resumo: Depois de ter sua doce vingança derrotando Thanos e seu exército com sucesso, você decidiu deixar os Vingadores na tentativa de se dividir em caminhos separados, deixando a vida que você se acostumou a viver por anos.

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"Papai, podemos tomar sorvete antes de ir para a cama?"  Emma, ​​suplicou sua filha de 7 anos, seus olhos (e / c) buscando qualquer indício de aprovação nos de seu amado pai.

"Não, princesa," Loki, o pai de seus filhos desautorizou, suas mãos puxando as cobertas sobre sua filha com amor para mantê-la aquecida da brisa fresca da noite.  "Não está bem para a sua saúde."

"Que tal sorvetes pela manhã?"  Elliot, o irmão gêmeo mais velho de Emma, ​​sugeriu com entusiasmo, o tempo todo se mexendo no topo da cama de beliche, que ele dividia com sua irmã gêmea todas as noites, para ficar confortável.

"Eli, já conversamos sobre isso", uma risada escapou de seus lábios enquanto você roçava a palma da mão no cobertor que cobria sua pequena figura, certificando-se de que ele estava quente e aconchegante o suficiente para cair no saco.

Você teve seu pé pisando na escada da cama de beliche e seus dedos enrolados em torno da grade de proteção para evitar que seu corpo caísse.  Elliot fez beicinho, abraçando o ursinho de pelúcia que Loki o enfeitiçou alguns dias atrás perto de seu peito.  "Certo- mal para a nossa saúde."

Um sorriso irrompeu de seus lábios enquanto você corria os dedos pelos cabelos escuros que ele herdou de seu pai, olhando em seus olhos azul-celeste por mais um pouco antes de voltar para o chão.

"Cuidado", seu marido sussurrou suavemente com os dedos segurando sua cintura e sua mão livre segurando seu braço com força, mas gentil o suficiente para não machucá-la na tentativa de ajudá-la a descer a escada.

No momento em que você desceu da escada com segurança, você encontrou o olhar dele sobre você, a ternura e o amor de um pai enchendo seus orbes oceânicos.  Isso o lembrou de como você testemunhou aquelas ondas de emoções em seus olhos há muito tempo, que foi no nascimento de seus filhos que herdam seu herdeiro piedoso, seu ser, valor e imortalidade.

E, ao mesmo tempo, sua mortalidade.

"Podemos pelo menos ter algumas histórias para dormir, mamãe?"  Emma implorou, ainda se recusando a ir para a cama tão cedo enquanto abraçava seu gatinho de pelúcia verde.  "Sem papai."

...

No momento em que você apagou as luzes, pronto para encerrar o dia e se juntar ao amor da sua vida na cama, já que os gêmeos já estavam dormindo, você notou Loki na cozinha, mexendo algo com o suave cling-cling da colher e  copo.

Ele parecia distraído e ansioso, totalmente envolvido em sua mente para até notar você se esgueirando por trás dele, o que era muito raro.  Portanto, você aproveitou a oportunidade para passar os braços em volta da cintura dele, encostando a cabeça nas costas dele.

Ele saltou um pouco, seu corpo ficou tenso com o calor repentino que irradiava de seu corpo e o engolfou.  Suas mãos viajaram para a barriga dele por baixo do tecido, seu polegar esfregando contra a pele dele enquanto você o silenciava.  "Sou eu."

"S / n", seu nome sai de seus lábios em um sussurro, como se fosse a coisa mais doce que ele já leu, mesmo depois de tantos anos.

Ele pegou suas mãos nas suas, segurando-as o mais gentilmente que pôde, com medo de quebrá-las devido à fragilidade de sua forma mortal.  Ele se virou para encontrar suas (e / c) orbes que o lembravam das mesmas orbes de sua filha, sua filha.

Família, era algo que ele nunca pensou que seria capaz de construir, depois de todos os erros horríveis que cometeu no passado e do amor que nunca foi capaz de sentir ou ver em sua família.

"Você acha que é real?"  a pergunta escapou de seus lábios, incapaz de resistir por mais tempo.
Ele olhou cada detalhe de suas características faciais, o par de lábios que ele nunca esqueceria como tem o gosto com sua língua dançando neles, dominando-os;  o par de olhos que tinha derramado tantas lágrimas de alegria e dor, também por ele;  o nariz que ele roçaria com a testa encostada na sua;  e para não mencionar, o par de orelhas que ele sussurrou as coisas sujas que pretende fazer com você com os lábios roçando em seus lóbulos por um breve momento.

No entanto, tudo parecia tão surreal.
Ele não era mais capaz de distinguir entre verdadeiro e falso, pelo menos não desde o momento em que descobriu sua verdadeira ancestralidade.  E ele não temia nada mais do que reconhecer que isso, felizes para sempre, acaba sendo uma ilusão que ele havia projetado.

Suas palavras picaram seu coração no fundo como uma agulha fina, trazendo de volta imagens indesejadas de memórias que você desejou nunca ter testemunhado, lembrando-o da dura verdade, a dolorosa realidade.

"Não faça isso", você deu um passo adiante em direção ao seu amante, apagando a distância entre vocês dois.  "Não duvide disso."

No entanto, você não se atreveu a segurá-lo, a acariciar suas bochechas como sempre fazia, com medo de que um único toque arruinasse tudo o que você tem neste momento.  Nem você teve a falta de consciência de contar a ele as mentiras inocentes que vem contando a si mesmo o tempo todo.

"Eu sou real", você balançou a cabeça enquanto as palavras passavam por seus lábios, um sorriso amargo e contundente curvou-se em seus lábios trêmulos, com lágrimas nos cantos dos olhos.

"Eu te amo", ele sussurrou antes de fechar a lacuna entre os dois lábios ansiosamente, devorando seus lábios com compaixão como se fosse a última vez.

Você separou seus lábios para que a língua dele girasse em sua boca, derretendo-se no beijo.  Ele inclinou levemente a cabeça, suas mãos soltaram as suas para envolver seus dedos finos em volta da sua nuca, enquanto a outra descansou na curva de seu pescoço na tentativa de aprofundar o beijo.

Enquanto isso, você enredou os dedos em seus cachos escuros, uma gota de lágrima rolou por suas bochechas assim que você fechou os olhos para apreciar a sensação dos lábios dele contra os seus da última vez, possivelmente.

Certos móveis e itens da casa brilhavam com um verde pálido, desintegrando-se de baixo para cima lentamente.

O trabalho árduo que você pagou, o tempo e o esforço que você dedicou apenas para conceder temporariamente o seu desejo, está desaparecendo do contato físico mais próximo que você poderia ter.  Simplesmente não foi o suficiente e nunca será.

Era tudo muito "feliz para sempre" para ser verdade.

"Eu também te amo", você murmurou de volta sem fôlego entre os beijos, antes que seja tarde demais.

O verde esmeralda brilhava em seus pés, a luz lentamente perseguindo seu corpo, engolindo esta ilusão que você criou com a magia que ele lhe ensinou uma vez.  Você podia sentir seu corpo pressionando contra nada além do ar quando ele começou a se dissolver da realidade.

"Vamos nos reunir em breve, eu prometo", sabendo que é hora de ele ir embora, você não pode evitar deixar as lágrimas rolarem pelo seu rosto silenciosamente, arrastando as costas da sua mão em suas bochechas, relutante em deixá-lo ir.

"Eu estarei esperando", um gemido escapou de seus lábios finos que se curvaram em um sorriso largo com sua testa caída contra a sua, seu hálito quente atingiu seus lábios que estavam a apenas alguns centímetros dos dele.

Este feliz sempre depois de ter criado se desfez, deixando você sozinho mais uma vez com as mesmas paredes que eram decoradas com molduras de fotos de sua família há apenas alguns segundos, fotos que você nunca teve a oportunidade de ver na realidade;  a mesma casa que é limpa e arrumada como deveria ser sem a bagunça que os gêmeos teriam criado após cada longo dia;  bem como o ambiente silencioso ao qual você de repente não conseguiu se acostumar depois de passar semanas ouvindo as risadas alegres de seus filhos.

Teria sido uma ilusão perfeita, se a única maneira de pôr fim a este feitiço que você lançou não fosse um beijo de amor verdadeiro.
Afinal, todo feitiço iniciado tem que ser encerrado.

E o relógio tiquetaqueando lentamente a cada minuto restante, é o sino tocando sempre que o ponteiro dos minutos para em 12, lembrando você que nada disso é real.
Isso é o que o torna inestimável.

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