Narrador

Negan estava fora da comunidade a minutos, tentando achar alguma coisa que pudesse lhe ajudar a achar as filhas. Ele não queria pensar que elas estavam sofrendo ou que até poderiam estar mortas. Ele apenas seguiu em frente com um fio de esperança correndo por seu corpo.

Algumas pessoas de Alexandria haviam aceitado ajudar Negan, a procurar os três adolescentes. Hilltop estava pronta para ajudar também, havia mandado homens para avaliarem suas redondezas.

Enquanto isso Ana sentia dor, cada vez mais, parecia estar queimando por dentro, quase entrando em combustão espontânea. Seus cabelos estavam pregados em sua testa e seus lábios entreabertos enquanto ela procurava por ar.

Seu sangue deixava seu corpo e ficava armazenado em uma bolsa que estava quase cheia enquanto a cura era levada para outro. Estava cada vez mais fraca, mesmo com toda aquela dor, ela se sentia fraca. Olhos pesados, quase se fechando.

- Você vai morrer! - ela diz fraca - Vai sofrer por tudo isso.

- Você vai morrer antes. - o médico  diz.

Daryl parou ao lado de Negan e encarou os rastros mais uma vez. Negan esperava uma resposta vinda dele,  uma que pudesse dar o caminho para chegar até as filhas.

- O caminho acaba aqui, onde falei. Quem os levou,  estava de carro e os jogos dentro do mesmo aqui, está vendo os passos amontoados e alguns rastros? - Negan concorda - Eles os arrastaram desacordados até o carro.

- Ana parou de gritar - Carl diz encarando o lado de fora da cela -   Será que...

- Não. Minha irmã está bem,  ela vai sair daqui com a gente.

- Irmã?

- Negan, Ana, Ester e eu, somos uma família agora. Ele me aceitou como filha dele, então agora eu tenho um pai. Só queria nada disso tivesse acontecido. Estaríamos no Santuário agora.

- Os gritos param quando o sangue em nosso corpo se torna pouco, quando ele já tirou a cura mais do que podia e devia. Me desculpa falar mais poucos sobrevivem depois que saem de lá. - uma voz vinda da cela ao lado diz - Sou Paul.

- Carl e Enid! - Enid responde pelos dois.

- Vocês são cobaias também?

- Na verdade a minha namorada tem a cura desde de pequena, quando ela era cobaia, meses atrás ela aceitou distribuir a cura para as pessoas das comunidades. Todos agora tem.

- Vocês tem uma comunidade?

- Sim. Somos quatro no total. Você não tem ninguém?

- Não, vivo sozinho na mata. Vivia pelo menos. Depois que ele me trouxe pra cá, nunca mais sai.

- As pessoas da nossa comunidade vão achar a gente, só temos que pegar um dos Walk Talk's e fazer comunicação com eles. Só precisamos de um plano.

- Eles vem três vezes ao dia. Daqui umas duas horas, eles trazem o jantar. 

Carl encarou Enid e sorriu, criando um plano para conseguirem pegar o WalkTalk. Seria uma discussão, eles iriam causar uma briga, causando barulho e chamado a atenção dos guardas.

- Temos um plano e precisamos da sua ajuda pra ele poder acontecer, Paul!

- Vocês não vão me deixar aqui né? Se seu povo vier, vocês vão nós levar com vocês?

Paul não queria viver mais preso ali, não queria ter que viver sofrendo nas mãos dos médicos, dia pós dia.

- Não vamos deixar ninguém pra trás.

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Beijos e fuiii