Sentimentos em combustão
Capítulo sem revisão, boa leitura.
Por Sanemi,
Eu estou muito puto, respirei fundo andando cada vez mais rápido. Minha raiva não tem haver com o corvo de Gyomei ter me convocado e sim com o fato de que eu realmente pensei em foder aquela garota no tatame.
Parabéns Sanemi, por ter enfiado o bom senso no cu! Passei as mãos em meus cabelos, preciso me acalmar. Essa garota tirou o meu juízo com tão pouco que pareço um adolescente e isso sim é extremamente ridículo.
-- Bem vindo Shinazugawa, quer um chá?
-- Não precisa Gyomei. -- Cruzei meus braços.
-- Você está tão estressado que daqui a pouco terá uma síncope. Se quiser conversar, saiba que estou aqui.
Concordei com um simples ok e me sentei no tablado encarando o hashira da pedra:
-- O que temos de fazer?
-- O mestre me deu uma missão em uma das possíveis fronteira do país e você irá comigo.
-- Gyomei que porra está acontecendo? Não seríamos convocados pra ficar matando seres fracos.
Ele apenas sorriu.
-- Veremos quando chegarmos lá, partiremos ao amanhecer e Shinazugawa vamos treinar para que se acalme um pouco.
Respirei profundamente, Himejima tem razão. Estou mais estressado que o normal.
乡
Por Sn,
Meu traje está me incomodando, na verdade hoje é o dia perfeito para matar feito uma besta! Parece que tudo em mim está disfuncional, que sensação irritante, caminhei pela entrada da mansão do mestre e parece que esse lugar tem poder de entorpecer meus sentidos e acalmar qualquer coração desesperado, pois, foi só estar de frente para o mestre que senti meu coração leve, me sentei na posição correta e fiz a curta reverência em respeito, noite que minha mestra está aqui também.
-- Que bom que estão todos aqui, meus filhos, Fuyumi mandou sua Tsuguko para nós e talvez ela seja de seu agrado senhorita Kanroji. -- O mestre mencionou.
-- Eu treino ela mestre, pode deixar. -- Minha mestra sorriu lindamente para o mestre que apenas retribuiu.
-- Senhorita Kanroji, espero que não se importe com esse pedido.
-- Claro que não mestre, na verdade fico mais do que feliz em me oferecer. -- O sorriso dela se alargou.
-- Nesse caso pode se retirar Mitsuri a sua nova discípula deve estar a caminho da mansão do amor. -- Tais palavra me deixaram confusa, como assim uma nova discípula?
-- Agora Sn vamos conversar. -- Senti minha garganta secar, conforme Mitsuri se afastava.
-- Se passaram meses desde que conversamos a respeito dos seus feitos e aptidões. Tem uma resposta para me dar?
-- Tenho. Eu não estou apta, não importa o que os outros afirmem, não é o suficiente. -- Fui sincera e ele fechou os olhos antes de sorrir.
-- Falta pouco para completar dois anos como Tsuguko da pilar do amor, entretanto, a sua determinação é formidável. Encerrarei o assunto por enquanto, mas creio que tenha algo a me contar. -- As vezes esqueço que os corvos sempre conversam com ele ou outros que sejam próximos para lhe dar um parecer a respeito de cada caçador do esquadrão. Respirei fundo e comecei a relatar a respeito da oni que tem rondado meus pensamentos por ser tão incompreensiva, após expor todas as minhas teorias ele sorriu e me encarou.
-- Arya não parece ser uma ameaça. -- Me assustei pelas palavras -- Assim com Tamayo também não é. -- As vezes esqueço da sabedoria de Ubuyashiki.
-- Vá minha filha e pare de se cobrar tanto. -- Apenas assenti me despedindo e fui em direção a mansão da minha mestra ainda quero tirar essa história de discípula a limpo.
[...]
Minha mestra estava sorrindo ao lado da garota com quem dividi a batalha, tirei meus sapatos e me aproximei:
-- O que você faz aqui Sayu? -- A castanha sorriu para mim amavelmente antes de responder:
-- A mestra achou que eu seria mais útil por aqui enquanto sai em missão, então se não for pedir muito serei sua companheira de treino. -- Só pude sorrir e concordar, da única vez que lutamos juntas Sayu demonstrou tanta habilidade que nosso sincronismo foi ótimo.
-- Nesse caso Sn mostre para ela onde vai ficar, pode ser no quarto perto do seu. -- Ela indagou. -- Se bem... Chegou aos meus ouvidos que você teve visitas, coloque-a ao lado do Kyojuro. -- Fiquei com vergonha, maldito corvo fofoqueiro, você ainda me paga! Respirei fundo e baixei minha cabeça.
-- Sayu vou mostrar o seu quarto. -- Sussurrei conforme subimos as escadas e ao chegarmos no segundo andar levei-a até o local.
-- Obrigada Sn, espero poder estar a sua altura.
-- Não pense nisso agora, fique a vontade. Vou providenciar o acréscimo de roupas de cama, por hora há peças limpas e toalhas no armário. -- Me afastei e ela assentiu. Desci as escadas correndo procurando por minha mestra que estava na cozinha:
-- Sn!
-- Mestra! Podemos conversar? -- Sussurrei e ela me encarou de maneira divertida.
-- Fale, se for sobre o amor eu tenho inúmeros conselhos.
-- É... -- cocei meu rosto desviando o olhar. -- É meio que sobre isso também. -- Falei em um quase sussurro e ela só faltou dar um gritinho, tomando minhas mãos e me encarando.
-- Eu sabia! Shinazugawa-san demorou, mas finalmente te pediu em namoro!
-- Espera mestra...
-- Você quer saber o que vai dar para ele de presente? Quer preparar um piquenique romântico? Já sei, você vai fazer um saquê!
-- O quê? Não mestra...
-- Eu estou tão feliz -- Me abraçou com força. Buda, as vezes essa mulher esquece o quanto é forte, agora por exemplo, está esmagando quase todos os meus ossos.
-- Mestra... -- Supliquei.
-- Sim mochi? -- Mitsuri me observou e me soltou. -- Me desculpa Sn, vem eu vou te dar um copo d'água e preparar algo pra você comer, ao melhor vou pedir trezentos e cinquenta Mochis e...
-- MESTRA ME DEIXA FALA! -- Ela ficou envergonhada e acabei sorrindo.
-- Me empolguei me desculpa. -- Pediu e eu apenas a abracei.
-- Tudo bem, só que... O Sanemi e eu não estamos namorando.
Mitsuri me olhou de boca aberta, como se não acreditasse no que falei. Acho que não foi uma boa ideia pedir conselhos.
-- Deixa pra lá.
-- O quê? Não! -- Ela respirou fundo. -- Olha Sn, eu sei que não sou a melhor nessas experiências, mas o que posso dizer é que deve seguir o seu coração, nunca em hipótese alguma mudar em prol de um amor que não respeite as suas convicções e acima de tudo esteja com alguém que te ouça e goste de você por ser quem é. Se o Shinazugawa não for capaz desse mínimo, ele não é o certo para você e sei que seu coração há de entender.
Tudo foi dito olhando em meus olhos e havia um brilho diferente no olhar dela, como se tais palavras servissem para si, entretanto, senti uma leveza em mim e isso me fez sorrir.
-- Espero ter te ajudado minha querida Tsuguko.
-- Você ajudou sim mestra, muito obrigada. -- A Kanroji fez um carinho nos meus cabelos e apenas sorri para ela.
-- Sn amanhã começaremos o treinamento intenso, Rengoku-san e Obanai-san passarão três dias aqui. -- Buda por-favor me ajuda eu vou ficar toda quebrada e tadinha da Sayu, mal chegou e vai junto, minha mestra apenas se despediu indo em direção ao jardim iria treinar e acabei esquecendo de pedir um conselho a respeito do jantar. Quer saber eu vou vestir o kimono que ganhei dela de aniversário e pronto, mas agora não, ainda preciso pensa rum pouco a respeito da flor e de como aquela oni ainda está em meus pensamentos, assim reguei a planta antes de seguir para o meu quarto e fechei a porta, depois de pegar papel e lápis sentei-me próxima a mesa e comecei a escrever cada pensamento a respeito da plantinha, foi então que uma lembrança a respeito de Dália me ocorreu:
"Não são frutos, são esporos venenosos para qualquer espécie, menos os humanos, porém não podem ser usados como medicamentos, pois, ai sim se tornam um problema. -- Olhei para ela sem entender direito. -- Veja bem criança se por exemplo, um curandeiro utilizasse essa flor para tentar fazer uma compressa se ervas estaria envenenando o corpo do próprio paciente ao poucos, mas se um coelho as comer, morrerá imediatamente agonizando de dor."
Senti meus batimentos ficando cada vez mais forte, talvez eu tenha encontrado uma solução única para o meu problema! A cada nova anotação me senti mais vívida e quando me dei por satisfeita percebi que havia anoitecido.
-- É melhor eu me preparar... -- Sussurrei e de imediato senti meu rosto quente lembrando dos toques de Sanemi.
Não Sn, para de pensar naquele pervertido. Do contrário vai acabar agarrando ele de novo.
Segui para o armário procurando o quimono que minha mestra me deu e depois disso tirei o uniforme e tomei um bom banho, arrumando meus cabelos e relaxando um pouco.
Bom, se Sanemi me chamou para jantar, significa que é um encontro? Respirei fundo, não é como se fosse o primeiro, teve aquele no festival, fora os nossos trabalhos junto.
Depois de me acalmar, saí do banho e comecei a me preparar, quando pronta me encarei no espelho e percebi que exagerei.
Droga, agora é que aquele pervertido vai ficar se achando. Até pensei em me trocar, mas, Sorai estava granando na minha janela, só tive tempo de terminar de trançar meu cabelo e enfiar umas armas na bolsa de mão antes de sair.
-- Nossa você está linda. -- Sayu comentou, acabei encontrando-a na sala.
-- Obrigada.
-- SN Você está tão perfeita! Diga ao Sanemi que se ele te magoar teremos uma conversinha. -- Mitsuri sorriu, só que da pra entender perfeitamente sua ameaça.
-- Deixa comigo mestra. -- Pisquei de maneira divertida observando-as seguir para a cozinha, espero que tenham mandado bastante comida e assim segui para a casa do pilar do vento.
[...]
Senhor eu sinto que toda a água do meu corpo evaporou em suor de tanto ansiedade e quando o corvo grasnou antes de sumir eu quis fugir.
Sanemi abriu a porta sério olhando para mim de cima abaixo. Eu parei para observá-lo, o hashira do vento estava lindo em um kimono escuro, obviamente que está aberto na área do abdômen, desconfio seriamente que ele gosta de exibir esses músculos por ai.
-- Entre Sn. -- Sanemi estava mais sério que o normal, passei por ele que apenas respirou fundo antes de fechar a porta.
-- Quero conversar com você. -- Ele afirmou -- Mas antes, vamos jantar. -- Passou em minha frente esperando que eu o seguisse entretanto, o Hashira me encarou por sobre os ombros.
-- A propósito, esse kimono ficou razoável em você. -- Dei um leve sorriso e resolvi provocá-lo.
-- Eu sei que estou linda Sanemi, você também não esta nada mal. -- Dei de ombros escutando-o murmurar.
-- As vezes você usa roupas demais pirralha. -- Foi a última palavra fita antes de seguirmos por dentro da mansão e só consigo pensar em como essa hashira tem horas que não vale nada.
O kimono que a Mitsuri deu de presente:
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