avisos: angústia, argumentando, druig exagerando, ciúmes

resumo: um cidadão se aproxima um pouco da S/N e Druig fica com ciúmes

Amar Druig é uma das coisas mais maravilhosas que você já experimentou. A maneira como esse homem deixa suas paredes completamente para você e só você é tão doce. Mas junto com esse lado suave vem um lado da vulnerabilidade. Ele não tem medo dos outros Eternos verem isso, ele tem medo de se machucar. Em seu tempo na terra, ele foi ferido por muitas garotas mortais, mas você era diferente. Ele esperava que você fosse.

Um novo grupo de colonos estava sendo assimilado ao grupo. Eles estavam em um grupo maior e foi separado. Nos meses frios, isso pode se tornar mortal. A aldeia os acolheu para ajudá-los durante o inverno. O grupo continha cerca de 17 pessoas, desde bebês até uma idosa. Você não fazia ideia, mas um jovem de cerca de 20 anos estava de olho em você.

A neve estava viva no ar, pequenos flocos sussurrando ao redor da cidade. Você tinha acabado de receber seu primeiro casaco de pele e estava exibindo para Druig. "Não é macio?" você pergunta, estendendo a manga para ele sentir. "Hum, sim. Tenho pena do animal, porém, ele tinha um belo casaco." ele disse, jogando em suas camadas. Vocês dois estavam a caminho do mercado para comprar comida.

Este foi um dos momentos favoritos de você e Druig juntos.

Você já estava na porta se aquecendo na neve antes que Druig pudesse amarrar as botas. O ar frio fez seu nariz ficar rosado. Flocos de neve estavam se acumulando em seu cabelo. "Pronta para ir?" Druig perguntou, sacudindo o saco de moedas de ouro em sua mão. Você pegou a mão dele e caminhou pela neve recém-posta até o mercado.

No caminho, você viu o grupo de novos colonos. "Olha Druig!" você exclamou. Você correu para as pessoas, pronto para cumprimentá-los. Druig ficou na trilha e viu você ser tão calorosa e acolhedora com as pessoas.

A mulher que você conheceu falava em uma língua estrangeira. Ela lhe entregou seu bebê e a criança imediatamente se agarrou ao seu casaco. Você engasgou com a criança pequena, balançando-a em seu ombro. "Venha ver!" você disse, gesticulando para Druig vir.

"Olá", disse ele, propondo a mão para a criança. O bebê pegou seu dedo, estava gelado. "Jees, aqui." ele disse, tirando um de seus lenços e envolvendo o bebê.

Ainda segurando a criança, um homem se aproximou de você. "Olá" disse ele. Você ficou chocado por ele falar sua língua. "Oi, eu sou S/N." você se apresentou, sorrindo para ele.

"Meu nome é Hector." ele sorriu de volta. Druig cutucou seu ombro. "Este é Druig." você disse, apresentando seu namorado.

"Druig" disse Hector, balançando a cabeça em reconhecimento a ele. "Seu sorriso é lindo, senhora." Hector disse flertando.

"Eu sei! Não é?" Druig cortou.

"Obrigado." você disse, cutucando de volta para Druig. "Seja gentil." você sussurrou de volta para ele.

"Vou ver você de novo, bela dama?" Hector perguntou, acariciando o lado de seu braço.

"Não, eu não acho que você vai. Devolva o bebê para a simpática senhora agora S/N." Druig zombou.

"Qual é o seu problema?" você perguntou a Druig, entregando o bebê à mulher. Ele agarrou sua mão e praticamente arrastou você para longe.

"Você foi muito malvado com Hector." você fez beicinho, andando mais devagar atrás de Druig. Claro, ele ignorou você. "Ele estava apenas sendo legal!" você protestou.

"Legal?" Druig gritou. Você foi pega de surpresa pelo tom dele. "Ele estava totalmente flertando com você!"

"Ah, vamos Druig-"

"Não!" ele gritou. As pessoas agora estavam começando a olhar para vocês dois.

"Eu não gosto desse seu lado." você disse com raiva, pegando a bolsa de moedas de seu cinto e começou a andar com raiva em direção ao mercado. Druig se levantou e observou você sair. Ele não gostava das pessoas olhando, ele as controlava para continuar fazendo o que quer que estivessem fazendo. Ele voltou para sua cabana e ficou do lado de fora, de olho em Hector. Ele se inclinou contra sua cabana com os braços cruzados. Ele não se importava que estivesse congelando. Ele ia garantir que Hector não tivesse outra chance de falar com você.

• • • •

"Druig?" você perguntou, voltando para a cabana. Você ficou chocada ao encontrá-lo lá fora. Já era noite e ele tinha adormecido. "Oh meus deuses Druig!" você gritou, jogando sua comida no chão frio. Ele estava sentado contra sua cabana, frio como gelo. "Por favor, por favor, acorde." você chorou, tirando seu casaco e envolvendo-o em volta dele. Você aplicou suas mãos em suas bochechas, derramando calor em sua pele.

"S/N?" ele gemeu. Você sorriu através das lágrimas. A neve ainda estava caindo atrás de você, a luz mal refletindo em qualquer lugar.

Ele quase esqueceu o que estava acontecendo. "Droga!" você gritou, envolvendo suas mãos em torno de seu corpo congelado.

Você o trouxe para dentro e começou um incêndio imediatamente. Você pegou todos os cobertores da casa. "O-onde você estava?" ele perguntou, enrolado ao lado do fogo. A cabeça dele estava apoiada em sua coxa. "Eu vi Thena e começamos a conversar", você suspirou, acariciando seu cabelo molhado. "Sinto muito." você disse.

"Você estava com Thena?" ele perguntou.

"Sim, Thena."

"Tem certeza de que não estava com Hector?" ele gemeu. "Hector? Não! Druig, você não pode continuar falando sobre ele."

Druig ficou em silêncio. Você olhou para o rosto dele e viu uma lágrima.

"Por favor, não fique triste." você suspirou, enxugando a lágrima. Isso acabou de fazer outro cair.

"Druig, por favor." você sussurrou. Ele franziu os olhos e jogou o cobertor sobre o rosto. "Dru" você suspirou.

"Você não conseguiu ver o que havia de errado com ele?" ele chorou. "Como ele estava falando com você? Você não fez nada."

Você tirou o cobertor do rosto dele. Seu rosto estava vermelho de raiva e molhado de lágrimas. Seu coração se partiu com a visão. Você nunca viu Druig chorar antes. "Eu sinto Muito. Eu não sabia que o que ele estava fazendo era ruim." você suspirou.

"Claro que não!" Druig gritou, sentando-se e de costas para você. "E então você simplesmente se afasta! Esperei tanto tempo apenas rezando para que as filas fossem longas hoje. Eu não posso acreditar em você."

Suas palavras perfuraram seu coração como uma faca. A culpa te encheu. "Talvez eu devesse dormir com Makkari esta noite." você disse descaradamente.

"Vá dormir com Makkari! Veja se eu me importo." ele gritou, ainda sem se mover. Ele ouviu a porta bater atrás dele e isso o deixou tenso.

Druig arrancou os cobertores ao redor dele e os jogou na cama. Ele andou na frente do fogo, as mãos correndo pelo cabelo. Ele soltou um grito alto, caindo de joelhos no chão.

• • • •

"Makkari, ele está muito bravo." você suspirou, sentando em sua velha cama. Makkari preparou uma xícara de chá para você e a envolveu em cobertores para tentar acalmá-la.

"Eu entendo." ela sinalizou com um olhar confuso no rosto. "O que devo fazer?"

"Quando Druig está com raiva..." Makkari ponderou. "Ele nunca esteve zangado comigo antes. Eu não tenho certeza."

"Tudo bem."

"Espero que esteja tudo bem eu estar aqui." você acenou. "Claro, seja sempre bem-vinda." Makkari sorriu. Ela lhe deu um abraço de lado tranquilizador.

"Druig vai aparecer. Eu sei que ele não pode ficar com raiva de você para sempre." ela disse, tirando uma mecha de cabelo do seu rosto. "Termine de beber, então podemos ir para a cama"

• • • •

Druig passou a noite bem acordado. Ele não aguentava não te abraçar. Ele não conseguia dormir sem ele. Travesseiros eram uma desculpa para o seu corpo. Andar pela cabana não lhe fez nenhum bem. Ele tentou fumar o tabaco que Ikaris lhe dera. Nada ainda.

Você também estava no mesmo barco sem dormir. Jogando e girando, as memórias de todos os bons momentos que você e Druig tinham passado por sua cabeça. Lágrimas vieram para os cantos de seus olhos quando você percebeu o quão profundamente você o machucou. Makkari explicou a você por que ele estava chateado. Você pensou que estava apenas sendo amigável com Hector. Que ele não tinha más intenções.

Você ainda estava chateada, mas sabia que tinha que ir para casa. Você acordou Makkari por uma fração de segundo, dizendo a ela que estava indo embora. Ela voltou a roncar quando você estava amarrando as botas.

Você ficou surpresa ao encontrar Druig sentado em sua varanda. Você sentou ao lado dele. "Essas são as coisas que Ikaris é - qual é a palavra?" "Puxando", disse ele. Ele entregou a você. "O que eu faço?" você pergunta, segurando o papel em suas mãos. "Coloque nos lábios, respire. Como o ar."

Você coloca o cigarro antigo na boca, imediatamente se arrependendo. Você começou um ataque de tosse, devolvendo-o a Druig. "Não é meu tipo." você tossiu. Ele morreu, e ele jogou na neve. Ele se levantou e estendeu a mão para você. Ele puxou você para cima e tirou você do ar frio.

"Podemos conversar?" você perguntou. Ele se virou e encarou você, encostado na parede. "Makkari me ajudou a perceber que o que eu fiz foi ruim." você disse envergonhada, olhando para o chão. "Sinto muito. Eu só amo você, Druig." você disse. Seus pés apareceram, e ele passou os braços em volta de seus ombros.

"Sinto muito por minhas palavras duras." ele sussurrou em seu ouvido. "Eu sinto Muito. Sou nova nisso, às vezes não percebo." você suspirou, apertando-o com mais força. "Eu realmente não queria"

Druig olhou profundamente em seus olhos, curando as feridas que foram feitas. "Minha menina, você é perfeita. Não há necessidade de se desculpar tanto. Eu deveria ser o único com todas as desculpas."

Ele bateu o nariz contra o seu, avisando do beijo que estava por vir.

Ele segurou você em seus braços, de pé no meio de sua cabana. Ele começou a encalhar, exausto do dia. "Gostaria de ir dormir agora?" você perguntou a ele. Ele assentiu. Você balançou com ele para a cama, sentando-se. Ele agarrou você imediatamente. Você não podia ver, mas ele tinha o sorriso mais largo no rosto. Um suspiro de alívio foi solto por vocês dois. Finalmente havia paz na cabana.

• • • •

Na manhã seguinte você e Druig foram passear. Para sua sorte, você viu Hector. Ele se aproximou de vocês dois, acenando. "Você tem que estar brincando comigo." Druig suspirou, endireitando-se. "S/N!" Hector disse, pegando sua mão para um beijo. Você puxou sua mão com um olhar de desgosto. "Você não pode ver o anel, amigo?" Druig bufou, referindo-se à sua mão puxada para trás. "Anel?" Hector perguntou, olhando para ele em sua mão. Ele se afastou desajeitadamente de vocês dois.

"Ensinei direito." Druig zombou, envolvendo seu braço com o seu enquanto você caminhava pelo caminho nevado.

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