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Glenn colocou ela dentro do carro, com a cabeça em meu colo. Daryl estava levando a família no carro atrás do nosso.
— Aguenta aí Ana, por favor! - falo pressionando o ferimento e tentando fazer com que o sangrando parasse com a minha blusa.
Glenn dirigia em uma velocidade absurda, tentando fazer com que chegássemos o mais rápido em Alexandria. Sussuros quase impossíveis de ouvir de tão baixos vieram ao encontro dos meus ouvidos, Anna tentava cantar uma música que eu conhecia.
Passei a mão em seu rosto e comecei a cantar para ela, vendo seus olhos se abrirem e me encararem por um tempo, até que eles se fecharam e sua voz parou.
— Ana? Ana? - peguei seu rosto manchando o mesmo com sangue e percebi que ele estava mole. — ANA! - grito e sinto as lágrimas rolaram.
Olho para Tara e Glenn que me encaravam e solto as lágrimas que estavam presas. O coreano acelerou mais ainda e depois do que apareceu ser horas, os portões de Alexandria foram avistados por todos dentro do carro.
Assim que o carro parou dentro da comunidade eu peguei Ana no colo e sai correndo com ela, ou melhor tentando correr.
Ellen apareceu de longe e veio correndo até mim se assustando ao ver a quantidade de sangue que minha roupa possuía.
— Pete! - Deanna grita abrindo a porta.
O médico apareceu e tirou a garota do meu colo a colocando sobre a maca improvisada.
— Foi um tiro?
— Sim! - falo.
— Sabe de qual arma?
— Não.
— Foi uma 9mm. - Glenn diz chegando na enfermaria.
Pete segurou a barra da blusa de Ana e a rasgou ao meio, deixando seu tronco a mostra, cheio de sangue.
— Ela precisa de doação de sangue, Deanna você sabe quem chamar. Garoto preciso que você saía daqui.
Saí arrastado por Glenn e Ellen de lá de dentro, a roupa preta que Ana usava por cima das roupas estava em minhas mãos cheias de sangue também.
— Calma Carl, você precisa se acalmar! - Ellen dizia passando a mão em meu rosto.
— Não...não tem como ficar calmo, ela está mau, pode morrer e..
— Ela não vai Carl! - Glenn diz.
Intercalo meu olhar entre ele e Ellen que tinha um sorriso sem sentido no rosto, ela parecia estar feliz com tudo isso que estava acontecendo.
Vejo Deanna aparecer correndo sozinha e me desespero.
— Onde está a pessoa que você ia arrumar? - questiono após sair doa braços de Ellen.
— Ele saiu, em outra busca.
Tento correr para dentro da enfermaria, porém sou bloqueado por Tobin, chego perto da janela e vejo Pete fazendo massagem cardíaca nela.
— Vamos para casa, Carl! - meu pai diz me puxando. — Pete vai ajudar ela.
(...)
Era início de noite quando tive a notícia que Pete havia conseguido estabilizar e retirar a bala.
— Carl! - ouço Ellen me chamar e encontro seus olhos verdes. Estavamos deitados na minha cama, sua cabeça estava em meu peito. — Você sente algo por mim?
— Acho que sim, ainda estou descobrindo.
Ela sorri e me beija.
— Isso é bom! - digo e a beijo de volta. — Posso fazer uma pergunta?
— Sim!
— Você e a Ana se dão bem? Sabe já se falaram alguma vez?
— Não, ela não gosta de mim, tentei fazer amizade com ela no começo porém ela meio que me ameaçou.
Oiii
ESTOU DE FÉRIAS SUA ESCOLA
EU FINALMENTE ACABEI MEUS ANOS NUMA ESCOLA. Ao mesmo tempo que eu falo isso com essa alegria, eu me desespero, porque agora eu não sei o que fazer da minha vida, acho que vou continuar trabalhando e depois realizar meus sonhos.
Bom, voltando ao livro, o que acharam? Gostaram? O que acham dessa história da Ellen?
Deixem seu voto e comentário, vamos fazer esse livro chegar em 1k antes do final do ano.
• Leiam o livro da LarissaBlancoMatias é com o Carl.
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