça que o marido.

Ao meu lado, Dominic está quieto, bebendo do whisky que Liam passou entre ele, Dominic e Karen. Dá para ver como isso é difícil para eles, mas ainda assim estão aqui. Me pergunto se eles sabem que o pai está doente. Do jeito que Victor é orgulhoso, eu duvido muito.

Me aproximo de Dominic e sussurro em seu ouvido:

— Estou orgulhosa de você.

Encontro seus olhos no escuro e mais uma vez, quase não suporto a mágoa neles.

Isso não é justo. O fato do pai dele talvez morrer em uma cirurgia daqui há um mês, é o suficiente para ele ter que suportar estar aqui, vendo o homem que tomou quase todas as decisões em sua vida, casando com outra mulher depois de ter deixado sua mãe? Esse lugar está cheio de lembranças e não é certo ele passar por tudo isso por causa de um homem que não demonstra um pingo de amor por ele. Eu não sou idiota de achar que Victor não se aproximou de Dominic por minha culpa.

E eu me dou conta de outra coisa então. Dom não faz ideia do motivo de estar aqui. Não o motivo certo. Ele acha que é importante para mim. Pensa que eu ficaria chateada se não viessemos e ele não me apresentasse. Por isso ele está suportando isso. Por minha causa. Mas eu não posso mais suportar vê-lo sofrer assim.

— Vamos embora. — pego sua mão e fico de pé. Ele me acompanha, um pouco atordoado.

Karen arregala os olhos ao notar que estamos indo embora.

— Desculpe, não estou me sentindo muito bem. — a mentira é fácil e até um pouco verdadeira. Não consigo ficar bem com Dominic triste.

Karen encara o irmão e depois anue, como se entendesse.

— Ligo para você essa semana para marcarmos um dia no shopping.

— Eu irei adorar.

Não nos despedimos mais de ninguém, mas as pessoas nos observam passar. Aposto que será a fofoca da semana nessa família.

Andamos até o carro em silêncio, Zaac já nos notou e abriu a porta para entrarmos. Zaac é o homem que agora deve ser meu segurança e motorista. Ele é simpático, apesar de eu o ter visto sorrir apenas uma vez. Grande e forte, parecendo mais uma agente do FBI com esse terno.

— Oi, Zaac. — sorrio para ele quando nos aproximamos. Eu não havia percebido que passei meu braço ao redor da cintura de Dominic até Zaac olhar para nós com preocupação.

— Precisa de ajuda, senhorita Peterson? — o homem albino pergunta.

— Quantas vezes já falei para me chamar de Abby? E não, está tudo bem. Esse cara aqui só bebeu um pouco demais. — ajudo Dominic a entrar no carro. Ponho o cinto de segurança nele e fecho a porta, entrando pelo outro lado.

Me acomodo no banco e viro-me para Dominic enquanto Zaac dá partida.

— Tudo bem aí?

Sua boca está na minha um segundo depois. Eu o beijo, surpresa e ele começa a avançar demais, sua mão principalmente que já está entre minhas pernas.

— Opa, o que você está fazendo? — afasto sua mão e ponho o dedo contra seus lábios.

— O que parece que eu estou fazendo? — a malícia em seus olhos é melhor do que a mágoa.

— Parece que você está tentando abrir minhas pernas e eu não acho que o Zaac apreciaria isso.

Zaac se tosse, mas continua como se estivesse alheio.

— O Zaac não se importa. Não é, Zaac? — Dominic arrasta as palavras, falando alto como se o homem dirigindo não estivesse na nossa frente.

— Não, senhor.

Dominic arqueia a sobrancelha para mim, como se isso resolvesse tudo.

— Você ainda não está fazendo sexo comigo nesse carro, Dom.

Ele se afasta então, frustrado. Dou risada, me inclinando para beijar sua bochecha. Ele gosta disso, passando o braço por meus ombros e me abraçando.

— Zaac, você já viu como minha mulher é linda?

As palavras não deveriam mexer comigo, porque eu não sou sua mulher, mas acontece e eu me pego contendo um sorriso enquanto Zaac e eu carregamos Dominic para dentro do apartamento.

Ele cai no sofá com um baque e eu levo a mão a boca.

— Você está bem?

— Sim, agora trás essa bunda gostosa pra cá.

Eu o ignoro.

— Obrigada, Zaac. Você está dispensado.

O homem olha para seu chefe, antes de voltar sua atenção para mim.

— Tem certeza que a senhorita não precisa mais de ajuda? — de onde Dominic tirou um homem tão prestativo?

— Sim, sim. Agora fora. Anda. — eu o empurro até o elevador e as portas se fecham quando ele abre a boca para com certeza se oferecer para mais ajuda.

— ABBY!

Viro-me para ver Dominic se apoiando nos cotovelos, com os olhos semicerrados.

— Eu estou bem aqui. — tiro meus saltos e vou até ele. Seu sorriso bêbado se alarga e ele volta a deitar no sofá.

— Vem cá, gostosa. Monta no meu pau.

— Você acabou mesmo de falar isso?

Certo, talvez eu deva embebedá-lo algumas vezes apenas para ver seu lado safado tomar conta dele por completo.

— Isso aqui — sua mão vai diretamente para minha boceta e ele me segura — Vem pra cá — sua outra mão segura seu membro já duro e marcado através do tecido. — Agora.

Preciso de autocontrole para resistir a tenção de fazer exatamente o que ele quer. Muito autocontrole, pois minha boceta está pulsando desde hora que ele sugeriu que transássemos no carro.

— Você vai para a cama. Agora — seguro sua gravata e começo a puxá-lo. Ele resiste. — Você não quer subir e fazer o que quiser comigo?

Com um sorriso enorme, Dominic obedece e nós subimos. Demoramos mais tempo que o normal, porque ele está ocilando e tropeçando, mas finalmente conseguimos chegar no quarto e ele cai na cama, me levando junto. Eu dou um gritinho, então estou com meus peitos quase em sua cara.

— Oi. — diz, as mãos em minha bunda.

— Oi.

— Bem?

— Sim. Você?

— Ótimo.

— Que bom.

— É...

Observo ele tentar formular alguma palavra, mas suas pálpebras pesam e ele pisca lentamente até se render ao sono.

Saio de seus braços e começo a tirar suas roupas. Eu o deixo apenas de cueca, então eu faço o mesmo comigo, ficando apenas de calcinha.

Depois de soltar meu cabelo, deito-me ao seu lado, minha cabeça em seu peito enquanto lhe abraço.

Adormeço com um sorriso nos lábios.

É isso, gente KKKKKKKK
Acharam muito grande?

Gostaram do Dominic bêbado e safado? Confesso que eu ri muito 😂🤭

O hot tava bom?👀

Espero que tenham gostado de conhecer mais um pouco do Dominic! Eu senti falta disso enquanto relia alguns capítulos.

O que acharam dos personagens novos? Querem que eu traga a Karen, Liam e Beatrice mais vezes?

kakamoliveira, eu prometi que colocaria uma personagem com seu nome, então aí está, finalmente dei vida a Karen! Te amo, minha praguinha💖✨

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2bjs, môres♥

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