🧡 George Weasley - Eu ficarei bem

❝ Malfeito, feito!❞

Alô, bruxos, aqui está mais um capítulo saindo quentinho do forno, sendo finalmente do nosso adorado e maravilhoso George Weasley.

Admito que fiquei até com o coração pesado enquanto escrevia, e tentei expressar o luto dele pelo irmão da melhor maneira possível. Afinal a história se passa uns 3 anos depois da Segunda Guerra Bruxa.

Espero de verdade que gostem dele tanto quanto eu. O dedico aluadamente e AlienDizOi :)

Tenham uma boa leitura amores

. . .

- Tudo bem- diz Molly Weasley, juntando as mãos em expectativa enquanto olhava em volta- Acho que estamos prontos.

- Você tem certeza que isso é necessário?- pergunta Rony, claramente de mau humor por precisar usar o suéter que a mãe fizera.

Eu me seguro para não rir. Toda a família Weasley estava reunida em um único cômodo, coisa que não acontecia com muita frequência, usando suéteres iguais feitos por Molly com a frase "Parabéns, nosso George querido".

- Rony tem razão, mamãe- diz Percy cautelosamente- Quer dizer, nós amamos o George, mas acho que isso está mais para algo que somente a senhora diria.

- Ora parem de ser tão dramáticos!- ela diz, irritada- É o aniversário do IRMÃO de vocês e vão usar os sueteres vocês querendo ou não.

- Eu adorei os sueteres, Sra Weasley- digo para animá-la. Logo Harry e Hermione se apressam para dizer o mesmo.

- Obrigada, meus queridos! Pelo visto somente os meus filhos não sabem o que é ter consideração...

Rony, Gina e Percy encolhem os ombros.

- É fácil para a S/n falar, já que ela é noiva do George. Assim não é TÃO constrangedor- lamentá-se Rony, e então murmura algo sobre Carlinhos e Gui terem tido sorte de se atrasarem.

- Não se preocupa, querida, ficou bem em você- Diz Harry com um sorriso consolador para Gina, que sorri e o beija.

- Bem, se você diz, querido...

Rony revira os olhos com a demonstração de afeto dos recém-casados.

- Também ficou bem em você, Rony...- Começa a falar Mione, mas com um claro tom de deboche.

- Por favor, Mione, não precisa fazer isso.

E enquanto os casais interagiam, e Molly dava uma bronca em Percy por ter sujado o suéter com alguma coisa, eu olho em volta.

Tinha me tornado parte da família Weasley há cerca de dois anos, mas ainda assim conseguia me sentir deslocada as vezes. Não que eles não fizessem o máximo para me fazerem sentir em casa -pelo contrário, Molly me tratava como uma filha- mas as vezes eu simplesmente achava que não os merecia e acabava ficando de lado por minha própria culpa.

Olho para o lado, vendo a foto do meu noivo em cima da lareira, e sorrio.

- Será uma bela festa, não é?- ouço a voz de Molly por trás de mim. Me viro para ela e sorrio fracamente- Logo Arthur e os meninos irão chegar, e então o George irá fechar a loja mais cedo e...

Noto seu semblante preocupado.

- Molly, está bem?

- Eu...- ela me olha nervosa- Para ser franca, sim. É a primeira vez que decidimos comemorar o aniversário do George, desde que... Desde que...

Vou até ela e a abraço forte, vendo que estava prestes a chorar.

- Vai dar tudo certo, sra Weasley...

Sinto seus braços apertando minhas costas e, quando nos separamos, ela parece se recompor com um sorriso otimista.

- Tem razão, querida. E pelo amor, quantas vezes devo dizer que pode me chamar só de Molly?

. . .

Enquanto fazíamos as decorações, o resto dos Weasley foram chegando aos poucos. Primeiro foi Carlinhos, depois Arthur, e então Gui junto com Fleur, que eu ainda não havia conhecido.

- É um prazerr enorrme conhecerr a esposa do meu querrido cunhado.

- O prazer é todo meu- digo educadamente, e quase posso ver Hermione revirar os olhos por cima do ombro de Fleur- Então, soube que você estudou em Beaux...

- Oh, sí! É uma escola magnifique!

E então, eu passei o resto da tarde tendo de ouvir suas histórias.

. . .

- Ele está vindo, ele está vindo!- grita Molly empolgada, depois de verificar pela última vez a porta- Vamos, todos vocês, se escondam!

Eu, Hermione e Gina suspiramos aliviadas, pois finalmente poderíamos escapar de ter de continuar a ouvir história de vida inteira de Fleur. Não que eu não tivesse gostado dela, é claro, só estava empolgado demais com a festa para prestar atenção em qualquer outra coisa.

Enquanto isso os rapazes, incluindo principalmente Rony, tentam disfarçar que já haviam beliscado alguma das sobremesas dispostas na mesa do bolo.

Então todos procuramos apressados por um lugar para nos esconder. Eu me agacho atrás do sofá e fico ali até ouvir a porta abrir.

Quando isso acontece, todos os Weasleys pulam de seus esconderijos e gritam "Surpresa!".

Nós sorrimos diante de um George com os olhos arregalados e boquiaberto.

Ele fica com a mesma expressão por uns segundos, sem falar absolutamente nada. Nós restantes nos entreolhamos, como se perguntando porque estava parecendo uma estátua.

- Parabéns, querido!- Molly finalmente fala para quebrar o silêncio, indo até o filho e o abraçando.

- Pois é, cara, parabéns, não é todo dia que se faz 22 anos- diz Rony, com um tom descontraído, dando um soquinho no ombro do irmão que permanecia com uma expressão impassível.

- Rony está certo, só acontece uma vez na vida e por isso devemos comemorar- Arthur sorri sem graça.

O restante de nós se olha, constrangidos.

- George...- Eu vou até ela, encostando cautelosamente a mão em seu ombro- Diga alguma coisa, por favor.

Ele parece despertar com minha voz, e pisca os olhos várias vezes, olhando a sua volta como se fosse a primeira vez.

- E-eu...- ele começa a dizer, com a voz falha- Eu admito que não esperava por isso. Obrigado, vocês todos.

Sorrio, feliz, e beijo sua bochecha.

- Você merece, meu amor- digo com carinho.

Ele sorri de volta, mas percebo ser um sorriso forçado, sem vida.

E seria mentira se eu dissesse que o tinha visto dar um sorriso verdadeiro nos últimos anos.

Eu havia me apaixonado por George Weasley desde a primeira vez que o vi. Ele e o irmão eram o ícone de nosso colégio, famosos por suas pegadinhas e travessuras. Nós começamos no último ano e nos tornamos noivos pouco antes da Segunda Guerra Bruxa. O casamento estava combinado para acontecer "assim que tudo estivesse bem" ele disse.

Mas mesmo que Voldemort tenha sido derrotado, as coisas não ficaram exatamente bem. Muito menos para o próprio George.

Por isso, enquanto festejamos, o parabenizamos e comemos, não me surpreendo por ele agir mais desanimado que o normal. E fico menos surpresa ainda quando, no meio de uma história que Gui contava sobre dragões, ele se levanta bruscamente da mesa e diz:

- Desculpe, pessoal, mas eu estou com muita dor de cabeça... Acho que vou ir deitar um pouco.

Vejo Molly olhar para Arthur, preocupada, que apenas encara as próprias mãos tristemente.

- M-mas George, querido, nós estavamos pensando em jogar algum jogo...

- Desculpa, mãe, mas preciso mesmo ir. Foi muito legal da parte de vocês fazer tudo isso por mim, mas...

Seu olhar então revela tudo: um misto de medo, desespero e sofrimento, que parte meu coração.

E de pensar que eu achei que ele tinha superado...

- Eu preciso mesmo ir- termina de falar, recolhendo seu casaco pendurado na porta e a abrindo.

- George!- Molly grita desesperada, se levantando. Mas ela é impedida pelos braços do marido.

- Não vale a pena, Molly.

- Mas... o meu menino... Foi tudo minha culpa...- chora ela. Todos também parecem devastados, prestes a chorar, e eu com certeza estava incluída neste grupo.

Me levanto.

- Vou ir atrás dele- digo, e Molly assente.

- Por favor- É tudo o que diz, mas é o suficiente para me encorajar e vestir meu casaco antes de partir.

. . .

Não demora para eu conseguir sentir os chuviscos atingindo o topo de minha cabeça, que então se transformaram em gotas gordas de chuva me encharcado completamente, enquanto eu corria a procura de George e gritava seu nome.

Só parei para respirar quando me encontrei bem em frente a Gemialidades Weasley, me perguntando se talvez George tivesse voltado para ela em vez de ido até em casa. Afinal as luzes estavam acesas.

E vi que estava certa assim que abri a porta, vendo-o sentado com as costas apoiadas em uma das prateleiras, enquanto mexia tristemente em um caldeirão pequeno que provavelmente fazia algo semelhante a explodir.

Meu peito doeu ao ver a cena. Aquele homem sentado ali, sofrendo, em meio as criações e sonhos que ele desenvolvera junto ao irmão. Aquele era um lugar para divertir e alegrar as pessoas, mas eu sempre me perguntava se George de fato de sentia assim quando estava ali.

Para ele deveria ser absurdamente difícil, viver diariamente em um lugar que lhe trazia tantas lembranças.

Fui até ele hesitante. Eu o amava mais que tudo, mas também sabia que não podia simplesmente me aproximar quando eu quisesse. George estava em uma situação dolorosa e delicada, e eu deveria entender isso.

Infelizmente eu nunca poderia preencher o vazio em seu peito que seu irmão deixara.

Mas faria de tudo para tornar esse vazio cada vez menor.

Me sento ao seu lado no chão, também me encostando na estante. Ele não me olha. Continua a encarar a pequena invenção em sua mão.

- Nós criamos este quando tínhamos 8 anos- começou a contar ele, esboçando um sorriso pequeno nos lábios- Fred chegou todo empolgado dizendo que tinha bolado uma ideia incrível e que precisava de minha ajuda. Então nós passamos a tarde inteira o criando, empolgados e imaginando as pegadinhas com que poderíamos usá-lo. Nossa primeira tentativa foi com o papai, que levou o maior susto de todos os tempos- ele ri, mas então sua expressão volta a ser de dor- Essa foi nossa primeira invenção. A primeira de muitas.

Eu sorrio, e então pego a primeira coisa que vejo ao meu lado, parecendo uma varinha.

- E isso aqui, o que é?

Ele sorri nostálgico e com os olhos brilhantes, pegando o objeto de minha mão.

- É uma besteira, na verdade. Não passa de uma imitação de uma varinha. Uma vez eu e Fred substituindo ela pela varinha de Goyle, da Sonserina, e o idiota achou mesmo que ela tinha quebrado. Fizemos ele comprar uma novinha com isso.

- Mas que maldade!- Eu digo, mas rindo- E vocês nem avisaram pro coitado?

- Bem, o Fred pensou em dizer, mas eu insisti que se contassamos a verdade depois seria muito mais engraçado- seu sorriso murcha, e ele encara um ponto distante a sua frente- O Fred sempre foi mais coração mole do que eu.

Apoio a cabeça em seu ombro e seguro sua mão.

- Você sabe que não precisa segurar as lágrimas, não sabe?

Ele assente, e posso sentir seus ombros tremendo enquanto lágrimas começam a brotar lentamente de seus olhos.

- Eu passei o dia inteiro tentando pensar em qualquer outra coisa que não fosse o meu aniversário... O NOSSO aniversário. E eu até que estava indo bem, até eu chegar e ver todos vocês... Foi então que eu senti como se tivesse sido atingido por um balde de água fria. Mas eu me segurei para não desabar ou demonstrar fraqueza, por que eu sabia o quanto vocês todos haviam se esforçado. Pensei que não merecia ter algo assim, uma festa em minha homenagem, pois em vez de me sentir agradecido tudo o que quero é gritar de raiva... Eu...

Ele começa a chorar de verdade, cobrindo o rosto com as mãos.

Eu o abraço com força e ele logo corresponde, me apertando com força e enterrando o rosto em meu pescoço.

- Eu sinto como se o mundo a minha volta não passasse de um borrão confuso, como se tudo estivesse fora de controle- continua a desabafar depois de um tempo, nós dois ainda abraçados. Sussurra- Tenho medo de que seja assim pelo resto da minha vida.

- Não vai, querido, eu lhe prometo- digo, me desvencilhando para envolver seu rosto com minhas duas mãos e fazê-lo me olhar nos olhos- Vai levar um tempo, mas... Um dia eu sei que você vai conseguir. Vai finalmente ficar de pé sozinho, sem a sombra de seu irmão, e terá superado tudo. Mas enquanto isso não acontece, não tem problema em demonstrar o que sente. Você não se torna fraco por chorar, George.

Encaro seus olhos úmidos e tristes, sentindo nada além de amor e esperança de que um dia ele pudesse melhorar.

- Eu sempre estarei aqui por você, meu amor. NUNCA se esqueça disso.

- S/n...- ele suspira, e então vira o rosto para beijar a palma de minha mão com carinho- Me desculpe por tê-la feito esperar tanto... Prometi que iríamos nos casar assim que tudo terminasse, mas eu... Eu simplesmente não conseguia...

- Shh não precisa se desculpar, meu amor- digo, beijando suas lágrimas- Se for preciso, eu esperarei você por mil anos, até que finalmente esteja pronto para seguir em frente.

Ele sorri.

- Não sei o que fiz para merecer alguém como você, sinceramente.

- Só foi você mesmo- digo, dando de ombros- Foi então que me apaixonei perdidamente.

Seu sorriso se alarga, e meu coração acelera ao ver um brilho diferente em seus olhos.

Um brilho de felicidade.

- Pode soar irônico, mas... Depois de desabafar tudo eu me sinto bem melhor.

- É essa a intenção de desabafar- digo rindo, alegre, e sem perceber meus olhos também estão umidos- Estou feliz que se sinta melhor. Feliz aniversário, Georgie.

Ele ri.

- Obrigado, S/n, mas Georgie? Me sinto como um garoto de 10 anos.

- Ué, é assim que o vejo- digo brincalhona- Você não passa de um garotinho travesso no corpo de um homem que acabou tendo uns 2 metros de altura.

Ele envolve minha cintura, com uma expressão maliciosa.

- Será que um garotinho é capaz de fazer isso?

E então ele aproxima seu rosto do meu, colando nossos lábios em um beijo carinhoso e lento, que faz meu coração disparar.

Quando nos separamos, ouvindo nossas respirações, ele sussurra:

- Eu te amo, S/n. Obrigado por entrar na minha vida.

- Eu também te amo George. Mais do que é capaz de imaginar.

- Pois eu acho que sou bem capaz sin, já que meu amor é bemm maior que o seu- ele sorri brincalhão.

- Nos seus sonhos, Weasley. Meu amor por você é maior que uma vida.

- Ah, é? Quer mesmo entrar nesse jogo?- ele sorri travesso, encostando sua testa na minha e começando a falar- Meu amor por você é maior do que a quantidade de estrelas no céu, maior do que o mundo inteiro, maior que as galáxias e os milhares de universos que existem...

- Tá bem, tá bem- eu rio, com as bochechas coradas- Você venceu. Mas ainda acho que o meu amor é maior.

- Pois devo dizer que é uma garota ridiculamente teimosa, senhorita S/n.

Suspiro ao ver sua expressão tranquila.

Quer dizer, eu sabia que, apesar de no momento ele estar com um sorriso no rosto e rindo comigo, a dor permanecia constante em seu coração. Ela não iria simplesmente sumir de uma vez.

Mas eu estava satisfeita em saber que, pelo menos naquele breve momento em que nós dois estivemos sentados no chão das Gemialidades Weasley, eu fui capaz de fazer com que George se sentisse feliz novamente.

Logo aquele momento iria terminar. Então ele iria se levantar e dizer que era melhor irmos para eu não pegar uma gripe. A vida iria continuar como antes.

Coisas ruins iriam acontecer, assim como coisas boas.

Mas independente do quão difícil tudo ficasse, eu iria me certificar de sempre estar ao lado dele para apoiá-lo. Afinal eu amava aquele ruivo, o que mais eu podia fazer?

- Aliás- ele diz com um sorriso, antes de nos levantarmos- Amei o suéter.

. . .

"Querido Fred,

Hoje é o terceiro aniversário no qual passo sem você, mas o primeiro no qual decido lhe escrever.

Quer dizer, não sou nenhum crédulo. Sei que você não vai chegar a ler isso de verdade, mas... Sinto que estou fazendo isso mais por mim mesmo, sabe?

Não é surpresa dizer que o meu mundo se distorceu completamente desde que eu o perdi para sempre. As vezes ainda me pego olhando para o lado ou por cima do ombro, esperando encontrá-lo ali, sorrindo. Também me pego começando a falar uma frase e o imaginando terminando ela para mim, só que tudo o que ouço em resposta é um completo silêncio.

Você lembra da promessa que fizemos em nosso décimo sexto aniversário? "Sempre juntos" dissemos, e agora me pergunto o que estávamos pensando, afinal não tínhamos como prever o que aconteceria. Mas é fato que, na época, era simplesmente impensável para mim que eu pudesse algum dia chegar a perdê-lo.

Nossa loja está indo bem. O Ron-ron anda me dando uma força. A Ginny continua sendo a mesma: destemida e bondosa, e agora está casada com o Harry. Foi um casamento bonito, você iria gostar de ter visto.

Ron está com a Hermione, o que surpreendeu o total de 0 pessoas. Os dois ainda brigam como cão e gato, mas é fato que se amam.

Carlinhos está cuidando de seus dragões, como sempre, enquanto Gui parece viver em uma lua de mel eterna com a Fleur. Percy foi promovido no ministério e leva o trabalho mais a sério que antes, se é que é possível, junto a papai.

Todos parecem hesitantes em se aproximar de mim, menos a mamãe. Ela faz questão de me perguntar todos os dias se quero alguma coisa ou se estou me sentindo bem.

Ah, e também tem a S/n... Você sabe bem que sempre fui apaixonado por ela, mas ainda não nos casamos. Sinto porém que o faremos em um futuro próximo, agora que estou começando a lidar melhor com sua perda.

Porque a verdade, Fred, é que eu evitei me casar pois não conseguiria viver um momento tão importante sem você ao meu lado. Nós sempre estivemos juntos para TUDO, e agora...

Agora eu tenho que te deixar ir.

Acho que já estou começando a fazer isso na verdade.

Estou melhorando. Lentamente, mas ainda assim...

Sinto que haverá um dia em que eu poderei contar sobre as nossas travessuras nos tempos de escola para meus filhos, e não sentirei essa pontada de dor no coração.

Então, não se preocupe. Eu ficarei bem.

Do seu eterno irmão,

George Weasley."

UGH THE FEELS

E foi isso, meus bruxos. Não sei vocês mas tô bem deprê agr ksks (rindo p não chorar né).

Não esqueçam de comentar e/ou votar, caso tenham gostado! <33

Até a próximaaa~

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